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TikTok lança funcionalidade para aumentar interações

Com a funcionalidade Flip Story, os criadores de conteúdos podem adicionar uma segunda imagem às Stories, como um formato de ‘antes e depois’ (na foto). Por enquanto, a ferramenta apenas permite a publicação de fotos

Daniel Monteiro Rahman
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TikTok lança funcionalidade para aumentar interações

Com a funcionalidade Flip Story, os criadores de conteúdos podem adicionar uma segunda imagem às Stories, como um formato de ‘antes e depois’ (na foto). Por enquanto, a ferramenta apenas permite a publicação de fotos

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O TikTok está a introduzir o Flip Story, recurso que permite aos criadores de conteúdos adicionarem uma segunda imagem nos conteúdos das Stories. A primeira publicação fica visível imediatamente, enquanto a segunda fica escondida e tem de ser desbloqueada pelos seguidores. O objetivo é aumentar a interação entre os criadores de conteúdos e os seguidores.

“Para publicar uma Flip Story, carregue no botão ‘+’ para aceder à página Criar e passe para Story, ou selecione o botão ‘+’ na sua fotografia de perfil. Verá a opção de adicionar uma Flip Story, que exige que os criadores publiquem duas partes da sua Story”, lê-se no artigo de apresentação da funcionalidade, na sala de imprensa do TikTok.

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A funcionalidade pode servir, por exemplo, para mostrar fotos de ‘antes e depois’. Os seguidores podem ver a segunda imagem pressionando apenas um botão, que fará com que a imagem apareça em poucos segundos.

Por enquanto, a funcionalidade apenas permite a publicação de imagens. Os criadores do conteúdo em questão podem ver uma lista separada de pessoas que visualizaram a segunda parte da Story. De acordo com o TikTok, os conteúdos partilhados nas Flip Stories passam pelo mesmo processo de moderação aplicado às Stories tradicionais que são publicadas no TikTok.

A cantora norte-americana Billie Eilish foi uma das primeiras a estrear a funcionalidade, com uma Flip Story a revelar o antes e o depois da preparação da sua digressão. 

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Adidas explora paixão dos fãs em campanha com Messi e Bad Bunny (com vídeo)

O anúncio apresenta a coleção ‘The Bad Bunny + Messi Collection’, a lançar a 26 de outubro, que celebra a intersecção entre o futebol e a música

Daniel Monteiro Rahman

O futebolista argentino Lionel Messi e o cantor porto-riquenho Bad Bunny protagonizam a nova campanha publicitária da Adidas Originals, para promover a coleção colaborativa entre os protagonistas da campanha para a Adidas.

No anúncio, idealizado pela agência criativa e de estratégia digital Newcycle, é explorada a paixão dos fãs pelos protagonistas, através de mensagens das redes sociais e de cartas dos fãs, que são narradas por Lionel Messi e Bad Bunny.

De acordo com o comunicado de imprensa, a Adidas procura “cimentar o seu papel na cultura” através desta parceria. A campanha está presente em plataformas como o Instagram, YouTube e o X. 

O anúncio apresenta a coleção ‘The Bad Bunny + Messi Collection’, que é lançada a 26 de outubro. O objetivo é celebrar a intersecção entre a música, o desporto e o estilo. Os dois ténis da coleção são uma variação das sapatilhas Gazelle e das chuteiras F50, respetivamente. As assinaturas reais dos protagonistas aparecem nas riscas superiores do calçado.

“Esta campanha celebra os nossos fãs. Ver as pessoas que me seguem e me apoiam não só me inspira como me faz sentir muito grato. Tento sempre dar tudo o que tenho em campo, por isso é ótimo ver que há pessoas que apreciam esse esforço e que me apoiam sempre, mesmo nos maus momentos”, enfatiza Lionel Messi, citado em comunicado de imprensa. 

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Unificação de dados deve ser prioridade em 2025

“As empresas que derem prioridade à unificação de dados serão as líderes na inovação e nas novas formas de medir e prever o desempenho do mercado”, diz Guilherme Coelho (na foto), gerente nacional da multinacional de marketing digital

Meios & Publicidade

A unificação de dados deve ser prioridade das empresas em 2025, salienta a Incubeta no relatório de previsões para o próximo ano, que divulga no guia gratuito que está a disponibilizar online.  Segundo a empresa multinacional de marketing digital, a integração de dados é necessária para garantir o crescimento sustentável das organizações nos próximos anos.

“As empresas que derem prioridade à unificação de dados serão as líderes na inovação e nas novas formas de medir e prever o desempenho do mercado”, refere Guilherme Coelho, gerente nacional da Incubeta, citado em comunicado de imprensa.

De par com a implementação eficaz de ferramentas de inteligência artificial (IA) e de ‘machine learning’, outro dos fatores que as organizações devem ter em conta é a dicotomia entre privacidade e personalização. “Embora a possível reinstalação de ‘cookies’ de terceiros traga um alívio temporário para algumas empresas, as estratégias de dados ‘first-party’ [primários] serão essenciais para o sucesso a longo prazo. Quando bem desenvolvidas, estas estratégias não só protegem a privacidade dos consumidores, mas também proporcionam ‘insights’ mais profundos e personalizados, resultando num crescimento de receitas até duas vezes”, refere o guia.

A Incubeta também recomenda o investimento em modelos de atribuição com eficácia comprovada, como o ‘marketing mix modeling’ (MMM), que permitem às empresas medir com precisão o impacto dos investimentos. “Atribuir corretamente o desempenho a cada canal de marketing será essencial para identificar onde investir e onde reduzir gastos, garantindo a otimização da estratégia global”, argumenta a empresa.

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Meta tem novo modelo de IA generativa para vídeo (com vídeo)

O Movie Gen possibilita ainda a criação de efeitos sonoros sincronizados com os vídeos e música de fundo, além de fazer a edição de vídeos já existentes

Daniel Monteiro Rahman

A Meta está a testar o Movie Gen, novo modelo de inteligência artificial (IA) generativa, que permite gerar vídeo e áudio a partir de texto. A Meta ainda não divulgou a data de lançamento, no entanto, num artigo de apresentação do Movie Gen no blogue da Meta, refere a possibilidade de um “potencial lançamento futuro”.

O Movie Gen, que recorre a dois novos modelos de IA, um de vídeo e um de aúdio, possibilita também a criação de efeitos sonoros sincronizados com os vídeos e música de fundo. Este novo modelo será capaz de criar vídeos a partir de imagens, além de fazer a edição de vídeos já existentes.

Tendo em conta as redes sociais detidas pela Meta, é possível que as ferramentas desenvolvidas para o Movie Gen acabem por ser implementadas no Facebook, Instagram e WhatsApp, potencialmente para a criação de anúncios.

“O Movie Gen é apenas um conceito de investigação de IA neste momento e, mesmo nesta fase inicial, a segurança é uma prioridade máxima, como tem sido com todas as nossas tecnologias de IA generativa”, revela um porta-voz da Meta ao TechCrunch.

A Meta refere que o Movie Gen foi inicialmente treinado com “uma combinação de conjuntos de dados licenciados e publicamente disponíveis”, que designou de “proprietários/sensíveis do ponto de vista comercial”, e não forneceu mais pormenores, para além do facto de incluir cerca de cem milhões de vídeos, mil milhões de imagens e um milhão de horas de áudio.

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Campanha da Galp no Euro 2024 teve impacto emocional 23% superior

Protagonizado por Luís Figo, Bernardo Silva (na foto), Nuno Markl, Cláudia Lopes e Gabriela Barros, o filme publicitário, criado por O Escritório, com produção da Film Brokers e da Playground, foi analisado com recurso à ferramenta de ‘ad tracking’ da Mediaprobe

A campanha multimeios da Galp, que convidava os portugueses a apoiarem a seleção nacional de futebol durante o Euro 2024, teve um impacto emocional 23% superior às de outras marcas que anunciaram em outros eventos desportivos.

Em comparação com as de outras marcas que aproveitaram a prova para se promoverem, a comunicação da empresa alcançou “um aumento de 20% em impacto emocional e 25% em agrado, de acordo com as métricas da Mediaprobe, atestando a qualidade e relevância contextual do conceito criativo e da estratégia de planeamento”, refere a Galp em comunicado de imprensa.

A reação emocional é atribuída “tanto ao conteúdo criativo, alinhado com o evento, como ao posicionamento dos anúncios nos intervalos das transmissões televisivas”, refere o comunicado de imprensa.

Protagonizada por Luís Figo, Bernardo Silva, Nuno Markl, Cláudia Lopes e Gabriela Barros, a campanha que tem criatividade da O Escritório e produção da Film Brokers e da Playground, foi analisada com a ferramenta de ‘ad tracking’ da Mediaprobe, no âmbito da parceria estabelecida entre a Galp e a EssenceMediacom.

A agência de meios do GroupM, que definiu a estratégia de meios da campanha, apostou em uma abordagem integrada omnicanal, procurando, além de ganhar escala, ficar na memória dos destinatários. A ajudar na tarefa esteve a música “Nada de Nada”, um dos singles de maior êxito de João Pedro Pais, que é a banda sonora do filme publicitário.

“Era necessário deixar uma marca, causar impacto e provocar emoções e reações. Toda a estratégia foi delineada tendo em mente fatores de diferenciação e relevância, recorrendo a posicionamento ‘premium’ e contextual para capitalizar as melhores oportunidades para captar a atenção da audiência”, explica Ana Clemente, gestora de liderança de clientes da EssenceMediacom, citada no comunicado.

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Continente é a marca que os portugueses mais seguem no Instagram

No que respeita às figuras públicas, a lista é liderada por Cristiano Ronaldo. O Instagram destaca-se entre as redes sociais mais usadas para seguir figuras públicas, sendo referido por cerca de 87% dos entrevistados no estudo da Marktest ‘Os Portugueses e as Redes Sociais 2024’

Mais de metade dos portugueses que usam redes sociais seguem marcas (55%) e figuras públicas (58%), avança o estudo ‘Os Portugueses e as Redes Sociais 2024’, realizado pela Marktest. O Continente (na foto) é a insígnia com mais seguidores nacionais, seguida do Pingo Doce e da SIC. Público e Lidl completam o top 5 das marcas mais mencionadas pelos 803 inquiridos que servem de base à análise.

No que respeita às figuras públicas, a lista é liderada pelo futebolista Cristiano Ronaldo, seguido pela apresentadora de televisão Cristina Ferreira e pela atriz e apresentadora Rita Pereira. O humorista e radialista Nuno Markl ocupa o quarto lugar. A influenciadora digital Madalena Abecasis fecha o top 5.

“O Instagram destaca-se entre as redes sociais mais usadas para seguir estas figuras públicas, sendo referido por quase 87% dos entrevistados que revelaram fazê-lo. Fotos, ‘stories’ ou vídeos foram também indicados como o tipo de conteúdos de figuras públicas mais apreciados”, revela o estudo da Marktest.

Moda (51%) e restauração e culinária (50%) são os setores de atividade que despertam o maior interesse entre os utilizadores de redes sociais, seguidos pelos de alimentação e bebidas, tecnologia e desporto. “Em média, cada inquirido diz seguir 22 entidades entre marcas, empresas ou grupos de interesse, mais sete em comparação com os dados deste estudo no ano anterior”, revela a análise.

Em termos médios, 38% dos inquiridos revela que consulta os perfis das empresas e insígnias que seguem “pelo menos uma vez por dia e 26% assume que o faz entre duas a três vezes por semana, com 79% dos que seguem marcas nas redes sociais a revelar consultar estas páginas pelo menos uma vez por semana”, refere ainda a Marktest, em comunicado de imprensa.

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Marketing

Receitas do WPP sobem 1,4% para €4,27 mil milhões

Na ‘holding’ liderada por Mark Read, o GroupM reporta um aumento de 4,8% das receitas, enquanto as agências criativas registam um decréscimo de 3,1%, no terceiro trimestre. A Europa é a região que mais cresce (2,2%), seguida da América do Norte (1,7%)

O grupo WPP reporta um aumento de 1,4% das receitas totais mundiais no terceiro trimestre do ano, para 3,55 mil milhões de libras para (€4,27 mil milhões), em comparação com o mesmo período em 2023, em que regista receitas de 3,50 mil milhões de libras (€4,21 mil milhões).

As receitas de faturação das agências da ‘holding’, liderada por Mark Read, crescem 0,5%, no terceiro trimestre de 2024. O GroupM reporta um crescimento de 4,8% das receitas de faturação no terceiro trimestre do ano, comparativamente ao período homólogo. As agências criativas do grupo registam, no entanto, um decréscimo de 3,1% das receitas de faturação no terceiro trimestre.

No que diz respeito à distribuição das receitas totais por áreas de negócio dos clientes, os setores automóvel, viagens e lazer, e serviços financeiros crescem no trimestre. A área da tecnologia apresenta um crescimento de 1,3%, enquanto a saúde e o retalho continuam a ser afetados pelas perdas de clientes de 2023, tendo aumentado o prejuízo. Os dez principais clientes do WPP, por seu lado, representam um crescimento de 7%, no que diz respeito às receitas totais do grupo.

Em termos dos resultados segmentados por região, a ‘holding’ reporta um aumento em alguns dos mercados principais, com um crescimento de 1,7% na América do Norte e de 2,2% na Europa. O WPP, porém, aumenta o prejuízo nos restantes mercados mundiais, impactado, sobretudo, por um declínio de 21,3% das receitas de faturação na China. No Reino Unido, o grupo regista resultados inalterados face ao período homólogo.

“Voltamos a estar em forma no que diz respeito a novos negócios, ganhando a conta de meios da Amazon fora das Américas e reforçando as nossas contas de meios da Unilever. O nosso sucesso com dois dos dez maiores anunciantes do mundo demonstra a competitividade renovada da nossa oferta. Estamos também orgulhosos de apoiar a nova equipa de liderança da Starbucks com a nossa recente aquisição da conta criativa da marca nos Estados Unidos”, enfatiza Mark Read, CEO do WPP, em comunicado de imprensa.

“Estamos motivados com o progresso durante o trimestre, mas com as recentes conquistas de novos negócios afetando principalmente 2025 e as contínuas pressões macroeconómicas, as nossas expetativas para o ano inteiro permanecem inalteradas”, acrescenta o responsável.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Media

“A ambição é alcançar as 15 mil faces em papel e as mil faces em digital, durante 2025”

“O investimento que segue para a internet, por via da programática, vai chegar ao digital ‘out-of-home'”, refere Ricardo Bastos (na foto), CEO da DreamMedia, em entrevista ao M&P a propósito da aquisição da Cemark

Catarina Nunes

Ricardo Bastos é CEO do grupo DreamMedia, operador de comunicação ‘out-of-home’, que compra a 10 de outubro a empresa de mobiliário urbano Cemark, que sucede à extinta Cemusa. Em entrevista ao M&P, revela os objetivos da integração da Cemark no grupo que lidera e que é composto por duas empresas do setor, a DreamMedia e a BIGoutdoors. Os desafios e as oportunidades deste mercado, o estudo de audiências de ‘outdoor’ e a internacionalização são outros dos temas abordados.

Qual foi a oportunidade detetada na Cemark que determinou ter avançado com a aquisição?

Prende-se com aquilo que é o ‘know-how’ das pessoas e o ‘expertise’ que existe dentro da Cemark, que acreditamos ser possível capitalizar, e com todos os produtos que tem a nível nacional, com uma expressividade ainda com muito significado, em municípios com alta densidade populacional, elevado poder de compra e cujos contratos têm um prazo de vida médio muito razoável.

Em termos de fraquezas, o que é que encontrou?

A Cemark, antiga Cemusa, foi uma referência global no setor do mobiliário urbano. Teve alguma dificuldade em adaptar-se aos novos tempos, nomeadamente à era da digitalização, o que, com a fusão com o grupo DreamMedia, passa a estar ultrapassado.

Os grandes desafios vão ser de integração cultural entre as nossas equipas, mas que acreditamos que a paixão que a equipa Cemark tem, junto com a paixão da equipa DreamMedia, fará ultrapassar, para construirmos aquela que será a maior equipa a trabalhar em Portugal, no setor ‘out-of-home’.

A Cemark não tem equipamentos digitais?

A Cemark tem uma ‘joint-venture’ no segmento digital, e já opera digital em umas largas dezenas de municípios. O digital da DreamMedia vem complementar toda esta rede, fazendo com que a Cemark passe a oferecer ao mercado uma rede digital com grande potencial.

A ‘joint-venture’ da Cemark é com que empresa?

Tem várias operações locais, que lhes permite garantir uma presença ao longo de todo o país, tanto em digital como em formatos estáticos.

Quais são os municípios em que a Cemark está presente?

Está presente com intensidade no distrito de Lisboa e do Porto, entre outros. Com maior relevância destacam-se a concessão de Lisboa, das bancas de jornais que estão presentes no coração da cidade, na Amadora, em Odivelas e Seixal, no distrito de Setúbal, e também a concessão de Sintra, onde mais de 70% da cobertura territorial ficou nas mãos da Cemark, no último concurso público.

A norte, a Cemark é concessionária das cidades de Vila Nova de Gaia e Gondomar. Na área metropolitana do Porto, tem Espinho e Santa Maria da Feira. As estas soma-se, por exemplo, Braga.

No total, de quantos municípios está a falar?

A Cemark estava presente em mais de 20 municípios, apenas no formato em papel. Se incluíssemos a digitalização, a presença da Cemark já por si tinha muito significado no país.

A digitalização que agora vai somar com a DreamMedia?

Corretamente.

Em Lisboa, além das bancas de jornais, que outros formatos é que tem e em que localizações?

Em Lisboa, além das bancas de jornais, que complementam uma rede com mais de 1800 faces, a DreamMedia é também concessionária…

Refiro-me aos formatos e localizações da Cemark.

A presença da Cemark em Lisboa ocorre por via das bancas de jornais.

Portanto, em Lisboa é só bancas de jornais?

Sim.

E no Porto?

No Porto, a Cemark não tem presença, tem através da DreamMedia.

Quando perguntei os municípios da Cemark, falou-me em Lisboa e Porto.

Distritos do Porto e de Lisboa, sabendo que os municípios a norte são Gaia, Gondomar e depois, ainda pertencentes à área metropolitana do Porto, Santa Maria da Feira e Espinho.

Nesses municípios, qual é o tipo de equipamento ou mobiliário urbano da Cemark?

Nesses municípios são abrigos de passageiros, múpis isolados e outro tipo de mobiliário urbano, também equipado com múpis de publicidade.

Investimento de €20 milhões na Cemark
Vai investir cerca de €20 milhões na rede da Cemark. Ao longo de quanto tempo e em quê?

Baseia-se naquilo que é a modernização das infraestruturas da Cemark, a transformação tecnológica dos equipamentos e também a expansão, proporcionada por via das concessões que vencemos recentemente.

Que venceu com a Cemark?

Por via da DreamMedia.

Até quando são os contratos da Cemark?

A duração média dos contratos da Cemark, neste momento, é de cinco anos, sabendo que a concessão de Sintra se está a iniciar e tem uma duração de 15 anos.

E as restantes concessões?

São contratos antigos, em que a média irá permanecer por mais cinco anos.

Quais são os anunciantes na rede da Cemark neste momento e até quando?

O negócio do mobiliário urbano é bastante dinâmico, com campanhas semanais. A Cemark, tal como a DreamMedia, representa aquelas que são as maiores marcas presentes no país em diversas áreas de atividade.

Há algum anunciante que se destaque na Cemark?

A nossa integração foi muito recente. Esta entrevista ocorre no nosso primeiro dia de integração na Cemark, ainda é cedo para conseguirmos ter acesso a históricos de clientes mais relevantes.

Como é que se encaixa a Cemark na estratégia da DreamMedia?

A DreamMedia, desde sempre, teve um espírito e enquadramento de negócio muito conectados com a cidade. A Cemark trabalha exclusivamente concessões à superfície, em ambiente de cidade.

A fusão das duas empresas é uma integração que proporciona uma rede de comunicação, presente em 14 distritos e mais de 60 municípios, considerando que passa a estar presente nos principais municípios do país, na área metropolitana do Porto, de Lisboa e do Algarve, e em formatos de papel e digitais.

É uma integração perfeita, porque cada empresa tinha as suas valências, mas as suas sobreposições eram muito reduzidas.

Vai manter as posições em papel ou vão ser digitalizadas?

O mercado ainda não está preparado para absorver uma plena digitalização de todo o parque, nem é isso que as tendências internacionais mostram. Espera-se que, até 2026, entre 25% a 30% do parque de faces em Portugal esteja digitalizado, isto é a média de mercado. A DreamMedia está muito próxima de atingir esse valor entre o final deste ano e o início de 2025.

A digitalização da Cemark será feita de acordo com a estratégia do grupo DreamMedia e visa digitalizar as cidades na medida daquilo que é também a conciliação dos interesses públicos e privados, porque é necessário que o mercado tenha capacidade para absorver a digitalização.

Isso significa haver anunciantes interessados ou equipamentos e tecnologia disponíveis?

Significa existir uma maturidade do mercado capaz de compreender todas as vantagens do digital. A digitalização chegou muito recentemente a Portugal, já representa uma fatia expressiva daquilo que é o investimento publicitário, mas é um mercado que ainda tem muito para se desenvolver. A tecnologia está muitíssimo avançada e a DreamMedia está muito preparada do ponto de vista tecnológico.

Contributo para concorrência firme

Qual é o objetivo desta fusão?

Esta aquisição não visa somente um crescimento da DreamMedia, visa garantir uma concorrência mais firme no mercado, e não procura a conquista de um mercado só para si, nem defende mercados monopolistas. Defendemos mercados abertos, que promovam a concorrência, que tragam vantagens às marcas e às agências, mas também aos municípios.

Porque os municípios tomam um conjunto de iniciativas para proceder à abertura de concursos públicos, para a concessão dos espaços, para modernizar as cidades. Mas é preciso que tenham empresas robustas capazes de acreditar nas iniciativas que os municípios promovem e de colocar financiamento nesses projetos. E o desenvolvimento das cidades só existe se existir concorrência.

Atualmente não existe concorrência?

Até ao momento não existia concorrência.

Além das grandes, há um movimento de consolidação, como a aquisição da Unimídia pela Spreading Advertising.

Referia-me ao mobiliário urbano e neste setor faz falta um operador que imponha efetiva concorrência ao mercado, que é um dos atributos que trazemos com esta fusão. Somos totalmente a favor de todas as operações de concentração, sempre com o intuito de construirmos um setor cada vez mais robusto e desenvolvido.

Em termos de faturação, qual é a sua ambição para o grupo DreamMedia?

Em 2024, a DreamMedia conjugada com a Cemark deverá aproximar-se dos €30 milhões de faturação.

E em 2023, que não conta com esta consolidação, quanto é que foi?

A DreamMedia, em 2023, fechou nos €20 milhões.

Voltando à Cemark. Quantas faces tem no total nacional, além das que referiu em Lisboa?

Aquilo que lhe posso dizer é que a nossa ambição é alcançar as 15 mil faces em papel e as mil faces em digital, durante 2025. O que significa seis mil anúncios digitais, porque o digital suporta até seis anunciantes.

Qual é a estratégia que tem para alcançar esses objetivos? Ir a mais concursos?

A nossa estratégia para 2020-2025, para além de um crescimento orgânico e por via de concursos públicos, previa também o crescimento por via de uma aquisição. Desenvolvemos este plano em 2019, o que significa que a aquisição de um ‘player’ do mercado já estava projetada. No plano plurianual 2026-2030, pretendemos continuar a crescer por via orgânica, mas também por concursos públicos.

A nossa expansão, a partir deste momento, passa a ser muito mais sustentada, porque as conquistas que fizemos nos últimos meses e a aquisição da Cemark potenciaram a rede DreamMedia. A expansão será sempre sustentada e controlada, o que não quer dizer que paremos os investimentos.

Foco nos ativos e presença geográfica

Qual é o foco da expansão?

Estamos com muito foco no crescimento dos nossos ativos e presença geográfica, mas muitíssimo mais focados naquilo que é a qualidade do produto e das soluções tecnológicas, e da utilidade pública que oferecemos aos municípios.

É um foco mais em qualificar o produto, que inclui também a expansão, mas seguindo critérios muito mais rigorosos, para que possamos oferecer continuamente as melhores soluções aos anunciantes e às agências.

A aquisição foi feita com capitais próprios ou com recurso à banca?

100% com capitais próprios.

Quanto é que investiu na aquisição?

Não revelamos os valores concretos da aquisição. Reforçamos aquilo que é o investimento que vamos continuar a fazer nas duas marcas, nos próximos três anos, e as verbas aprovadas são de €20 milhões.

O ‘outdoor’ digital já está ou pode vir a ocupar parte do espaço da televisão e do digital?

A minha visão relaciona-se com aquilo que são as experiências e as tendências internacionais. Portugal esteve atrasado cerca de sete ou oito anos, face às tendências internacionais, e isto não nos pode trazer só desvantagens. Traz-nos a grande vantagem de conhecermos o que é que pode vir a acontecer.

O que está a acontecer a nível internacional é que o ‘out-of-home’ digital está a ter crescimentos surpreendentes, as marcas estão a aderir de forma muito positiva, também a nível nacional, porque estão a saber explorar cada vez melhor o ‘out-of-home’ digital.

Há uma canibalização de outros meios?

Este crescimento internacional não tem surgido exatamente por via de uma canibalização do produto clássico.

Um ‘outdoor’ digital que permita vídeo pode roubar o papel da televisão?

Cada meio tem a sua importância e a sua estratégia. O ‘out-of-home’ digital é uma nova tendência de mercado. O que tem acontecido é que não tem canibalizado o ‘outdoor’ convencional tem crescido ‘on top’. Isto significa uma ligeira transferência dos orçamentos de televisão e de internet, e digo ligeira porque são meios que absorvem muitíssimo investimento internacional.

Pode acontecer, mas não só pelas vantagens daquilo que é o meio ‘out-of-home’ digital, mas também pelas desvantagens que os meios como a internet, com o efeito ‘cookieless’, podem estar a provocar, ou com a fragmentação das audiências em televisão. As marcas têm de saber adaptar-se a esta tendência e o investimento que segue para a internet, por via da programática, vai chegar ao ‘out-of-home’ digital.

Ainda não chega?

Já começa a chegar, mas ainda é inexpressivo, face àquilo que é esperado. Este ano existe uma ambição internacional de que, dentro do ‘out-of-home’ digital, a programática possa valer até 10%.

Em Portugal, a percentagem é mais baixa?

Em Portugal é inexpressiva. A DreamMedia lançou recentemente a plataforma DreamMedia Ads, bem como conectou a DreamMedia Ads com a HiveStack, com o DV360, e com a Trade Desk. Ou seja, as soluções da DreamMedia disponíveis em Portugal podem ser compradas em qualquer parte do mundo e já recebemos campanhas internacionais para marcas que querem anunciar em Portugal.

Não vindo dos planos de meios das marcas em Portugal, o que é que esses anunciantes procuram?

Por exemplo, a organização de um evento em Portugal, promovido por uma empresa internacional, procura na programática as soluções mais eficazes para se promover no país de destino. Os turismos internacionais, por exemplo, são um dos grandes clientes que podem fazer sentido.

‘Out-of-home’ será o segundo maior meio

Vai haver uma redivisão de quotas de mercado em termos de meios?

É uma pergunta pertinente, mas bastante complexa de responder. O mercado está habituado a determinadas quotas de investimento por meio. Não podemos negar que Portugal tem, por um conjunto de circunstâncias, um ‘share’ no ‘out-of-home’ substancialmente superior à média europeia, recebendo 14% do total do investimento publicitário.

Portugal tem potencial para crescer mais ou vai ficar em torno dos 14%, 15%?

Serei sempre suspeito a dar essa resposta, mas, naquilo em que acredito, o ‘out-of-home’ digital traz uma grande oportunidade para que o ‘out-of-home’ se torne, num futuro próximo, o segundo maior meio a receber investimento.

A seguir à televisão ou ao digital?

A seguir ao digital.

O digital vai ultrapassar a televisão?

Essa é a tendência internacional. Na grande parte do mundo, o investimento em digital já ultrapassou a televisão.

A televisão em Portugal ainda continua a ser o meio mais barato ou eficaz em termos de custo por contacto?

Essa é uma matéria em que os especialistas farão as suas reflexões, mas o que nos dizem os media internacionais é que a internet já ultrapassa a televisão. Não só em Portugal, e nem é um tema da DreamMedia, o meio tem-se transformado e valorizado e a qualidade dos equipamentos de publicidade exterior é cada vez maior e melhor.

A digitalização traz uma série de vantagens, e também a programática, e os meios ‘out-of-home’ têm uma utilidade pública inegável. A sustentabilidade juntou-se ao setor com ‘outodors’ que permitem ter jardins naturais ou com abrigos de passageiros como a Green Station, cobertos por jardins naturais, ou equipamentos totalmente abastecidos por energia fotovoltaica.

Poderia continuar a enumerar todos os esforços que o meio ‘out-of-home’ está a desenvolver internacionalmente, para continuar a merecer o reforço de investimento das marcas e das agências.

A polémica do estudo de audiências

Há falta de dados de audiências de ‘outdoor’, que legitimem esse esforço das marcas?

Existe um estudo de audiências acreditado pela CAEM [Comissão de Análise de Estudos de Meios] e desenvolvido pela PSE, para medir as audiências do ‘outdoor’. A minha posição, que já confirmei publicamente sucessivas vezes, é que queremos que o estudo seja transparente.

Com a aquisição da Cemark e a relevância da DreamMedia, o estudo necessita de uma auditoria independente, seja por via da CAEM, da APAN [Associação Portuguesa de Anunciantes] ou de uma das quatro grandes consultoras internacionais.

Porquê? A CAEM já faz esse papel.

Não colocamos em questão a metodologia, porque essa questão tem de ser colocada pelos anunciantes e pelas agências. E, a partir do momento em que os anunciantes e as agências concordarem com a metodologia, a DreamMedia nunca será uma oposição ao estudo. O que nos indigna profundamente é a interferência que os nossos concorrentes têm sobre o estudo.

Quais empresas concorrentes?

A JCDecaux e a MOP.

Refere-se a que tipo de interferências?

Muitas notícias já vieram a público sobre discordâncias de vários operadores, seja de que meio for, televisão, internet ou ‘out-of-home’, em Portugal e em todo o mundo, sobre resultados e metodologias, ou qualquer outra matéria sobre os estudos. Pode parecer leviano aquilo que se diz, que é: “ok, este é mais um operador a criticar o estudo de audiências porque o estudo não lhe é, de alguma forma, conveniente”.

A isto já estamos habituados, é algo que acontece com todos os meios, internacionalmente. O que está em questão é uma interferência premeditada e aceite por quem está a desenvolver o estudo da PSE. A DreamMedia e agora a Cemark repugnam a forma como os responsáveis pelo estudo se deixam contaminar e influenciar por estes operadores.

Quando fala em interferências da JCDecaux e da MOP, refere-se a quê, concretamente?

A partir do momento em que somos, de forma clara e direta, confrontados com quem desenvolve o estudo a indicar-nos que teremos sempre limitações na participação no estudo, porque estes meus concorrentes não pretendem que a DreamMedia faça parte do estudo, está tudo dito. O mercado é conhecedor de toda esta história, que não é nova, mas agora acentua-se com muita gravidade com a aquisição da Cemark.

Por que razão é que não querem as suas empresas no estudo?

O mercado quer, mas a concorrência quer absorver 100% do mercado e fazer acreditar que as dezenas de milhares de faces que a DreamMedia tem em Portugal – e agora com a aquisição da Cemark são muitas mais – são invisíveis e ignoradas pelos consumidores.

Recorreu a algum mecanismo legal para entrar no estudo?

Já demonstrámos, por sucessivas vezes, a nossa indignação, acionámos mecanismos jurídicos e tentámos negociações com a entidade que promove o estudo da PSE, que se diz de mãos e pés atados porque os nossos concorrentes, JCDecaux e MOP, não permitem a entrada da DreamMedia no estudo.

Não vamos tolerar mais esta situação. Se o estudo já está obviamente inquinado, porque um dos operadores com maior presença no país não estava no estudo, agora sendo dois, DreamMedia e Cemark, faz com que o estudo perca todo o valor. Faremos um apelo à CAEM e à APAN, para que consigam ajudar o setor a encontrar uma solução.

Qual é a sua sugestão, um estudo auditado independentemente?

Sim, porque a partir do momento em que o promotor do estudo não se consegue manter equidistante das empresas que ele próprio audita e verifica as audiências, o estudo perde credibilidade. A CAEM ou a APAN, ou ambas, porque este estudo é do interesse dos anunciantes, terão de tomar medidas e impor as suas condições.

O que estamos a falar é de um estudo que perde o seu efeito prático, a partir do momento que não é um estudo transparente. Chegou o momento em que o mercado tem de promover uma profunda reflexão, para que o estudo, efetivamente, se torne uma realidade.

Sem esse estudo, que ferramentas tem para medir audiências?

A DreamMedia decidiu seguir os padrões internacionais, em que a medição das audiências é realizada por via de acordos com empresas de telecomunicações. Temos um contrato com a Altice, que nos permite ter informações, livres de RGPD, de mais de seis milhões de telemóveis.

O que temos não é uma estimativa de audiência dos nossos equipamentos, mas o pleno daquilo que são as audiências dos nossos equipamentos.

Mede se a pessoa passou junto ao ‘outdoor’. Mas pode ter passado sem olhar para o ‘outdoor’.

Sim, obviamente, é um princípio. As outras metodologias também têm por base um algoritmo. Com o nosso programa Target Profile conseguimos ter acesso não só ao tráfego, como também ao género, à faixa etária, ao poder económico, ao ponto de origem e ponto de destino, e à nacionalidade.

Os dados de telemóveis dão-nos muito mais do que passagens pelos nossos equipamentos, dão informações altamente válidas, para que o anunciante possa fazer a segmentação dos seus perfis. Mas posso devolver a mesma questão: como é que no estudo da PSE se garante que o suporte foi visto? “Ah, porque tem um algoritmo que…”. Também é um algoritmo.

Se calhar tem uma amostra mais representativa.

Temos seis milhões de telemóveis numa população de dez milhões de portugueses. Não é uma amostra, é uma plenitude. Não há nenhum estudo no mundo que tenha seis milhões de telemóveis num país com dez milhões de habitantes.

Além das audiências, que outra questão é urgente no ‘out-of-home’?

A digitalização, a concentração de operadores e as transformações que se têm verificado no mercado, a modernização dos ativos publicitários, a sustentabilidade nas impressões e na construção dos equipamentos, a utilidade pública, a tecnologia e a inovação fazem-me olhar para este setor com alta positividade.

Aquilo que é possível fazer pela indústria está a ser feito e o mercado está a reconhecer e a fazer, continuamente, os seus investimentos em ‘out-of-home’.

No ‘out-of-home’ para ficar

Como é que chega a esta atividade?

Iniciei a minha vida no mundo da publicidade. A minha família trabalhava com a pintura de publicidade, na altura em que ela era pintada. Desde os 16 anos que decidi iniciar uma atividade por conta própria na área de media, que era totalmente diferente da área da minha família.

Foi aí que nasceu a DreamMedia. Hoje tenho 36 anos, a DreamMedia faz 20 anos este ano e a aquisição da Cemark marca a minha carreira com muita intensidade. O que está para vir é uma das maiores transformações de setor em Portugal.

Como é que aos 16 anos pensa trabalhar em media?

Foi passar pelas cidades e acreditar que a minha paixão um dia faria com que as cidades pudessem receber um contributo da media exterior, para transformar a vida das pessoas. Foi aí que nasceu a nossa operação, muito conectada com as cidades, com a inovação e a diferenciação.

Costumo dizer que foi o mercado que quis que a DreamMedia existisse. Se os anunciantes e as agências não tivessem confiado em mim, nos meus produtos, na DreamMedia e nas nossas soluções, não teríamos conseguido vingar.

Pondera entrar em outros media?

Não. Sou um apaixonado pelo ‘out-of-home’ e ficarei sempre neste setor. Isto é, digo sempre porque não tenho em mente extravasar para outro tipo de media, mas tenho em mente a expansão internacional. Já estamos presentes em Moçambique, há mais de uma década, e queremos continuar a empenhar esforços naquilo que possam ser as oportunidades internacionais.

Para que países?

Temos em mente um conjunto de destinos, nos quais fizemos estudos e que ainda não ganharam o topo da lista de prioridades, porque temos decidido investir em Portugal. Quando ponderámos esta operação da Cemark, poderíamos ter feito outras escolhas, investido em outros setores ou países. Decidimos adquirir a Cemark porque acreditamos em todo o seu potencial.

A internacionalização está em ‘stand-by’?

Não diria em ‘stand-by’, porque está a ser desenvolvida, temos técnicos da DreamMedia que estão a desenvolver essas atividades internacionais. Estamos a trabalhar e temos escritórios fora do país, com operações que não divulgamos. O primeiro país, que já foi tornado público e onde estamos a iniciar as nossas atividades, é o Reino Unido, onde temos escritório e empresa constituída.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Receitas da Havas descem 1,8% para €674 milhões

Em termos de receitas por região, a Havas apresenta uma tendência de aumento na maioria dos mercados, com um crescimento de 3,5% na Europa, 3,2% na América Latina e de 9,6% na Ásia-Pacífico e África, durante o terceiro trimestre

As receitas totais mundiais de faturação da Havas recuam, no terceiro trimestre de 2024, 1,8% para €674 milhões, face ao mesmo período em 2023, em que regista receitas de €686 milhões.

Em termos de receitas por região, a Havas apresenta uma tendência de aumento na maioria dos mercados, com um crescimento, no terceiro trimestre de 2024 de 3,5% na Europa, 3,2% na América Latina e de 9,6% na Ásia-Pacífico e África. Na América do Norte, por seu lado, a empresa liderada por Yannick Bolloré apresenta um decréscimo de 8,6%, face ao ano anterior, atribuído à perda de um cliente nos Estados Unidos.

A Vivendi, que detém a Havas, os grupos de media Lagardère, Canal+ e Prisma Media, entre outras empresas, regista €4,75 milhões em receitas totais mundiais de faturação no terceiro trimestre do ano, um aumento de 95,8% face aos €2,42 milhões registados no mesmo período em 2023. O aumento é principalmente justificado pelo impacto da consolidação da Lagardère, que no terceiro trimestre de 2024 faturou €2,41 milhões.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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IPG diminui faturação em 1,9% para €2,43 mil milhões

Por região, o grupo cresce 0,6% na Europa, 9,8% na América Latina e de 1,5% em outros mercados (Canadá, Médio Oriente e África). No Reino Unido e na Ásia-Pacífico, o IPG aumenta os prejuízos em 0,7% e 7,4%, respetivamente. Nos Estados Unidos, os resultados mantêm-se inalterados

As receitas totais mundiais de faturação do Interpublic Group (IPG) no terceiro trimestre do ano diminuíram 1,9% face ao período homólogo, passando de 2,67 mil milhões de dólares (€2,48 mil milhões) para 2,62 mil milhões de dólares (€2,43 mil milhões). A ‘holding’ apresenta ainda um decréscimo dos lucros, em comparação com o mesmo período no ano anterior, passando de 243,7 milhões de dólares (€226,1 milhões) para 20,1 milhões de dólares (€18,6 milhões).

Em comunicado de imprensa, Philippe Krakowsky, CEO do IPG, justifica o recuo dos lucros com o impacto de “uma despesa dedutível no valor recuperável de ativos de 232 milhões de dólares, relacionada com as agências digitais especializadas e o progresso do processo de venda estratégica da R/GA e da Huge”. Em termos de faturação por áreas de negócio, Philippe Krakowsky revela que “durante o trimestre, assistimos a contribuições significativas para o crescimento dos serviços de media, marketing desportivo, gestão de dados e relações públicas”, acrescentando que “a nossa margem de EBITA ajustada foi de 17,2%”.

No que diz respeito aos resultados orgânicos segmentados por região, o grupo revela resultados mistos, com um crescimento, no terceiro trimestre de 2024, de 0,6% na Europa, 9,8% na América Latina e de 1,5% em outros mercados (Canadá, Médio Oriente e África). Contudo, no Reino Unido e na Ásia-Pacífico, o IPG tem um aumento de prejuízo de 0,7% e 7,4%, respetivamente, face ao ano anterior. Nos Estados Unidos, o grupo regista resultados inalterados face ao período homólogo.

No relatório apresentado aos acionistas, Philippe Krakowsky refere que o IPG vai investir mais no desenvolvimento de ‘principal-based media buying’, compra de espaços publicitários pelas agências de meios com vista a uma posterior revenda aos clientes a preços superiores.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Ellephant conquista contas da Essence e da Catrice

A agência de comunicação fundada e liderada por Marta Pereira assume a assessoria de imprensa, marketing de influência, organização de eventos e criação de ‘press kits’ para as marcas, distribuídas em Portugal pela Fun Cosmetics, antiga Fun Fashion

As marcas de cosmética Essence e Catrice são a partir de agora comunicadas pela Ellephant. A agência de comunicação e marketing fundada e liderada por Marta Pereira venceu o ‘pitch’ lançado pela Fun Cosmetics, que distribui as insígnias em Portugal, assumindo a assessoria de imprensa, marketing de influência, organização de eventos e criação de ‘press kits’.

“Estas marcas são sinónimo de qualidade e inovação, características com as quais nos identificamos e que pretendemos amplificar através das nossas estratégias de comunicação”, explica Marta Pereira, CEO da Ellephant, citada em comunicado de imprensa.

Aumentar a visibilidade das duas insígnias no mercado nacional é a ambição da parceria. “Estou confiante de que esta parceria com a Ellephant vai ser um verdadeiro marco para a Fun Cosmetics. A forma como desafiam o convencional com uma criatividade disruptiva e uma visão estratégica encaixa perfeitamente na nossa ambição de elevar o setor da cosmética, com inovação e tecnologia”, refere Mónica Santos, fundadora e CEO da Fun Cosmetics.

O portefólio da distribuidora inclui ainda marcas como a Hask, Revuele e Real Techniques, que não são abrangidas pelo acordo, tal como a Geske, marca alemã de dispositivos eletrónicos, que também é distribuída em Portugal pela Fun Cosmetics e é comunicada pela Canela. Além da Essence e da Catrice, a Ellephant comunica insígnias de cosmética como O Boticário, Dvine e Sazorea.

Para o ‘rebranding’ da Fun Cosmetics, a nova designação da Fun Fashion, anunciado a 17 setembro num evento em Lisboa, a empresa recorreu aos serviços da Lift Consulting, que comunicou, promoveu e coorganizou a apresentação pública da nova marca.

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