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Métricas e falta de estudos condicionam criatividade e aumentam invisibilidade das marcas

A valorização excessiva das métricas quantitativas está a afetar a criatividade, o que acaba por refletir-se na visibilidade dos anúncios publicitários. Com orçamentos mais reduzidos e menos estudos de mercado, as marcas focam-se nos resultados, desvalorizando as emoções dos consumidores

Luis Batista Gonçalves
Marketing

Métricas e falta de estudos condicionam criatividade e aumentam invisibilidade das marcas

A valorização excessiva das métricas quantitativas está a afetar a criatividade, o que acaba por refletir-se na visibilidade dos anúncios publicitários. Com orçamentos mais reduzidos e menos estudos de mercado, as marcas focam-se nos resultados, desvalorizando as emoções dos consumidores

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Os números não deixam margem para dúvidas. Milhares de marcas em todo o mundo estão a desperdiçar milhões em campanhas publicitárias que, por estarem mais preocupadas em atingir métricas quantitativas do que em serem criativas, passam despercebidas à maioria dos consumidores. “O mercado tem de fazer essa análise porque temos uma taxa de 80% a 90% de invisibilidade”, alerta, em declarações ao M&P, António Roquette, CEO da Uzina e presidente da Associação Portuguesa das Agências de Publicidade, Comunicação e Marketing (APAP), moderador da tertúlia que debateu O Custo da Invisibilidade, a 21 de maio, no 26º Festival CCP, que decorre até 24 de maio na Fábrica do Pão do Beato Innovation District, em Lisboa.

“A taxa de cliques média é de 0,57%”, sublinha Nicolas Grassi, estratega independente, um dos oradores convidados. Na apresentação que fez na iniciativa promovida pelo Clube da Criatividade de Portugal (CCP) em parceria com a APAP, o especialista divulgou estatísticas preocupantes para o setor, baseadas em dados públicas do setor. Além de 32,8% dos utilizadores de internet recorrerem a bloqueadores de publicidade para recusar anúncios, só 1,22% dos seguidores de Instagram é que interagem com publicidade na aplicação. No Facebook, não ultrapassam os 0,86% e no YouTube não vão além dos 0,64%. O TikTok lidera com 5,6%, segundo os dados compilados por Nicolas Grassi.

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“Em 2023, na categoria de telecomunicações, só quatro anúncios é que registaram uma taxa de recordação de, pelo menos, 10%. Na categoria de hipermercados e supermercados, não houve nenhum”, afirma Nicolas Grassi, atribuindo parte da responsabilidade ao desinvestimento em publicidade criativa que se tem vindo a registar nos últimos anos. “Compensar a falta de criatividade custa 228 mil milhões de dólares [€210,4 mil milhões]”, assegura o especialista, que garante que 75% do sucesso de uma campanha depende da criatividade, podendo alavancar as vendas até 49%.

“15% é quanto os orçamentos de marketing vão ser reduzidos em 2024”, garante Nicolas Grassi. “O grande custo da invisibilidade é a perda da perceção do valor do marketing”, adverte o especialista que é um forte crítico das métricas que têm vindo a ser usadas para avaliar investimentos. “O ROI [retorno do investimento], o ROC [retorno do conteúdo] e o ROAS [retorno do investimento em publicidade] são métricas altamente questionáveis nos dias de hoje”, afiança.

Novas formas de avaliação em análise

Em vez de indicadores numéricos, começam-se a valorizar cada vez mais as métricas emocionais. Nos Estados Unidos, a Mediaprobe recorre a sensores fisiológicos para captar valores de excitação psicológicos para avaliar a recetividade aos anúncios televisivos em tempo real, incorporando o contexto e as características das audiência na interpretação. Além de valorizarem mais a publicidade criativa, os espetadores vão perdendo o interesse à medida que o número de anúncios vai aumentado nos intervalos. “Depois do décimo, os que se seguem tornam-se invisíveis”, assegura Pedro Almeida, CEO da Mediaprobe, outro dos oradores.

“A probabilidade de as pessoas se lembrarem de um anúncio depende do impacto emocional do mesmo e da exposição e repetição do mesmo. Por cada aumento de 10 inserções, essa possibilidade aumenta cerca de 5%”, revela Pedro Almeida. Numa altura em que as marcas reduzem o investimento publicitário, acertar no alvo torna-se imperativo, sob pena das insígnias virem a perder visibilidade. A falta de estudos de mercado acaba, no entanto, por dificultar as estratégias de marketing e o planeamento de meios.

“O investimento que era feito em estudos de recordação e memorização era muito maior há 15 anos. Tem havido um grande desinvestimento a este nível. Não temos dados que nos permitam evoluir”, critica Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands Portugal, e representante das agências de meios na tertúlia. “Gastamos apenas 1% do nosso orçamento de marketing em estudos. É muito pouco. É preciso gastar mais”, assume António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Worten. O representante dos anunciantes é outro crítico das métricas quantitativas.

“Esses números são muitas vezes usados contra nós, apesar de serem números que não dominamos. Muitas vezes, borrifo-me no que dizem as métricas, mas eu não sou o melhor exemplo porque uso um método que, se calhar, deveria ser proibido. Eu baseio-me muito na minha intuição e gosto muito de andar na rua a tentar perceber as pessoas para saber como devo comunicar com elas”, revela António Fuzeta da Ponte. Graça Magalhães, diretora da VML, representante das agências publicitárias, também valoriza muito esta abordagem. “Somos máquinas de sentir que pensam e não o contrário”, sublinha a criativa.

“A emoção tem ganhos brutais no tempo que as marcas perduram na memória das pessoas. A psicologia e a neurociência estão-nos a mostrar isso. A emoção, independentemente do portefólio emocional que é explorado nos anúncios, tem um papel fundamental no combate à invisibilidade das marcas”, defende Graça Magalhães, outra das críticas da atual metodologia de avaliação. “Estamos a sofrer o impacto de décadas de decisões tomadas com base na racionalidade, com a grande preocupação de obter KPI [indicadores de performance]”, lamenta a responsável.

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Cannes Lions 2024: Bro Cinema ganha Grande Prémio em Pharma (com vídeo)

Portugal tem hipótese de ganhar mais prémios nos próximos dias, uma vez que já tem oito trabalhos em ‘shortlist’: quatro em Direct (dois da Bar Ogilvy e dois da Dentsu Creative), dois em Entertainment for Sport (Judas e Coming Soon), um em Entertainment (Havas) e outro em Digital Craft (Bar Ogilvy)

Catarina Nunes

O “Magnetic Stories”, que conta com a produção da Bro Cinema e realização de Mário Patrocínio, venceu o Grand Prix do Cannes Lions, na categoria Pharma. Com criatividade da agência Area 23, de Nova Iorque, trata-se de um projeto piloto da CUF em que os sons das ressonâncias magnéticas são transformados em histórias para crianças em audiolivros.

O ADN nacional está também presente através dos protagonistas, uma vez que o projeto da Siemens Healthineers, que produz equipamentos para ressonâncias magnéticas, é da responsabilidade do hospital da CUF e conta com as histórias criadas pelos escritores Mariana Jones e João Pedro Mésseder, além dos testemunhos de crianças e pais portugueses. O ‘Histórias Magnéticas’ é direcionado às crianças e tem como ponto de partida os ruídos perturbadores dos exames por ressonância magnética, fazendo corresponder cada som a momentos de histórias emocionantes e seus personagens, como robôs ou naves espaciais, por exemplo. A ideia é que o momento do exame seja menos assustador para as crianças.

“Conseguir o Grand Prix dos Lions em Cannes nesta edição com uma campanha profundamente emotiva, original e inspiradora, deixa-nos com um orgulho muito sentido e especial”, refere Mário Patrocínio (na foto), cofundador e realizador da Bro Cinema em declarações ao M&P. “Esta campanha prova que o mercado de produção publicitária portuguesa pode estar em Cannes este ano com uma singular capacidade criativa e revela que o talento das equipas nacionais consegue transpor barreiras de internacionalização”, acrescenta Mário Patrocínio.

A presidente do júri do Cannes Lions de Pharma, Collette Douaihy, CCO global da Dentsu Health, por seu lado, considera que a melhor forma de demonstrar o poder da criatividade é ter um impacto direto na vida das pessoas. “O trabalho vencedor faz isto produzindo audiolivros para crianças sujeitas a exames de MRI, transformando a desorientação e medo de procedimentos médicos numa experiência imersiva envolvente. As histórias foram meticulosamente trabalhadas por reputados autores e designers de som para sincronizarem precisamente cada som do exame com momentos entusiasmantes das histórias, aliviando o medo e melhorando a experiência. Isto é ‘storytelling’ no seu melhor”, refere a presidente do júri de Pharma em comunicado de imprensa.

Portugal tem hipótese de ganhar mais prémios nos próximos dias, uma vez que já tem oito trabalhos em ‘shortlist’: quatro em Direct (dois da Bar Ogilvy e dois da Dentsu Creative), dois em Entertainment for Sport (Judas e Coming Soon), um em Entertainment (Havas) e outro em Digital Craft (Bar Ogilvy).

 

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Media e fabricantes perdem anualmente €1,8 milhões em pirataria e contrafação

17% dos portugueses admite utilizar canais ilegais online para assistir a transmissões desportivas e 8% da população entre os 15 e os 24 anos adquire deliberadamente equipamento desportivo falso através da internet, revela estudo do EUIPO. Duas novas campanhas pretendem reduzir as infrações

A transmissão ilegal online de conteúdos e de eventos desportivos em direto gera anualmente mil milhões de euros de receitas ilícitas na União Europeia, um montante que as empresas de media perdem, revela um estudo do Instituto da Propriedade Intelectual da UE (EUIPO). A esse valor acresce uma perda total estimada de €851 milhões por ano de receitas para os fabricantes de equipamentos desportivos por causa da contrafação, o que equivale a 11% do total de vendas no setor.

Em Portugal, os prejuízos atingem os €12,9 milhões, motivados por uma redução de vendas estimada em 11,9%, refere o estudo europeu. “17% dos cidadãos portugueses acederam ou transmitiram conteúdos de fontes digitais ilegais para ver eventos desportivos, sendo que a percentagem entre os jovens dos 15 aos 24 anos foi de 34%”, revela o EUIPO em comunicado.

Segundo o estudo, o streaming é o método mais popular de acesso a conteúdos televisivos ilícitos, com 58% da pirataria na UE a ocorrer através de transmissão e 32% através de download. “8% dos jovens portugueses entre os 15 e os 24 anos adquiriram deliberadamente equipamento desportivo falso através da internet”, avança o documento.

“Este valor não inclui a economia paralela de equipamento desportivo como camisolas e calçado de futebol falsos, que representam uma parte significativa do total de €12 mil milhões de contrafações de vestuário na Europa por ano”, refere a EUIPO, que acaba de lançar duas campanhas de sensibilização, em complemento da Agorateka, uma ferramenta desenvolvida pelo instituto que ajuda os espetadores a identificar ofertas legais de conteúdos online, incluindo eventos desportivos.

Para reduzir o número de transmissões ilegais e combater a pirataria online de eventos desportivos e outros eventos ao vivo, o instituto estabeleceu também contactos com uma rede de autoridades administrativas nacionais. Além dessa campanha, está a dinamizar uma outra que apela ao combate à contrafação através de uma maior aplicação da lei e sensibilização, “para a qual o EUIPO contribui através de esforços de divulgação, implementação e monitorização”, esclarece ainda a instituição.

“Ao desfrutarmos da emoção da competição, é crucial jogar limpo. Os direitos de propriedade intelectual subjacentes a estes eventos protegem e reforçam as nossas experiências enquanto adeptos, apoiam os nossos atletas e inspiram futuros campeões. Ao assistir às emissões oficiais e ao comprar produtos licenciados, asseguramos que os nossos desportos amadores continuam a prosperar durante as gerações vindouras”, afirma João Negrão, diretor executivo do EUIPO.

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Audiências: TVI reforça liderança com 15% de quota

RTP1 e TVI são os canais que reforçam a quota de mercado na semana de 10 a 16 de junho, ao contrário da SIC, Cabo e Outros, que registam uma quebra. TVI aumenta vantagem sobre a SIC

O consumo global de TV regista tendência de crescimento esta semana, aumentando cerca de 14 minutos por dia face à semana anterior, ficando assim nas 5h32m diárias.

Nas variações de share semanal, RTP1 e TVI são os canais que reforçam esta semana, ao contrário da SIC, Cabo e Outros, que registam quebra nos seus shares, enquanto a TVI aumenta a vantagem sobre a SIC. Desta forma, a RTP1 aumenta e tem esta semana 12,7% de share, a SIC recua até aos 13,7% de share semanal, ao contrário da TVI, que reforça a sua liderança e tem agora 15,0% de share. Cabo e “Outros” registam ambos tendência de decréscimo, com a Cabo a descer até aos 38,9% de quota, e o “Outros” (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) a descer de forma ligeira, tem esta semana 17,8% de share.

Na tabela dos canais mais vistos do cabo, há um novo ocupante no pódio da semana, o canal Hollywood, que ocupa a terceira posição e se segue aos habituais líderes CMTV e CNN Portugal. Nos lugares que se seguem ao pódio estão a SIC Notícias, Star Channel, TVI Reality, Star Movies, Globo e SIC Mulher. A fechar o top 10, está o Star Life, que esta semana regressa à tabela dos mais vistos.

O futebol continua a dominar o topo do ranking da programação, com as duas primeiras posições a serem ocupadas pelo último jogo de preparação da seleção nacional, ‘Futebol – Jogo de Preparação EURO 2024/Portugal X Rep. Irlanda’ e pelo primeiro jogo do Euro 2024, ‘EURO 2024: Fase de Grupos/Alemanha X Escócia’, ambos transmitidos na RTP1.

Seguem-se ‘Big Brother – Especial’, da TVI, a transmissão ‘EURO 2024: Cerimónia de Abertura’, feita na RTP1, e ainda a novela da TVI ‘Cacau’. Mais uma vez, é o programa da CMTV ‘Investigação CM/Tráfico a Céu Aberto’, o mais visto do cabo esta semana, com o top 5 novamente ocupado na totalidade por conteúdos da CMTV. Seguem-se o ‘Grande Jornal – Noite’, ‘Doa a Quem Doer’, e os programas desportivos ‘Pé em Riste’ e ‘Liga d’Ouro’.

Data Insights, Havas Media Network

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Audiências Euro 2024: Jogo de abertura com mais de 1,5 milhões de telespetadores

A RTP1 beneficiou da transmissão do jogo inaugural do Euro 2024, no entanto foi a TVI a estação a liderar no total do dia

O dia 14 de junho de 2024 fica marcado pelo arranque do Euro 2024. O jogo de estreia, em Munique, entre a anfitriã Alemanha e a Escócia deu o pontapé de saída à grande competição de seleções do velho continente. A seleção alemã venceu de forma convincente a Escócia por cinco bolas a uma. A RTP1 foi a estação que transmitiu o jogo de abertura, com os portugueses a corresponderem com uma boa audiência.

Em média, mais de 1,5 milhões de telespetadores assistiram à partida, a que correspondeu um share de 34.0%. Este foi também o programa mais visto do dia, superando as audiências dos jornais de informação. Para além da RTP1, a Sport TV1 também transmitiu o jogo em simultâneo, tendo alcançado uma audiência média de 40 mil telespetadores e um share de 0.9%.

A RTP1 beneficiou da transmissão do jogo inaugural do Euro 2024, no entanto foi a TVI a estação a liderar no total do dia. Com uma quota de share de 15.1%, a estação pública ultrapassou a SIC e aproximou-se da TVI, registando mais 4.5p.p. face à média de maio.

Quanto ao perfil de telespetadores que assistiu ao jogo, podemos verificar que foram os homens, de idade com mais de 55 anos de classe mais media/alta que registou maior afinidade com o jogo inaugural.

Comparativo com campeonatos anteriores em canal aberto

Se compararmos o primeiro jogo do Euro 2024 com os outros das duas últimas grandes competições, é possível verificar que este foi aquele que teve mais impacto. Registou uma audiência superior ao jogo de abertura do Euro 2020 entre a Turquia e a Itália.

A partida de abertura do Mundial de 2022 no Qatar, dos três jogos, foi a que verificou uma audiência mais baixa. Importa referir, que apesar da transmissão ter sido a um domingo, o horário do jogo (16h) foi um dos fatores que não ajudou a ter uma audiência mais elevada.

Alemanha X Escócia com pico máximo de 1,7 milhões de telespetadores

A transmissão do 1º jogo do Euro 2024, registou uma maior audiência durante a primeira parte. A Alemanha entrou forte no jogo e aos 19 minutos já vencia por duas bolas a zero. No período de descontos da 1º parte, a tarefa da Escócia de reentrar na partida fica praticamente impossível devido à marcação de uma grande penalidade e expulsão de um dos seus jogadores. Com o resultado em três a zero ao intervalo e com o jogo resolvido, a 2ª parte registou uma audiência mais baixa do que a 1ª parte, ainda assim superior a mais de 1,5 milhões de telespetadores.

Elaborado por Initiative/ Mediabrands Insight sobre dados CAEM/GFK reproduzidos em YUMI, Telereport –mMediamonitor; Alvo Ind 4+. Tipologia de audiência: Total Dia; Período da Análise: junho de 2024; Outros: Visionamento residual de canais não auditados, visionamento em diferido noutros dias e outras utilizações da TV como streaming e consolas

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MOP e JC Decaux ganham concessão da SCTP

Com a vitória no concurso público da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto, a MOP passa a explorar a publicidade no exterior de 1.154 autocarros nas duas maiores cidades do país, uma vez que já conta com uma rede de 734 viaturas da Carris em Lisboa. A JCDecaux garante a exploração do exterior de seis elétricos no Porto

A MOP e a JCDecaux venceram o concurso público para a concessão da exploração publicitária lançado pela Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP). Os dois lotes que o integram abrangem apenas a publicidade no exterior das 426 viaturas contempladas no acordo. “Foram ambos a concurso público na plataforma Vortal, com o respetivo programa e caderno de encargos. Desse concurso resultou que foi adjudicado à MOP a exploração de publicidade no exterior de 420 autocarros de transporte publico urbano de passageiros de diferentes tipologias pelo valor de €1.827.137, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, por três anos, com início a 1 de julho de 2024”, revela ao M&P um porta-voz da STCP.

“A adjudicação para a exploração de publicidade no exterior de seis elétricos de serviço público foi para a JCDecaux pelo valor de €633.060, acrescido de IVA à taxa legal em vigor, por três anos com início a 1 de julho de 2024”, revela ainda a mesma fonte. Com o acordo assinado após a vitória no concurso público, a MOP passa a explorar a publicidade no exterior de 1.154 autocarros nas duas maiores cidades do país, uma vez que já conta com uma rede de 734 viaturas da Carris em Lisboa.

“Estamos entusiasmados por manter a exclusividade na comercialização das redes de autocarros em Lisboa e Porto, com um produto que está alinhado com a nossa missão de proporcionar a melhor e mais completa oferta de publicidade exterior em Portugal. Continuaremos a comercializar essas redes de forma exclusiva nos próximos anos, oferecendo oportunidades para campanhas segmentadas e inovadoras”, refere Vasco Perestrelo, CEO da MOP, citado em comunicado de imprensa. A partir de 1 de julho, segundo a empresa, a vitória no concurso da STCP passa a garantir aos anunciantes da MOP o acesso a 2,5 milhões de consumidores maiores de 15 anos nas duas maiores e mais populosas cidades do país, gerando 175 milhões de contactos.

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Wieden+Kennedy London assina campanha da Nike Football protagonizada por Mbappé, Haaland e Vini Jr (com vídeo)

Procurando capitalizar o interesse que o UEFA Euro 2024, que se realiza entre 14 de junho e 14 de julho na Alemanha, está a despertar um pouco por todo o mundo, o novo filme publicitário da submarca da Nike está a ser promovido nas redes sociais da insígnia

Os futebolistas Kylian Mbappé, Erling Haaland e Vinícius Júnior, também conhecido como Vini Jr, são os protagonistas da nova campanha publicitária global da Nike Football, desenvolvida e produzida pela Wieden+Kennedy London. Lançada em pleno campeonato europeu de futebol, Awaken Your Madness conta também com a participação especial de Ronaldinho Gaúcho, ex-futebolista brasileiro. Ao som de “There’s something wrong with you”, clássico de Screamin’ Jay Hawkins, o trio de desportistas apela à superação num filme de dois minutos e 22 segundos.

Além da televisão e dos suportes digitais, a campanha está a ser promovida nas redes sociais da marca, procurando capitalizar o interesse que o UEFA Euro 2024, que se realiza entre 14 de junho e 14 de julho na Alemanha, está a despertar em todo o mundo. O filme publicitário explora os rituais e as superstições dos protagonistas. “Há algo de especial que separa os que se encontram no topo de todos os outros” é a mensagem que a insígnia procura transmitir na nova campanha, informa a Nike Football no X. A Wieden+Kennedy colabora com a Nike desde 1982.

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Pinterest anuncia formatos publicitários baseados em IA

O lançamento do Performance+, ferramentas que automatizam o processo de criação de campanhas e aumentam o desempenho através de IA, é outra das novidades. Os novos formatos publicitários estão, por agora, reservados a um grupo selecionado de marcas, como a Nike e a Wayfair

O Pinterest lançou o Pinterest Ad Labs, novo programa destinado a marcas selecionadas, como a Nike e a Wayfair, para testarem protótipos de novas ferramentas criativas e de anúncios. A criação de fundos para produtos, baseados nas preferências de compra dos utilizadores, e o aproveitamento das ‘Colagens’ do Pinterest (que permitem aos anunciantes recortar imagens) como formatos de anúncios são algumas das funcionalidades.

Com a nova funcionalidade de criação de fundos personalizados, as marcas podem agora tornar as publicações de anúncios mais atraentes aos utilizadores. Se um utilizador demonstrar uma tendência para um determinado estilo visual, a funcionalidade será capaz de fazer corresponder esse estilo ao fundo de um produto anunciado. O modelo de texto-imagem do Pinterest analisa o conteúdo publicado nos ‘mood boards’ do utilizador e, em seguida, utiliza esses dados para criar fundos que se adequem aos interesses do utilizador, fornecendo, por exemplo, mais contexto sobre a forma como o produto pode encaixar nos planos de design do utilizador.

Com a nova funcionalidade ‘Colagens’, que através de uma tecnologia de edição de imagens baseada em IA já permitia aos utilizadores recortarem produtos das publicações e adicioná-los a um ‘mood board’ personalizado, os anunciantes podem agora criar as próprias colagens e promovê-las num formato de anúncio interativo para os utilizadores. Os produtos promovidos em colagens vão poder ser comprados diretamente através da publicação, para simplificar a pesquisa e a compra ao utilizador.

Para além do Ad Labs e dos novos formatos publicitários, o Pinterest anuncia ainda o lançamento do Performance+, um conjunto de ferramentas que se destinam a automatizar o processo de criação de campanhas e a aumentar o seu desempenho através de IA. Para esta novidade, o Pinterest estabeleceu uma parceria com a empresa de software DoubleVerify, para proporcionar aos profissionais de marketing uma melhor capacidade de medir a segurança e a qualidade das campanhas no Pinterest.

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E-goi lança material educativo gratuito para fomentar estratégia de dados em empresas

O conteúdo, disponível no site da plataforma, é um guia que auxilia as empresas a adotarem estratégias eficientes.

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Com a crescente quantidade de dados partilhados, adotar uma estratégia eficiente é essencial para obter vantagens competitivas e impulsionar o crescimento dos negócios. Neste seguimento, a E-goi – plataforma de marketing omnicanal, lançou um material educativo exclusivo, disponível online e de forma gratuita, o checklist + template Data Strategy for Growth.

Desenvolvido por especialistas, o guia pretende auxiliar empresas na implementação de estratégias de dados eficazes e possui dois componentes principais:

Checklist Data Strategy: uma lista que indica e clarifica as etapas necessárias para a adoção de uma estratégia de dados eficiente.

Template Plano e Estratégia de Gestão de Dados: um modelo para guiar as políticas e manutenção de dados, garantindo práticas sustentáveis e seguras.

A iniciativa da E-goi está alinhada com um estudo da McKinsey & Company, que indica que a adoção de uma estratégia de dados eficiente pode aumentar a receita dos negócios em até 60%. Assim, o material desenvolvido visa promover o crescimento sustentável e competitivo para empresas de diversos setores.

Para William Thomsen, especialista em parcerias estratégicas da E-goi, “o material é essencial, pois ajuda a transformar dados em informações acionáveis e impulsionar estratégias eficazes”, destaca.

Para ter acesso ao material, faça aqui download gratuito: Data Strategy for Growth.

Sobre a E-goi

A E-goi é uma plataforma de automação de marketing omnicanal projetada para ajudar empresas a aumentarem as suas vendas enquanto economizam tempo. Com mais de 20 funcionalidades avançadas, a E-goi permite que conquiste novos clientes, fidelize a sua base existente e impulsione as vendas do seu e-commerce em até 34%, tudo isto através de uma única plataforma integrada.

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38% dos consumidores considera que uso de IA na publicidade valoriza marcas

Segundo o estudo da LG Ad Solutions, 80% dos inquiridos defendem que a utilização de IA deve ser regulada para evitar abusos e manipulações. 49% acreditam conseguir identificar os anúncios produzidos com esta tecnologia e 74% aprovam a opção por considerarem que permite uma maior personalização

74% dos consumidores sente que o recurso à inteligência artificial (IA) está a permitir a criação de anúncios mais direcionados, avança um estudo internacional da LG Ad Solutions. Além de confirmar que três quartos dos inquiridos valorizam a personalização da publicidade que lhes é dirigida, revela ainda que 49% estão convictos de que conseguem identificar a utilização de IA na produção dos anúncios, com 38% a aprovar essa opção por considerarem que valoriza as marcas. Na faixa etária entre os 35 e os 54 anos, essa percentagem sobe para os 51%.

Apesar de 30% dos 500 utilizadores de televisão conectada entrevistados considerarem que o uso de IA pode melhorar as comunicações publicitárias, 80% defendem, todavia, que a utilização dessa tecnologia deve ser regulada para evitar abusos e manipulações. A ideia é proteger os consumidores, a braços com um aumento crescente do recurso à IA.

“Com recurso à IA, as marcas podem criar campanhas globais altamente personalizadas, utilizando os insights que a tecnologia possibilita. Uma marca da LG Ads analisou as condições climatéricas locais de uma região para determinar o produto mais relevante a ser anunciado nessa área, sem necessidade de recorrer a campanhas separadas e aumento de recursos. São muitas as portas que se abrem, sobretudo em termos de televisão conectada”, sublinha Tony Marlow, diretor de marketing da LG Ad Solutions.

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Toyota e Smart trabalham com novas agências

A Us Digital Agency vai tratar da presença da Toyota no digital, através da criação e gestão de conteúdos no TikTok. A DLaundry está responsável por rentabilizar o alcance e consolidar o reposicionamento da Smart a nível global

A Toyota acaba de anunciar a Us Digital Agency como responsável pela sua implementação no TikTok, assumindo a criação de conteúdos, desenvolvimento de estratégias e gestão da presença digital da Toyota nesta rede social. A Smart, por seu lado, entrega à DLaundry a conta de  relações públicas, assessoria de imprensa e gestão de eventos da marca automóvel.

Com a colaboração da Us Digital Agency, agência de marketing e comunicação digital, a Toyota pretende alcançar novos públicos e fortalecer o relacionamento com os atuais clientes, através de conteúdos dinâmicos e criativos no TikTok. A Us Digital Agency tem como objetivo garantir que a Toyota se destaca na plataforma, em ligação com a sua comunidade e alinhada com a visão da marca. “O nosso objetivo é criar uma presença no TikTok que se conecte com o público mais jovem, refletindo o otimismo e progressismo que são o coração da marca”, explica em comunicado de imprensa João Jonas, CEO da Us Digital Agency.

Com a DLaundry, agência de relações públicas, eventos, e gestão de redes sociais do grupo Samy Alliance, a Smart tem como objetivo rentabilizar o alcance da marca e consolidar o reposicionamento da Smart a nível global. O desenvolvimento e implementação de estratégias de assessoria de imprensa, gestão do programa Smart Lovers e de experiências de marca no mercado português são as áreas de atuação, às quais se soma ainda a criação de eventos.

“Procurávamos uma agência que respondesse às nossas necessidades de relações públicas, mas também de ativação de marca e marketing de influência, com o início do programa de embaixadores Smart Lovers. A Samy posiciona-se como um parceiro estratégico, nesta fase embrionária da ‘nova geração Smart’, assumindo desta forma um papel de destaque na consolidação da marca no mercado português”, afirma Marta Pinto Lobato, diretora de marketing da Smart, citada em comunicado de imprensa.

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