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Dentsu Creative conquista Prata nos Eurobest Awards 2024

Das 20 inscrições nacionais, apenas a campanha ‘Drawn To Equality’ (na foto), desenvolvida para a Visa, foi premiada. A campanha ‘Filhos do Euro’ da Meo, da Bar Ogilvy, ficou na ‘shortlist’. Os troféus são entregues a 11 de dezembro, numa cerimónia transmitida online

Luis Batista Gonçalves
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Dentsu Creative conquista Prata nos Eurobest Awards 2024

Das 20 inscrições nacionais, apenas a campanha ‘Drawn To Equality’ (na foto), desenvolvida para a Visa, foi premiada. A campanha ‘Filhos do Euro’ da Meo, da Bar Ogilvy, ficou na ‘shortlist’. Os troféus são entregues a 11 de dezembro, numa cerimónia transmitida online

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A Dentsu Creative conquistou um Silver Eurobest na categoria Entertainment, na subcategoria Diversity & Inclusion In Sport, com a campanha ‘Drawn To Equality’, criada para a Visa, que já é reconhecida internacionalmente, com duas Pratas, nos Clio Sports Awards 2024. Divulgada no jornal A Bola, a iniciativa é marcada pela inclusão de uma personagem feminina na tira de banda desenhada Barba e Cabelo, que a publicação desportiva apresenta diariamente.

Portugal também estava na corrida a estes prémios, com a Bar Ogilvy, na categoria Direct, na subcategoria Use Of Humor. A campanha ‘Filhos do Euro’ da Meo, que divulga uma oferta comercial da operadora, era a única finalista da categoria, mas não passou da ‘shortlist’.

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Das 20 inscrições nacionais no festival europeu de criatividade e comunicação publicitária, apenas duas foram selecionadas para a fase final da competição. A organização da edição de 2024 dos Eurobest Awards 2024 recebeu mais de 2.500 candidaturas de 21 países. A cerimónia de entrega dos prémios, transmitida online no site do Eurobest, acontece quarta-feira, 11 de dezembro, a partir das 14h.

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Digital

Ana Galvão e José Condessa conduzem podcast da Vodafone sobre o mundo digital

No Digitalmente, Ana Galvão (na foto, à esq.) e José Condessa (à dir.) abordam temas como a relação dos jovens com as tecnologias e as redes sociais, a desinformação e o papel da inteligência artificial na criatividade e na recomendação de conteúdos

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A Vodafone está a lançar o Digitalmente, podcast semanal conduzido pela radialista Ana Galvão e pelo ator José Condessa, que visa estimular o debate sobre o papel da tecnologia na sociedade, incluindo a temática do seu uso responsável.

Nos próximos três meses, o podcast, que também está disponível em vídeo e que será transmitido no YouTube, Spotify e Apple Podcasts, vai explorar a forma como o digital influencia o dia a dia das pessoas. ‘Conectados e ansiosos: onde está o equilíbrio?’ é o tema do primeiro episódio, já disponível nas plataformas digitais, que tem o psiquiatra Gustavo Jesus como convidado.

“Numa conversa honesta, sem ‘script’, filtros ou medos, todas as semanas os dois anfitriões vão abordar, com um convidado especialista diferente, temas que emergem da relação humana com a tecnologia e o mundo digital”, refere a Vodafone em comunicado de imprensa.

A relação dos jovens com as tecnologias e as redes sociais, a influência do digital no equilíbrio vida/trabalho ou na gestão das expetativas e da ansiedade, são alguns dos temas em destaque.

São também abordadas questões como a desinformação, a fraude e a proteção da privacidade, que são transversais às várias gerações, sem esquecer o papel da inteligência artificial na criatividade e na recomendação de conteúdos.

Este projeto é um dos esforços da Vodafone para sensibilizar a comunidade para o uso responsável da tecnologia. No início de dezembro, a Vodafone Portugal já tinha dedicado a este tema à campanha publicitária de Natal, ‘Experimenta viver mais’.

Abordando a importância do uso responsável da tecnologia, em particular dos dispositivos móveis, a campanha de Natal recorre ao exemplo de um jovem que, através da redescoberta da relação humana próxima e presencial, se reconecta com a vida fora do ecrã.

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Media

SIC e Cristina Ferreira chegam a acordo

“Ambos os lados expressam satisfação com a resolução encontrada”, revelam o canal de televisão e a apresentadora, em comunicados de imprensa idênticos. O acordo diz respeito ao pagamento de €4,7 milhões à SIC, decretado em tribunal

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A SIC, a empresa Amor Ponto e a apresentadora Cristina Ferreira, “chegaram a um acordo mútuo, no âmbito do litígio que opunha a primeira às segundas”, revelam ambas as partes em comunicados de imprensa idênticos.

Este acordo, “alcançado após negociações construtivas, põe termo ao litígio existente entre as partes”. O comunicado refere ainda que “ambos os lados expressam satisfação com a resolução encontrada”, sem no entanto revelar detalhes.

Em novembro, os bens da empresa Amor Ponto, detida por Cristina Ferreira, tinham sido executados num montante até €4,7 milhões, por decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste.

A penhora surge na sequência da condenação da apresentadora da TVI, que a 11 de junho viu a Amor Ponto ser condenada pelo tribunal de Sintra a pagar mais de €3,3 milhões à SIC, pela quebra unilateral de contrato com a televisão do grupo Impresa, em julho de 2020, absolvendo Cristina Ferreira.

A apresentadora recorreu da decisão, mas não pediu efeitos suspensivos, nem apresentou caução com garantias bancárias. Nesta época, Cristina Ferreira declarava, em comunicado publicado nas redes sociais, que “importa apenas esclarecer que foi a SIC que executou a sentença de primeira instância, apesar de a mesma ainda estar pendente de recurso e, por isso, poder vir a ser revertida. Trata-se de uma iniciativa da SIC, apenas desta e não do Tribunal [Judicial da Comarca de Lisboa Oeste], dirigida à sociedade Amor Ponto”.

No mesmo comunicado, a apresentadora da TVI esclarecia ainda que “a Amor Ponto irá usar o mecanismo legal que lhe permite suspender esta iniciativa da SIC, enquanto se aguarda serenamente pela decisão que vier a incidir sobre o recurso interposto”.

O julgamento que opunha Cristina Ferreira à SIC iniciou-se a 8 de novembro de 2023 e terminou a 11 de junho, com a condenação da apresentadora.

Em setembro de 2020, a SIC tinha dado entrada com um processo contra Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Em causa esteve a saída da SIC da apresentadora para regressar à TVI, de onde tinha saído cerca de dois anos antes.

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Media

TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em novembro

O penúltimo mês do ano não foge à regra, com o futebol a continuar a liderar a tabela dos programas de televisão mais vistos. Nas gravações caseiras diárias, a ficção da SIC sai vitoriosa. A TVI destaca-se nas menções nas redes sociais

No penúltimo mês do ano, o futebol volta a dominar as primeiras posições do top de programas. Na liderança do top de programas de novembro está o Croácia x Portugal, a contar para Liga das Nações, transmitido na RTP1 a 18 de novembro, com uma audiência média a rondar os dois milhões de espetadores. Segue-se o Portugal x Polónia transmitido na RTP1, a 15 de novembro.

Na terceira posição, encontra-se o SL Benfica x CF Estrela Amadora a contar a para a Taça de Portugal, também transmitido na RTP1, a 23 de novembro.

 

 

Nos programas gravados e visionados no próprio dia, a liderança é ocupada pela estreia da segunda temporada da novela ‘A Promessa’, transmitida na SIC a 18 de novembro. Nas gravações de sete dias, o programa da SIC ‘Hell’s Kitchen Famosos’, apresentado por Ljubomir Stanisic, ocupa a primeira posição deste top.

 

 

Nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se em destaque o ‘reality show’ ‘Secret Story-Casa dos Segredos’. Em segundo e em terceiro lugar, continuam o programa matinal ‘Dois às 10’ e a série ‘Morangos com Açúcar’, respetivamente. A novela ‘A Fazenda’, estreado este mês na TVI, está na quarta posição seguida do programa ‘The Voice Portugal’.

O programa matinal da SIC, ‘Casa Feliz’, encontra-se na sexta posição, à frente do programa ‘Somos Portugal’. Este programa de entretenimento, que depois de 13 anos nos ecrãs chega ao fim em novembro, ocupa o sétimo lugar. A encerrar o top 10 estão a novela ‘Senhora do Mar’ (oitavo lugar) e os programas ‘Goucha’ (nono lugar) e ‘Passadeira Vermelha’ (décimo lugar).

 

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Media

SIC e Expresso têm novas estruturas diretivas

Marta Brito dos Reis, atual subdiretora de informação da SIC, passa a diretora-adjunta e Martim Silva transita da direção do Expresso para a da SIC. A direção do Expresso conta com um novo subdiretor, Pedro Candeias, até agora editor-executivo do jornal

Na sequência da nomeação de Bernardo Ferrão como diretor de informação da SIC e da SIC Notícias, a partir de 6 de janeiro de 2025, a SIC terá uma nova estrutura diretiva, tendo já sido ouvido o conselho de redação da estação. A nova direção é composta pelo diretor Bernardo Ferrão, pelos diretores-adjuntos José Gomes Ferreira e Marta Brito dos Reis, e pelos subdiretores Martim Silva e Patrícia Moreira.

José Gomes Ferreira e Patrícia Moreira mantêm-se na direção da SIC, com os mesmos cargos. Marta Brito dos Reis, atual subdiretora de informação da SIC, passa a ocupar o cargo de diretora-adjunta. Martim Silva transita da direção do Expresso para a da SIC.

Com a entrada de Martim Silva para a SIC, haverá alterações na direção do Expresso, tendo também já sido ouvido o conselho de redação do jornal. A direção do Expresso conta com um novo elemento, Pedro Candeias, que passa de editor-executivo do jornal para subdiretor.

A nova direção do jornal é constituída pelo diretor João Vieira Pereira, pelos diretores-adjuntos David Dinis, Paula Santos e Miguel Cadete, pelo novo subdiretor Pedro Candeias e pelo diretor de arte Marco Grieco. À semelhança da SIC, as alterações também entram em vigor a partir de 6 de janeiro de 2025.

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“Ninguém em Portugal terá mais faces de múpi a partir de 2025 do que a DreamMedia”

O peso de cada um dos formatos da DreamMedia “está distribuído entre o digital, o mobiliário urbano e o ‘outdoor’ clássico, que recebe um peso ainda um pouco maior”, refere Ricardo Bastos, CEO da empresa. O Oporto Gate (na foto) está a ser promovido como o maior ‘outdoor’ digital no norte do país

Catarina Nunes

Com a aquisição da Cemark, a 10 de outubro, a DreamMedia garante ter-se consolidado “como líder em múpis em Portugal”. “São mais de 15 mil faces apenas de múpi em papel, encontradas num ecossistema global que terá mais de 20 mil faces multiformato, com outros meios”, garante Ricardo Bastos, CEO do grupo DreamMedia, em declarações ao M&P a 5 de novembro, durante a apresentação do Oporto Gate, que está a ser promovido como o maior ‘outdoor’ digital no norte do país, com uma dimensão de 20×5 metros.

“A Cemark foi uma peça fundamental para garantir o sucesso da família de mobiliário urbano da DreamMedia” e “esta expansão permite-nos oferecer a maior cobertura ‘out-of-home’ do país, criando uma relevância acrescida para marcas e anunciantes, que passam a ter agora maior poder de escolha e a possibilidade de aceder à rede de múpis e de formatos digitais mais diversificada e tecnologicamente avançada do país”, garante Ricardo Bastos.

Tendo entrado no negócio do mobiliário urbano em 2021, com as operações a começarem com mais força a partir de 2023, o CEO do grupo refere que “a DreamMedia conquistou um conjunto de municípios muitíssimo relevantes no panorama nacional”, em que “a aquisição da Cemark vem reforçar a operação da DreamMedia na área do mobiliário urbano e vai-lhe permitir alcançar a liderança de mercado. Ninguém em Portugal terá mais faces de múpi a partir de 2025 do que a DreamMedia”.

Questionado sobre a quota de mercado que o grupo que lidera detém, com o acréscimo das faces da Cemark, herdeira da extinta Cemusa, Ricardo Bastos garante que “na globalidade de mercado, o ‘share’ de mercado, considerando todos os meios e inventário do grupo DreamMedia, aproxima-se dos 20%”.

Em termos do peso de cada um dos formatos que a DreamMedia disponibiliza, “neste momento está distribuído entre o digital, o mobiliário urbano e o ‘outdoor’ clássico, que recebe um peso ainda um pouco maior que os outros meios. Porque foi a nossa operação base, foi o ‘outdoor’ clássico que permitiu gerar valor para transformar o grupo”, revela o CEO da DreamMedia.

Quanto ao volume de negócios do grupo, Ricardo Bastos, em entrevista, publicada no M&P na edição de 18 de outubro, já tinha revelado que “em 2024, a DreamMedia conjugada com a Cemark deverá aproximar-se dos €30 milhões de faturação”, depois de ter fechado 2023 nos €20 milhões.

Consolidação da oferta e concessões em vista

Em 2025, a DreamMedia pretende consolidar aquilo que define como seis famílias de produtos. “Acabámos de introduzir hoje [5 de novembro] a família dos transportes, a rede Move, que é a nossa sexta família, através da exploração de autocarros.

Ricardo Bastos não pretende ficar por aqui. “Estamos muito atentos àquilo que é a concessão dos aeroportos em Portugal e a concessão dos metros do Porto e de Lisboa. Contudo, 2025 será um ano de consolidação do nosso inventário e das nossas famílias de produtos”, avança.

Ricardo Bastos, CEO do grupo DreamMedia, avança que “2025 será um ano de consolidação do nosso inventário e das nossas famílias de produtos”

Em relação à consolidação da oferta que já disponibiliza, Ricardo Bastos considera que “existe uma necessidade urgente do mercado encontrar um equilíbrio entre aquilo que é o inventário líder de mercado, neste momento no país, com aquilo que é o investimento que este inventário recebe”.

O CEO da DreamMedia justifica esta posição por considerar que “todas as conquistas e transformação do mercado, que acabaram por se verificar, vão fazer com que a DreamMedia seja efetivamente beneficiada com aquilo que é um incremento de investimento nas nossas operações”.

Oportunidade no Porto

Na gama Collection, na qual se integra o Oporto Gate, a estratégia da DreamMedia passa por encontrar as melhores localizações para os melhores equipamentos do país. “O lançamento do Oporto Gate vai permitir uma comunicação na entrada do Porto, mas vindo de norte. Ou seja, possuímos já o Lake Lights, à entrada do Porto vindo de sul, e entendemos que havia espaço no mercado para encontrar uma nova posição na entrada norte”, explica Ricardo Bastos, justificando a aposta.

“Sabemos que a entrada norte do Porto, principalmente a A3, é um dos grandes polos de movimento pendular e de entrada e saída da cidade do Porto, um local onde o licenciamento de publicidade é muitíssimo restrito porque já é uma área inserida no município do Porto. Surgiu esta oportunidade, que era única, cumpria as regras de licenciamento, estava numa localização soberba, não só de tráfego diário muito forte, como nas horas de ponta está em zona de trânsito parado. Este local tinha todo o enquadramento para servir uma posição da gama Collection”, contextualiza o CEO do grupo DreamMedia.

Inovação e sustentabilidade

Presente em cerca de 60 municípios, a DreamMedia posiciona-se no eixo da inovação e da sustentabilidade, aponta Ricardo Bastos.
“Faz parte do nosso ADN, continuaremos a investir continuamente na sustentabilidade, através dos Green Station, os únicos abrigos 100% sustentáveis e amigos do ambiente em Portugal, que estão a proliferar por todo o país, e continuaremos a apostar muito fortemente na digitalização da rede e na programática”, avança.

Recordando o lançamento, em janeiro deste ano, da DreamMedia Ads, plataforma programática 100% portuguesa, Ricardo Bastos refere que “lançámos agora a novidade de integrarmos a DreamMedia Ads nos principais SSP e DSP do mundo”.

Isto significa que “atualmente é possível comprar a rede digital DreamMedia por via da Google, Yahoo ou The Trade Desk, ou seja, os maiores DSP do mundo já possuem o inventário DreamMedia e é possível fazer o planeamento de campanhas omnicanal em digital com maior eficiência”.

Em relação à aposta nas plataformas programáticas que permitem aos anunciantes e agências comprarem publicidade através da automação, Ricardo Bastos salienta que a intenção não é transformar a DreamMedia Ads num DSP global.

“Temos sim interesse em manter a DreamMedia Ads como uma excelente solução para marcas, que preferem fazer a compra e o planeamento direto através da plataforma, obtendo com isso uma poupança bastante significativa, porque comprar diretamente na plataforma DreamMedia Ads comporta um conjunto de benefícios para as agências e para o anunciante”.

Em simultâneo, outro dos grandes objetivos da DreamMedia Ads é “continuar a conexão desta plataforma a todos os DSP e SSP globais, para garantir que a oferta digital DreamMedia possa ser comprada através de um telemóvel em qualquer parte do mundo, a qualquer momento do dia. Essa é a nossa grande ambição para o futuro digital em Portugal”, avança o CEO do grupo DreamMedia.

*com Daniel Monteiro Rahman

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JC Decaux aposta no digital e na sustentabilidade

JC Decaux terá um total de 15.930 faces convencionais e mais de 1.200 ecrãs digitais (na foto), no final de 2024. “Considerando o número de faces mencionadas, pode deduzir-se facilmente de que lado está a liderança”, refere Phillipe Infante, diretor-geral da JC Decaux em Portugal

Catarina Nunes

Reforçar a digitalização da oferta em todo o país, com mais ecrãs digitais em vários formatos e ambientes, é uma das prioridades da JC Decaux em 2025, com a venda programática, iniciada em 2023, a continuar a ser uma aposta.

“Com a digitalização, abrimos a porta a um vasto leque de oportunidades que estes suportes permitem, tanto ao nível da criatividade como no recurso a dados e à utilização em tempo real, tanto na venda direta como na programática”, justifica Philippe Infante, diretor-geral da JC Decaux Portugal, em declarações ao M&P, acrescentando que “a incorporação da DMP [Data Management Platform] e de outras ferramentas baseadas em dados permitem potenciar a eficácia do meio e otimizar o investimento das marcas”.

Além da venda do digital por si só, a chave da comunicação exterior passa pela conjugação do digital com o convencional. Para o diretor-geral da JC Decaux Portugal, a combinação oferece o melhor dos dois mundos, “a solidez e impacto constante do ‘out-of-home’ (OOH) aliado à inovação e dinamismo do digital, que maximiza a atenção e a relevância das mensagens”, em que “o foco não está no formato do meio, mas nas audiências que queremos atingir”.

Ao unir o digital ao papel, Phillipe Infante argumenta que se consegue criar uma comunicação visual que se ajusta ao contexto, maximizando a visibilidade. “Os equipamentos convencionais continuam a ser relevantes na oferta da JC Decaux, com cobertura e capilaridade. O digital, em localizações ‘AAA’, permite uma flexibilidade exclusiva e a entrega da mensagem certa, à pessoa certa, no local e no momento certos”, explica.

50 anos, 91 concelhos

A estratégia a curto e médio prazo consiste sobretudo na digitalização dos ativos nas três áreas de atividade: mobiliário urbano, transportes e grande formato. “Contamos no final de 2024 ter instalados mais de 1.200 ecrãs distribuídos por todo o país. No mobiliário urbano, temos ativos digitais instalados em ambiente urbano nos concelhos de Lisboa, Porto, Oeiras, Cascais e, mais recentemente, em Sintra. Ainda este ano contamos ter mais equipamentos digitais em outras seis cidades do país”, revela Phillipe Infante.

Em ambiente de centros comerciais, a JC Decaux está presente com soluções digitais em 34 dos centros de maior audiência, em 27 concelhos em Portugal continental e ilhas. Está ainda em 16 áreas de serviço das principais autoestradas do país, em oito concelhos, segundo Phillipe Infante.

“Na área de transportes, temos ativos digitais nos cinco principais aeroportos do país: Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Ponta Delgada. Os formatos em causa são os standards da indústria no pequeno formato (2 m2) e os novos ecrãs de maior dimensão (desde 6 m2 a 100 m2), na linha do que tem vindo a ser instalado nos últimos tempos”, refere.

Phillipe Infante, diretor-geral da JC Decaux Portugal, refere que “os equipamentos convencionais continuam a ser relevantes na oferta da JC Decaux, com cobertura e capilaridade”

Presente em Portugal há cerca de 50 anos, e em 91 concelhos, “a JC Decaux está empenhada em continuar a definir as tendências e a reforçar o seu posicionamento como número um nacional no mercado OOH”, argumenta Phillipe Infante, garantindo que no final de 2024, a JC Decaux terá um total de 15.930 faces convencionais, considerando os formatos ‘standard’ em todos os ambientes em que opera: mobiliário urbano, transportes e grande formato.

Em termos de digital, serão mais de 1.200 ecrãs, “o que representa um crescimento de 84% face a 2023″, alega. Em relação à quota de mercado da JC Decaux no OOH, Phillipe Infante refere que “o mercado de OOH português não é auditado na sua totalidade, pelo que é difícil atribuir quotas de mercado com rigor”.

“No entanto, considerando o número de faces mencionadas, pode deduzir-se facilmente de que lado está a liderança”, refere. O responsável revela ainda que a empresa detém 93% de equipamentos analógicos. Quanto à faturação em Portugal, alega que, sendo cotada em bolsa, a JC Decaux só pode disponibilizar resultados globais do grupo.

Digitalização e relevância dos dados

A transformação digital é acompanhada pelo aumento da relevância dos dados. “Essas duas dimensões são parte fundamental da nossa estratégia, com a qual procuramos criar um ecossistema de soluções globais e locais”, explica Phillipe Infante.

A abordagem da JC Decaux, avança o diretor-geral, segue três etapas no processo de definição e construção de campanhas: otimização (trabalhar o planeamento com base em ‘insights’); ‘engagement’ (criar experiências interativas ao longo da campanha); e avaliação (aferir o impacto da estratégia).

“Dentro da otimização das campanhas, assente na criatividade, temos o Optix Creative Heatmap, que já é uma realidade bem presente no dia a dia dos clientes e agências que trabalham com a JC Decaux, e fornece análises sobre a atenção dos consumidores sobre peças criativas, assentes em inteligência artificial (IA)”, diz Phillipe Infante.

Este responsável salienta como novidades os ‘scores’ de atenção por área, que diferenciam logótipo, produto e mensagem; a análise da envolvência para perceber os ganchos de atenção na área circundante ao equipamento onde está a campanha; e o ‘score’ associado a outras variáveis, como o ‘engagement’, a cognição e a clareza da informação como um todo.

A entrega de uma campanha em função do KPI contratado terá o Proof of Play, comprovativo certificado por terceiros, a lançar em 2025

A Data Management Platform (DMP) é outra das ferramentas que destaca. “Trata-se de uma plataforma tipicamente associada ao digital e à venda programática, mas que hoje já usamos também no OOH, aplicada tanto ao digital como ao convencional”, refere, revelando o lançamento em 2025 do Proof of Play, em que as marcas receberão o comprovativo, certificado por terceiros, de entrega da campanha em função do KPI contratado.

“Estas novas ferramentas ajudam-nos a responder à crescente exigência do mercado, com foco em resultados e a definir as tendências no nosso setor. Acreditamos que o futuro não é apenas antecipado, mas moldado a partir das decisões que tomamos hoje. Cada uma destas ferramentas permite antecipar os objetivos dos anunciantes e ajustar as suas campanhas em função dessas aprendizagens”, justifica Phillipe Infante.

O desenvolvimento sustentável é também um elemento central da estratégia para o próximo ano. “Temos vindo a defender que sejam incluídos critérios de avaliação de sustentabilidade nos concursos públicos e a sensibilizar as câmaras municipais para a importância de valorizar requisitos que promovam a sustentabilidade, sempre que é lançado um concurso público. No que toca aos equipamentos, por exemplo, avaliar se utilizam materiais recicláveis e reciclados, ou até se são dotados de funcionalidades como painéis fotovoltaicos/tetos vegetalizados, com flores e vegetação no topo”, avança Phillipe Infante.

Nesta matéria, além das medidas já adotadas nos últimos anos, a JC Decaux Portugal instalou recentemente um recuperador de águas pluviais, que serão utilizadas tanto nas instalações da empresa como na manutenção e limpeza dos equipamentos. A nível global, a JC Decaux está a lançar o Eco Design Index, ferramenta para avaliar e comparar o desempenho ambiental dos seus produtos, em duas áreas principais: a conceção e o fabrico, e a operação e a utilização.

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Steve Colmar integra júri do The One Show 2025

O diretor criativo do Publicis Groupe Portugal (na foto), que lidera as equipas criativas da Leo Burnett Lisboa, da Publicis e da Digitas e já avaliou campanhas no Cannes Lions, D&AD, NYF, ADCE, Eurobest e El Ojo, é um dos 12 jurados na categoria Moving Image Craft & Production

Steve Colmar é um dos jurados do The One Show 2025. Num coletivo que integra 200 representantes de 40 países e regiões, o diretor criativo do Publicis Groupe Portugal, que lidera as equipas criativas da Leo Burnett Lisboa, da Publicis e da Digitas e já avaliou campanhas no Cannes Lions, D&AD, NYF, ADCE, Eurobest e El Ojo, é um dos 12 jurados na categoria Moving Image Craft & Production.

Fundado em 1973, o The One Show distingue anualmente os melhores trabalhos em publicidade e design. As candidaturas para a edição do próximo ano podem ser entregues até 28 de fevereiro de 2025. Até 13 de dezembro, decorre uma das duas fases de inscrições preliminares, com o período de candidaturas regular a arrancar a 31 de janeiro de 2025.

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Andreia Vaz assume direção de marca e experiência de cliente da Worten

“Estou ansiosa para trabalhar em estreita colaboração com todas as equipas de negócio da Worten e contribuir para a sua estratégia de crescimento, fortalecendo a marca para os próximos anos”, refere Andreia Vaz (na foto), que até agora dirigia o marketing e a inovação da Nespresso

Andreia Vaz é a nova diretora de marca e experiência de cliente da Worten. Além de liderar a equipa de marca e comunicação da empresa, com o pelouro da experiência de cliente, integra as equipas de serviço ao cliente e Competitive Marketing Intelligence (CMI), duas áreas que passam a estar interligadas, para elevar a experiência de marca em todos os pontos de contato.

“Estou ansiosa para trabalhar em estreita colaboração com todas as equipas de negócio da Worten e contribuir para a sua estratégia de crescimento, fortalecendo a marca para os próximos anos, preparando-a para o futuro, sempre com a criatividade na base de tudo o que fazemos, quer nas soluções de negócio, quer inspirando as nossas pessoas”, diz Andreia Vaz, citada em comunicado de imprensa.

A diretora de marca e experiência de cliente da Worten reporta diretamente ao COO da empresa, Mário Pereira. “Fico muito feliz por conseguir ter a Andreia na nossa equipa e estou certo de que conseguirá continuar o bom caminho que a marca tem feito nos últimos anos, agora com uma visão uniforme da marca e da experiência do cliente. É uma excelente forma de fechar o ano”, refere o responsável, citado no documento.

Com 25 anos de experiência em marketing de consumidor e de inovação, com foco em estratégia e ‘branding’, a antiga diretora de inovação e transformação da Nestlé Iberia e ex-diretora de marketing e inovação da Nespresso Portugal lançou, ao longo da carreira, cerca de cem produtos e desenvolveu localmente marcas como a Optimus, Pampero, Bushmills, Tanqueray, Johnnie Walker, Pimm’s e Peppa Pig, em Portugal e a partir do Reino Unido, onde trabalhou entre 2010 e 2020, primeiro na Diageo e depois na Merlin Entertainments.

Andreia Vaz dá os primeiros passos na área do marketing e do ‘branding’ com uma passagem de três anos pela Media Capital, como gestora de produto das rádios Mix FM e Cidade FM, saindo para a Optimus como gestora de publicidade da marca, cargo que desempenha entre 2003 a 2007. Ao longo da vida profissional, integra o júri do Eurobest e Cannes Lions, tendo sido a primeira portuguesa a presidir um júri no Eurobest, na categoria de Innovation & Creative Data, em 2022.

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Bluesky pode vir a integrar anúncios

A apresentação de anúncios nos resultados de pesquisa na rede social é uma hipótese. “Queremos manter os nossos objetivos alinhados com os utilizadores e garantir que não nos transformamos num modelo em que a atenção do utilizador é o produto”, diz Jay Graber, CEO da Bluesky

A Bluesky está a estudar formas de aumentar as receitas e monetizar a plataforma social, considerando a possibilidade de integrar anúncios e de lançar uma subscrição. Jay Graber, CEO da Bluesky, aborda a viabilidade das diferentes possibilidades em entrevista ao TechCrunch, revelando que, apesar do compromisso de não ‘arruinar’ a plataforma com anúncios, não exclui a hipótese de integrar publicidade na plataforma.

Recentemente, a CEO da Bluesky tem mencionado potenciais fontes de rendimento para a rede social, incluindo subscrições, algoritmos e a venda de nomes de domínio. Quando questionada sobre se o futuro da rede social será sem anunciantes, Jay Graber sublinha que “não acho que isso seja necessariamente verdade”.

“A forma como exploraremos a publicidade, se o fizermos, será muito mais orientada para a intenção do utilizador”, explica a CEO da Bluesky, acrescentando que “queremos manter os nossos objetivos alinhados com os utilizadores e garantir que não nos transformamos num modelo em que a atenção do utilizador é o produto”.

Jay Graber sustenta que para a Bluesky “é extremamente importante não replicar os modelos e erros de outras redes sociais, onde as plataformas têm historicamente apresentado anúncios aos utilizadores através de um ‘feed’ algorítmico”. A forma como a Bluesky é construída impede, de um modo geral, um modelo de negócio exclusivamente baseado em anúncios, porque os utilizadores podem criar ‘feeds’ alternativos sem anúncios, devido ao protocolo aberto da plataforma.

A Bluesky não exclui, no entanto, a possibilidade de vir a testar a integração de anúncios que não comprometam a experiência do utilizador. A CEO da rede social esclarece que isso poderá incluir a apresentação de anúncios nos resultados de pesquisa, como um exemplo de um modelo de publicidade menos intrusivo, que a plataforma pode vir a implementar.

Até à data, a empresa angariou 15 milhões de dólares (€14,2 milhões), com Jay Graber a avançar que já está a receber a atenção de novos investidores. É, contudo, provável que a Bluesky demore algum tempo até começar a monetizar ativamente a plataforma, sendo que atualmente está concentrada no crescimento.

A Bluesky subiu de três milhões de utilizadores ativos em fevereiro de 2024 para 24 milhões de utilizadores atualmente, mas a plataforma ainda tem espaço para crescer. O Threads da Meta, por exemplo, tem mais de 275 milhões de utilizadores mensais ativos, e mesmo assim ainda não tem anúncios, estando essa integração prevista para o início de 2025.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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TikTok pede adiamento da proibição nos Estados Unidos

A suspensão da lei dará à nova administração de Donald Trump a oportunidade de intervir. O novo presidente, que tomará posse a 20 de janeiro, prometeu ‘salvar’ a rede social de uma proibição nos Estados Unidos

O TikTok apresentou uma petição de emergência para pausar a lei da proibição da rede social nos Estados Unidos, que entra vigor a 19 de janeiro, enquanto se aguarda a revisão do Supremo Tribunal.

A ação surge na sequência de um tribunal federal de recurso dos Estados Unidos rejeitar o apelo de última instância da ByteDance, a 6 de dezembro, mantendo a lei que exige que a rede social seja vendida nos Estados Unidos para que não seja proibida no país.

No novo processo, o TikTok alega que é “uma das plataformas de expressão mais populares da nação” e argumenta que, “apesar da decisão do juiz, a lei constitui uma violação da primeira emenda e ameaça danos irreparáveis aos 170 milhões de utilizadores e empresas do TikTok nos Estados Unidos”.

O TikTok argumenta que a suspensão da lei dará à nova administração de Donald Trump a oportunidade de intervir. O novo presidente, que tomará posse a 20 de janeiro de 2025, prometeu ‘salvar’ a rede social de uma proibição nos Estados Unidos, apesar de ter defendido anteriormente uma proibição. O TikTok sustenta que a administração de Donald Trump “poderá anular tanto os danos iminentes como a necessidade de uma revisão pelo Supremo Tribunal”.

O processo também sublinha as contribuições económicas dos anunciantes e comerciantes orgânicos da plataforma, que terão contribuído com mais de 24 mil milhões de dólares (€22,5 mil milhões) para o PIB dos Estados Unidos, apenas em 2023.

A empresa indica que uma proibição vai prejudicar a economia dos Estados Unidos e fará com que as pequenas empresas percam mais de 1 milhão de dólares (€952 mil) em receitas, para além de reduzir os ganhos dos criadores de conteúdo na ordem dos 300 milhões de dólares (€285,6 milhões) em apenas um mês.

Na sequência da notícia publicada no M&P, sobre a decisão de 6 de dezembro, a assessoria de comunicação do TikTok fez chegar ao M&P uma declaração de um porta-voz do TikTok que avança que “infelizmente, a proibição do TikTok foi baseada em informações imprecisas, especulativas e sem fundamento, conduzindo a uma censura direta aos cidadãos americanos” e que “caso não seja travada, a proibição silenciará as vozes de mais de 170 milhões de utilizadores nos Estados Unidos e em todo o mundo a partir de 19 de janeiro de 2025”.

O porta-voz da rede social expressa ainda que “o Supremo Tribunal tem um histórico consolidado na proteção do direito à liberdade de expressão nos Estados Unidos, e acreditamos que continuará a fazê-lo perante esta questão constitucional tão relevante”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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