São 11 contra 11 e no final quem ganha… é o espectador
Artigo de opinião de Francisco Teixeira, managing director da Initiative Portugal
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O Campeonato do Mundo de Futebol deu o pontapé de saída no dia 14 de Junho e, apesar de uma forte esperança (desta vez talvez justificada, consequência da performance da Selecção Nacional no último Europeu), existem poucas certezas quanto a quem será o novo campeão.
Este evento irá mais uma vez movimentar a economia nacional de forma relevante (embora não estruturante) e, apesar da indefinição quanto à equipa que conquistará o título, sabemos de antemão quais serão alguns dos vencedores desta competição.
Para além das cervejeiras (se o sol aparecer), dos canais de subscrição de desporto, das empresas que entregam comida ao domicílio e das lojas que vendem televisões, ganharão com este evento os meios de comunicação. As audiências irão escalar e o investimento em publicidade irá certamente atingir picos históricos (recentes) durante o próximo mês e meio. A paixão pelo futebol e a importância deste evento fará mover emoções e milhões e sairão vencedores deste campeonato as televisões, as rádios, os concessionários de outdoor, os jornais e os meios digitais. Os primeiros sinais (dados pelos patrocinadores habituais com campanhas que procuram quebrar o clutter publicitário) já começaram a surgir e, enquanto Portugal estiver na senda do título, os principais meios terão maior procura que oferta disponível.
No ecossistema de comunicação também existirá um campeonato paralelo: o das marcas. Aquelas que melhor souberem aproveitar o momento, trarão a taça para casa. Quais? As que melhor articularem os conteúdos com os contextos, as que tiverem capacidade de aproveitar cada “pontapé de bicicleta” ou “frango monumental”, as que para além do “b-a-ba” publicitário forem arrojadas nas mensagens e, acima de tudo, as que tiverem capacidade para reagir rapidamente a cada ocorrência. Agora, mais do que nunca, o “always on” não é suficiente. Sairão vencedoras as marcas que estiverem “always ready” e conseguirem criar, em segundos, pequenos laivos de comunicação genial. A tecnologia tratará do resto.
Todos estes agentes conquistarão vitórias, mas o título do Campeonato do Mundo de Futebol será conquistado por outrem. O maior prémio será conquistado por cada um de nós. Amantes de futebol, de desporto ou simplesmente defensores da Pátria que, no meio do marasmo social do quotidiano, temos uma desculpa para nos apaixonarmos novamente e vivermos a febre do desporto-rei.
Sairão vencedoras as marcas que estiverem “always ready” e conseguirem criar, em segundos, pequenos laivos de comunicação genial. A tecnologia tratará do resto.
Artigo de opinião de Francisco Teixeira, managing director da Initiative Portugal