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O que os marketeers esperam das agências de meios

Num momento de redução de investimento publicitário, eficácia é uma das palavras que está na ponta da língua dos marketeers. Saiba o que eles pretendem de uma agência de meios hoje.

Pedro Durães
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Num momento de redução de investimento publicitário, eficácia é uma das palavras que está na ponta da língua dos marketeers. Saiba o que eles pretendem de uma agência de meios hoje.

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Comunicação

“Continuar a investir de uma forma diferente sem custar mais é o grande desafio para as agências de meios no actual contexto”. A afirmação reflecte as expectativas de Paulo Campos Costa, director de comunicação e marca da EDP, para quem “o papel da agência de meios não tem forçosamente que mudar numa altura em que o investimento publicitário diminui”. Antes pelo contrário, esclarece, “espera-se que a agência seja criativa na proposta de meios e suportes mais inovadores não querendo dizer que sejam mais onerosos”. Já Paulo Padrão, director de comunicação do BES, acredita que “é no contexto de ‘escassez’ de investimento que o papel de uma agência de meios mais se faz sentir, sendo o seu contributo uma mais valia para a comunicação das marcas” e “esta afirmação é tão válida no que respeita à prescrição como à intermediação”. “O papel das agências de meios enquanto contribuinte para a estratégia de meios e para a identificação de soluções mais criativas em termos de suportes, formatos e modelos, ganha maior relevância no actual contexto”, conclui.

A par da criatividade exigida, sempre mas agora mais ainda, está a eficácia, de que, em tempo de racionalidade de investimentos, ninguém parece querer abrir mão. “Agora, mais do que nunca, exige-se às agências criatividade”, já que “essa é a principal ferramenta para a eficácia do planeamento e compra de media”, aponta Luís Avelar, administrador da Portugal Telecom com o pelouro do marketing. “A procura de novas soluções e a necessidade de reinventar as soluções tradicionais determinam o sucesso da relação das agências de meios com os seus clientes”, afirma o responsável. No mesmo sentido, Marta Rufino, responsável de marketing da Nobre, considera que “cada vez mais as agências de meios têm que ser verdadeiros parceiros no que se refere à procura de formas de potenciar o negócio das marcas”. “Numa altura de contexto socio-económico desfavorável e preocupante, e face a uma alteração de comportamento por parte do consumidor relativamente aos diferentes meios de comunicação, cabe às agências desenvolverem em conjunto com os meios formas mais eficientes e eficazes de comunicar com o consumidor”, explica a marketeer. E acrescenta que é também “fundamental que as agências disponibilizem dados que demonstrem a eficácia e a relevância das várias campanhas nos diferentes meios, de modo a conseguir optimizar o respectivo investimento”. Também Sérgio Leal, gestor de marketing da McDonald’s Portugal, refere que “independentemente de uma evolução positiva ou negativa do investimento de media, as necessidades de comunicação mantêm-se, pelo que o caminho a seguir é encontrar soluções cada vez mais eficazes e eficientes para levar as nossas mensagens até aos consumidores”. Para isso, sublinha, é necessário ter atenção à “revisão constante das estratégias de media e media-mix, protecção das condições negociais e o aproveitamento das oportunidades existentes ao nível dos vários meios que sempre surgem nestas alturas, para assim optimizar os orçamentos de media”. Assinando por baixo, Pedro Gândara, corporate marketing manager da Samsung, diz esperar aquilo que sempre esperou da sua agência de meios: “capacidade estratégia para entender cliente e mercado, capacidade de planeamento de meios que sirva a estratégia e o budget do cliente e capacidade de compra. Mais do que nunca estas capacidades tem de ser activadas com vista a uma maior eficiência”, conclui.

Tendências e proximidade

“Uma agência que invista em pesquisa, tenha acesso a ferramentas que permitam aferir de forma constante as rápidas evoluções que caracterizam o mundo actual e uma equipa capaz de interpretar estas especificidades e de apresentar soluções inovadoras e criativas, que assegurem interacções positivas com os nossos consumidores”. A descrição traduz, de acordo com Isabel Calado, os factores mais determinantes numa agência de meios dos dias. Nas palavras da directora de marketing da Galp Energia é fundamental a “visão estratégica do negócio e capacidade de responder de forma eficiente e adaptada ao dinamismo e situação concorrencial do mercado”. Além disso, frisa, “o contexto que vivemos hoje ganha matizes cada vez mais complexas, os antigos paradigmas já não funcionam”. “Os consumidores comportam-se hoje de forma muito diferente face aos media, a televisão continua a ser o meio mais utilizado, contudo as plataformas digitais ganham relevância e assumem-se, definitivamente, como o futuro da comunicação”, afirma. Motivos pelos quais, destaca, “mais do que nunca as marcas necessitam de parceiros que percebam de forma profunda as tendências e os comportamentos dos consumidores e que nos apoiem na procura de soluções inovadoras neste universo multifacetado e pautado por mudanças profundas”. Isto, aponta, “significa que têm de dispor de ferramentas, estudos e meios para perceber a fundo as tendências e os comportamentos dos consumidores, as suas percepções emocionais relativamente à marca, bem como identificar oportunidades para criar touchpoints com o consumidor e assegurar o melhor modelo para estabelecer a comunicação de forma inovadora e integrando on e offline”. “Uma agência de meios deve, sempre e independentemente da moda momentânea, actualizar-se e responder com pró-actividade aos briefings e objectivos de comunicação de todos os clientes. Nos meios, tal como em tudo na vida, nada é estático”, refere, por seu turno, Miguel Magalhães Duarte, do Millennium BCP.

Outro factor com importância crescente na manutenção da relação com a agência de meios passa por um maior envolvimento da mesma. “O envolvimento da agência de meios no negócio e na estratégia é essencial bem como uma grande proximidade das agências criativa e digital para fortalecer o impacto da mensagem”, considera Sérgio Leal. O profissional diz esperar que, “além de nosso parceiro, a agência de meios seja consultora na componente estratégica e na componente de compra, e que use todas as potencialidades dos meios para corresponder aos objectivos definidos”. Este ponto é também tocado por Marta Rufino. A responsável de marketing da Nobre avisa que “longe vai o tempo em que a agência de meios só era envolvida numa parte final do processo de comunicação em que se passava o briefing para a compra de espaço”. “A estratégia de meios é parte integrante da estratégia de comunicação da empresa e, nesse sentido, é fundamental que a agência esteja envolvida no processo desde o seu início”, explica, sublinhando que “só assim poderá apresentar um plano de comunicação ajustado aos objectivos e targets pretendidos, de acordo com a capacidade de investimento do cliente”. “A agência de meios ideal é aquela que revela disponibilidade, dinâmica e capacidade de responder a este novo desafio”, conclui a marketeer. Por estes motivos, também Paulo Padrão destaca a importância do “conhecimento do mercado e do consumidor”. “O acesso à informação é fundamental para a planificação de meios pois permite elaborar os respectivos planos potenciando os investimentos disponíveis para cada campanha”, explica, acrescentando que “de igual modo, uma análise qualitativa dos meios ao dispor é factor importante para que se atinjam os objectivos pretendidos”. Elementos que constam também da lista de prioridades de Eugénia Dias, directora de marketing da Moviflor, que enumera como factores determinantes para a escolha de uma agência de meios “o conhecimento do mercado, a capacidade de pesquisa de novos meios, a capacidade para medir resultados e a capacidade de implementação das campanhas”. Para a responsável, é também fundamental a “capacidade de resposta em tempo útil, capacidade negocial, inovação e actualização das alternativas de meios face à evolução do mercado”. Também Henri Sizaret, responsável de marketing da produtora de Vinho do Porto Symington Family Estates, espera que a agência “tenha um completo conhecimento das marcas, uma relação próxima com a agência criativa, um conhecimento inteligente da relação entre a dinâmica de vendas e a comunicação, uma estratégia de media de primeira linha em todos os canais e um forte poder de negociação”. “Mais que tudo, valorizo para a manutenção do trabalho uma agência que seja extremamente disciplinada na mensuração e na avaliação do investimento, que tenha claras ferramentas de briefing e que seja capaz de medir a efectividade do investimento tendo em conta também o que a concorrência está a fazer”, sublinha o responsável. E é precisamente a questão da capacidade negocial que surge também em lugar de destaque nas prioridades dos marketeers. “Num contexto de crise como o que vivemos, as estratégias que dizem respeito à compra de meios são mais racionais e existe uma grande pressão para redução de custos de uma forma geral, nomeadamente com os custos de media”, aponta Hugo Figueiredo. Assim sendo, o director de marketing da Optimus considera que “o papel das agências de meios não se altera, esperando-se sim um maior poder de negociação por parte das agências”.

Meios tradicionais já não bastam

Como poderá então ser descrita a agência de meios ideal nos dias que correm? A resposta poderia ser resumida numa frase: “Será aquela que consegue fazer mais do que lhe estaria estipulado.” “Há uns anos, para o cliente bastaria ter uma agência especializada que lhe planeasse as suas aparições no mundo da publicidade tradicional, bastava que se escolhesse os meios indicados, nos timings ideais”, recorda Solange Ribeiro. Mas a docente do IPAM alerta para o facto de que hoje isso deixou de ser suficiente. “Um dos critérios mais pertinentes e determinantes na escolha de uma agência será o facto de, nos dias de hoje, não poder oferecer apenas resposta nos meios tradicionais”, ou seja, “as agências de meios deverão procurar soluções integradas de comunicação”, indica a docente. “A comunicação deixou de se centrar no above the line para conferir enorme responsabilidade a técnicas de comunicação below the line”, explica, reforçando que “estamos numa nova era onde todas as técnicas assumem igual importância e onde as novas tecnologias e as técnicas online vêm dominar grande espaço do mercado publicitário”. Por isso, avisa, se uma agência “não está a par desta tendência e não sabe auscultar aquilo que o mercado está a ditar, pode ser ‘carta fora do baralho’”. Nesse sentido, nas palavras de Solange Ribeiro, “a agência de meios ideal é aquela que é capaz de traçar uma estratégia de comunicação integrada e que domina, entre outros aspectos, as novas tecnologias”. Além disso, “a agência ideal deixa de ser especialista no planeamento, execução e monitorização de anúncios em televisão, rádio, outdoor, imprensa ou cinema, para sê-lo em todas as ferramentas do mix da comunicação, incluindo o online, marketing directo, promoções, merchandising, entre outras”.

Esta é, aliás, uma exigência identificada pelos anunciante. Paulo Padrão, director de comunicação do BES, chama a atenção para o facto de que “uma agência de meios dos dias de hoje obriga-se a trabalhar todos os ambientes, tradicional e digital, bem como a activação de marca de forma integrada e com as ferramentas capazes para analisar o ROI de uma forma capaz e eficiente”. “É fundamental o conhecimento perfeito de realidades como, por exemplo, o perfil das redes e o domínio da técnica de marketing viral. O acompanhamento das campanhas com dados objectivos de retorno são fundamentais”, acrescenta o responsável. Também Isabel Calado, da Galp Energia, dá conta de que, com a crescente importância dos meios digitais, há expectativas do lado dos anunciantes relativamente à capacidade das agências de meios para dar resposta aos novos desafios e oportunidades da comunicação. “Disponibilização de uma equipa especializada e experiente, que nos garanta soluções integradas ao nível de search optimization, mobile marketing e social media” são elementos que a marketeer aponta como essenciais e que espera de uma agência de meios actual. “Estas três áreas estão claramente em evolução e todos os dias surgem novas oportunidades que queremos e devemos explorar”, conclui. No mesmo sentido, Maria Rufino acredita que “é fundamental que a agência de meios tenha uma equipa com know how e experiência, capaz de propor e implementar soluções nas novas plataformas de comunicação”. “Mais do que ao cliente e às agência de publicidade, cabe às agências de meios terem a capacidade de elaborar uma planificação que vá de encontro ao perfil do target pretendido e que, na maioria das vezes, não pode nem deve incluir apenas os meios de comunicação mais convencionais”, sublinha. “Da agência de meios esperamos que pro-activamente nos proponha soluções adequadas a esta nova realidade, encarando o digital como um meio para atingir os nossos objectivos de comunicação”, refere também Sérgio Leal, da McDonald’s. Nesta área, o responsável diz esperar também que “seja possível avaliar a eficácia e o valor acrescentado destes meios numa estratégia de comunicação global e de como pode ser optimizada a integração destes novos meios no media-mix”. Já Paulo Campos Costa incide sobre outro aspecto, ao recordar que “muito importante é a agência de meios trabalhar em conjunto com a agência de criatividade”. “Uma campanha pode ter um conceito muito bom mas a sua criatividade não funcionar bem quando declinada para os formatos digitais como take over, banner ou mrec. Uma partilha atempada de informação por parte da agência criativa é fundamental para o plano de meios global poder funcionar”, considera o profissional, para quem não há dúvidas de que “a media criativa é essencial para o sucesso das campanhas nas plataformas digitais”.

No sentido de dar resposta ao desafio digital, as agências de meios terão, aconselha Solange Ribeiro, como “primeiro requisito fazer do digital e das plataformas móveis uma das suas especialidades”. “As agências deverão marcar uma forte presença na economia digital, desempenhando, para isso, uma presença assídua no meio, com melhor actividade e controlo online”, aponta a docente do IPAM, para quem as agências deverão “acompanhar as mudanças simultâneas a que assistimos, como a questão dos novos hábitos dos consumidores, onde cada decisão de compra é cada vez mais extremista, ou o facto de, actualmente, e graças à globalização das marcas e da internet, ser possível comunicar para onde quisermos e com impacto global”. Por fim, Solange Ribeiro deixa uma palavra de desafio às agências: “Hoje existe uma exigência assustadora em relação ao budget mas, independentemente do volume de que se dispõe, este sempre existiu para ser cumprido. Não quer isto dizer que não se possam criar novas formas de actuar, com mais ou menos volume de investimento, tão ou mais criativas do standard que temos agora oportunidade de romper.”

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Bauer Media Group adquire Clear Channel por €577,8 milhões

“Esta aquisição irá impulsionar a nossa estratégia de crescimento e acelerar a nossa transformação digital”, afirma Yvonne Bauer, presidente do conselho de administração do grupo de media

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O Bauer Media Group, que em Portugal detém a Rádio Comercial, a M80, a Cidade FM, a Smooth FM e a Batida FM, acaba de anunciar a conclusão do processo de aquisição do operador de publicidade exterior Clear Channel Europe-North por 625 milhões de dólares (€577,8 milhões), depois de assegurar o cumprimento das condições regulamentares exigidas.

A integração da empresa permite ao grupo internacional reforçar o núcleo de negócios ligados aos media e abrir novas oportunidades digitais. Através da marca Bauer Media Outdoor, adiciona a publicidade exterior ao portefólio do grupo, complementando a oferta estratégica das divisões de áudio e ‘publishing’.

“Num ano em que celebramos o nosso 150º aniversário, é com entusiasmo que damos início a este novo capítulo e damos as boas-vindas à talentosa equipa da Clear Channel Europe. Esta aquisição irá impulsionar a nossa estratégia de crescimento e acelerar a nossa transformação digital”, esclarece Yvonne Bauer, presidente do conselho de administração do Bauer Media Group, citada em comunicado de imprensa.

Com a integração da Bauer Media Outdoor, o grupo passa permitir que os anunciantes alcancem até 350 milhões de pontos de contacto com os consumidores da Clear Channel Europe-North, que confirma publicamente o valor do negócio, em 16 mercados europeus.

“Somos ambiciosos quanto ao crescimento do negócio através da inovação sustentável e de um maior alcance e criatividade. Embora, no imediato, manteremos a normalidade operacional, estamos ansiosos por trabalhar com os nossos novos colegas e também por ouvir atentamente os nossos clientes e parceiros, para oferecer soluções publicitárias e de infraestrutura de excelência no futuro”, avança Justin Cochrane, CEO da Bauer Media Outdoor, citado no documento.

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Ronald Acuña Jr. promove roupa interior da Nike

O jogador venezuelano de basebol Ronald Acuña Jr. (na foto), tem 1,6 milhões de seguidores no Instagram e é o primeiro desportista da Major League Baseball contratado para divulgar a nova roupa interior da Nike

O jogador de basebol Ronald Acuña Jr. protagoniza a nova campanha da Nike. O desportista venezuelano, que joga nos Atlanta Braves, é o primeiro desportista da Major League Baseball (MLB), liga de basebol profissional norte-americana, a ser contratado para divulgar a nova linha de roupa interior da Nike.

Com 1,6 milhões de seguidores no Instagram, 981,6 mil no TikTok e 130 mil no Facebook, Ronald Acuña Jr. já esta a divulgar nas redes sociais as primeiras imagens oficiais da campanha, que está a ser amplificada com a divulgação de um vídeo que mostra os novos modelos de roupa interior da Nike.

Para além das redes sociais do atleta e da Nike, a campanha está a ser divulgada na Rimas Sports, empresa que agencia desportistas como o jogador cubano de basebol Lazaro Montes, a piloto colombiana Tatiana Calderon, o jogador dominicano de basebol Fernando Tatis Jr. e o jogador argentino de basebol Francisco Alvarez.

Em maio de 2024, Ronald Acuña Jr. já tinha colaborado com a Nike no desenvolvimento de uma coleção de roupa desportiva. A marca mantém parcerias com outros atletas, como o futebolista português Rúben Dias, o basquetebolista francês Rudy Gobert ou o jogador de futebol americano Kyler Murray.

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Meta vai vender espaço publicitário a agências de meios para posterior revenda

“É provável que a aposta da Meta neste setor esteja relacionada com as perspetivas económicas nos Estados Unidos, que se agravam, com o objetivo de assegurar um fluxo de receitas constante”, argumenta Karsten Weide, diretor da W Media Research, citado no Digiday

A Meta está a entrar no setor controverso de ‘principal-based buying’, a compra de espaços publicitários por uma agência de meios para posterior revenda a clientes a preços superiores, noticia o Digiday.

A empresa liderada por Mark Zuckerberg está em negociações com as ‘holdings’ de agências de meios sobre uma solução em que as agências compram o inventário publicitário da Meta para posterior revenda aos clientes a um preço mais elevado, segundo executivos publicitários, citados no Digiday.

À primeira vista, a iniciativa parece pouco habitual, visto que a Meta há muito que não depende das ‘holdings’ para lucrar com a publicidade. Neste caso, segundo o DigiDay, não se trata de dependência, é uma questão de vantagem. “Eles [Meta] estão a apresentar esta solução às maiores ‘holdings’ de agências”, revela um dos executivos, sob anonimato.

Para Brian Leder, fundador da agência norte-americana de meios Ramp97, a entrada da Meta nesta área tem um objetivo claro: “a Meta quer proteger uma parte crescente das receitas publicitárias e garantir que as grandes marcas continuam a fazer investimentos significativos em todas as plataformas, ao mesmo tempo que aproveitam as agências, que agora atuam como uma equipa de vendas alargada, para impulsionar os gastos publicitários nas plataformas da empresa”, declara, citado no Digiday.

Karsten Weide, diretor da empresa de estudos de mercado W Media Research, salienta, por seu lado, que é provável que a aposta da Meta neste setor esteja relacionada com as perspectivas económicas nos Estados Unidos, que se agravam, com o objetivo de assegurar um fluxo de receitas constante. “Temos de esperar uma recessão económica em 2026 devido à introdução das tarifas”, antecipa.

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Trump diz que TikTok será vendido nos Estados Unidos antes de 5 de abril

“Temos vários potenciais compradores. Há um enorme interesse no TikTok”, diz o presidente dos Estados Unidos. A empresa de capitais privados Blackstone pondera juntar-se aos atuais acionistas não chineses da ByteDance para adquirir a operação norte-americana do TikTok

Donald Trump assume que o acordo com a ByteDance, dona do TikTok, para a venda da operação norte-americana da rede social será concretizado antes do prazo limite de 5 de abril. “Temos vários potenciais compradores. Há um enorme interesse no TikTok”, diz o presidente dos Estados Unidos aos jornalistas a bordo do Air Force One, acrescentando que gostaria que a aplicação continuasse a existir.

A 28 de março, a Reuters noticia que a empresa de capitais privados Blackstone está a considerar adquirir uma pequena participação na operação do TikTok nos Estados Unidos. A Blackstone pondera juntar-se aos atuais acionistas não chineses da ByteDance, nomeadamente a Susquehanna International Group e a General Atlantic, para adquirir a operação norte-americana do TikTok.

O grupo de empresas de investimento surge como o principal candidato nas negociações para a compra da plataforma nos Estados Unidos. Anteriormente, alguns destes investidores terão negociado um acordo para adquirir a rede social em conjunto com a Oracle, que tem laços contratuais com o TikTok nos Estados Unidos.

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, terá referido que prevê a realização de um acordo até à data limite de 5 de abril que “satisfaça as preocupações de segurança nacional e permita a existência de uma empresa norte-americana distinta com base no TikTok”.
Caso não se chegue a um acordo antes da data limite imposta por lei, Donald Trump afirma estar disposto a prolongar novamente o prazo, declarando que “não há motivo para alarme”.

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Teresa Abecasis Burnay na presidência da Auto Regulação Publicitária

A nomeação de Teresa Abecasis Burnay (na foto) representa uma nova visão estratégica, mas também um marco histórico, por ser a primeira mulher a liderar a direção da ARP

A Auto Regulação Publicitária (ARP) nomeia Teresa Abecasis Burnay como presidente da direção, sucedendo a Nuno Pinto de Magalhães, que lidera a associação na última década, em representação da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN).

“É um privilégio ser nomeada para esta função, que considero de serviço crucial à nossa indústria. Espero conseguir honrar o extraordinário legado que o Nuno nos deixa, depois de uma década de grandes conquistas, que deixam a ARP em ótimas condições para seguir com a sua missão”, refere Teresa Abecasis Burnay, citada em comunicado de imprensa.

A nova presidente da direção da ARP é formada em economia pela Universidade Nova de Lisboa e faz um percurso de cerca de 20 anos na Unilever, onde lidera três das cinco unidades de negócio da empresa em Portugal, acumulando ainda as funções de diretora de media e diretora-geral executiva do Grupo Aliança. É também vice-presidente da APAN, presidente da Associação Industrial de Detergentes e membro da Direção da Comissão de Análise de Estudos de Meios (CAEM).

A nomeação de Teresa Abecasis Burnay representa uma nova visão estratégica, mas também um marco histórico, por ser a primeira mulher a liderar a direção da ARP. “A Teresa Burnay é uma ótima opção para presidir à ARP, a primeira mulher a exercê-lo. Tem a formação, a experiência e os ‘soft skills’ adequados para dar continuidade a esta caminhada da Auto Regulação Publicitária e assegurar os desafios que se colocam”, sustenta Nuno Pinto de Magalhães, citado em comunicado de imprensa.

“Com esta nova liderança, a ARP reafirma o seu compromisso com a integridade da comunicação comercial em Portugal, reforçando o papel da autorregulação como pilar essencial da confiança entre marcas, consumidores e sociedade”, refere o comunicado de imprensa.

A Auto Regulação Publicitária (ARP) é um organismo privado, sem fins lucrativos e de adesão voluntária, que promove a autorregulação no setor da comunicação comercial e a defesa da liberdade de expressão comercial, da leal concorrência, dos direitos dos consumidores e de normas de ética, atuando de forma complementar à lei.

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Nuno Markl divulga plano de saúde visual da MultiOpticas

Idealizada por Alessandro Dondero, diretor criativo do Creative Hub EssilorLuxottica, a campanha tem produção da Casper e da Havas Play e confirma a continuidade de Nuno Markl (na foto) como embaixador da marca

O humorista e radialista Nuno Markl mantém-se como embaixador nacional da MultiOpticas em 2025, protagonizando ‘Plano de Saúde Visual’, campanha publicitária que dá a conhecer o plano de saúde visual + MultiOpticas. Concebido por Alessandro Dondero, diretor criativo do Creative Hub EssilorLuxottica, o filme publicitário tem Yuri Alfieri como diretor de arte sénior, Nicolò Banfi como diretor de arte e Francesca Sponchia como produtora criativa.

Produzido pela Casper e pela Havas Play, o anúncio, que está a ser divulgado em televisão e digital, tem realização de Bruno Ferreira, produção executiva de Nuno Lobo e direção de fotografia de Manuel Pinho Braga, com gestão e parceria criativa de Ana Roma Torres.
A comunicação do novo plano de saúde está a ser amplificada com um anúncio na rádio, estando também previsto um reforço comunicacional em digital, redes sociais e suportes de publicidade exterior, a partir de junho, soube o M&P.

“A MultiOpticas continua a consolidar o compromisso de cuidar da visão dos portugueses. Esta campanha de 360 graus com o Nuno Markl, que se mantém como nosso embaixador, serve para explicar as vantagens do novo serviço que estamos a lançar e também a importância de valorizar a saúde ocular. O +MultiOpticas vem dar resposta a uma necessidade que existia no mercado”, explica Sandra Silva, diretora de marketing de retalho ibérica da EssilorLuxottica, citada em comunicado de imprensa.

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Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi

Com vantagens como taxa de entrega de 100%, impressão biodegradável e uma frota exclusiva de pombos, a proposta promete revolucionar a comunicação digital.

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Em plena era da inovação tecnológica, a E-goi, plataforma de marketing omnicanal, surpreende hoje com o lançamento da tecnologia “Pidgital“, o primeiro sistema de mensagens inteligentes via pombos-correio do mundo. Uma proposta que combina nostalgia, tecnologia e sustentabilidade.

Entre as vantagens do serviço, a E-goi destaca:

  • Taxa de entrega de 100% (exceto se o pombo se perder)
  • Impressão biodegradável
  • Frota exclusiva de pombos “alimentados com os melhores grãos”
  • Tracking 360º com registos de abertura e leitura
  • Envio otimizado por IA com o algoritmo “Sending Optimisation”
  • Geolocalização em tempo real das rotas dos pombos
  • Testes A/B com dois pombos para análise comparativa
  • Retargeting com um segundo pombo reforçando a comunicação

Fiel à sua reputação de alta entregabilidade, a E-goi garante que o serviço conta com as autenticações clássicas do email marketing: DKIM (para evitar adulterações), SPF (para identificar falsificações) e BIMI (para identificação imediata do remetente).

Saiba mais sobre o Pidigital aqui.

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AutoSport e AutoMais vendidos a José Caetano

Os títulos da MMG Media, de Pedro Corrêa Mendes, passam para as mãos da editora do diretor do E-Auto. O regresso do AutoSport ao formato em papel, ainda este ano, e a conquista de leitores lusófonos são alguns dos objetivos

Catarina Nunes

Os títulos AutoSport e AutoMais, detidos pela MMG Media de Pedro Corrêa Mendes, passam a partir de 1 de abril a ser controlados pela JC Edições e Publicações, propriedade de José Caetano, diretor do E-Auto, por um montante não divulgado.

A notícia é avançada por email ao M&P por José Caetano, que refere que “esta terça-feira, 1 de abril, o AutoSport, título que tem quase 50 anos de histórias, inicia uma etapa, concretizada a mudança de controlo editorial e comercial da MMG Media Unipessoal Lda, de Pedro Corrêa Mendes, para a JC Edições e Publicações Unipessoal Lda, de José Caetano, que partilha o comando do projeto novo com Nuno Mousinho Esteves”.

José Caetano e Nuno Mousinho Esteves assumem igualmente a liderança do título AutoMais, até agora também detido pela MMG Media, que acompanha a mudança de mãos do AutoSport. “Esta operação não impacta o funcionamento do E-Auto, pelo contrário, reforça-o, com o potencial de partilhas de conteúdos e sinergias agora à disposição da equipa nova, que mantém a sua atividade normal. As equipas redatoriais, no imediato, mantêm-se, mas o objetivo é reforçá-las rapidamente”, explica José Caetano.

Juntos, “José Caetano e Nuno Mousinho Esteves assumem o desafio de honrar o legado de uma marca tão prestigiada, com uma ambição clara: fazer regressar o AutoSport ao formato em papel ainda este ano, enquanto consolidam e expandem a presença do título no espaço digital, não só em Portugal, mas também junto de todos os apaixonados por motores no universo lusófono, incluindo Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste e comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo”, refere o novo proprietário do AutoSport e do AutoMais.

José Caetano tem 30 anos de carreira no jornalismo, que inicia no Correio da Manhã, em 1994, tendo passado pelo jornal desportivo A Bola, onde assume o cargo de chefe de redação, e pela revista Auto Foco, que dirige durante 12 anos. Mais recentemente, cria a editora JC Edições e Publicações Unipessoal Lda e inicia o projeto E-Auto, disponível em formato de revista mensal e na internet.

Nuno Mousinho Esteves, por seu lado, é especialista em marketing desportivo e encontra-se ligado aos desportos motorizados desde 1989, com um percurso como piloto em Fórmulas, Turismos e GT, além de uma carreira internacional em algumas áreas do desporto e da comunicação.

Fundado em 1977 por José Vieira, originalmente em papel e no formato de jornal, o AutoSport é um dos títulos mais emblemáticos do desporto motorizado e do setor automóvel em Portugal. Atualmente, funciona no formato online no site autosport.pt, acompanhando a atualidade dos desportos motorizados nacionais e internacionais, e do setor automóvel.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Audiências semanais: TVI está de regresso à liderança

Na semana de 24 a 30 de março, o consumo global de televisão decresce e regista o valor mais baixo do ano, até agora, caindo cerca de trinta e um minutos por dia, para cinco horas e 14 minutos

Na semana passada, o consumo global de televisão decresce de forma significativa e regista o valor mais baixo do ano, até agora, caindo cerca de trinta e um minutos por dia, e ficando agora pelas cinco horas e 14 minutos diárias.

A TVI está de regresso à liderança da semana, sendo um dos canais que reforça o ‘share’, tal como acontece com a SIC, os canais por cabo e o ‘outros’; a RTP1 é o único canal em quebra esta semana. Assim, a RTP1 desce até aos 11,1% de quota semanal, ao contrário do que se verifica com a SIC, que reforça ligeiramente a quota e tem agora 14,5% de ‘share’ semanal, e com a TVI, que também cresce e tem agora 14,9% de quota de audiência.

A oferta no cabo e o ‘outros’ reforçam ambos, com a televisão por cabo a chegar aos 39,8% de ‘share’, e o ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) a atingir 18,7% de quota semanal.

Na listagem dos mais vistos mais vistos no cabo, o pódio mais uma vez não tem alteração de ocupantes, continuando a ser composto pela CMTV, CNN Portugal e SIC Notícias, e nas posições que se seguem até ao sexto lugar também não há mudança de posições: Star Channel, Globo, Hollywood mantém os mesmos lugares na tabela.

Ao longo do restante top 10 da semana há algumas trocas de lugares, mas mais uma vez não há entrada de novos canais na tabela, e encontramos assim nas posições que restam os canais Star Movies, SIC Mulher, News Now e Star Life.

Esta semana, o programa de humor da SIC, de Ricardo Araújo Pereira e equipa, ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha’, está de volta ao primeiro lugar do ranking da programação global, onde é seguido pelo concurso da RTP1 ‘O Preço Certo (R)’ e por ‘Isto é Gozar Com Quem Trabalha – A Entrevista/Jorge Pinto’, da SIC.

Nas posições restantes estão os informativos ‘Jornal da Noite’, da SIC, e ‘Telejornal’, da RTP1. O Campeonato está de volta depois da pausa para jogos das seleções, e o programa desportivo da CMTV ‘Duelo Final/Estrela Amadora X Sporting’ está também de regresso ao topo da tabela, onde é seguido por ‘Golos: Segunda Parte/Estrela Amadora X Sporting’ e ‘Golos: Primeira Parte/Gil Vicente X Benfica’. Nas posições que se seguem encontram-se o ‘Grande Jornal – Noite’ e ainda o ‘Investigação CM/Esquecido’, tudo conteúdos da CMTV.

 

by Data Insights, Havas Media Network

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AVK adquire Pixel Light e consolida-se no audiovisual

“Representa não apenas o reforço da nossa capacidade operacional, mas também um passo estratégico no sentido de garantir uma oferta mais inovadora e de maior qualidade aos nossos clientes”, diz Inês Aguiar, administradora da AVK

A aquisição da AVK da Pixel Light é um passo na consolidação da posição no audiovisual em Portugal, diversificando a atividade em segmentos nos quais tinha uma presença menos expressiva, como os espetáculos musicais, o entretenimento e a televisão. As operações das empresas mantém-se autónomas, num primeiro momento

“A aquisição da Pixel Light representa não apenas o reforço da nossa capacidade operacional, mas também um passo estratégico no sentido de garantir uma oferta mais inovadora e de maior qualidade aos nossos clientes”, explica Inês Aguiar, administradora da AVK, citada em comunicado de imprensa.

Para Tiago Correia, administrador da Pixel Light, a integração trará ganhos significativos em eficiência, através da partilha de recursos técnicos e humanos. “A entrada no grupo AVK representa uma oportunidade única para expandirmos a nossa visão criativa com uma base tecnológica ainda mais robusta. Partilhamos valores como a inovação, a excelência e o foco no cliente, e estamos entusiasmados por contribuir para uma oferta mais completa no panorama audiovisual”, refere Tiago Correia, em comunicado de imprensa.

As duas empresas, em 2024, tiveram um volume de faturação superior a €30 milhões e realizaram cerca de cinco mil eventos. A ampliação da oferta técnica e o reforço do investimento – que deverá duplicar face a 2024 – devem traduzir-se em soluções mais adaptadas às exigências de um setor em evolução. Com esta operação, o grupo AVK-ONE, que integra também a Euroservice, a Global Setup e a AVK, passa a reunir cerca de 300 profissionais e dispõe de equipamentos distribuídos por cerca de 60 mil m² de instalações em Lisboa, Porto, Algarve e Galiza.

Fundada em 2010, a AVK é uma empresa de soluções audiovisuais para eventos, com especialização em conferências, congressos e eventos corporativas, e um serviço completo que vai desde o planeamento e conceção até à implementação e suporte técnico no terreno. A Pixel Light, fundada no mesmo ano, é especializada em design de luz, cenografia digital e soluções visuais criativas para eventos, espetáculos e experiências imersivas, com o foco em espetáculos musicais, entretenimento e televisão.

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