Novo contrato coletivo avança em maio. SJ promete fazê-lo valer “nem que tenha que estar permanentemente a ir às redações”
Antes do fim de abril “está certamente assinado o contrato coletivo de trabalho” dos jornalistas com o Ministério do Trabalho. A garantia foi dada, ao M&P, pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas.
Sandra Xavier
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Em negociações há oito anos, o novo contrato coletivo de trabalho dos jornalistas está prestes a ver a luz do dia.
Antes do fim de abril “está certamente assinado o contrato coletivo de trabalho” dos jornalistas com o Ministério do Trabalho. A garantia foi dada, ao M&P, pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas, à margem da conferência “Burnout e Condições de Trabalho”, que se realizou na Casa da Imprensa, em Lisboa. Depois, explica Luís Filipe Simões, “tem que ser publicado em BTE – Boletim de Trabalho e Emprego -, ou seja, a meio de maio, provavelmente, temos o contrato em vigor”.
A partir daí, e porque “há muitas queixas de associados, há um compromisso que o SJ assume já: vai fazer valer o que está escrito no contrato coletivo de trabalho, nem que tenha de estar permanentemente a ir às redações”, garante, acrescentando que a organização sindical vai “procurar encontrar uma forma de explicar a todos os jornalistas que queiram o que está no contrato coletivo de trabalho”.
Luís Filipe Simões avança que “há dados relevantes, como o salário de entrada na profissão de 903 euros e uma progressão salarial e na carreira, mas há muito mais, como o regresso aos 25 dias de férias e 22 pagos e também preocupações com as condições de trabalho e bem-estar”.
Quanto a fazer a ponte com os patrões, o presidente do SJ mostra-se disponível e com a preocupação de “tentar fazer acordos de empresa”. “É um veículo saudável para as empresas, terem acordos coletivos que protejam os empregadores e os trabalhadores. Negociámos durante anos com o João Palmeiro [presidente da Associação Portuguesa de Imprensa] e vamos fazê-lo valer”.