Comissão Nacional de Protecção de Dados analisa DeepSeek
À semelhança da Irlanda, Croácia, França, Luxemburgo, Chipre, Grécia, Bélgica e Alemanha, Portugal investiga a aplicação de IA DeepSeek (na foto), por alegadas violações de proteção de dados. Na Coreia do Sul, a aplicação está banida desde 17 de fevereiro
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A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) está a analisar a aplicação móvel de inteligência artificial (IA) DeepSeek, “no âmbito das suas atribuições legais e poderes de investigação, correcção e sancionatórios”, noticia o Expresso, citando a Lusa.
O processo de investigação surge na sequência de uma queixa da Deco Proteste. A associação de defesa do consumidor suspeita que a ‘app’ chinesa esteja a violar o Regulamento Geral de Protecção de Dados (RGPD).
Na queixa apresentada, a Deco Proteste aponta “várias violações dos regulamentos europeus e nacionais de proteção de dados” na política de privacidade da empresa chinesa, uma informação que a CNPD procura agora confirmar.
Portugal não é, no entanto, o único país a pôr em causa o cumprimento de legislação por parte da empresa liderada por Liang Wenfeng. Irlanda, Croácia, França, Luxemburgo, Chipre, Grécia, Bélgica e Alemanha também estão a analisar a DeepSeek.
Na Coreia do Sul, a DeepSeek é retirada, a 17 de fevereiro, das lojas de aplicações sul-coreanas, enquanto é feita uma investigação à forma como a companhia chinesa gere os dados dos utilizadores. Itália já tinha bloqueado o acesso à ‘app’ de IA, a 30 de janeiro.