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Hollywood aqui tão perto

O Batman já foi visto a olhar Lisboa no topo do Monumental.

Pedro Durães
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O Batman já foi visto a olhar Lisboa no topo do Monumental. Por estes dias, andou um 2 cheio de glamour pelas ruas da cidade e o Príncipe da Pérsia visitou o São Jorge. O marketing de cinema começa a abandonar a fórmula tradicional dos trailers e outdoors para aumentar o grau de hype em torno de cada película distribuída nas salas portuguesas. Os motivos que retraem a ida de espectadores ao cinema podem surgir de vários quadrantes, desde a crise económica ao flagelo que a pirataria impõe à indústria cinematográfica, e as distribuidoras procuram ir ao encontro das pessoas, com acções diferenciadoras e eventos paralelos, para as trazer de volta às salas. Como resultado, assiste-se hoje a uma dinamização crescente do sector da promoção de filmes que está a trazer a Portugal uma amostra de Hollywood. O exemplo mais recente foi levado a cabo pela Columbia TriStar Warner Portugal que, com a ajuda da empresa Publiup, colocou nas ruas de Lisboa, em locais estratégicos, um 2 com dois metros de altura e coberto de lantejoulas prateadas. O 2, que passou durante a última semana pelas Amoreiras, Saldanha, Avenida de Roma e Rua Castilho, pretendia trazer o glamour de Carrie e companhia à cidade, funcionando como um teaser do filme O Sexo e a Cidade 2, que estreou ontem em Portugal. A acção foi acompanhada da exibição do trailer e dos outdoors, com a aposta numa lona de largas dimensões no Centro Comercial Colombo, cujo título do filme está bordado com lantejoulas.

Também numa vertente de eventos temáticos, está-se a apostar em iniciativas e ante-estreias ao estilo dos grandes mercados cinéfilos, sendo o norte-americano o protótipo natural. Um exemplo também recente deste tipo de evento gerador de buzz foi levado a cabo pelo outro da distribuição no mercado nacional, a Zon Lusomundo, antecedendo o lançamento de Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo: uma ante-estreia em ambiente de festa persa, com os actores Ricardo Pereira e Helena Costa a chegar ao Cinema São Jorge a cavalo no papel de príncipes de Pérsia por uma noite. Claro que, no caso das ante-estreias e eventos colaterais, a dimensão do mercado continuará sempre a impor limitações. André Taxa, marketing manager da Columbia TriStar Warner, considera que “a grande diferença está no facto de a dimensão do mercado português não permitir fazer uma série de acções que outros países fazem, porque não há capacidade de investimento local para o valor que o mercado de cinema gera em Portugal”, apontando um exemplo incontornável: “É praticamente impossível conseguir trazer um actor a uma antestreia em Portugal, simplesmente porque a dimensão do mercado não é significativa para se investir dinheiro e tempo de um actor numa acção desse género.” Entraves que acabam por ter de ser contornados com criatividade para gerar eventos colaterais e ante-estreias marcantes sem a presença dos protagonistas dos filmes. Do lado da Zon Lusomundo, por exemplo, que detém catálogos como os da Paramount, Dreamworks ou Universal, houve recentemente um encontro de Alices e Chapeleiros Loucos no Chiado a propósito do lançamento de Alice no País das Maravilhas, bem como um autocarro decorado com o tema do filme que percorreu o país em acções de promoção.

Ao nível de acções de marketing diferenciadoras, André Taxa destaca, para além da mais recente para promover a estreia de O Sexo e a Cidade 2, promoções em torno de filmes como Batman: O Cavaleiro das Trevas, Michael Jackson’s This Is It, Harry Potter ou RocknRolla. No caso do primeiro, “colocámos um Batman de quatro metros no topo do edifício do Monumental, em Lisboa, durante várias semanas, para reproduzir uma cena típica do Batman quando ele observa Gotham City, como forma de envolver os consumidores com o filme e gerar buzz”, lembra, destacando ainda o lançamento de This Is It, em que “dinamizámos uma flashmob de homenagem ao Michael Jackson no Largo de Camões, que foi filmada e depois o vídeo foi distribuído para se tornar viral” ou o de RocknRolla, para o qual “usámos stencils com a imagem do filme em zonas urbanas e trendy, dado que o filme era muito virado para a cultura urbana e para um público mais alternativo”.

Mário Augusto, responsável pelo magazine de cinema Janela Indiscreta na RTP, alerta para o facto de que este tipo de acções “nem em todos os casos funciona” e aponta como exemplo justamente uma das acções referidas por André Taxa: “Estou a lembrar-me do Batman em cima do cinema Monumental, uma ideia gira, bem pensada, mas não acho que o impacto tenha resultado em força na promoção do filme, talvez noutro lugar ou lugares. Tenho visto boas ideias mas nem sempre com um resultado eficaz”, considera. Mas Mário Augusto não tem dúvidas de que há bons exemplos daquilo que as acções inovadoras podem fazer pela promoção de um filme, afirmando que “neste tipo de campanhas sente-se que há uma grande evolução, não só nas apostas internacionais replicadas por cá como em algumas ideias locais de promoção dos filmes”. Ainda no caso do vigilante de Gotham, “recordo-me do primeiro Batman do Chris Nolan, que tinha os cartazes personalizados de acordo com os territórios, reflectindo o look do filme nos monumentos nacionais e uma campanha essencial que foi a passagem do carro do Batman por Portugal em hora de ponta, isso foi muito bom para o lançamento do filme”, lembra Mário Augusto. Questionado sobre as acções de marketing em cinema que mais lhe chamaram a atenção, o cinéfilo aponta “uma em particular que fez toda a diferença, mesmo em relação a outros mercados. Estou a referir-me à tournée do Mamma Mia, que antes de o filme ter estreado fez uma série de sessões em locais onde não há cinema, ao ar livre, criando o ambiente de festa do filme” e recorda que “o último grande evento com dimensão e diferenciador dos outros países terá sido o do filme Como Treinares o teu Dragão que contou com um mega evento no Estádio do Dragão”.

Vamos ver o trailer? E depois…

Para Mário Augusto, não é por acaso que começa agora a intensificar-se o recurso a este tipo de acções de marketing fora das salas de cinema e dos meios tradicionais. “O trailer já não chega para vender filmes. A indústria tem que ir à procura de novas maneiras de divulgar e chamar de imediato o público às salas”, determina. André Taxa, por seu turno, considera que esta é uma evolução natural de um “sector que sempre foi bastante dinâmico e atento às evoluções. Nem poderia ser de outra forma tendo em consideração o tipo de produto que vende e o facto de o seu público-alvo ser principalmente os jovens, que evoluem rapidamente e mudam hábitos de consumo com frequência”. Por outro lado, admite, “há cada vez mais ofertas de entretenimento que concorrem com a ida ao cinema, o que torna mais difícil captar a atenção e o tempo do consumidor, o que exige um trabalho de promoção dos filmes mais exaustivo e cuidadoso”, situação que considera ser agravada “com a fragmentação das audiências e a saturação publicitária em alguns media tradicionais, que faz com que seja, por vezes, importante fazer acções que consigam ser diferenciadoras e direccionadas para activar segmentos específicos, que são difíceis de impactar por vias mais tradicionais”. Posição partilhada por Mário Augusto, que considera que “especialmente o outdoor está vulgarizado na difusão de produtos. A promoção emergente é sem dúvida o online e marcar pela temática e diferença. As entrevistas e as acções de simpatia dos actores na promoção, por exemplo, são uma parte do êxito das campanhas”. Também André Taxa reconhece a necessidade de marcar a diferença com acções inovadoras, bem como a crescente importância da internet e das redes sociais na promoção eficaz de uma película. “Obviamente que, com a crescente importância da internet, dos media sociais e com o aparecimento de novas formas de marketing, o sector soube evoluir e acompanhar essas tendências. Devido à massificação do uso de vídeo na internet e à sua utilização massiva pelos jovens, esta é fundamental para nós e hoje em dia já representa 20 por cento do nosso investimento total em media”, adianta o responsável de marketing da Columbia TriStar Warner. Uma situação que contribui também para potenciar o aparecimento de acções de marketing cinematográfico nas ruas já que estas “estão mais visíveis pelo impacto que a internet e os medias sociais têm na divulgação desta acções. Penso que, em geral, há também uma maior tendência e interesse em acções de marketing deste género por parte dos consumidores e das empresas, e nós acompanhamos essa tendência”, acrescenta André Taxa. Para Mário Augusto, para lá de todas as razões que possam justificar o incremento que se verifica na organização deste tipo de acções de marketing, “há uma razão primordial: levar gente ao cinema que já não repara na publicidade normal. Há uma necessidade de entrar pelos olhos dentro das pessoas porque hoje as solicitações são muitas e um filme deve entrar em força para espremer a bilheteira nas duas primeiras semanas”, sublinha, lembrando que “antigamente o tempo útil de sala de um filme era muito maior, hoje é preciso criar impacto imediato”. Ainda assim, questionado sobre se este tipo de acções contribuirá para levar mais público ao cinema, Mário Augusto acredita que “algum levará, mas não sei se a relação causa efeito é sempre eficaz. Sinceramente acho que há um público de sala numa percentagem elevada onde é o boca-a-boca que dita uma grande fatia de audiência”.

O rei está morto, viva o rei

Independentemente de todo o tipo de acções inovadoras, André Taxa diz ser importante realçar que “isto não implica que as formas mais tradicionais de promover os filmes não continuem a ser muito importantes” e discorda de Mário Augusto quando se fala do rei da promoção cinematográfica: “ver um trailer numa sala de cinema continua a ter um impacto no consumidor que outras acções de marketing não conseguem alcançar”, frisa, acrescentando que “tentamos sempre fazer campanhas multimeios de 360º, que tenham múltiplos pontos de contacto com o consumidor, já que os media tradicionais continuam a ser muito importantes e proporcionam uma cobertura que as acções especiais não conseguem obter”. “A televisão como meio é muito importante para nós, porque o produto que vendemos são histórias e emoções e, portanto, só um meio com estas características é que nos permite promover os filmes em todas as suas vertentes. Apostamos muito em canais cabo, em especial canais de séries, porque é um público que tem grande afinidade com o cinema”, refere.

Quanto a tendências para o futuro do sector, André Taxa prevê que “o peso da internet nos orçamentos de media será cada vez mais significativo, bem como o crescente recurso a diferentes formas e meios para chegar aos espectadores devido à fragmentação de audiências. O uso das redes sociais também já é intensivo e continuará a acentuar-se”. Outra área que o responsável identifica como crescente é a de brand promotions (associação de marcas a filmes), que “também tenderá a aumentar porque são acções que dão dimensão aos filmes e que nos permitem ter pontos de contacto com o consumidor em locais onde não seria possível estarmos presentes”. A estreia do filme O Sexo e a Cidade 2 é um bom exemplo da febre que o cinema pode gerar para as marcas: Skyy Vodka, Cadbury, Coca-Cola, Magnum ou Reebok estão entre as marcas que se associaram de alguma forma ao filme. A ante-estreia do filme em Portugal contou com uma acção da Moët & Chandon, enquanto em Londres a ante-estreia contou com um desfile de modelos em lingerie com o cunho da Triumph.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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