Governo vai reunir quinzenalmente com associações do sector para viabilizar festivais de Verão
Analisar o impacto da pandemia, definir regras e encontrar soluções que permitam garantir a viabilidade de eventos como os festivais de Verão ou concertos será o objectivo das reuniões quinzenais entre o executivo e as associações do sector.

Pedro Durães
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Analisar o impacto da pandemia, definir regras e encontrar soluções que permitam garantir a viabilidade de eventos como os festivais de Verão ou concertos será o objectivo das reuniões quinzenais entre o executivo e as associações do sector. Após ter sido adiada a reunião, agendada para esta quarta-feira, na qual associações e promotores iriam apresentar ao governo as suas propostas para tornar viável a realização dos festivais e eventos de música no contexto da pandemia, a Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE), a Associação de Promotores, Espectáculos, Festivais e Eventos (APEFE), a Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), a Associação Espectáculo – Agentes e Produtores Portugueses (AEAPP) e a ministra da Cultura, Graça Fonseca, além de outros representantes da secretaria de Estado do Turismo, da secretaria de Estado da Saúde e do IGAC, estiveram reunidos esta sexta-feira por videoconferência.
Da reunião, que tinha como “principal ponto de ordem a criação de uma equipa de trabalho que irá definir uma estratégia que permita assegurar a possibilidade de, em 2021, se poder desfrutar de um festival de verão ou concerto de música sem colocar em risco a saúde de todos”, resultou o “compromisso de trabalhar em conjunto para viabilizar festivais de Verão e concertos em 2021”. As associações irão agora “delinear um conjunto de medidas para serem analisadas e debatidas dentro de 15 dias”.
O sector dos festivais, eventos e espectáculos terá sido um dos mais afectados pela pandemia no último ano, estimando-se que 2020 tenha encerrado com quebras na ordem dos 80 por cento. “Estamos a reunir números, porque as vendas de facturação de Dezembro fecharam há dois dias, mas tudo indica que a nossa quebra em 2020 foi de 80 por cento”, avançou esta quinta-feira Álvaro Covões, da Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos (APEFE).
Segundo números da APEFE, só entre meados de Março e final de Abril do último ano terão sido cancelados cerca de 27 mil espectáculos e, de acordo com a Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), estima-se que a ausência de festivais de Verão no último ano terá representado perdas na ordem dos 1,6 mil milhões de euros, valor que contrasta com dois mil milhões gerados no ano anterior.
Quebra do sector dos festivais e eventos terá atingido os 80% em 2020