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Newspapers folded and stacked concept for global communications

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Há otimismo na comunicação social, apesar dos desafios políticos e tecnológicos

A transformação das redações pela IA generativa já é uma realidade, segundo o relatório Journalism and Technology Trends and Predictions 2025, do Reuters Institute. A maior preocupação dos media é atrair e reter talento em áreas críticas

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A transformação das redações pela IA generativa já é uma realidade, segundo o relatório Journalism and Technology Trends and Predictions 2025, do Reuters Institute. A maior preocupação dos media é atrair e reter talento em áreas críticas

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56% dos líderes de comunicação social estão otimistas sobre as perspetivas de negócio, com o crescimento das ferramentas de inteligência artificial (IA) a desempenhar um papel crucial, de acordo com o relatório Journalism and Technology Trends and Predictions 2025 do Reuters Institute. Apesar dos ataques políticos, das disputas sobre propriedade intelectual e das preocupações com a polarização, o setor dos media está confiante no poder da inovação tecnológica para enfrentar os desafios de 2025.

Segundo a análise, a transformação das redações pela IA generativa já é uma realidade. 87% dos inquiridos referem que a tecnologia está a transformar os fluxos de trabalho, com foco na personalização e na interação com as audiências. Recursos como a conversão de texto em áudio (75%), resumos de notícias (70%) e traduções automáticas (65%) são vistos como essenciais para atrair públicos mais jovens e diversificados. 56% dos editores planeiam também investir em ‘chatbots’ e novas interfaces de pesquisa, alinhando-se com plataformas tecnológicas como o ChatGPT e a Alexa, que continuam a evoluir com capacidades avançadas.

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No entanto, o relatório alerta para desafios significativos. A proliferação de conteúdos gerados por IA pode aumentar a desconfiança relativamente aos media, ao passo que alterações nos motores de busca e nas interfaces de IA podem reduzir a visibilidade das notícias. “As organizações de notícias estão preparadas para múltiplos desafios em 2025, que provavelmente vão incluir novos ataques de políticos hostis, a continuação de constrangimentos económicos e as batalhas para proteger a propriedade intelectual”, refere o relatório, que tem por base um inquérito à indústria, realizado através de uma amostra de 326 líderes do setor em 51 países.

A crescente influência de criadores de conteúdos e ecossistemas alternativos também exerce pressão sobre o jornalismo tradicional. Para lidar com estas mudanças, os media estão a investir na melhoria dos websites próprios, em áudio e vídeo, e na criação de comunidades mais envolventes. “Os editores estão na dúvida se as tendências em relação aos influenciadores e criadores são boas ou más para o jornalismo”. 27% têm uma visão negativa, enquanto 28% são mais positivos, considerando que as organizações noticiosas podem aprender muito em termos de criatividade na narrativa e na construção de comunidades.

A confiança no setor está dividida: 41% dos editores estão otimistas em relação ao futuro do jornalismo, enquanto 17% manifestam pouca confiança, apontando para fatores como a polarização política e os ataques à liberdade de imprensa. A incerteza política, incluindo a presidência de Donald Trump nos Estados Unidos, é vista, por seu lado, como uma oportunidade para impulsionar o tráfego online e aumentar as subscrições.

A maior preocupação do setor é, contudo, atrair e reter talento em áreas críticas, como a ciência de dados (52%) e a engenharia (55%), consideradas essenciais para o desenvolvimento de produtos e estratégias, que mantenham o jornalismo relevante e sustentável no futuro. Ao mesmo tempo, o relatório destaca que a capacidade de inovar, sem perder os valores fundamentais do jornalismo, será fundamental para prosperar num mercado em constante transformação. Em 2025, o equilíbrio entre adaptação tecnológica e fidelidade à missão jornalística será determinante para definir os vencedores na batalha pela atenção das audiências.

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Comunicação

Alphalink entrega comunicação integrada à EDC

Fundada há cerca de de 20 anos, a Alphalink (na foto) é reconhecida pela gestão de projetos na indústria da construção civil, tendo sido responsável pela remodelação do Time Out Market Lisboa e do Hotel Ritz Four Seasons

A Alphalink escolheu a agência de comunicação e design EDC, afiliada da Edelman em Portugal, para reforçar a estratégia de comunicação de 360º da empresa, assente numa abordagem integrada que visa consolidar a posição da organização no mercado e ampliar a notoriedade da marca.

Fundada há cerca de 20 anos, a Alphalink, com escritórios em Lisboa e no Porto, é reconhecida pela gestão de projetos na indústria da construção civil. Além da remodelação do Time Out Market Lisboa e do Hotel Ritz Four Seasons, desenvolveu projetos de escritórios para a PHC Software e para a Miniclip.

“Mais recentemente, o Campus do Novo Banco, o hotel Locke de Santa Joana e o edifício de escritórios Porto Mutual posicionam a Alphalink como um dos nomes mais relevantes do setor”, salienta a EDC em comunicado de imprensa.

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Marketing

Madalena Pereira é a nova diretora de marketing da JLL

Licenciada em línguas estrangeiras aplicadas e pós-graduada em marketing pela Universidade Católica Portuguesa, Madalena Pereira (na foto) assume a definição da estratégia de marketing, comunicação e digital da consultora imobiliária no mercado nacional

Madalena Pereira é nomeada diretora de marketing da JLL em Portugal, assumindo a responsabilidade pela definição e implementação da estratégia de marketing, comunicação e digital da consultora imobiliária, no mercado nacional. “À frente de uma equipa multidisciplinar, vai liderar iniciativas estratégicas para fortalecer a presença da JLL no setor imobiliário em Portugal”, refere o comunicado de imprensa.

“Estou muito entusiasmada com estas novas funções, numa casa que é minha há quase noves anos e que me tem permitido crescer e ser criativa. O negócio imobiliário é muito desafiante e poder trabalhar as suas várias vertentes a nível de marketing e comunicação, numa empresa, que é uma referência nacional e internacional, é um enorme orgulho”, declara Madalena Pereira, citada no comunicado.

Licenciada em línguas estrangeiras aplicadas e pós-graduada em marketing pela Universidade Católica Portuguesa, Madalena Pereira inicia o percurso profissional em 1998, no departamento de marketing da área dos seguros. Trabalha em marketing imobiliário desde 2000, tendo passado por várias empresas e projetos. Os últimos oito anos deste percurso são passados na JLL, onde ingressa em 2016 para gerir o marketing do negócio residencial.

“As pessoas são o nosso foco e reconhecer os talentos que temos em casa faz parte do nosso ADN. Esta promoção é o espelho dessa abordagem. A Madalena está connosco há oito anos e tem desenvolvido um trabalho notável na área residencial, uma paixão, talento e conhecimento que vamos aplicar a mais áreas de negócio”, salienta Carlos Cardoso, CEO da JLL Portugal.

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SJ preocupado com futuro do Público

Estratégia de viabilização do Público deveria ter sido apresentada antes do final do ano, mas ainda não foi divulgada. “Não temos comentários a partilhar sobre o plano de reestruturação”, refere ao M&P Cristina Soares, administradora do jornal

A saída cerca de duas dezenas de trabalhadores, a maioria jornalistas, que acordaram deixar o Público ao abrigo do programa de rescisões proposto pela administração do jornal, está a preocupar o Sindicato dos Jornalistas (SJ).

“Apesar de este programa de rescisões no jornal Público ter sido voluntário, vemos na adesão expressiva que teve um grito de revolta e a expressão da vontade de abandono da profissão por parte de muitos jornalistas”, lamenta o SJ em comunicado de imprensa, expressando preocupação pela “degradação das condições de trabalho neste jornal, agravando a continuada perda de memória nas redações e fragilizando um título que completa 35 anos de existência em 2025”.

Segundo o SJ, as saídas são “justificadas por décadas de trabalho com condições deficientes e salários estagnados, uma perda contínua de poder de compra que se agravou nos últimos anos e levou jornalistas experientes e muito capazes à porta de saída”.

Noticiado em setembro, o plano de reestruturação do Público, desenhado na sequência de um estudo levado a cabo por uma equipa do Financial Times, deveria ter sido apresentado antes do final do ano, mas, até agora, ainda não foi divulgado. “Neste momento, não temos comentários a partilhar sobre o plano de reestruturação”, refere ao M&P Cristina Soares, administradora do jornal da Sonaecom.

A administração do Público lançou, no início de dezembro de 2024, um programa de rescisões voluntárias, com condições financeiras mais vantajosas do que as previstas na lei, que terminou a 6 de janeiro. A decisão faz parte da estratégia de revisão do plano estratégico para a viabilização do jornal, apresentado numa reunião geral a 28 de novembro.

“A administração do jornal justificou este processo com o objetivo de reduzir a despesa com remunerações, de forma a garantir a viabilidade económica do título, num contexto de redefinição do modelo de negócio dos média. A direção do SJ relembra que, por muitas mudanças tecnológicas que impactem os media, o jornalismo só se faz com jornalistas e que não é a descartar quem faz o trabalho que se consegue melhor trabalho e que o caminho deve ser do investimento, não de cortes”, salienta o documento.

Preocupado com o futuro do título, o SJ promete manter-se “atento e vigilante, pronto a denunciar e a agir se estas saídas forem colmatadas com recurso a estágios e contratos a termo, por forma a assegurar posições que correspondem a necessidades permanentes”.

“Não poderemos tolerar ainda que a saída de jornalistas signifique o aumento da carga de trabalho para lá do legal e razoável para quem fica, especialmente porque sabemos que as redações portuguesas estão praticamente todas bastante depauperadas. Este é mais um sinal de alerta numa classe que tem sido delapidada por sucessivos cortes, tantas vezes cegos, que fragilizam o jornalismo, os jornalistas e a sociedade portuguesa”, lamenta o SJ.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Tolerância à publicidade no ‘streaming’ está a aumentar

“Tornou-se claro que a maioria dos espectadores prefere ver anúncios, se puderem poupar nas subscrições”, refere Mark Loughney, da Hub Entertainment Research, autora do estudo. 66% dos consumidores estão dispostos a ver anúncios para terem uma subscrição mais barata, face aos 58% em 2021

Os níveis de tolerância dos espectadores à publicidade no ‘streaming’ estão a aumentar, revela o estudo internacional ‘TV Advertising: Fact vs. Fiction’, realizado pela empresa de estudos de mercado norte-americana Hub Entertainment Research.

De acordo com a investigação, que tem por base um inquérito a cerca de três mil consumidores com idades entre os 14 e os 74 anos que veem pelo menos uma hora de televisão e/ou de conteúdos de plataformas de ‘streaming’ por semana, 66% dos espetadores estão dispostos a ver anúncios para terem um preço de subscrição reduzido. Em 2021, esse número não ia além dos 58%.

“Nos últimos três anos, tornou-se claro que a maioria dos espectadores prefere ver anúncios, se puderem poupar nas subscrições. Estamos a verificar que até os consumidores que eram mais intolerantes aos anúncios consideram agora que vale a pena ver anúncios para pagarem menos”, refere Mark Loughney, consultor sénior da Hub Entertainment Research, citado no estudo.

A análise revela que os níveis de tolerância do ‘streaming’ se aproximam dos da publicidade na televisão tradicional, que rondam os 61% na faixa etária entre os 55 e os 74 anos, os 66% na faixa etária entre os 35 e os 54 anos e os 69% na faixa etária entre os 16 e os 34 anos.

A maioria dos inquiridos considera, no entanto, que o número de anúncios exibidos em televisão não deve ultrapassar os 11 ‘spots’ por meia-hora nem os 90 segundos por pausa publicitária. Segundo o estudo, só 38% dos espectadores é que dizem prestar atenção a todos os filmes publicitários, com 41% a assumirem só estarem atentos a alguns.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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George Clooney protagoniza anúncio da Nespresso, com Eva Longoria, Camille Cottin e Kim Go Eun (com vídeo)

‘Detective George’ (na foto) tem criatividade da agência McCann Worldgroup e realização de Grant Heslov. A estreia mundial é a 15 de janeiro, em televisão, nas redes sociais e nas lojas da marca de café em cápsulas

A Nespresso volta a recorrer a George Clooney como protagonista na nova campanha ‘Detective George’. Com criatividade da agência McCann Worldgroup e realização de Grant Heslov, o filme publicitário conta também com a participação das atrizes Eva Longoria, Camille Cottin e Kim Go Eun, que acompanham o ator e embaixador da marca numa narrativa de mistério.

O filme transporta os espetadores para bordo de um comboio ficcional, onde se desenrola um enigma cativante. Uma glamorosa herdeira, interpretada por Camille Cottin, reporta um roubo intrigante, não dos seus diamantes ou pérolas, mas, sim, de cápsulas de café Nespresso.

É aí que entra em ação o detetive George, interpretado por George Clooney, que vai descobrindo pistas e um elenco suspeito de personagens que o levam à cozinha do comboio. À medida que a tensão aumenta, a dúvida que paira no ar é quem está por detrás do assalto.

“Esta campanha é incrivelmente divertida, devido ao guião e ao elenco. Foi a primeira vez que trabalhei com a minha amiga de longa data, a Eva, que formou a dupla culinária perfeita com Kim a tentar enganar-me. Ambas trouxeram uma energia vibrante ao ‘set’ e trabalharam juntas de uma forma muito harmoniosa. Também foi maravilhoso reencontrar-me com a Camille, que traz sempre um toque de sofisticação, perfeito para este papel”, explica George Clooney, citado em comunicado de imprensa.

O filme publicitário, que tem a duração de 60 segundos na versão original, tem estreia mundial a 15 de janeiro, em televisão e nas redes sociais da marca suíça. “O mistério também será desvendado para os consumidores online e nas boutiques ao longo de 2025”, refere o comunicado de imprensa.

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BBDO Portugal faz campanha em Times Square (com vídeo)

O ‘outdoor’ digital (na foto, à dir.), no ar quatro vezes por hora, refere ‘Obrigado, NY’, acompanhado por uma fotografia a preto e branco dos 85 funcionários da BBDO Portugal. O objetivo é assinalar o Dia Oficial da BBDO, 10 de janeiro, atribuído pelo presidente da câmara de Nova Iorque, em 2006

Catarina Nunes

Times Square, em Nova Iorque, é o local escolhido pela BBDO Portugal para prestar homenagem à cidade onde a agência criativa multinacional é criada em 1928.  O ‘outdoor’ digital, no ar a 10 de janeiro, quatro vezes por hora, refere ‘Obrigado NY’, acompanhado por uma fotografia a preto e branco dos 85 funcionários da BBDO Portugal.

O anúncio é um agradecimento ao facto de o presidente da câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, em 2006, ter estabelecido o 10 de janeiro como Dia Oficial da BBDO, enquanto reconhecimento dos contributos económicos, sociais e culturais da agência para a cidade.

O ‘outdoor’ digital exibido em Times Square, em Nova Iorque, mostra os 85 funcionários da BBDO Portugal

“Esta data celebra o trabalho culturalmente relevante e notório da BBDO, capaz de mover negócios, movendo as pessoas e a sociedade. Com este pequeno gesto não nos associamos apenas a uma efeméride, associamo-nos sobretudo a uma responsabilidade”, refere Rui Silva, presidente e CCO (‘Chief Creative Officer’) da BBDO Portugal, em declarações ao M&P.

Exibido em Times Square, o espaço publicitário mais icónico do mundo, a ação da BBDO Portugal é amplificada em meios de comunicação especializados nos Estados Unidos e em Portugal, com fotografias e vídeos de Sérgio Rosário/Coletivo 284 e da Monte Isom. A ideia é recordar aos atuais e potenciais clientes, e aos funcionários o que significa “colaborar com uma das maiores e mais conceituadas agências criativas do mundo”.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Leo Burnett e Publicis Worldwide fundem-se e nasce a Leo

As agências Leo Burnett e Publicis Worldwide passam a designar-se Leo. “Ao unificar o espírito e o talento dessas comunidades criativas globais, a Leo Burnett será maior, mais forte e com mais portas do que nunca”, salienta Arthur Sadoun, presidente e CEO do Publicis Groupe

O Publicis Groupe está a fundir a Leo Burnett e a Publicis Worldwide para criar a Leo, agência criativa com mais de 15 mil colaboradores em 90 países. Em resultado da fusão, a denominação Burnett desaparece na nova estrutura, deixando para trás a denominação Leo Burnett, que é utilizada desde que é fundada em Chicago, em 1935, pelo publicitário Leo Burnett.

Os escritórios da Leo Burnett passam a ser designados simplesmente por Leo. A Leo Burnett Chicago, por exemplo, passará a ser conhecida como Leo Chicago. O mesmo acontece com os escritórios da Publicis Worldwide, exceto a Publicis Conseil, sedeada em Paris, que mantém o nome, segundo um porta-voz da ‘holding’ em declarações à Ad Age. A Publicis New York passa a Leo New York. O logótipo da Leo, por seu lado, inclui o nome Leo e o leão da Publicis.

A Leo será liderada pelos copresidentes Marco Venturelli e Agathe Bousquet, dupla que ajudou a Publicis Conseil a ganhar o prémio de Agência do Ano no Festival Internacional de Criatividade Cannes Lions, em 2024. Marco Venturelli será também diretor criativo da Leo. Gareth Goodall será o diretor de estratégia da Leo, mantendo o cargo de diretor de estratégia da Publicis Creative. Por seu lado, Andrew Bruce, CEO do Publicis Groupe Canada, assumirá a função adicional de presidente da Leo na América do Norte.

A união do talento dos colaboradores da Leo Burnett com os dados e a tecnologia da Publicis Worldwide permitirá à holding apoiar melhor os seus clientes a nível mundial e concentrar-se na “criatividade exponencial”, declara Carla Serrano, diretora de estratégia do grupo Publicis. “Consideramos esta união a combinação perfeita de conjuntos de competências, mentalidades e filosofias complementares num momento em que os nossos clientes realmente o precisam”, explica Carla Serrano, acrescentando que “numa indústria obcecada com a inteligência artificial e a eficiência, a Leo Burnett é uma reformulação da conversa”.

O presidente e CEO do Publicis Groupe, Arthur Sadoun, salienta em comunicado de imprensa que “ao unificar o espírito e o talento dessas comunidades criativas globais, a Leo Burnett será maior, mais forte e com mais portas do que nunca”. Esse ponto é reiterado num vídeo interno que a Publicis enviou aos funcionários para anunciar a Leo, com excertos do publicitário homónimo.

Os excertos de vídeo são retirados do discurso de despedida de Leo Burnett, proferido em 1967, no qual sugeria que a agência retirasse o seu nome da porta quando deixasse de fazer coisas em que acreditava, quando passasse “mais tempo a tentar ganhar dinheiro e menos tempo a fazer publicidade”, por exemplo. No final, o vídeo destaca a frase: “Leo, o teu nome estará em mais portas do que nunca”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Elon Musk autonomiza nova ‘app’ para consumidores. Compra do TikTok desmentida

Disponível na App Store da Apple, sem necessidade de inscrição na rede social X, a versão beta da Grok (na foto) disponibiliza informação sobre produtos, serviços, marcas e empresas em tempo real. TikTok nega que esteja a negociar venda a Elon Musk

A versão beta da ‘app’ Grok, desenvolvida pela xAI, startup de Elon Musk, já está disponível, de forma autónoma, nos Estados Unidos, na Austrália e na Índia. A informação é avançada pela empresa numa altura em que a imprensa internacional noticia alegadas negociações entre o empresário e a ByteDance para a compra do TikTok para evitar a proibição da rede social nos Estados Unidos, uma informação desmentida pela empresa chinesa à agência EFE.

A aplicação móvel Grok, que pode ser descarregada através da App Store da Apple, sem necessidade de inscrição na rede social X, disponibiliza informação sobre produtos, serviços, marcas e empresas em tempo real, com dados recolhidos no X, além de gerar imagens e permitir o acesso ao ‘chatbot’ Grok 2, outra das inovações da empresa de inteligência artificial (IA) do multimilionário norte-americano.

“A Grok é um assistente alimentado por IA, desenvolvido pela xAI, concebido para ser o mais verdadeiro, útil e curioso possível, oferecendo aos utilizadores a possibilidade de obterem respostas a qualquer pergunta que façam, de gerarem imagens impressionantes e de carregarem fotografias, para obterem uma compreensão mais profunda do seu mundo”, informa a empresa na descrição da ‘app’.

Disponível numa primeira fase apenas para utilizadores do X em novembro e dezembro de 2024, a aplicação móvel, que pretende concorrer com o ChatGPT da OpenAI, o Gemini da Google e o Claude.ai da Meta AI, foi entretanto autonomizada, estando previsto o lançamento das versões Premium e Premium+, pagas, nos próximos meses.

A 23 de dezembro, a xAI anunciou a obtenção de um financiamento de seis mil milhões de dólares (cerca de €5,8 mil milhões) para o desenvolvimento de novos produtos e serviços alimentados por IA.

“Os fundos conseguidos com a ronda de financiamento serão utilizados para acelerar ainda mais a nossa infraestrutura avançada, lançar produtos inovadores que serão utilizados por milhares de milhões de pessoas e acelerar a investigação e o desenvolvimento de tecnologias futuras que permitam à missão da empresa compreender a verdadeira natureza do universo”, informa a xAI em comunicado de imprensa.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Adrian Orbea é o novo presidente da Henkel Ibérica

Com um mestrado em gestão e administração de empresas na ESADE Business School, Adrian Orbea tem cerca de 18 anos de experiência profissional na Henkel, tendo ocupado diferentes cargos nas áreas do marketing e gestão de produto

Adrian Orbea acaba de ser nomeado presidente da Henkel Ibérica, cargo que acumula com a atual responsabilidade de diretor-geral da divisão de produtos de adesão para Portugal e Espanha. Adrian Orbea substitui David Cazorla, que após um ano como presidente é nomeado vice-presidente sénior de tecnologias de adesivos, produção geral e manutenção para a América do Norte e México.

“É com grande orgulho e entusiasmo que aceito o desafio de me tornar presidente da Henkel Ibérica. O meu principal objetivo será concretizar o nosso propósito corporativo, ‘Pioneers at heart for the good of generations’, reforçando ainda mais a inovação, a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão”, declara Adrian Orbea, em comunicado de imprensa.

Com um mestrado em gestão e administração de empresas na ESADE Business School, Adrian Orbea tem cerca de 18 anos de experiência profissional na Henkel, tendo ocupado diferentes cargos nas áreas do marketing e gestão de produto, em Espanha, Alemanha, México e Áustria, entre outros países.

“Construir uma cultura corporativa forte, diversificada e verdadeiramente inclusiva, baseada na justiça e no respeito, que promova um ambiente de trabalho onde todos se sintam à vontade para serem eles próprios, é fundamental para a inovação e o sucesso da empresa”, salienta o novo presidente da Henkel Ibérica.

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Oppo entrega comunicação estratégica à Team Lewis

“Vem reforçar o nosso portefólio de clientes de consumo, uma área na qual queremos crescer ainda mais em 2025”, refere em declarações ao M&P Inês Barbosa, diretora da Team Lewis Lisboa, a propósito do contrato assinado com a Oppo (na foto)

A Oppo acaba de entregar a comunicação estratégica à Team Lewis, com a intenção de aumentar a notoriedade da marca e alavancar o negócio da empresa em Portugal.

“É uma marca em crescimento e na qual vemos grande qualidade e, por outro lado, é sempre uma grande oportunidade enquanto agência podermos trabalhar com marcas globais. A Oppo também vem reforçar o nosso portefólio de clientes de consumo, uma área na qual queremos crescer ainda mais em 2025”, revela, em declarações ao M&P, Inês Barbosa, diretora da Team Lewis Lisboa.

Para além de telemóveis, a marca, presente em cerca de 70 mercados, também desenvolve e comercializa o sistema operativo ColorOS e serviços de internet.

“Os nossos principais objetivos são levar a Oppo mais longe em Portugal, consolidando a sua notoriedade e posicionando-a como uma marca de renome, a concorrer diretamente com outros nomes de peso, como a Apple e a Samsung”, assume a responsável.

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