Edição digital
PUB
Publicidade

Publicis avisa Omnicom: “não se habituem ao 1º lugar, pode não durar”

Arthur Sadoun (na foto), CEO do Publicis Groupe, reage à aquisição do IPG pelo Omnicom, uma semana depois de o grupo francês se autoproclamar o maior grupo do mundo, num vídeo de boas festas protagonizado por Snoop Dogg

Daniel Monteiro Rahman
Publicidade

Publicis avisa Omnicom: “não se habituem ao 1º lugar, pode não durar”

Arthur Sadoun (na foto), CEO do Publicis Groupe, reage à aquisição do IPG pelo Omnicom, uma semana depois de o grupo francês se autoproclamar o maior grupo do mundo, num vídeo de boas festas protagonizado por Snoop Dogg

Sobre o autor
Daniel Monteiro Rahman
Artigos relacionados
Omnicom adquire Interpublic por €12,5 mil milhões
Publicidade
IPG compra empresa de ‘retail analytics’, vende agência de design e é alvo de especulação
Digital
Snoop Dogg e Dr. Dre protagonizam campanha com Frank Sinatra e Sammy Davis Jr. (com vídeo)
Publicidade
Judite Mota deixa VML. Sara Soares promovida a diretora criativa executiva
Publicidade
Já são conhecidos os vencedores do ranking do CCP
Publicidade
Campanha de Natal da Meo promove igualdade entre culturas (com vídeo)
Publicidade
Dentsu prevê aumento de 6,8% das despesas mundiais em publicidade, em 2025
Publicidade
Cristiano Ronaldo Jr. apresenta novo equipamento do Sporting em campanha da VML (com vídeo)
Publicidade
BBDO reforça departamento criativo
Publicidade

Arthur Sadoun, presidente e CEO do Publicis Groupe, considera a aquisição do Grupo Interpublic (IPG) pelo Grupo Omnicom “positiva” para o setor, sublinhando que o negócio deverá tornar o ano de 2025 “muito divertido”, noticia a Ad Age. O CEO da ‘holding’ reage ao acordo num vídeo interno dedicado aos funcionários, cerca de uma semana depois de ter recrutado Snoop Dogg para declarar prematuramente o Publicis como a maior ‘holding’ do mundo.

“Espero que estejam a gostar de estar em primeiro lugar”, refere Arthur Sadoun no vídeo, acrescentando que “não se habituem a isso, porque pode não durar para além de 2025. No geral, penso que isto é positivo para a indústria como um todo”.

PUB

A partir do segundo semestre de 2025, com a conclusão do processo, o novo Omnicom ultrapassará o WPP e o Publicis Groupe, que têm disputado o lugar de maior ‘holding’ do setor com base em receitas, faturando 14,85 mil milhões de libras (€17,9 mil milhões) e €13,1 mil milhões, respetivamente. As receitas conjuntas do IPG e do Omnicom são, por sua vez, de 25,6 mil milhões de dólares (€24,4 mil milhões), com base em valores de 2023.


Arthur Sadoun reitera o que muitos no mercado têm dito sobre a aquisição, que a integração das duas ‘holdings’ pode representar dificuldades para ambas as empresas. O CEO espera que a integração seja morosa, relembrando a sua experiência pessoal, dada a proposta de fusão do Omnicom e do Publicis, que foi anunciada em 2013 e abortada em 2014.

“Do nosso lado, a transformação já foi feita. Na última década, investimos em dados e tecnologia mais ou menos o que o Omnicom pagará pelo IPG de uma só vez”, comenta Arthur Sadoun, acrescentando que “mais do que nunca, devemos concentrar-nos nos nossos clientes, uma vez que eles contam com a nossa parceria para impulsionar o crescimento e ultrapassar a concorrência nos seus setores. O nosso trabalho é levá-los até lá”.

A 4 de dezembro, o Publicis lançou um vídeo, intitulado ‘The Wishes’, com a participação do rapper norte-americano Snoop Dogg, que desempenhou um papel de destaque na cobertura dos Jogos Olímpicos de Paris pela NBC, para desejar boas festas e comemorar a conquista do Publicis Groupe, onde o artista autoproclama o Publicis Groupe a maior ‘holding’ do mundo em 2024, posição que até agora é ocupada pelo WPP.

No vídeo, Arthur Sadoun aparece com o rapper e diz que “o Mister Snoop, que tomou conta de Paris no verão, está agora a ajudar a nossa pequena ‘holding’ francesa, Publicis, a preparar-se para 2025”. Ao que Snoop Dogg responde “é verdade – o que é sequer o Publicis? Não sei, mas o que sei é que os americanos, os britânicos e os franceses têm estado a competir para ver qual é a ‘holding’ mais importante. E este ano, o Publicis ultrapassou-os a todos. Les numéros one”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
Artigos relacionados
Omnicom adquire Interpublic por €12,5 mil milhões
Publicidade
IPG compra empresa de ‘retail analytics’, vende agência de design e é alvo de especulação
Digital
Snoop Dogg e Dr. Dre protagonizam campanha com Frank Sinatra e Sammy Davis Jr. (com vídeo)
Publicidade
Judite Mota deixa VML. Sara Soares promovida a diretora criativa executiva
Publicidade
Já são conhecidos os vencedores do ranking do CCP
Publicidade
Campanha de Natal da Meo promove igualdade entre culturas (com vídeo)
Publicidade
Dentsu prevê aumento de 6,8% das despesas mundiais em publicidade, em 2025
Publicidade
Cristiano Ronaldo Jr. apresenta novo equipamento do Sporting em campanha da VML (com vídeo)
Publicidade
BBDO reforça departamento criativo
Publicidade
PUB
Comunicação

Mulheres estão em maioria na comunicação e ocupam 40% dos cargos de liderança e gestão

Estudo da Informa D&B para a APECOM indica que o mercado das agências de comunicação em Portugal terá crescido 7,7% no volume de negócios, para €132,3 milhões. “Mesmo considerando uma estimativa conservadora, podemos concluir que o retrato do setor é positivo”, refere Domingas Carvalhosa (na foto), presidente da APECOM

Meios & Publicidade

O mercado das agências de comunicação em Portugal terá registado um crescimento de 7,7% no volume de negócios em 2023, quando
comparado com 2022, para um total de €132,3 milhões, de acordo com os dados do estudo ‘O Valor da Comunicação’, desenvolvido
pela Informa D&B para a Associação Portuguesa das Agências de Comunicação (APECOM).

“Este estudo demonstra um crescimento em todos os indicadores económico-financeiros e, mesmo considerando uma estimativa conservadora, podemos concluir que o retrato do setor é positivo. A APECOM continuará a desenvolver o trabalho de valorização do setor. A
nossa postura é cada vez mais de transparência e, sendo um setor estratégico e tão importante para a gestão das empresas e consequentemente para a economia e para a sociedade, queremos que a transparência comece ’em casa’”, refere Domingas Carvalhosa, presidente da APECOM, citada em comunicado de imprensa.

O estudo engloba dados de 126 empresas, cuja atividade está diretamente relacionada com a comunicação, relações públicas e ‘public affairs’, em Portugal. Destas empresas, 20 ainda não apresentaram os resultados relativos a 2023, tendo sido consideradas nos dados globais as últimas contas divulgadas (2022).

Para efeitos de comparação dos mesmos a nível de variações, porém, foi usada a mesma realidade da amostra, ou seja, 106 empresas. No que respeita ao volume de negócios, considerando a amostra comparável, o setor regista um crescimento ligeiramente superior, na ordem dos 8,6%, refere a APECOM em comunicado de imprensa.

As exportações do setor terão registado um crescimento de 3,2% para €19,2 milhões (15% do volume de negócios total), num total de 71 empresas exportadoras. Considerando a amostra das empresas que apresentaram resultados nos dois exercícios, o crescimento em 2023 situa-se um pouco acima, na ordem dos 5%.

No que respeita a lucros, as 126 empresas deverão ter registado um total de €10 milhões, um crescimento de 5,3% face a 2022. Fazendo a análise apenas das empresas que apresentaram resultados nos dois anos, o crescimento dos lucros é de cerca de 8,8%.  Ao nível do emprego, o setor terá registado um crescimento de 2%, com as 126 empresas a empregarem 1276 profissionais em 2023, gastando em remunerações €28,8 milhões. Quanto a impostos pagos, as empresas terão contabilizado um total de €2,8 milhões em IRC.

“Existem algumas questões que não nos permitem desenvolver estudos de uma forma mais automática, nomeadamente, a disparidade de CAE utilizados pelas empresas do setor, mas acredito que, com o tempo, e com a ajuda das entidades públicas e das empresas do setor, vamos conseguir ultrapassar essa questão. Se há setor que tem de dar exemplo no que toca à transparência é o nosso, salienta Domingas Carvalhosa.

Os dados do estudo da Informa D&B para a APECOM demonstram que o setor da comunicação em Portugal continua dinâmico, embora com um crescimento mais moderado em relação aos dois anos anteriores, refere o comunicado de imprensa que salienta alguns dados: cerca de 40% das empresas estiveram em expansão durante os últimos quatro anos e cerca de 56% têm um nível de resiliência financeira elevado e médio-alto, enquanto 85% apresentam um risco de ‘failure’ reduzido e mínimo.

Por outro lado, a maioria (70%) dos profissionais do setor da comunicação é composto pelo género feminino, com 40% dos cargos de liderança e gestão a serem ocupados por mulheres.

Apenas 18% das 126 empresas de comunicação são empresas familiares e o setor da comunicação depende cada vez menos da contratação pública, com 186 contratos que representam 8,3% do volume de negócios.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

Tiago Simões assume gestão nacional da Betclic

“Vou aprender imenso e empenhar-me muito para contribuir para que esta equipa continue o trabalho incrível que a marca tem feito até hoje, na criatividade, no marketing e na liderança do mercado”, refere Tiago Simões (na foto), o novo gestor nacional da Betclic em Portugal

Meios & Publicidade

Tiago Simões é o novo gestor nacional da Betclic em Portugal. Com cerca de 25 anos de experiência em gestão e marketing, junta-se à empresa de apostas e casino online com o objetivo de reforçar a posição da marca no mercado nacional, através de uma estratégia de comunicação que privilegia o tom criativo que a Betclic segue em Portugal, a promoção do jogo responsável, a inovação e a experiência do cliente.

“Estou muito empolgado com esta aposta. Vou aprender imenso e empenhar-me muito para contribuir para que esta equipa continue o trabalho incrível que a marca tem feito até hoje, na criatividade, no marketing e na liderança do mercado”, assume o novo responsável, citado em comunicado de imprensa.

Tiago Simões, que inicia a carreira no Santander, passa pelas operadoras de telecomunicações Novis, Clix e Optimus, antes de entrar no setor do retalho, em 2010, como diretor de marketing e diretor-geral da Well’s. Transita, depois, para o departamento de marketing da MC, onde lidera a marca Continente e lança o operador de ‘retail media’ da empresa.

Professor de comunicação em várias universidades, Tiago Simões foi também presidente da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), entre 2020 e 2023. Em 2024, foi considerado o profissional de marketing mais admirado pelos seus pares em Portugal.

“O Tiago é uma referência de credibilidade, com uma experiência impressionante e acreditamos que é o perfil ideal para liderar a marca e o projeto”, refere Ricardo Domingues, diretor de mercados internacionais da Betclic, citado no documento.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
BRANDED

30 mil PMEs portuguesas poderão beneficiar de até 2.000 euros para inovação tecnológica

Programa Aceleradoras de Comércio Digital promove a transformação tecnológica de empresas portuguesas até 2025

Brand SHARE
Uma excelente notícia para as pequenas e médias empresas (PMEs) portuguesas: o programa Aceleradoras de Comércio Digital já está em vigor. Com uma dotação total de 55 milhões de euros, esta iniciativa do governo português, integrada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pretende apoiar a transição digital de até 30 mil PMEs até 2025.
As PMEs interessadas podem candidatar-se através das Aceleradoras de Comércio Digital da sua região. Após a candidatura, será realizado um diagnóstico da maturidade digital da empresa, seguido da elaboração de um plano estratégico que indicará os serviços e incentivos disponíveis no Catálogo de Serviços de Transição Digital.
O programa destina-se a micro, pequenas e médias empresas dos setores do comércio, serviços e restauração. As empresas elegíveis devem ter um CAE (Código de Atividade Económica) principal enquadrado nas seguintes atividades:
  • 45: Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos
  • 46: Comércio por grosso (inclui agentes), exceto de veículos automóveis e motociclos
  • 47: Comércio a retalho, exceto de veículos automóveis e motociclos
  • 56: Restauração e similares
  • 79: Agências de viagens, operadores turísticos e outros serviços relacionados
  • 95: Reparação de computadores e bens pessoais
  • 96: Outras atividades de serviços pessoais

As despesas elegíveis podem atingir até 2.000 euros por empresa.

Dentro deste contexto, a E-goi, plataforma de automação de marketing omnichannel, destaca-se como uma das entidades que oferecem soluções valiosas no âmbito do programa.

As PMEs que optarem pelos serviços da E-goi poderão escolher entre três planos adaptados às suas necessidades: Plano Base PRR 500, que Inclui email marketing ilimitado e automação básica, Plano Pro PRR 1000: que adiciona automação completa e Plano PRR AI 1500, que Integra Inteligência Artificial.

“Estamos entusiasmados por fazer parte deste programa, cujo objetivo é impulsionar a transformação digital das PMEs portuguesas”, afirma Daniel Alves, Head of Innovation & Research da E-goi. “Os nossos planos e soluções de marketing digital foram desenvolvidos para responder às diversas necessidades das empresas beneficiárias, ajudando-as a alcançar maior eficiência e competitividade no mercado atual.

Para adquirir os serviços da E-goi, as empresas devem inscrever-se junto à Aceleradora da sua região e passar pelo diagnóstico necessário para receber um plano estratégico personalizado.

Para mais informações, a E-goi disponibiliza um formulário onde pode solicitar contacto: formulário.

Sobre o autorBrand SHARE

Brand SHARE

Mais conteúdos
PUB
Media

Presidente da ERC integra grupo diretivo do órgão europeu para os media

«A ERC encara esta eleição com grande sentido de responsabilidade, numa fase crucial em matéria de regulação das plataformas digitais e de garantia da independência editorial», declara Helena Sousa (na foto), presidente da ERC

Helena Sousa, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) acaba de ser eleita para o grupo diretivo do futuro Comité Europeu dos Serviços de Comunicação Social (EBMS – European Board for Media Services), juntamente com Susanne
Lackner, do regulador KommAustria e Jan-Olof Lind, do Swedish Agency for the Media.

A decisão, tomada por unanimidade em reunião plenária extraordinária do Grupo de Reguladores Europeus do Audiovisual (ERGA), “representa um marco inédito no posicionamento do regulador português nas plataformas internacionais e na definição de instrumentos regulatórios para o setor mediático a nível europeu”, refere a ERC em comunicado de imprensa.

«A ERC encara esta eleição com grande sentido de responsabilidade, numa fase crucial em matéria de regulação das plataformas digitais e de garantia da independência editorial», declara Helena Sousa, citada em comunicado de imprensa.

O grupo que a presidente da ERC integra será responsável pela liderança do EBMS, órgão que sucederá ao ERGA, a partir de 8 de fevereiro de 2025, e que terá como principais responsabilidades a supervisão do Regulamento para a Liberdade dos Meios de Comunicação Social e da Diretiva Serviços de Comunicação Social Audiovisual.

A presidência e vice-presidência do novo organismo serão assumidas, respetivamente, por Carlos Aguilar Paredes, da Comisión Nacional
de los Mercados y la Competencia de Espanha, e por Amma Asante, do Commissariaat voor de Media dos Países Baixos. “A transição para o EBMS assinala uma nova etapa na cooperação europeia, com o objetivo de promover uma regulação mais eficaz, adaptada aos desafios digitais e comprometida com a liberdade e pluralismo nos media”, salienta a ERC.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

Associação Cais apela a dar emprego a quem precisa, em campanha da Bar Ogilvy (com vídeo)

Com direção criativa executiva de José Bomtempo, direção criativa de Nuno Riça e João Amaral, criatividade de Inês Pequito e António Silva, e direção de arte de Carina Gaspar, o filme ‘Carta Para o Pai…’ (na foto) mostra uma criança que pede como presente de Natal uma oportunidade de emprego para o pai

A associação Cais, em parceria com a Bar Ogilvy, está a lançar a o filme ‘Carta Para o Pai…’, em que uma criança pede como presente de Natal uma oportunidade de emprego para o pai, que se encontra no limiar da pobreza e/ou exclusão social, em vez de brinquedos para si mesma.

Sob o conceito ‘Um gesto bem empregue é dar emprego a quem mais precisa’, a campanha é um apelo à ajuda e à sensibilização da importância de dar uma nova oportunidade de emprego, a quem procura regressar ao mercado de trabalho.

Com produção da Playground e realização da Peperan, o filme não é apenas uma carta dirigida ao Pai Natal, mas sim “um grito de esperança para que todas as pessoas possam apoiar quem está no limiar da pobreza a encontrar um emprego e a recomeçar uma nova vida”, refere a Cais em comunicado de imprensa.

No que diz respeito à criatividade, a direção criativa executiva da campanha é de José Bomtempo, com Nuno Riça e João Amaral responsáveis pela direção criativa, Inês Pequito e António Silva pela criatividade, e Carina Gaspar pela direção de arte.

A nível da produção e realização da campanha, João Abreu tem a produção executiva, com Nuno Calado como responsável pela produção televisiva, Manuel Saalfeld pela produção e João Castela pela direção de fotografia.

A Cais tem como missão contribuir para a melhoria global das condições da vida de pessoas em situação de vulnerabilidade, através de metodologias de capitação para a aproximação à reinserção no mercado de trabalho, ajudando-as a recuperar o seu lugar de direito na sociedade.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Media

Audiências semanais: RTP1 e TVI reforçam quota

Na semana de 9 a 15 de dezembro, o ‘Secret Story – Especial’, na TVI, lidera mais uma vez o ranking global dos programas mais vistos. O programa informativo ‘Notícias CM’, na CMTV, é o mais visto no cabo

O consumo global de televisão regressa à tendência de quebra, depois de ter recuperado na semana passada, caindo esta semana cerca de oito minutos por dia, ficando agora nas cinco horas e 22 minutos diárias.

Nas variações do share semanal, esta semana a RTP1 e a TVI são os canais que reforçam o seu share, a SIC está estável e mantém a mesma quota de audiência da semana passada e o cabo e ‘outros’ (que inclui o visionamento em time shift, streaming e vídeo/jogos) descem.

Desta forma, a RTP1 reforça o share e atinge os 11,2% de quota semanal, a SIC está estável e regista os mesmos 14,1% de share, enquanto a TVI cresce pela margem mínima de uma décima, para 15,9% de quota.

O cabo e “outros” descem, com o cabo a descer uma décima, ficando esta semana com 40,5% de quota de audiência, e o ‘outros’, a descer de forma ligeiramente mais acentuada, tem 17,2% de quota semanal.

Na tabela dos canais mais vistos do cabo, e apesar de algumas trocas de posição ao longo do top 10, não há novos canais no ranking semanal, cujo pódio permanece ocupado por CMTV, CNN Portugal e Star Channel.

Nas restantes posições marcam presença SIC Notícias, STAR Movies, Globo e Hollywood, que são seguidos por SIC Mulher, Star Life e V+ (antigo TVI
Reality), que fecha a tabela da semana.

O ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story – Especial’ ocupa mais uma vez a liderança do ranking global dos programas mais vistos da semana, a que se segue mais um programa ‘Secret Story’, também da TVI. No lugar seguinte está o ‘Jornal da Noite’, da SIC, depois mais um conteúdo ‘Secret Story – O Passaporte’, da TVI, com o concurso da RTP1 de final de tarde ‘O Preço Certo’ a encerrar este top 5.

Já no top dos programas mais vistos no cabo, esta semana o programa informativo da CMTV ‘Notícias CM’ ocupa a primeira posição da tabela. As posições restantes são ocupadas na totalidade por programas desportivos da CMTV: ‘Duelo Final/Club Brugge X Sporting’, seguido por ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Bolonha’ e por ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X Bolonha’ e ainda ‘Liga d’Ouro/Champions’.

 

by Data Insights, Havas Media Network

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

WPP critica Omnicom e IPG: “têm passado muito tempo a falar de si próprios”

Mark Read (na foto), CEO do WPP, reage à aquisição do IPG pelo Omnicom dizendo que “enquanto os nossos concorrentes se distraem e focam-se neles próprios, continuamos a trabalhar para obter resultados e valores excepcionais para as marcas líderes mundiais. É assim que vamos vencer em 2025”

Mark Read, CEO do WPP, considera a aquisição do Grupo Interpublic (IPG) pelo Grupo Omnicom uma oportunidade para a ‘holding’ britânica “se destacar”, refere em comunicado interno enviado aos funcionários, citado na Ad Age.

“Os clientes não terão perdido o facto de que, nas últimas semanas, vários dos nossos concorrentes terem passado muito tempo a falar de si próprios”, escreve Mark Read no comunicado, que refere alguns dos pontos altos em  2024 do WPP e agradece aos colaboradores pelo seu desempenho.

O Omnicom e o IPG, em conjunto, registam receitas totais de 25,6 mil milhões de dólares (€24,38 mil milhões) em 2023, ultrapassando as receitas do WPP que faturou 14,85 mil milhões de libras (€17,89 mil milhões). Mark Read declara que a aquisição é uma “boa notícia” para o WPP. “Este é um momento de oportunidade para o WPP se destacar, através de um foco inabalável nos nossos clientes e nos seus interesses, e não nos nossos próprios interesses”.

O CEO da ‘holding’ acrescenta que o WPP não está “parado”, apontando como exemplos a recente conquista da conta de meios da Johnson & Johnson e a nova parceria com o Universal Music Group.

“Enquanto os nossos concorrentes se distraem e focam-se neles próprios, continuamos a trabalhar para obter resultados e valores excepcionais para as marcas líderes mundiais. É assim que vamos vencer em 2025”, refere ainda Mark Read.

O comunicado do CEO do WPP surge após o presidente e CEO do Publicis Groupe, Arthur Sadoun, ter reagido ao acordo Omnicom-IPG num vídeo interno, também dirigido aos funcionários, em que avisa o Omnicom declarando: “não se habituem ao 1º lugar, pode não durar”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Marketing

Só 31,9% das pesquisas de produtos online têm confiabilidade alta

Estudo da Consumers Trust em Portugal, com ferramenta de inteligência artificial, permite verificar online a fiabilidade e a confiabilidade de uma marca ou site, antes da concretização da compra, combatendo as burlas na internet

A maioria (63,2%) das pesquisas online de produtos em Portugal têm um índice de confiabilidade moderado e apenas 31,9% apresentam um alto índice de confiabilidade, revela o estudo da Consumers Trust, realizado com uma ferramenta que verifica a fiabilidade e a confiabilidade de uma marca ou site, antes da concretização da compra.

Com recurso a inteligência artificial (IA), a ferramenta, disponível gratuitamente no site Naosejaspato.pt, aponta ainda que 4,9% das pesquisas online de produtos têm um índice de confiabilidade baixo. Em Portugal, a maioria das pesquisas são feitas no telemóvel (57,5%), com as buscas no computador a representarem 39,7%.

“Através de uma avaliação clara e objetiva da confiabilidade das marcas e das plataformas online, os consumidores podem identificar padrões de problemas, dificuldades frequentes e até as vantagens competitivas das empresas, garantindo uma escolha mais segura e informada. Esta iniciativa não só eleva os padrões de proteção do consumidor, como também atua diretamente no combate às burlas online”, explica Pedro Lourenço, CEO e fundador da Consumers Trust, citado em comunicado de imprensa.

Segundo a Consumers Trust, os portugueses estão mais atentos à confiabilidade das marcas antes de fazerem a compra, recorrendo à plataforma para programar as compras natalícias. Lançada no final de novembro, a ferramenta tem cerca de 30 mil acessos. “O setor da eletrónica lidera as pesquisas, com a Worten, a Samsung e a Amazon a figurarem como as três marcas no pódio”, refere Pedro Lourenço.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Comunicação

Pedro Ribeiro é o novo diretor criativo da New Creativity

“Desde muito jovem que os meus testes psicotécnicos apontavam para trabalho persuasivo, por isso não é de estranhar que a comunicação e a publicidade se tornassem no caminho profissional escolhido”, refere Pedro Ribeiro (na foto), diretor criativo da agência liderada por Nuno Simões

Pedro Ribeiro é o novo diretor criativo da New Creativity. Depois de dois anos a liderar a criatividade da Tux&Gill, o antigo diretor criativo da Publicis e da ComOn assume a direção criativa da agência de comunicação, fundada e gerida por Nuno Simões.

“Desde muito jovem que os meus testes psicotécnicos apontavam para trabalho persuasivo, por isso não é de estranhar que a comunicação e a publicidade se tornassem no caminho profissional escolhido”, refere Pedro Ribeiro, citado em comunicado de imprensa.

Ao longo de 20 anos de carreira,  o criativo licenciado em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação Social trabalhou no desenvolvimento de estratégias promocionais para marcas como Sport TV, Sociedade Ponto Verde, BNP Paribas, Renault, Volvo, Fiat, L’Oréal, Procter & Gamble, Nestlé, Staples, Lidl, Samsung, Fidelidade, OK! Seguros, Crédito Agrícola e Wizink.

Ganhou prémios nacionais e internacionais em festivais como Cannes Lions, The One Show, Clio Awards, Epica, El Ojo, Eurobest, ADCE e CCP.

“A chegada do Pedro reflete o crescimento natural da agência que está no mercado com a premissa de criar valor para marcas, empresas e pessoas com quem e para quem trabalha e onde a criatividade é um elemento omnipresente”, explica Nuno Simões, citado no documento.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Digital

TikTok perde tentativa de suspensão da proibição nos Estados Unidos

A decisão, se o Supremo Tribunal não a anular, coloca o destino do TikTok nas mãos de Joe Biden, que vai decidir se concede uma prorrogação de 90 dias do prazo de 19 de janeiro para forçar uma venda, e de Donald Trump, que toma posse a 20 de janeiro

Um tribunal federal de recurso dos Estados Unidos acaba de rejeitar uma petição de emergência da ByteDance, empresa chinesa que detém o TikTok, para suspender a lei da proibição da rede social nos Estados Unidos, que entra em vigor a 19 de janeiro, noticia o Financial Times. A decisão implica que o TikTok tem agora de recorrer ao Supremo Tribunal do Estados Unidos para tentar travar a proibição pendente.

“Os peticionários não identificaram nenhum caso em que um tribunal, depois de rejeitar uma contestação constitucional a uma lei do congresso, tenha ordenado que a lei entrasse em vigor enquanto se procurava uma revisão no Supremo Tribunal”, refere a decisão judicial, avançada pelo Financial Times. O tribunal acrescenta que a petição do TikTok se baseava em alegações de violação da liberdade de expressão, que os juízes já tinham rejeitado na sua decisão inicial.

A decisão, a menos que o Supremo Tribunal a anule, coloca o destino do TikTok nas mãos de Joe Biden, que vai decidir se concede uma prorrogação de 90 dias do prazo de 19 de janeiro para forçar uma venda, e de Donald Trump, que toma posse a 20 de janeiro.

De acordo com a lei, o TikTok vai ser banido nos Estados Unidos, caso a ByteDance não o venda no país, até 19 de janeiro. A lei também estabelece um precedente que dá ao Governo dos Estados Unidos poder para proibir outras redes sociais e aplicações detidas por estrangeiros, que possam suscitar preocupações sobre a recolha de dados dos cidadãos norte-americanos.

O TikTok alega que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos não descreve corretamente os laços da rede social com a China, argumentando que o algoritmo de recomendação de conteúdos e os dados dos utilizadores são armazenados nos Estados Unidos em servidores na nuvem operados pela Oracle, enquanto as decisões de moderação de conteúdos que afetam os utilizadores no país são tomadas nos Estados Unidos.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.