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Recuperar a marca Madeira

A importância do sector turístico na ilha da Madeira ficou bem clara nas declarações feitas pelo presidente do governo regional logo no primeiro dia que se seguiu à calamidade natural que deixou o território do avesso.

Pedro Durães
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A importância do sector turístico na ilha da Madeira ficou bem clara nas declarações feitas pelo presidente do governo regional logo no primeiro dia que se seguiu à calamidade natural que deixou o território do avesso.

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A importância do sector turístico na ilha da Madeira ficou bem clara nas declarações feitas pelo presidente do governo regional logo no primeiro dia que se seguiu à calamidade natural que deixou o território do avesso.

Alberto João Jardim mostrou-se visivelmente preocupado com a imagem turística do arquipélago no estrangeiro e pediu discrição aos meios de comunicação social na forma como a intempérie era relatada. A verdade é que o turismo é um dos pilares centrais e motor da economia madeirense e uma quebra significativa da captação de turistas pode ter um impacto devastador sobre a engrenagem económica da região. Ultrapassada a prioridade de ajudar as vítimas e de repor a normalidade para o funcionamento dos serviços na ilha, a próxima etapa consiste na recuperação da imagem da Madeira enquanto marca de produto turístico, que deverá reunir todos os intervenientes do sector em torno de objectivos comuns. Nos instantes que se seguiram à catástrofe, cadeias hoteleiras e outras entidades ligadas ao turismo apressaram-se a colocar em marcha planos de gestão de crise, com comunicados regulares sobre a evolução dos trabalhos e assegurando o funcionamento normal dos seus serviços. Quatro dias depois, a secretária regional do Turismo e Transportes da Madeira, Conceição Estudante, esteve reunida com vários elementos representativos do turismo madeirense no sentido de acordar uma união de esforços para que seja passada uma imagem de recuperação e preparar um plano conjunto para minimizar o impacto negativo da catástrofe sobre um sector que, apesar de quebras de 14 por cento, gerou um volume de negócios de 255 milhões de euros em 2009, de acordo com dados do Turismo de Portugal.

Perante a possibilidade de uma concertação entre os vários operadores do sector para realizar uma campanha para recuperar a imagem da Madeira enquanto produto turístico, a secretária regional do Turismo explica, em declarações ao M&P, que “não se trata de uma campanha mas sim de várias campanhas e, sobretudo, de uma concentração de esforços”, sublinhando que “o objectivo da Secretaria Regional do Turismo e Transportes é mostrar a recuperação das zonas que foram afectadas, concretamente da cidade do Funchal, de modo a impedir mais cancelamentos ou adiamentos de viagens turísticas para a região”. Um objectivo que, segundo Conceição Estudante, “foi partilhado pelos parceiros privados presentes na reunião e que passará pela maior projecção da Madeira, quer para o território nacional, quer para o estrangeiro, contando com todos os hoteleiros e todas as agências de viagens, através de canais de comunicação directos para os sites de turismo e vice-versa”. Este esforço concertado será conduzido em duas fases, sendo que numa primeira fase o que importa é a articulação entre os players na comunicação daquilo que vai sendo feito em termos de recuperação do destino turístico. António Trindade, CEO do grupo Porto Bay, que detém cinco unidades hoteleiras no Funchal, adianta que nesta reunião foram sugeridas “acções tácticas e estratégias para diferentes timings adequados” e sublinha que nesta fase, é importante passar a mensagem da “capacidade inesperada de recuperação do destino. Temos estado 24 sobre 24 horas num trabalho notável de limpeza e recuperação”. “Esta é uma união de todo o trade que terá numa primeira fase um plano responsável e consistente de informação sobre os trabalhos de recuperação do destino junto dos canais de venda e dos próprios mercados”, explica João Welsh, delegado na Madeira da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

Uma campanha global

Para lá de toda a operação de gestão de crise conduzida pelos elementos do sector turístico, é preciso depois avançar para uma fase em que o objectivo deixa de ser minimizar o impacto para se focar numa forte operação de captação de turistas. “Passado esse primeiro momento, a Secretaria Regional do Turismo e Transportes, através dos seus vários departamentos oficiais e em colaboração com os agentes privados do sector, encontra-se a preparar campanhas de promoção que irão ser dirigidas aos mercados nacional e internacional, bem como organizar press trips que deverão acontecer já nas próximas semanas”, adianta Conceição Estudante. Também João Welsh avança com a indicação de que “a APAVT está também a colaborar com um plano de comunicação regular e sem prazo pré-estabelecido junto das suas congéneres internacionais e seus associados em Portugal continental que, como se sabe, é o mercado que mais turistas gera anualmente para a Madeira”. Patrícia Reimão, directora de imagem e comunicação do grupo Pestana, que possui dez hotéis no arquipélago, refere que “será revisto o plano de promoção turística da Madeira por forma a adaptá-lo às necessidades de maior apoio ao destino”. “Pretende-se que o relançamento do destino Madeira seja feito já para a Páscoa, pelo que temos que começar a pensar em desenvolver pacotes promocionais especiais para esta época, englobando actividades e visitas a zonas não afectadas pelo mau tempo”, salienta. “Num prazo que também deve ser curto foi considerado que a Festa da Flor deverá ser a data de início de uma campanha mais abrangente, como espelho directo de uma das mais-valias da Madeira enquanto destino, a sua natureza”, acrescenta António Trindade.

Do lado das agências de viagens, João Welsh refere que a associação “desenvolveu também um projecto de parceria com a imprensa nacional que consiste no lançamento de uma campanha de solidariedade e promoção da região”. O delegado da associação sublinha ainda “que os operadores associados estão também a lançar fortes campanhas da Madeira para a Páscoa, Festa da Flor e para o próximo Verão”.

Uma marca abalada

A calamidade que se abateu sobre a Madeira pode, apesar de todos os esforços dos vários operadores, fazer com que a notoriedade da região enquanto produto turístico saia enfraquecida perante as imagens devastadoras que correram mundo. O impacto negativo sobre o sector já se faz sentir, mas os operadores mostram-se optimistas relativamente à capacidade da Madeira para se reerguer.

“No imediato, e como é normal, o destino sofreu alguns cancelamentos e adiamentos de reservas. O impacto no médio e longo prazo em termos de imagem vai depender não só da rapidez com que tudo voltar à normalidade mas também do empenho da comunicação social e dos representantes do Turismo em comunicar essa recuperação”, aponta a directora de comunicação do grupo Pestana.

António Trindade admite que “é inegável que o temporal teve certamente impacto na marca Madeira enquanto produto turístico já que a tempestade foi notícia em todo o mundo”. Mas mostra-se optimista ao reforçar que “estamos claramente empenhados em que a próxima notícia seja a da sua rápida recuperação”. João Welsh vai directo ao assunto: “Há inevitavelmente um impacto imediato negativo — estimamos que dure entre 4 a 5 semanas — consubstanciado em cancelamentos e ‘no shows’, que poderá resultar numa quebra entre 10 a 15 por cento das reservas”. Mas o responsável da APAVT na Madeira mostra-se confiante e optimista para o futuro, com uma normalização progressiva do sector que “certamente será consolidado com o efeito positivo da Festa da Flor” e “numa terceira fase, já a partir do Verão, acreditamos que, com os esforços da promoção regional e de toda a solidariedade nacional e internacional, a Madeira, destino de grande tradição e com provas dadas, venha até a beneficiar de um aumento dos fluxos turísticos”. Questionada sobre o impacto desta situação de crise sobre a notoriedade da Madeira enquanto marca de produto turístico, a secretária Regional para o Turismo é peremptória ao afirmar que “a notoriedade da Madeira nunca foi posta em causa nem nunca o seria em função de uma situação como aquela que vivemos”. Para Conceição Estudante, o efeito poderá mesmo ser o oposto. O esforço de recuperação que vem sendo encetado pelos madeirenses, “vai certamente contribuir para a imagem de marca e para a notoriedade de uma região que soube ultrapassar uma situação tão difícil como esta”. Posição que é corroborada por João Welsh, que admite que “haverá uma reacção no imediato de cautela, mas a consciência de que não há no mundo nenhum destino isento de um acontecimento desta natureza, associado à capacidade ímpar de recuperação que a Madeira está a demonstrar e ainda a tradição de segurança e bom clima do nosso destino, são razões mais que suficientes para estarmos convictos de que o capital de notoriedade da Madeira não será abalado”.

Piscar o olho aos turistas

Face à actual situação, o sector turístico precisa não só de minimizar os cancelamentos mas também de começar a traçar planos para não perder capacidade de atrair turistas, sejam nacionais ou internacionais. No caso de turistas internacionais o esforço terá de ser consideravelmente maior já que, mesmo antes da calamidade, a Madeira registava já quebras de turistas estrangeiros na ordem dos 18 por cento. Mas serão suficientes as operações publicitárias para promover o destino ou, para contornar a situação actual, o sector vai recorrer a uma redução generalizada dos preços da oferta turística madeirense? Conceição Estudante afirma que “a promoção e a informação serão as prioridades no que respeita à estratégia promocional da Madeira, não devendo passar pela redução de preços, ainda que esta questão esteja relacionada com o funcionamento e o oscilar do próprio mercado”. Já João Welsh admite que “alguns hotéis possam optar por esse caminho, mas a APAVT tem a firme convicção de que a redução de preços não é estratégia adequada”. O responsável da associação lembra que “tais políticas teriam o efeito contrário por poderem passar uma mensagem errada de que há dificuldades na recuperação e que o destino ainda não oferece a qualidade desejável, o que não é de todo correcto”, alertando para o facto de que “o resultado seria uma imagem de fragilidade associada a uma quebra de receitas nos clientes que mantiveram as suas reservas, com a agravante de poder criar um problema estrutural nos preços do destino, dificultando muito a recuperação dos preços actuais, já muito baixos para o produto oferecido”.

Patrícia Reimão, do grupo Pestana, assegura que para já “nada nos leva a ter de chegar a uma situação de baixa sustentada de preços”. Já o CEO dos hotéis Porto Bay, António Trindade, admite que numa lógica de curto prazo é preciso ter “consciência de que têm necessariamente de existir acções para evitar o cancelamento de operações turísticas. Criar ofertas suficientemente aliciantes é fundamental para retomar a agressividade comercial do destino”, refere.

Quanto a outro tipo de medidas, para lá de pensar em reduções sustentadas de preços, João Welsh considera mais importante “um reforço significativo de verbas por parte do Governo Regional para a promoção da Madeira por forma que se possa duplicar o rácio actual de investimento para promoção por cama, que é extremamente baixo”. O responsável da APAVT aponta a necessidade de se levar a cabo “campanhas junto do consumidor final, em particular nos mercados prioritários e o público alvo de maior potencial que é o turismo sénior”, alertando para o imperativo de “evitar a diversificação das verbas escassas, concentrando os esforços de forma a maximizar os resultados da notoriedade do destino e aumentar a procura, única forma de estimular com consistência a dinâmica dos canais de distribuição e de transporte.” É preciso “começar a construir pelos pilares e não pela telha, evitando-se assim os resultados efémeros a que temos assistido em todas as regiões turísticas nacionais”, critica..

Sobre o autorPedro Durães

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Instagram testa reposição de algoritmo de recomendações

A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses, permitindo-lhes recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação sobre os conteúdos que querem ver

O Instagram está a testar a possibilidade de os utilizadores reporem as suas recomendações, funcionalidade que permite recomeçar do zero e treinar novamente o algoritmo da aplicação, em relação aos conteúdos que querem ver na página Explore, no Feed e no Reels. A funcionalidade destina-se a utilizadores que sentem que as recomendações de conteúdos já não correspondem aos seus interesses.

Adam Mosseri, diretor do Instagram, publicou um vídeo na rede social em que refere que a nova funcionalidade não se destina a ser utilizada com frequência, sendo que foi concebida apenas para os casos em que se pretende uma renovação total. “Quero deixar claro que estamos a falar de uma mudança significativa”, enfatiza Adam Mosseri. A nova funcionalidade será lançada a nível mundial em breve, de acordo com o comunicado de imprensa do Instagram.

Caso um utilizador reponha o seu algoritmo, as recomendações de conteúdo vão começar a ser personalizadas novamente ao longo do tempo, com base nas publicações e contas com as quais o utilizador interage. É ainda dada a opção de rever a lista de contas que seguem, para deixarem de seguir contas que partilham conteúdos que já não lhes interessa.

“No início, vai tornar o Instagram muito menos interessante para o utilizador, porque vamos tratá-lo como se não soubéssemos nada sobre os seus interesses e vai demorar algum tempo a reaprendê-los. Por isso, não é algo que recomende que seja feito a toda a hora, mas caso o utilizador não se sinta bem com a sua experiência, isto fornece-lhe uma alternativa”, acrescenta o diretor do Instagram, no vídeo publicado no Instagram.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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TLC funde operações em Portugal e Espanha e cria TLC Worldwide Iberia

Miguel Lobo (na foto, à dir.) mantém-se na liderança da operação nacional da TLC Worldwide e assume o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe (à esq.) continua a liderar a empresa em Espanha e é o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia

A TLC Worldwide está a fundir as operações em Espanha e Portugal, para formar um novo ‘cluster’ que reforça a presença e atuação na Península Ibérica, com a criação da TLC Worldwide Iberia. A fusão marca um momento da expansão e consolidação da agência e pretende fortalecer a oferta de soluções de ‘reward’ marketing e programas de fidelização.

A estrutura operativa e estratégica mantém-se em ambos os países, com escritórios em Madrid e Lisboa, mas a fusão irá criar um modelo de trabalho mais coeso entre ambas as agências, com a incorporação dos perfis ibéricos e das equipas especializadas. “Temos identificado inúmeras sinergias entre ambos os mercados e, ao combinar os pontos fortes das nossas equipas e direção, acreditamos que iremos alcançar níveis superiores de sofisticação e eficácia. Ao combinar o nosso conhecimento e experiência dos mercados espanhol e português, otimizamos os recursos e melhoramos a capacidade de desenhar e implementar campanhas e estratégias de marketing que se adaptam perfeitamente às necessidades das marcas em ambos os países”, enfatiza Miguel Lobo, CEO da TLC Worldwide Iberia.

Agora, as marcas que trabalham com a TLC Worldwide vão poder tirar partido de uma experiência mais fluida ao lançarem iniciativas a nível ibérico, beneficiando de uma coordenação mais precisa e de um aproveitamento superior dos recursos.

A equipa diretiva que estará na liderança deste ‘cluster’ conta com Miguel Lobo, que continua a liderar a operação nacional da TLC Worldwide, assumindo o cargo de CEO da TLC Worldwide Iberia. Philippe Dewerbe, por seu lado, continua a liderar a empresa em Espanha e será o diretor executivo da TLC Worldwide Iberia, com a responsabilidade de supervisionar a estratégia geral e garantir a fluidez da operação na região.

José Cerdeira assume a função de diretor de estratégia ibérica, focando-se em desenhar estratégias competitivas que potenciem o crescimento do ‘cluster’, alinhando os objetivos de negócio com as necessidades do mercado. Miguel Fernandes de Oliveira, por sua vez, fica com a direção de desenvolvimento do negócio ibérico, liderando a expansão comercial, fortalecendo as relações com os clientes atuais e explorando novas oportunidades para consolidar a presença da agência na região.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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