Por que é necessário conhecer a geração alfa?
Nasceram a partir de 2010 e apresentam um conjunto de comportamentos que já é possível padronizar. As crianças e pré-adolescentes da geração alfa começaram a ter acesso a ecrãs mais […]
Rui Oliveira Marques
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Nasceram a partir de 2010 e apresentam um conjunto de comportamentos que já é possível padronizar. As crianças e pré-adolescentes da geração alfa começaram a ter acesso a ecrãs mais cedo do que qualquer outra geração e viveram uma parte significativa da sua vida sob efeito da pandemia da covid-19. De acordo com o Global Web Index, 65 por cento das crianças de 8 a 11 anos possuem ou têm acesso a um telemóvel em casa e 93 por cento dos rapazes entre os 8 e 11 anos jogaram videojogos no último mês.
Os pequenos alfas influenciam as decisões de compra dos seus pais, já que começam a reconhecer marcas a partir dos três anos. Segundo a National Retail Federation dos EUA, 87 por cento dos pais dizem que seus filhos influenciam as suas decisões de compra, especialmente nas categorias de brinquedos e jogos, vestuário, alimentos, bebidas, eventos e local para refeições fora de casa. As crianças têm também uma palavra a dizer sobre se uma marca específica deve ser considerada (52 por cento), sobre as características do produto (48 por cento) e as lojas para concretizar a compra (41 por cento).
Se os pais dizem que são influenciados pelos filhos, as crianças em geral indicam que são os amigos quem tem o maior impacto nas suas decisões de compra (28 por cento), seguidos pelos influenciadores (25 por cento) e pelos familiares (21 por cento), apontam dados da Wunderman Thompson Commerce. O mesmo estudo refere que, em termos de suportes de comunicação, os vídeos online (24 por cento) e as redes sociais (19 por cento) têm maior influência nas compras da geração alfa, seguidos por fotos em sites ou em aplicações. A Wunderman Thompson também quis saber como é que a geração mais nova antevê os processos de compra daqui a 10 a 20 anos. Os alfa revelam que gostavam de, no futuro, fazer compras a partir de um dispositivo móvel (21 por cento), numa loja física (19 por cento), através da mente (11 por cento), através de um assistente de voz (9 por cento), recorrendo à realidade virtual ou aumentada (8 por cento), através da televisão (6 por cento) ou em máquinas que façam os pedidos de compras automaticamente (6 por cento).
Outro padrão detetado: as medidas de distanciamento social levaram a geração alfa a confiar em fóruns digitais como plataformas para interagir com outras pessoas. Para eles, os jogos digitais e o metaverso são locais de encontro. Mas há também quem defenda que os confinamentos permitiram que desenvolvessem laços mais fortes com os seus pais e com a família, nomeadamente através da realização de atividades nada digitais, como cozinhar.
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