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Novos canais e revistas. O segmento infanto-juvenil parece estar a viver uma segunda vida no mercado português, depois do encerramento de títulos ocorrido o ano passado.

Ana Marcela
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Novos canais e revistas. O segmento infanto-juvenil parece estar a viver uma segunda vida no mercado português, depois do encerramento de títulos ocorrido o ano passado.

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Novos canais e revistas. O segmento infanto-juvenil parece estar a viver uma segunda vida no mercado português, depois do encerramento de títulos ocorrido o ano passado. “Eu não diria recuperar, porque de facto nunca antes o mercado português teve uma oferta tão diversificada nos segmentos infantil e juvenil, como a que agora apresenta”, começa por referir Violante Assude. “Diria que estamos a assistir a uma aposta nos conteúdos para estas faixas etárias porque se acredita que o consumo das famílias se baseia nas opções dos seus membros mais novos. Nunca as crianças foram tão poderosas”, defende a coordenadora editorial infanto-juvenil da Goody, editora que em Maio lançou dois títulos mensais com base na chancela Disney – a Disney Princesas e Cars – e, mais recentemente, a Mega Power, formato original dirigido a rapazes dos 5 aos 11 anos. Uma argumentação em torno da crescente importância das crianças como decisores que colhe apoio junto de Maria Morais Leitão. “A aposta no segmento infantil (0-14 anos) não é certamente por razões demográficas. Em 1960 eram 2.591.995 (29 por cento da população) e hoje são cerca de 1.630.000 (cerca de 15 por cento da população)”, constata a directora-geral da Zero a Oito. “Esta aposta prende-se sim com a importância e peso crescente das crianças como decisores (há quem fale em 80 por cento das compras familiares a serem decididas pelas crianças)”, considera. Além disso, acrescenta, “em tempos de crise, todos os indicadores apontam no sentido de os filhos serem o último desinvestimento. Corta-se em tudo, menos naquilo que os filhos precisam ou que os pais consideram relevante para a sua formação e informação”.

Em parceria com o Panda, a Zero a Oito prepara-se para lançar no segundo semestre a revista do canal. “Os princípios que regem o canal têm muitas afinidades com a Zero a Oito”, justifica Maria Morais Leitão. Não só, enumera, o target da publicação é bem conhecido pela sua empresa, como marca e editora partilham a “preocupação com os conteúdos, assegurando a confiança e a tranquilidade absoluta dos pais, mas, por outro lado, [é um projecto divertido] com uma mascote amiga das crianças”. Para mais, continua, o “efeito Panda ultrapassa os limites do ecrã”. “Tudo o que está associado ao Panda é sinónimo de êxito, desde o festival ao CD, passando pelas bolachas ou os jogos educativos”, defende a responsável da Zero a Oito.

Fechar o ciclo é também a forma como a revista é encarada junto da Dreamia, empresa que detém o canal. Isabel Mimoso, directora do Panda, justifica esta extensão de marca na área da imprensa. “Hoje em dia, o canal Panda é muito mais do que um canal de televisão. É uma referência para a grande maioria das crianças portuguesas, o que lhe confere uma grande responsabilidade perante este público tão especial e exigente”, diz. “Através da leitura, a revista vem reforçar os conceitos do canal Panda: fomentar comportamentos positivos e potenciar a sua componente educativa”, argumenta.

Canais infantis made in Portugal

A ‘animação’ do segmento também se faz sentir no meio televisão, tendo-se no final do ano passado assistido em menos de um mês ao surgimento de dois novos canais dirigidos ao público infanto-juvenil: o Panda Biggs e o SIC K.

Isabel Mimoso faz uma análise positiva da evolução do projecto lançado em Novembro. “O balanço é sem dúvida muito positivo. Temos conseguido alcançar o posicionamento que queríamos, conquistando um target que sabemos ser muito exigente e criando laços de união com os espectadores. Era este o nosso principal objectivo nesta primeira fase”, assegura a também directora do Panda Biggs. “De um a dez damos um nove aos primeiros seis meses do K”, diz, por seu turno, Pedro Boucherie Mendes, director do canal SIC resultante de uma parceria com a PT e que, em Portugal, actualmente emite em exclusivo na plataforma Meo. “A adesão do público foi imediata e muito forte, a marca conquistou notoriedade muito depressa e a plataforma exclusiva onde o canal existe mostra-se muito satisfeita com a aposta. As audiências são medidas apenas de forma experimental, mas o feedback que temos do operador é muito positivo e excedeu as nossas expectativas”, assegura o responsável dos canais temáticos da estação de Carnaxide.

A quase coincidência de datas de lançamento, a fazer fé nos testemunhos dos dois responsáveis, não teve qualquer impacto na estratégia dos projectos. Quando questionada sobre este assunto Isabel Mimoso responde: “Sinceramente nenhum. A nossa estratégia foi definida muito antes do lançamento deste canal e não foi alterada por ter chegado um novo player ao mercado.” E pelo mesmo tom alinha Pedro Boucherie Mendes, embora o director do SIC K admita um impacto q.b. “Não muito”, diz. “O K é um canal português e é o único canal português neste segmento. Seria fácil para nós alinhar cassetes com desenhos animados, mas quisemos que o canal fosse mais completo e mais abrangente”, afirma. “O SIC K tem um perfil único e exclusivo. Tem uma imagem muito forte e marcada e uma programação onde não entra qualquer coisa. Só emitimos aquilo que queremos e que escolhemos”, frisa o responsável do canal.

O factor ‘produção nacional’ é, de resto, reconhecido com um elemento fundamental para cativar este público. Tanto no Panda como no Panda Biggs, a aposta em formatos em português e produzidos por produtoras nacionais tem vindo a ser feita, como são disso exemplo os formatos Agenda Biggs (Zabreu Produções) e Geração Net (CBV), para o Panda Biggs. “A produção nacional é um dos pilares da nossa programação. Esta questão é fundamental e faz toda a diferença porque somos um canal português dirigido ao público português”, afirma Isabel Mimoso. “Estamos a desenvolver novos formatos para breve que foram desenhados tendo em consideração os gostos e preferências do nosso público”, acrescenta, sem adiantar mais pormenores. Produção nacional é também uma área a que no SIC K querem dar continuidade, assegura Pedro Boucherie Mendes. “Vamos procurar surpreender ainda mais como fizemos com o Leite Night ou com a cozinha do mestre André”, diz o responsável do canal. “Queremos tratar os nossos espectadores como pessoas, ou seja, respeitando o seu sentido crítico. Para nós é ponto de honra fazer boa televisão, não apenas magazines com clips retirados da internet e com locução por cima. O K é um canal de televisão autónomo e deve ter produção nacional para marcar a diferença”, frisa. “Os anunciantes já o perceberam e conseguimos uma parceria muito interessante com a Mimosa para este Leite Night, um talk-show com o mais jovem apresentador da televisão portuguesa”, exemplifica.

Haverá espaço para novos projectos?

O Panda Biggs, SIC K juntam-se aos canais Panda e Nickelodeon, este último da MTV Portugal, o que levanta a questão: haverá ainda espaço para novos projectos televisivos neste segmento? “Não se pode fechar a porta a novos outsiders ou players, mas é um facto que a concorrência é grande”, admite Isabel Mimoso. “O resultado da entrada de novos canais será, sem dúvida, a fragmentação de audiências, entre outras coisas. De qualquer forma, esperamos que a Dreamia mantenha a liderança destacada no segmento infantil”, comenta a responsável dos canais Panda e Panda Biggs. Pedro Boucherie Mendes também não fecha a porta à possibilidade de surgirem novos concorrentes. “Acho que sim”, responde quando questionado sobre se haverá ainda espaço para novos players no mercado. “As perspectivas são o segredo do negócio”, comenta apenas o director do SIC K, quando inquirido sobre a evolução do sector. Pedro Boucherie Mendes também não revela muito sobre uma eventual extensão de marca do canal para a imprensa, à semelhança do ocorrido com o Panda, um movimento quase natural dado o grupo em que o canal está inserido: a Impresa. “A ver vamos”, foi a resposta.

Se o surgimento de novos canais poderá levar a uma maior fragmentação das audiências, como é que o sector da imprensa encara a possibilidade de novos lançamentos? Não se correrá o risco de uma crescente canibalização do segmento? Com Art Attack e Hannah Montana, ambos chancelas da Disney, também no portfólio da Goody, a coordenadora editorial infanto-juvenil da editora admite que “os projectos da Disney Publishing apresentam performances muito positivas na venda em banca, sendo esta a sua principal fonte de receitas”, embora, “o investimento publicitário nestes títulos foi recentemente potenciado com o aumento do nosso catálogo, o que nos permite potenciar os investimentos dos nossos anunciantes”. Contudo, admite, “os novos lançamentos vão certamente obrigar a alguns ajustes, o que é natural dado que dentro do segmento há faixas etárias que têm já uma oferta muito diversificada. Existem ainda algumas oportunidades por explorar, às quais a Goody está particularmente atenta”, acrescenta sem mais pormenores.

Também na Zero a Oito, no mercado com as revistas Winx, Noddy e Tom & Jerry, “as receitas publicitárias foram sempre relativamente estáveis, embora pouco significativas no negócio”, claramente “é a venda na banca que é responsável pela maioria das receitas”, comenta Maria Morais Leitão. Quanto à capacidade de expansão do mercado, a directora-geral da Zero a Oito refere que, “apesar de não ser elástico, a nossa análise ao mercado mostra que o aparecimento de novas revistas não causou tanto um efeito de canibalização, apesar de algumas quebras, mas antes de expansão do número de leitores. Ao diversificar a oferta registou-se um maior número de compradores no geral. E as crianças portuguesas gostam de ler”, diz Maria Morais Leitão. No entanto, ressalva a responsável da Zero a Oito, “achamos que o mercado está a atingir o seu máximo. Existem vários títulos com vendas problemáticas. E não chega ter uma boa marca por trás. É preciso ter bons conteúdos”. Mais, considera, “o elevado número de lançamentos neste segmento não significa que haja espaço para tantos títulos. Irão ‘sobreviver’ aqueles que sejam mais queridos dos mais novos”.

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El Corte Inglés fica azul, em combate contra cancro da próstata

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro

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O El Corte Inglés está a promover a campanha Novembro Azul, que pretende sensibilizar para o tema do cancro da próstata e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Para assinalar o arranque da campanha, na semana em que se assinala o Dia Mundial de Combate ao Cancro da Próstata, a 17 de Novembro, as fachadas do El Corte Inglés de Lisboa e Gaia-Porto estão iluminadas de azul.

No âmbito da campanha, de 18 a 28 de novembro, na venda de qualquer artigo da marca Emidio Tucci, nas lojas físicas e online, €1 reverte a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro. O valor angariado será doado a esta associação, que o aplicará em ações de prevenção e combate ao cancro.

De acordo com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, o cancro da próstata é uma doença geralmente silenciosa e é, atualmente, o cancro mais frequente nos homens. Detetar a doença numa fase precoce é essencial, permitindo tratar com uma taxa de cura muito elevada.

Em outubro, o El Corte Inglés esteve iluminado de cor-de-rosa, no seguimento da campanha Outubro Rosa, para conscientizar as mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama.

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Milk&Black reforça portefólio com 11 novos clientes

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional, trabalhando diferentes setores de atividade”, refere Diana Taveira, CEO da agência de comunicação e marketing de influência

A Milk&Black está a desenvolver a comunicação e a assessoria de imprensa de 11 novos clientes. Além da Fidelidade (seguros), da NAU Hotels & Resorts (hotelaria), do Palácio do Governador (hotelaria), do Monte Santo Resort (hotelaria), do Cascade Wellness Resort (hotelaria), do Senses (restauração), do Po Tat (restauração) e do Volta do Mar (restauração), também conquistou as contas de três marcas de moda internacionais, Merrell, Buffalo e Palladium, nos últimos dois meses.

Mitsubishi Motors, Fuso Trucks Portugal, Unicâmbio, Unimoney e Royal Canin são outras das insígnias que a agência de comunicação e marketing de influência está a comunicar desde o início do ano, juntando-se a uma lista que também inclui marcas como a New Balance, a WTF e a Segafredo e eventos como o Festival F e o Blissfest.

“Estamos a consolidar-nos como uma das principais agências de comunicação a nível nacional. Acima de tudo, gostamos do desafio de trabalhar em diferentes setores e é um orgulho ver marcas nacionais e internacionais a integrar cada vez mais o nosso portefólio”, refere Diana Taveira, CEO da agência da Milk&Black, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o documento, a agência, fundada em 2016 por Diana Taveira e Diogo Dias, ex-apresentadores da MTV Portugal, conta atualmente com mais de 80 clientes ativos, entre contratos anuais, ações pontuais e campanhas. Além da assessoria de imprensa e do marketing de influência, a Milk&Black, que conta com uma equipa de 30 trabalhadores, gere redes sociais, produz conteúdos de fotografia e vídeo e organiza e promove eventos para marcas e empresas.

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Humor de Madalena Abecasis no Natal da Sonae Sierra (com vídeo)

Com criatividade da Born e produção da Mother, o filme publicitário está a ser divulgado nos canais digitais dos centros comerciais e nas redes sociais da influenciadora digital, integrado numa estratégia de amplificação que contempla múpis interiores e digital

A influenciadora digital Madalena Abecasis é a protagonista da campanha de Natal da Sonae Sierra. Apelando ao consumo consciente, refletido e planeado, o filme publicitário cruza a criatividade e o humor, apresentando dados reais sobre os comportamentos de consumo dos portugueses na época natalícia, obtidos através de um estudo da Sonae Sierra.

“A campanha ‘Pensa bem, oferece melhor’ demonstra a estratégia de marketing dos centros comerciais geridos pela Sonae Sierra em aliar ‘insights’ de consumo a uma abordagem criativa e emocional, potenciando o ‘engagement’ com o público-alvo e reforçando os valores da marca. Esta iniciativa integra uma comunicação omnicanal e contribui para uma mensagem de sustentabilidade e reflexão no ato de consumo”, explica Joana Moura e Castro, diretora de marketing ibérica da Sonae Sierra, citada em comunicado de imprensa.

A informação obtida no estudo permitiu identificar perfis de comportamentos típicos nos 18 centros comerciais abrangidos. Os cinco estereótipos mais comuns foram interpretados por Madalena Abecasis no filme publicitário, com criatividade da Born e produção da Mother.

Além dos consumidores que dependem de instruções de terceiros para escolher presentes, o anúncio retrata os que os escolhem com base nos seus próprios gostos, os que priorizam a estética para os ‘unboxings’ das redes sociais, os que deixam as compras para a última hora e os que compram qualquer coisa, sem refletir, porque, se o destinatário não gostar, pode sempre trocar.

“De acordo com os dados do estudo, 42% dos portugueses não utilizam os presentes que recebem e três milhões recebem presentes de que não gostam, o que confirma que as pessoas não dedicam o tempo necessário a pensar naquilo que o outro gostaria de receber. Além disso, cerca de dois milhões de portugueses só fazem as suas compras de Natal em dezembro”, refere a Sonae Sierra no documento.

A campanha é divulgada nos canais digitais dos centros comerciais da empresa em vídeo, com declinações em ‘key visuals’ e múpis interiores. Até ao Natal, é amplificada através de ativações e de conteúdos interativos, no digital, nos sites e nas redes sociais dos centros comerciais, em newsletters e através de marketing de influência, nas redes sociais de Madalena Abecasis.

A intenção é promover comportamentos de compra mais conscientes, que evitem deslocações adicionais, para trocas desnecessárias, aos centros comerciais geridos pela empresa, como o Atrium Saldanha, Albufeira Terrace, AlgarveShopping, ArrábidaShopping, CascaiShopping, Centro Colombo, Centro Vasco da Gama, CoimbraShopping, Estação Viana Shopping, Fórum Barreiro, GaiaShopping, GuimarãeShopping, MaiaShopping, MadeiraShopping, NorteShopping, Nova Arcada, Parque Atlântico e ViaCatarina Shopping.

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Nespresso e SharkNinja celebram Natal com David Beckham (com vídeos)

No filme de Natal da marca de cafés, o empresário e ex-futebolista inglês joga à bola com um boneco de neve. Para os eletrodomésticos norte-americanos (na foto) prepara a refeição da consoada para a família

David Beckham é o rosto da campanha de Natal global multimeios da Nespresso. Produzido pela Studio 99, produtora audiovisual criada pelo ex-futebolista e empresário inglês em parceria com Nicola Howson e David Gardner em 2019 para produzir documentários desportivos, o filme publicitário mostra o antigo desportista a jogar à bola com um boneco de neve num dia de inverno.

Divulgado em televisão, digital e redes sociais, o ‘spot’ promove a nova cápsula de café Peanut and Roasted Sesame, uma das edições especiais da Nespresso para o Natal de 2024, além da máquina Vertuo Creatista e da caneca Vertuo Mug, outro dos produtos que a insígnia suíça comercializa.

Enquanto saboreia a bebida, David Beckham, que é embaixador da Nespresso desde novembro de 2023, observa a paisagem pela janela e, ao aperceber-se da presença de um boneco de neve inacabado com uma expressão triste, decide inverter a situação. Depois de o finalizar, recorrendo a uma cápsula de café para lhe criar um nariz, utiliza-o como guarda-redes.

Além do anúncio da Nespresso, David Beckham também é a estrela do filme publicitário natalício da SharkNinja, que marca a estreia da marca de eletrodomésticos norte-americana nas campanhas multimeios globais. Enquanto prepara a refeição da consoada para a família, o ex-desportista vai utilizando alguns dos novos lançamentos da insígnia.

Divulgado em digital e em televisão em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Escandinávia, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Médio Oriente e Estados Unidos, o anúncio é amplificado através de publicações nas redes sociais e painéis digitais em praças centrais de Nova Iorque, Los Angeles, Miami e Londres.

As receitas natalícias preferidas de David Beckham, que é o embaixador global da SharkNinja, estão disponíveis num site dedicado. Para além de aumentar a notoriedade da marca a nível internacional, a contratação do ex-futebolista e empresário inglês pretende potenciar as vendas da insígnia globalmente.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Amazon lança concorrente ao Temu e Shein

Os produtos comprados na Amazon Haul são entregues em uma ou duas semanas. Em Portugal, a Amazon está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado com IA generativa, que responde a perguntas sobre produtos e apresenta recomendações

A Amazon tem uma nova experiência de compras para os consumidores dos Estados Unidos, que consiste na venda apenas de produtos que custam 20 dólares (€19) ou menos, para competir com as ofertas de retalhistas como Temu e Shein. A Amazon Haul está disponível apenas através do smartphone e apresenta-se com preços competitivos, em produtos como vestuário, eletrónica e equipamento de cozinha.

“Todos os artigos têm um preço inferior a 20 dólares (€19), sendo que a maioria tem um preço igual ou inferior a dez dólares (€9,50) e alguns artigos custam apenas um dólar (€0,95)”, segundo avança a empresa em comunicado de imprensa. Os clientes também vão poder usufruir de descontos, quando adicionam mais artigos a uma única encomenda, com 5% de desconto em encomendas de 50 dólares (€47,50) ou mais e 10% de desconto em encomendas de 75 dólares (€71,24) ou mais, à semelhança das práticas das plataformas concorrentes.

A contrapartida da nova aposta da Amazon são os prazos de entrega, diferentes dos da Amazon Prime. Em vez disso, os produtos comprados na Amazon Haul chegam a casa do consumidor, por norma, em uma ou duas semanas, à semelhança do que acontece com a Temu e outras plataformas semelhantes.

A empresa liderada por Andy Jassy salienta que os utilizadores devem gastar pelo menos 25 dólares (€23,75) para receberem o envio gratuito, mesmo que subscrevam o serviço Prime. Caso contrário, o custo de envio é de 3,99 dólares (€3,79). São, no entanto, oferecidas devoluções gratuitas em todas as compras efetuadas na Amazon Haul acima de três dólares (€2,85) dentro de 15 dias após a entrega.

Em paralelo, em Portugal, a Amazon já está a disponibilizar o Rufus, assistente virtual alimentado por inteligência artificial generativa, através da aplicação da Amazon, por enquanto apenas em versão ‘beta’ e para clientes selecionados. Este assistente de compras virtual pretende melhorar a experiência de compra online, permitindo aos utilizadores interagirem com a plataforma de maneira mais eficiente, conseguindo responder a perguntas relacionadas com produtos e apresentar recomendações.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Portugal conquista seis prémios nos Clio Sports Awards 2024

A campanha ‘Drawn to Equality’ (na foto), também distinguida com duas Pratas, rendeu à Dentsu Creative o único Ouro que a criatividade portuguesa trouxe da cerimónia. ‘Surfing Through the Odds’ ganhou Prata e Bronze. ‘League of All Leagues’ foi reconhecida com Bronze

A criatividade portuguesa conquistou seis prémios na edição de 2024 dos Clio Sports Awards, em Nova Iorque. A campanha ‘Drawn to Equality’, que a Dentsu Creative criou para a Visa, ganhou três galardões. Além de Ouro na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, foi reconhecida com Prata na subcategoria Fan Engagement, da categoria Social Good, e com Prata na subcategoria Partnerships & Sponsorships, da categoria Brand x Media.

A campanha ‘Surfing Through the Odds’ da Betclic, que apresenta um documentário criado pela Coming Soon e produzido pelos Shutterstock Studios, para combater a desigualdade de género e racial através do surfe, em São Tomé e Príncipe, também recebeu dois galardões. Na subcategoria Sports Betting, da categoria Partnerships & Sponsorships, teve direito a Prata. Na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, conquistou Bronze.

‘League of All Leagues’ rendeu à Judas o segundo Bronze que veio para Portugal. A campanha, que promove a Liga Portugal Betclic, foi distinguida na subcategoria Gameday/In-Game Experience, da categoria Use of Partner or Sponsor. ‘League of All Leagues’ também ficou em ‘shortlist’, na subcategoria Social Good, da categoria Social Good, à semelhança de ‘Bet On Her’ da FunnyHow para a Betclic, na subcategoria Public Relations, da categoria Public Relations.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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