H&M tenta travar queda de vendas com eventos, ativações e colaborações na música
A marca sueca de moda está a lançar uma coleção com a cantora britânica Charli XCX (na foto), associando a colaboração a festas promocionais na Europa e nos Estados Unidos. No terceiro trimestre do ano fiscal de 2024, os lucros da H&M diminuem 30% e a faturação global cai 3%, subindo apenas no sul da Europa (1%)

Meios & Publicidade
Tox’Inn muda para Bloomer e adota nova assinatura
Bauer Media Group adquire Clear Channel por €577,8 milhões
Ronald Acuña Jr. promove roupa interior da Nike
Meta vai vender espaço publicitário a agências de meios para posterior revenda
Trump diz que TikTok será vendido nos Estados Unidos antes de 5 de abril
Teresa Abecasis Burnay na presidência da Auto Regulação Publicitária
Nuno Markl divulga plano de saúde visual da MultiOpticas
Pombos-correio no marketing? Essa é a proposta da E-goi
AutoSport e AutoMais vendidos a José Caetano
Audiências semanais: TVI está de regresso à liderança
A H&M está a investir em eventos, ativações e colaborações musicais para travar a quebra global nas vendas, que no terceiro trimestre do ano fiscal de 2024 atinge os 3%, com os lucros a caírem 30%. A marca sueca de moda está a lançar uma coleção em colaboração com a cantora britânica Charli XCX . Para divulgar a parceria, tem apostado em festas em Londres, Paris e Nova Iorque. Até novembro, seguem-se outros eventos de música, em Berlim, Hamburgo, Munique, Milão e Estocolmo.
“Estamos a definir uma nova direção para a marca através de uma série de eventos e ativações que criam momentos de surpresa e espanto”, afirma Linda Li Steiner, diretora de cliente da H&M nos Estados Unidos, citada em comunicado de imprensa. Venus X, Ian Isiah, Guillaume Berg, Dam Funk e Heron Preston são alguns dos artistas de música confirmados nas próximas festas da marca, onde também se ouvirão as canções de Charli XCX.
A ideia é reforçar a ligação aos consumidores, promovendo intercâmbios culturais e apelando à livre expressão através da música e da moda, numa altura que a marca perde terreno em bastantes mercados. Nos países nórdicos, entre 1 de julho e 30 de setembro, as vendas caem 9%, enquanto no leste europeu recuam 4%. No mercado norte-americano, a descida é de 2%, abaixo dos 5% registados na Ásia, Oceania e África.
Em contraciclo, nos países do sul da Europa, onde Portugal se inclui, as vendas cresceram 1%, ficando abaixo de valores registados em trimestres anteriores. Numa altura em que se multiplicam os estudos, como o realizado pela EventTrack, que revela que 85% dos consumidores ficam mais predispostos a comprar produtos depois de participarem em eventos de ativação de marcas, a H&M procura tirar partido das festas de música para inverter a tendência de descida de vendas.