Meta aumenta faturação em 22% para €157,8 mil milhões em 2024
A faturação do Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp sobe 22% em 2024. Para o trimestre em curso, a Meta antecipa receitas entre 39,5 mil milhões de dólares e 41,8 mil milhões de dólares, abaixo dos 47,3 mil milhões de dólares registados no último trimestre de 2024
Daniel Monteiro Rahman
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As receitas totais de faturação da Meta aumentam 22% no ano fiscal de 2024, para 164,5 mil milhões de dólares (€157,8 mil milhões), em comparação com 2023, em que a empresa fatura 134,9 mil milhões de dólares (€129,3 mil milhões).
No último trimestre de 2024, a Meta relata também um aumento de 21% nas receitas de faturação para 48,3 mil milhões de dólares (€ 46,3 mil milhões), face ao mesmo período em 2023, em que regista 40,1 mil milhões de dólares (€38,4 mil milhões).
As receitas de faturação publicitária da empresa liderada por Mark Zuckerberg aumentam 21,7% em 2024 para 160,6 mil milhões de dólares (€153,8 mil milhões), em comparação com os 131,9 mil milhões de dólares (€126,4 mil milhões) auferidos em 2023.
No último trimestre de 2024, as receitas publicitárias da Meta sobem 20,8% para 46,7 mil milhões de dólares (€44,8 mil milhões) no terceiro trimestre do ano, face aos 38,7 mil milhões de dólares (€37 mil milhões) registados no período homólogo.
A Família de Apps da empresa – que inclui as redes sociais Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp – fatura 162,3 mil milhões de dólares (€155,6 mil milhões), em 2024, mais 22% do que os 133 mil milhões de dólares (€127,4 mil milhões) registados em 2023.
No quarto trimestre de 2024, a Meta fatura 47,3 mil milhões de dólares (€45,3 mil milhões) no mesmo segmento, o que representa um aumento de 21,1% face aos 39 mil milhões de dólares (€37,4 mil milhões) reportados em 2023.
As redes sociais da Meta têm um lucro de 87,1 mil milhões de dólares (€83,5 mil milhões) em 2024, face aos 62,8 mil milhões de dólares (€60,2 mil milhões) reportados no ano anterior, o que representa um crescimento de 38,5%. No último trimestre de 2024, as redes sociais da Meta obtêm um lucro de 28,3 mil milhões de dólares (€27,1 mil milhões) no mesmo segmento, um aumento de 34,7% em comparação com os 21 mil milhões de dólares (€20,1 mil milhões) relatados no mesmo período de 2023.
A faturação do segmento de Reality Labs – que inclui o ‘hardware’, ‘software’ e conteúdos de consumo relacionados com a inteligência artificial (IA), realidade virtual, aumentada e mista – passa para 2,1 mil milhões de dólares (€2 mil milhões), em 2024, face a 1,8 mil milhões de dólares (€1,8 mil milhões), em 2023. No quarto trimestre de 2024, a faturação do mesmo segmento sobe para 1,083 mil milhões de dólares (€1,038 mil milhões), de 1,071 mil milhões de dólares (€1,026 mil milhões).
Em termos de resultados líquidos, o segmento Reality Labs aumenta o prejuízo em 2024 para 17,7 mil milhões de dólares (€16,9 mil milhões), no terceiro trimestre, face aos 16,1 mil milhões de dólares (€15,4 mil milhões) registados em 2023. No último trimestre de 2024, a história repete-se e a Meta eleva o prejuízo para 4,9 mil milhões de dólares (€4,7 mil milhões), em comparação com os 4,6 mil milhões de dólares (€4,4 mil milhões) indicados no período homólogo.
Apesar dos prejuízos que a realidade virtual e aumentada, bem como a IA, estão a causar à empresa, Mark Zuckerberg, CEO da Meta, reforça o interesse em investir fortemente nesses segmentos, mesmo sem ter o apoio de alguns investidores, devido aos custos de investimento e os prejuízos gerados. O CEO da Meta prevê, contudo, um “ano importante” em que o MetaAI se vai tornar “o modelo mais utilizado no setor”.
“Espero que este seja o ano em que um assistente de IA altamente inteligente e personalizado chegue a mais de mil milhões de pessoas”, revela Mark Zuckerberg numa conferência com investidores. “E espero que o Meta AI seja esse assistente de IA líder”, acrescenta. Para o trimestre em curso, a Meta antecipa receitas entre 39,5 mil milhões de dólares (€37,8 mil milhões) e 41,8 mil milhões de dólares (€40 mil milhões).