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E agora que o Mundial já se foi?

Este ano o investimento publicitário deverá crescer entre 0 a um máximo de 2,5 por cento, de acordo com as previsões da Nova Expressão, MPG e OMG.

Ana Marcela
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Este ano o investimento publicitário deverá crescer entre 0 a um máximo de 2,5 por cento, de acordo com as previsões da Nova Expressão, MPG e OMG.

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Este ano o investimento publicitário deverá crescer entre 0 a um máximo de 2,5 por cento, de acordo com as previsões da Nova Expressão, MPG e OMG. Os valores revelam a retracção que as agências parecem antecipar para o desenrolar da recta final do ano, findos os motores de investimento no mercado português como o Rock In Rio (RIR) e o Mundial de Futebol. Os primeiros seis meses até davam sinais positivos. “Estimamos para o primeiro semestre deste ano um crescimento homólogo do investimento publicitário para o total do mercado na ordem dos quatro por cento”, adianta ao M&P Cristina Mendonça, general manager da MPG. Os números da Nova Expressão não estão muito longe. “Embora ainda não existam números finais do primeiro semestre, atendendo à evolução conhecida, estimamos que o mercado possa ter crescido entre 3,5 a quatro por cento no primeiro semestre em relação ao período homólogo do ano passado”, adianta Manuel Falcão.

Um ritmo de evolução que os operadores não parecem acreditar que se mantenha até ao final do ano. É o caso da OMG. A evolução dos indicadores da economia, a quebra das expectativas dos agregados familiares face à situação do país, com impacto nas decisões de investimento das marcas, levaram em Maio o grupo liderado por Luís Mergulhão a rever em baixa a sua previsão para este ano, de 2,9 por cento para 1,5 por cento, avançando inclusive um crescimento negativo de 2,5 por cento para o próximo ano, como noticiou recentemente o M&P

A MPG não fixa a evolução do investimento este ano nestes valores, mas argumenta que o segundo semestre será um período onde o “ritmo de progressão tenderá a abrandar”, apontando a agência para “um crescimento previsto de 2,5 por cento no total do ano”. Um abrandamento que se deve a dois factores: “À inexistência de grandes ‘motores’ de dinamização da actividade de comunicação das marcas por via de eventos como o Mundial de Futebol, e por outro lado, ao facto do último trimestre do ano anterior ter assinalado o início da recuperação, o que não deverá gerar crescimentos homólogos muito significativos na segunda metade deste ano.”

Manuel Falcão, por seu turno, fala em “prudência”. “Encaramos neste momento com alguma prudência o segundo semestre. De acordo com os dados de que dispomos, a nossa previsão aponta para um segundo semestre negativo em relação ao primeiro e para um fecho do ano com um crescimento de entre 0 a 1,5 por cento em relação ao ano de 2009 no seu conjunto.”

RIR, Mundial e lançamentos animam primeiro semestre

A perspectiva semi-optimista das agências para o primeiro semestre e mais cautelosa para o segundo parece fazer eco em algumas das marcas contactadas pelo M&P. Com um primeiro semestre marcado por lançamentos e acções de marca – é o caso da edição especial do Yaris Rock In Rio, da presença no Festróia, da promoção do modelo iQ Unique ou do Prius Híbrido Eléctrico Plug In –, a que se junta “uma recuperação das vendas no mercado automóvel, face a 2009”, a Toyota assinalou um crescimento do bolo de investimento face ao ano anterior. “Este ritmo de recuperação face ao ano anterior foi acompanhado por um aumento do investimento global de marketing, com maior relevância em acções de contacto com o público, para além de uma forte aposta em acções de marketing relacional com os nossos clientes actuais, assim como de motivação e gestão interna junto dos colaboradores e rede de concessionários”, descreve Paula Arriscado. “As novidades na gama Aygo, Avensis ou o novo Auris marcaram a agenda de comunicação da marca que no investimento em meios massificados resultou num crescimento superior a cinco por cento, face a 2009. No global de comunicação (acções de publicidade, relações públicas para públicos internos e externos, marketing relacional e internet), o crescimento global é superior a 10 por cento”, revela a directora do departamento de comunicação e marketing da Toyota Caetano Portugal.

Uma avaliação mais optimista dos primeiros seis meses do ano que não é exclusiva do sector automóvel. “Positivo, no sentido de que conseguimos cumprir na generalidade das acções de comunicação planeada”, foi o balanço de Suzana Ferreira, directora de comunicação e marca da Caixa Geral de Depósitos (CGD). E o mesmo diz Miguel Magalhães Duarte, head of communication do Millennium bcp. O período “correu melhor do que estávamos à espera” ao nível do “desenvolvimento da actividade, tanto em termos de comunicação institucional como no Rock In Rio”, festival que foi um dos pólos de investimento da instituição bancária no primeiro semestre. E investiu mais a marca neste período do que no ano passado? O orçamento de 2010, diz o responsável, “está em linha com o de 2009”. “Fizemos reduções de 2008 para 2009”, recorda, frisando que o investimento este ano “está em linha com o previsto”. Do bolo total, “70 por cento” é referente a comunicação de produto, mas também foram efectuadas acções de comunicação institucional, como exposições (caso de uma Exposição de Pintura Abstracta Portuguesa, da colecção do banco, na Sociedade Nacional de Belas Artes), exemplifica o responsável da instituição bancária.

“Em linha de conta com o do ano passado, com um ligeiro aumento que decorreu da campanha de comunicação da TMN alusiva ao Campeonato Mundial de Futebol” foi o investimento da operadora de comunicações móveis no primeiro semestre, refere Filipa Nascimento, directora de marketing. Um semestre “marcado pelo dinamismo e inovação” é a avaliação de Vodafone, com enfoque no RIR (da qual a marca foi patrocinadora) e o Mundial de Futebol, “tema que motivou a comunicação de um novo canal do serviço Vodafone Mobile TV, através do qual os clientes puderam assistir aos 64 jogos do Mundial da África do Sul 2010 em directo no seu telemóvel 3G, e também o desenvolvimento de um tapete digital interactivo instalado no Centro Comercial Vasco da Gama, em Lisboa, no qual era possível com os pés e com o movimento do corpo marcar golos (virtuais) na baliza adversária”, descreve António Carriço, director de marca e CRM da Vodafone Portugal.

“Bastante positivo” é também o balanço do Modelo Continente dos primeiros seis meses do ano, com acções como,“a campanha de apoio à selecção nacional no Mundial 2010, com o Mega Pic Nic e o Tony” (Modelo), ou “o lançamento da campanha 25 Anos Continente e o Chef Online” (Continente), descreve fonte oficial do departamento de marketing da marca. Optimismo que mantém para a segunda metade do ano. “Até ao final do ano esperamos a mesma evolução positiva, uma vez que temos no nosso pipeline diversos projectos e campanhas de valor para os nossos clientes”, afirma. A activação da campanha 25 anos Continente, “em vários momentos até ao final do ano”, e a continuação do Tony Modelo Fan Tour, “que terminará no início de Setembro, mês em que re-activaremos o projecto Pilhas de Livros junto das escolas, com o Carro a Pilhas criado pela Joana Vasconcelos”, são outras das acções previstas para o Modelo. E no Natal é altura do “retorno da Popota e Causa Maior, com a marca Modelo, e a Leolpodina e Missão Sorriso, com o Continente”.

E os próximos meses?

Picos tradicionais nos “meses de Verão e no período que precede o Natal, sem grandes assimetrias relativamente aos períodos homólogos de anos anteriores” é a perspectiva de Filipa Nascimento para a segunda metade do ano. Contudo, ressalva a directora de marketing da TMN, “a tendência para comunicar para um target cada vez mais jovem poderá levar a aumentos de investimento na internet”. E na Vodafone? “O desafio de encontrar novas formas de comunicar com os diferentes segmentos com os quais se pretende interagir é permanente e, eventualmente, será ainda mais importante encontrar respostas adequadas em conjunturas menos favoráveis. Os meios ditos tradicionais continuam, no entanto, a ser extremamente relevantes”, frisa António Carriço, director de marca e CRM da Vodafone Portugal.

Um segundo semestre, em “termos de execução do planeado, semelhante ao primeiro”, é o previsto na CGD. “Não pensamos alterar o mix de media e por isso não iremos privilegiar nem prejudicar um meio em particular”, assegura Suzana Ferreira, directora de comunicação e marca da Caixa. No Millennium bcp a televisão, à semelhança de outras épocas e anos, é o meio que a instituição privilegia, contudo a distribuição do bolo é algo diferente, admite Miguel Magalhães Duarte, acompanhando o aumento de quota de audiências do cabo. Em 2008, a fatia de investimento que a marca dedicava ao cabo era de oito por cento, “hoje vai a caminho dos 20 por cento”, adianta o head of communication do Millennium bcp. O responsável não está “a antecipar nenhum corte” de investimento para a segunda metade do ano, já que a marca, diz, “tem uma política de investimento constante ao longo do ano”, e nem as notícias que dão conta da crise da economia o fazem repensar os planos. Afinal, recorda, esse sentimento de crise normalmente leva a movimentos de poupança por parte dos consumidores, uma das áreas centrais do banco, exemplifica.

Na Toyota é também a televisão que irá concentrar o investimento da marca, aliás, “em linha com o nosso histórico”. “A internet, o marketing relacional e as acções no campo ambiental começam a ganhar força crescente no nosso plano de comunicação, com crescimentos na ordem dos dois dígitos. Claro que, dado ter grandezas de valores muito inferiores aos meios massificados, estaremos a falar em pequenos investimentos no global do plano”, precisa Paula Arriscado, responsável de comunicação e de marketing da marca automóvel que, no entanto, no que respeita ao mercado global, “depois de um primeiro semestre bastante efusivo”, prevê um “segundo semestre mais apático”, em particular nos meses de Verão.

Já os responsáveis das agências de meios não hesitam em referir a imprensa como o meio “mais ameaçado”, tendo em conta as “múltiplas alternativas de obtenção de informação segmentada de acordo com os interesses individuais”, justifica Cristina Mendonça. “Vinda de uma longa tendência de quebra, que se manifesta actualmente ao nível do encerramento de alguns títulos, será provavelmente o meio com maior impacto negativo, por via da redução e da transferência de investimentos para outros meios”, afirma a general manager da MPG. “Já os meios digitais, nas suas diferentes componentes (online, redes sociais, mobile), são claramente os meios com maior potencial de desenvolvimento, mas em clara convivência com meios como a televisão (reinventada nas suas múltiplas plataformas e modo de consumo) que continua a ser a grande aposta para o mass market e para a obtenção rápida de top of mind nos consumidores”, descreve. Manuel Falcão não tem tantas certezas, considerando ser “provável que a televisão comece a sentir alguma retracção de investimento”.

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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