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“Quando os jornais são úteis aos seus leitores têm futuro”

Para assinalar o sétimo aniversário, o Jornal Económico entra numa nova fase com um novo grafismo e uma edição diária digital, numa lógica de “less is more”, além da edição […]

Sónia Ramalho
Destaque M&P Exclusivo

“Quando os jornais são úteis aos seus leitores têm futuro”

Para assinalar o sétimo aniversário, o Jornal Económico entra numa nova fase com um novo grafismo e uma edição diária digital, numa lógica de “less is more”, além da edição […]

Sónia Ramalho
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Para assinalar o sétimo aniversário, o Jornal Económico entra numa nova fase com um novo grafismo e uma edição diária digital, numa lógica de “less is more”, além da edição semanal. Estivemos à conversa com Filipe Alves, diretor do JE, que revela o que está por detrás destas alterações, porque já não guardam as notícias para o papel apostando numa lógica de “digital first” e os eventos que estão a preparar para a rentrée, a partir de setembro.

 

Anunciaram que o Jornal Económico (JE) está a entrar numa nova fase. O que podemos esperar do JE?

Este ano fizemos grandes alterações e essas mudanças ocorrem num novo enquadramento no Grupo Media N9ve, no qual o JE está inserido desde o final de 2022. A entrada no Grupo deu-nos várias vantagens. Por um lado, temos um acionista com uma perspetiva mais cosmopolita e internacional. Atualmente, o JE posiciona-se como um jornal lusófono, ou seja, os nossos leitores estão em todos os países onde se fala português, o que obrigou a um ajuste na estratégia para ter conteúdos para esses leitores.

Por outro lado, este ano tivemos a oportunidade de fazer um investimento em várias áreas decisivas para o futuro, como o novo site, que arrancou em soft launch em maio, e que está a ter muito bons resultados. Conseguimos aumentar a audiência em cerca de 40 a 50% nas diferentes métricas e vamos fechar o primeiro mês do novo site acima dos 2 milhões de page views.

A que se deve esse aumento?

No último ano tivemos grandes problemas de cibersegurança. Fomos alvo de um ataque que afetou o nosso posicionamento no Google e tivemos de criar uma nova plataforma. Por outro lado, melhorámos os conteúdos, reforçámos a equipa e estamos a passar para um modelo de “digital first”, ou seja, já não guardamos notícias para a edição semanal. Apostamos diariamente em ter notícias e isso é muito importante porque, apesar desse “digital first”, não estamos a deixar de investir na edição semanal. Pelo contrário, lançámos um novo grafismo, com novos conteúdos e o caminho é cada vez mais de excelência. Antes, o nosso foco podia estar mais concentrado na edição semanal, em ter um bom produto à sexta-feira, e neste momento queremos ter um bom produto todos os dias.

Esta aposta no “digital first” não prejudica a edição semanal?

Não, pois o que mudámos foi a forma de trabalhar. A edição semanal continua a ser o nosso espaço premium, com conteúdos de grande qualidade. Com a reformulação gráfica, os artigos analíticos ganharam mais espaço. Ou seja, vamos apostar mais nesse tipo de trabalhos e não guardar notícias exclusivas para sexta-feira. Vamos ter sempre histórias exclusivas na edição semanal, mas o jornal vai ser mais analítico, vai ter mais contributos de novos colonistas, novas parcerias com universidades e outras instituições. O que é notícia e o que é urgente vai sair no momento.

Há outra vertente: a edição diária digital. Na prática, vamos ser um jornal diário, vamos ter um produto premium todos os dias para assinantes, embora não em papel, mas é um jornal condensado com os grandes acontecimentos do dia e a sua análise.

De que forma a edição diária, exclusiva para assinantes, é diferente dos conteúdos no disponíveis no site?

A edição diária vai arrancar com um período experimental em que vai estar acessível a todos. Queremos dar a conhecer o produto para que os leitores possam experimentar. A diferença face ao site é que vamos ter conteúdos com mais profundidade, mais tempo de edição, mais aprofundados e notícias exclusivas todos os dias. O JE tem-se distinguido desde o início por ser capaz de dar notícias que marcam a agenda e vamos continuar nesse caminho. A edição diária é mais uma plataforma para o fazer. Vamos ter um produto que nasce com o objetivo de dar o essencial que um leitor de economia precisa todos os dias, ou seja, eliminando o ruído, a espuma dos dias. Há outros temas que fazem mais sentido no site, como artigos de lifestyle, mas que na edição diária não vão ter tanta expressão, pois é focada no essencial.

Na sua opinião, as pessoas ainda têm paciência para ler artigos mais analíticos, numa altura onde apenas se lê os títulos e pouco mais?

Há muita gente que faz isso, mas considero que há cada vez mais espaço para esse tipo de conteúdos mais analíticos. As pessoas são diariamente bombardeadas com uma informação tão intensa que acaba por ser difícil de acompanhar. Tivemos recentemente o caso da TAP em que bastava perder uma reunião da comissão de inquérito para perder o fio à meada. Mais do que nunca, a quantidade de conteúdos e de informação com que somos bombardeados de manhã à noite é tanta que há necessidade daquela função do jornalista de procurar a informação, selecionar e validar o que é importante.

CURADORIA DE INFORMAÇÃO

Um jornalismo quase como uma curadoria de informação?

Exatamente. Passa por pegar no que é realmente importante. O que quero é que o nosso leitor típico – quadros de empresas, gestores, profissionais liberais, investidores, estudantes, professores universitários – saibam que, de manhã, vão ter um guia essencial para o seu dia e, se não tiverem muito tempo para ler o resto, já ficam por dentro de tudo e isso é um grande desafio. É fácil? Obviamente que não, mas vamos fazer um esforço muito grande para isso.

Como surgiu a necessidade de reformular do JE? Foi uma forma de assinalar os sete anos?

Sim. A reformulação tem por base duas vertentes: gráfica e de conteúdos. Na vertente gráfica havia uma consciência de que o jornal precisava de um refresh. Tinha havido um trabalho anterior de atualização, mas nunca um refresh por circunstâncias relacionadas com o lançamento do jornal. Foi feito num processo acelerado e acabou por não ter a atenção devida. De há um ano para cá que estávamos a pensar fazer isto e pedimos o apoio do Pedro Fernandes, um designer conceituado que, juntamente com a equipa de arte do JE, liderada pelo Mário Malhão, produziu esta nova edição com um grafismo mais clean, moderno, apelativo, sem cortar com o que existia. Percebe-se que há um fio condutor. Nas secções, o leitor frequente do JE identifica-se pois percebe que é uma evolução, não há um corte radical com o passado.

Há mais espaço para análise e alguns temas internacionais vão ter mais profundidade. Depois existem duas alterações no conceito: por um lado, é um produto multimédia e temos conteúdos, como entrevistas, em que é possível aceder em vídeo ou podcast, basta abrir um QR Code. Isto permite dar destaque à entrevista no jornal, mas esta pode não ocupar duas páginas e ter somente o título, parte do texto e, com o QR Code, o leitor pode ter acesso ao conteúdo na íntegra. Dá ao leitor a opção de aceder ao conteúdo no formato que for mais conveniente. Estamos a dar mais opções ao leitor e a ir ao encontro do que são as novas tendências de consumo de conteúdos. Conseguimos ter mais conteúdos no jornal pois não ocupam tanto espaço, o que permite redefinir as secções.

Quais as mudanças que implementaram nas secções?

O antigo JE começava com a secção de economia e política, seguida da secção de empresas e finanças e depois o internacional, lusofonia e universidades. Com a reformulação passámos as empresas para a frente. Não é que os outros temas sejam menos importantes, mas somos um jornal virado para as empresas e muitos leitores compram o jornal para ler essas notícias.

Por outro lado, os conteúdos internacionais e de lusofonia não devem estar acantonados numa secção, uma vez que a economia não tem fronteiras. Significa que, se houver uma notícia sobre eleições no Brasil ou em Angola ou num pais lusófono, pode ser a abertura da secção de política. Ou uma reunião do banco central dos EUA pode abrir a economia. Permite pensar de uma forma mais internacional. Os temas estão apenas divididos em macro (economia) e micro (empresas). Diria que, cada vez mais, o caminho para o JE passa por procurar servir melhor a sua comunidade de leitores.

COMUNIDADE DE LEITORES

Essa comunidade é vital?

Acredito que qualquer projeto, para ser bem-sucedido, tem de ter a sua comunidade e tem de a servir bem. Não podemos estar de costas voltadas para os leitores, anunciantes e parceiros, temos de procurar cumprir os princípios básicos do jornalismo, que é ser independente, para o nosso jornalismo ter valor para as pessoas. É para isso que servimos.

Para serem reconhecidos por isso?

Diria que o ser reconhecido não é um fim em si mesmo, o ser reconhecido como independente, rigoroso e isento é necessário para que o modelo de negócio seja sustentável. Existem muitas pessoas no nosso sector que ainda não compreenderam isso. Pensam que têm de faturar em publicidade, mas esquecem-se que, para atrair publicidade e organizar eventos, é necessário que as marcas sejam reconhecidas como credíveis. A grande vantagem dos media passa por aí: ter a sua comunidade e ir ao encontro do que ela quer e construir uma comunidade à volta disso (leitores, parceiros, anunciantes), além dos stakeholders, que se associam aos eventos, às iniciativas, às pessoas que somos capazes de atrair para os eventos.

O principal é ser fiel aos nossos princípios e não abdicar do essencial porque, se abdicarmos, é o fim. Deixamos de inspirar confiança nos leitores, deixamos de ter valor comercial e deixamos de ser capazes de cumprir a nossa função perante a sociedade.

A IMPORTANCIA DOS EVENTOS

Os eventos e as conferências são uma parte importante no vosso modelo de negócio?

Sempre foram, mas este ano vamos fazer uma aposta maior com a introdução de novos formatos, como conferências à porta fechada, observatórios com stakeholders relevantes e a introduzir uma forte componente lusófona.

No segundo semestre vamos ter um calendário de eventos muito preenchido. Começamos em setembro com a conferência para assinalar o 7º aniversario do JE, onde vamos debater os grandes temas que consideramos mais relevantes para o próximo ano, quase como uma conferência de antevisão para 2024 em matéria de macroeconomia, no setor financeiro, nas empresas, na lusofonia.

Também em setembro vamos ter um grande evento em Lisboa, em parceria com a Forbes: Doing Business Angola. A ideia é criar um fórum, que se pode repetir mais tarde noutras geografias, para discutir as grandes oportunidades para investir em Angola, nomeadamente as privatizações e as mudanças que estão a decorrer em vários setores de atividade.

Além destes dois eventos, e até ao final do ano estão calendarizados o Fórum Banca, um evento anual do setor financeiro, o Fórum Telecomunicações, que vai juntar os players das telecoms para debater o futuro do setor, um grande evento sobre tecnologia na área da saúde e um outro sobre o orçamento do Estado.

A área dos eventos é importante para a faturação do JE?

Sim, é muito importante. Há um mix de receitas, que está dividido em partes iguais entre o digital, os produtos em papel e os eventos.

EDIÇÃO IMPRESSA

Ainda faz sentido ter uma edição impressa?

Sim, ainda faz sentido uma vez que o papel se paga a si mesmo, além de ser um suporte muito do agrado dos nossos leitores. Ao manter o papel estamos a ir ao encontro desses leitores, nos quais me incluo, que gostam de ler em papel. O papel num jornal semanal faz todo o sentido pois é uma forma de posicionamento e de promoção do próprio jornal. Pela nossa experiência, as próprias fontes valorizam muito o papel, que resulta de um trabalho de edição, de escolha do que é relevante. É um espaço finito e as pessoas têm noção de que o que está ali é importante o suficiente. Por isso, acho que o papel vai continuar sempre a fazer sentido. Hoje em dia, a dicotomia entre o papel e o digital não se coloca. A verdadeira dicotomia é entre o que é premium (reservado a assinantes) e o que é livre e a tendência é que cada vez mais produtos com qualidade sejam reservados a assinantes.

E onde se inserem os conteúdos no jornal?

O JE à sexta-feira é um semanário, nos outros dias é um diário, que sai em papel e no digital. Temos mais leitores pagos no digital do que no papel, mas o caminho passa cada vez mais por conteúdos com valor acrescentado para os leitores, para que sintam necessidade de comprar. Neste caso, os económicos têm vantagem face aos generalistas pois é mais fácil dar conteúdos que fazem a diferença e que ajudam os leitores a fazer escolhas informadas e esclarecidas na sua vida profissional, nas suas poupanças, até na vida pessoal (escolher o sítio onde vão morar, a escola dos filhos). Um jornal de economia pode ajudar a tomar essas decisões. Quando os jornais são úteis aos seus leitores têm futuro. Acredito muito nisso. Isto conjugado com outras formas de monetização, como a publicidade e os eventos, acaba por fazer um mix que permite a sustentabilidade de um projeto.

O facto de terem uma área de podcasts e vídeos é uma forma de atrair leitores mais jovens?

É para ir ao encontro das novas tendências de consumo de informação e para proporcionar aos anunciantes outros suportes para a publicidade, nomeadamente o branded content onde o vídeo é muito importante. O facto de termos um produto multimédia, apesar de ser papel, faz com que o leitor possa aceder aos conteúdos multimédia e permite chegar a mais pessoas, com interesses distintos.

Como se convence um jovem adulto a comprar um jornal económico?

De duas formas: por um lado fazendo bom jornalismo. Os jovens são muito mais idealistas, dão mais atenção a temas do interesse coletivo. É uma mudança geracional e até as empresas têm sentido isso. Querem trabalhar em empresas e projetos que partilhem os seus valores, que tenham uma causa em que possam acreditar e se o jornalismo for levado a sério também pode ajudar a mostrar a essa juventude que é possível tentar chegar à verdade. Sermos honestos no nosso trabalho faz toda a diferença. É um ideal, mas acho que nós (jornalistas) temos de tentar ir atrás de um ideal, chegar o mais próximo possível da verdade e, para isso, temos de usar as ferramentas: o contraditório, verificar os factos, cruzar informações, ser honesto, olhar para as histórias sem conflitos de interesse. Em Portugal ainda se dá pouca importância ao conflito de interesses e é um tema que se vai colocar, mais tarde ou mais cedo. Temos de ser procurar ser sérios e chegar à verdade de forma honesta e isso implica seguir os princípios básicos do jornalismo. Só assim temos futuro como setor.

 

Sobre o autorSónia Ramalho

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Marcas de fabricante fazem crescer retalhistas de sortido curto

“Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, diz Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca

As marcas de fabricante estão a contribuir para o crescimento do negócio dos retalhistas de sortido curto, avança um estudo da Kantar desenvolvido em parceria com a Centromarca. De acordo com a análise, a estabilização da inflação, a redução das taxas de juro e o aumento da taxa de emprego também estão a impulsionar o consumo fora de casa e os serviços de entrega ao domicílio.

“O consumo fora de casa tem vindo sempre a crescer acima do consumo para casa, nos últimos trimestres. No entanto, a percentagem do gasto que os portugueses dedicam ao consumo dentro de casa perdeu espaço, com uma diminuição de 1,2 pontos percentuais, face ao terceiro trimestre de 2023”, informa a Centromarca em comunicado de imprensa.

Além do tamanho das cestas ter diminuído, a maioria das categorias de produtos de grande consumo também regista um decréscimo em valor, nos primeiros nove meses do ano. No caso das bebidas, a redução atinge os 5%. No das limpezas caseiras, a quebra ronda os 3%. A venda de produtos de alimentação animal caiu 2%.

“No mesmo período, os números mostram também um avanço das marcas de distribuidor sobre as de fabricante, ainda que as segundas mantenham a maior quota de mercado, com 52,5% em valor. Apesar do decréscimo da quota, as marcas de fabricante contribuíram positivamente para o desempenho de alguns retalhistas de sortido curto”, refere o estudo.

Entre julho e setembro, o consumo em casa recuperou ligeiramente, com a dimensão da cesta de compras das famílias portuguesas a crescer, apesar da desaceleração da dinâmica de crescimento que as marcas próprias dos retalhistas registavam até então.

“Num contexto que se mantém desafiante, apesar dos números animadores da economia e dos mais recentes dados do mercado, as marcas continuam a ter de reforçar a relação com os consumidores, atrair novos públicos e reter compradores habituais. Uma marca consistentemente inovadora e atrativa aumenta mais rapidamente o seu alcance junto dos compradores e conquista a sua preferência”, afirma Pedro Pimentel, diretor-geral da Centromarca, citado no documento.

O estudo da Kantar mostra ainda que 66% das marcas que conquistam novos compradores registam crescimento em volume de vendas. “As marcas que não recrutaram consumidores nos últimos dois anos decresceram 14,5% em valor entre janeiro e setembro de 2024, quando comparado com o período homólogo. Já as que conquistaram novos ‘targets’ em 2023 e 2024 cresceram 14,3% no mesmo período”, refere ainda a análise.

Segundo o estudo, as marcas que angariaram mais clientes viram a fidelidade dos consumidores aumentar 57% e a taxa de repetição de compra subir 54%. “Recrutar consumidores em vários retalhistas pode ser difícil para as marcas, mas a diversificação dos locais de venda revela-se bastante vantajosa e fundamental para atingir o maior número de compradores possível”, defende Marta Santos, diretora de clientes e de análises da Kantar.

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Startup portuguesa ZeroPact quer descarbonizar ecommerce

A startup portuguesa está a lançar uma ferramenta gratuita, que permite às empresas de comércio eletrónico calcular e compensar automaticamente a pegada carbónica dos produtos, aumentando a transparência e a confiança junto dos consumidores

A ZeroPact, startup portuguesa de tecnologia focada na sustentabilidade, está a lançar uma solução alimentada por inteligência artificial que permite às marcas de comércio eletrónico integrar o cálculo e a compensação da pegada carbónica dos seus produtos, permitindo aumentar a transparência e a confiança junto dos consumidores.

A startup fundada por João Morgado, Luís Branco e João Matos ganhou o El Corte Inglés Retail Challenge, concurso de inovação no retalho que teve lugar durante a Web Summit, tendo agora a possibilidade de iniciar um teste piloto com o El Corte Inglés, reforçando a aplicabilidade da tecnologia em grandes marcas e antecipando-se às novas regulamentações do Digital Product Passport (DPP) previstas para 2027.

De acordo com o Barómetro Mastercard 2023 – Perceção da Sustentabilidade em Portugal, os consumidores portugueses estão cada vez mais atentos às práticas ambientais das marcas, sendo que 80% dos portugueses dão importância à política de sustentabilidade dos comerciantes ou fornecedores e que 52% já deixaram de comprar um produto devido à má reputação ambiental de uma marca.

“Estes números mostram a urgência das empresas em adotar práticas transparentes e alinhadas com as expectativas de um consumidor mais consciente”, sustenta João Morgado, CEO da ZeroPact, em comunicado de imprensa.

A análise da Mastercard revela ainda que 87% dos portugueses manifestam interesse em saber a pegada carbónica das suas compras, com esta percentagem a subir para 90% entre as mulheres. No entanto, apenas 15% conhecem a sua própria pegada carbónica, apesar de 74% já estarem familiarizados com o conceito.

“Este cenário evidencia uma grande oportunidade para as empresas liderarem na comunicação de sustentabilidade e oferecerem ferramentas que ajudem os consumidores a tomar decisões mais informadas e sustentáveis”, argumenta João Morgado.

De acordo com o CEO da startup, a ZeroPact tem planos de expansão para toda a Europa, focando-se em mercados europeus estratégicos devido à legislação emergente que, até 2027, obrigará as empresas a adotarem passaportes digitais de produtos e práticas de sustentabilidade mais rigorosas.

A tecnologia da ZeroPact já está disponível em vários sites portugueses, como Otherwise, Jakshoes, DCK, NAE-Vegan, 38 graus, Cool Mood Community, Arisca, Wheat&Rose, Le-mot, Mineral Fashion Store, Bordaleiras, Chulé, Pera Lima, Tribu, Cura, entre outros.

“A aplicação da tecnologia na área de sustentabilidade permite fornecer aos clientes informações claras e precisas sobre a pegada de carbono dos produtos que adquirem. Além disso, pode criar um modelo replicável para o setor como um todo, impulsionando uma transformação mais ampla em direção à sustentabilidade”, enfatiza Vasco Marques Pinto, gestor de relações externas do El Corte Inglés.

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Salvador Martinha protagoniza campanha da Revolut (com vídeo)

A campanha da agência criativa Nossa com o humorista (na foto) é a primeira da Revolut filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing, que a marca tem vindo a desenvolver no mercado nacional

O humorista Salvador Martinha dá a cara na nova campanha digital da Revolut, que promove as funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa. A campanha, desenvolvida pela agência criativa Nossa, é a primeira da marca filmada em Portugal e faz parte de uma estratégia de marketing mais vasta, que a Revolut tem vindo a desenvolver no mercado português.

No filme publicitário, presente nas plataformas digitais, Salvador Martinha mostra algumas das funcionalidades do novo sistema de segurança financeira da empresa, com o tom humorístico que o caracteriza. O anúncio salienta a destruição do cartão descartável digital após uso, o bloqueio automático do cartão se houver suspeita de atividade fraudulenta e o apoio da equipa de especialistas em crimes financeiros, que estão disponíveis para ajudar os clientes 24 horas por dia.

“Estamos entusiasmados por trabalhar com o Salvador Martinha nesta nossa campanha digital onde salientamos a segurança dos nossos sistemas financeiros. A sua influência e alcance no mercado português são extraordinários e acreditamos que esta parceria estratégica nos permitirá reforçar a nossa presença em Portugal e chegar a um público mais vasto”, sustenta Ignacio Zunzunegui, diretor de crescimento da Revolut para o sul da Europa.

O objetivo da campanha é reforçar a estratégia de posicionamento da marca que pretende se tornar o banco principal dos portugueses. Para além da campanha com Salvador Martinha, a empresa anuncia também uma ativação no aeroporto do Porto, com máquinas de dispensa de cartões gratuitos antes das viagens de avião, e a parceria com o festival Primavera Sound 2025, em Barcelona e no Porto.

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Concorrência aprova venda da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico

A empresa compradora, a Live Nation Entertainment, aceita o compromisso de uma política comercial “aberta, transparente e não discriminatória” na Meo Arena, com a “redução imediata dos preços de acesso” e o seu “congelamento” nos próximos cinco anos

A Autoridade da Concorrência (AdC) deliberou não se opor à operação de concentração, que envolve a aquisição de uma participação de controlo indireto da Ritmos & Blues e da Arena Atlântico (na foto) pela empresa Live Nation Entertainment (LNE). “Esta decisão foi possível, após a LNE propor compromissos para resolver as preocupações jusconcorrenciais identificadas pela AdC na sua investigação”, informa a entidade reguladora em comunicado de imprensa.

As garantias oferecidas pela promotora de espetáculos, que detém uma participação no festival Rolling Loud e promove o festival Rock in Rio Lisboa, através da subsidiária Better World Comunicação, Publicidade e Entretenimento, foram suficientes para a AdC.

“A decisão agora adotada foi precedida de uma investigação aprofundada, depois de termos considerado que a operação de concentração poderia resultar em entraves significativos à concorrência efetiva no mercado nacional ou numa parte substancial deste, resultantes de restrições, totais ou parciais, no acesso à Meo Arena por concorrentes no mercado de promoção de eventos ao vivo e no mercado de serviços de bilhética”, refere o regulador.

A fase de averiguações incluiu um teste de mercado, que contou com a participação dos dez maiores clientes da Meo Arena. As preocupações expressas foram posteriormente apresentadas à empresa norte-americana.

“No que respeita à tese de dificultar o acesso aos artistas, a AdC considerou que, mesmo sem a operação de concentração, a LNE poderia entrar como promotor direto de eventos no mercado nacional e que a possibilidade de o fazer com os artistas e digressões internacionais próprias será um facto normal face ao seu modelo de negócio verticalmente integrado, não constituindo um elemento específico da presente operação de concentração”, refere o documento.

Os compromissos assumidos pela LNE “reforçam também as condições que garantem a adoção de uma política comercial de utilização da Meo Arena aberta, transparente e não discriminatória, o que se traduz, entre outros, na redução imediata dos preços de acesso à Arena e no congelamento dos preços para os próximos cinco anos”, revela a AdC.

A implementação das medidas propostas é avaliada por um mandatário de monitorização e, sob a sua supervisão direta, por um gestor de informação independente, “que será selecionado e contratado pelo novo mandatário de monitorização e que, em última instância, reporta à AdC”, esclarece ainda o comunicado do regulador da concorrência.

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Bar Ogilvy cria anúncio para época de festas na Madeira (com vídeo)

A campanha produzida pela Bro, que aborda as atividades disponíveis na ilha, no Natal e fim de ano, é divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, Google e YouTube

A campanha de Natal e fim de ano Madeira reforça o espírito de pertença e autenticidade com um novo apelo à vivência plena do destino. Dando continuidade à comunicação da iniciativa ‘Vive a Madeira por inteiro’ apresentada em 2023 para o mercado nacional e amplificada para o mercado externo com a designação ‘Experience Madeira for Yourself’, o filme publicitário promove as festividades natalícias do arquipélago.

Com criatividade da Bar Ogilvy e produção da Bro, o anúncio evidencia a oferta turística, cultural e gastronómica da região. Divulgada em suportes digitais, nas redes sociais da Meta, no Google e no YouTube, a campanha, promovida pela Associação de Promoção da Madeira (APM), volta a apresentar o arquipélago como destino de mar, montanha e tradições culturais.

“Reconhecendo que não é possível capturar toda essa experiência num simples anúncio, optámos por uma abordagem disruptiva, transmitindo a mensagem que estar fisicamente na região é a única forma de experienciar verdadeiramente tudo o que o destino tem a oferecer. A proposta é aproveitar ao máximo, vivendo cada momento por inteiro”, explica a APM em comunicado de imprensa.

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JMR Digital traz para Portugal plataforma de automação de marketing

A Deployteq (na foto) permite criar campanhas multimeios a partir de qualquer lugar, sem necessidade de códigos, e é alimentada por inteligência artificial. A apresentação pública da ferramenta é a 10 de dezembro

A agência de marketing digital e automação internacional JMR Digital disponibiliza em Portugal a plataforma de automação de marketing Deployteq. Através de um leque de ferramentas digitais, é possível criar e amplificar campanhas multimeios. Acessível a partir de qualquer lugar sem necessidade de códigos, a tecnologia é integrável noutras plataformas, permitindo uma abordagem de marketing unificada e centralizada.

Tirando partido de um modelo de dados estruturado para refinar estratégias e impulsionar o sucesso das campanhas, a Deployteq é alimentada através de inteligência artificial (IA). Além da gestão de dados sincronizados que possibilita, permite uma maior personalização e segmentação das comunicações. “Através de uma abordagem multicanal, garante um maior alcance através de diversos canais e plataformas, para um maior ‘engagement’ entre marcas e consumidores”, refere o documento de apresentação, a que o M&P teve acesso.

Fundada em 2017 pela portuguesa Joana Meireles e pelo neerlandês Mischa Rinck, a JMR Digital apresenta publicamente a plataforma, a 10 de dezembro, em Lisboa. De acordo com o site da Deployteq, a nova tecnologia já é utilizada por cerca de 4.700 profissionais de marketing, para construir segmentações dinâmicas em campanhas. Com uma taxa de entrega de 99,8%, a plataforma multiplica, em média, o retorno do investimento (ROI) por 2,5.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Luisa García e Tiago Vidal assumem novos cargos na LLYC

A profissional espanhola regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. O português, até agora diretor de talentos e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, é o novo diretor de operações globais

Tiago Vidal (na foto, à dir.) é o novo diretor de operações globais da LLYC. Além de continuar a liderar as áreas de talento e tecnologia da agência de comunicação e assuntos corporativos, o anterior diretor de talentos e tecnologia passa a supervisionar o marketing, a comunicação, a governança ambiental, social e corporativa (ESG) e a equipa de integração, procurando maximizar os retornos dos investimentos em crescimento inorgânico.

“A nomeação de Tiago Vidal consolida a nossa estratégia de talento, tecnologias de informação, comunicação e integração numa mesma área, com o objetivo de continuar a impulsionar a nossa estratégia de crescimento e avançar no processo de transformação da empresa”, explica Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

A promoção do responsável português ocorre na altura em que a espanhola Luisa García (na foto, à esq.) regressa à primeira linha do negócio, com a nomeação como CEO global de assuntos corporativos. No novo cargo, irá focar-se na inovação e na integração da oferta de soluções de ‘corporate affairs’, num portefólio que já conta com uma componente de tecnologia e inteligência artificial (IA) aplicada.

“Esta área de atuação engloba serviços como reputação corporativa e liderança, comunicação financeira e operações corporativas, gestão de crises e riscos, ESG, pessoas, talento e cultura, bem como assuntos públicos, assuntos europeus, ‘advocacy’ e diplomacia corporativa, contribuindo com 60% do total das nossas receitas operacionais”, refere a LLYC no documento.

Luisa García, que acaba de ser considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha pelas publicações espanholas Forbes e Yo Dona, continua a exercer o cargo que ocupava no conselho de administração da LLYC, que integra desde 2021.

“É com grande entusiasmo que lidero a melhor equipa de especialistas em comunicação e assuntos públicos em Espanha, Portugal, Bruxelas, América Latina e Estados Unidos. Acompanhados pelos melhores profissionais em criatividade e com toda a potencialidade dos desenvolvimentos da IA da LLYC, o nosso compromisso é ajudar os nossos clientes a tomar decisões conscientes e audazes num contexto cada vez mais desafiante, em que a incerteza veio para ficar”, afirma a nova CEO global de assuntos corporativos.

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‘Outlets’ superam retalho nas vendas de produtos de luxo

“O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company

Os ‘outlets’ já superam o retalho tradicional nas vendas de produtos de luxo, afirma um estudo internacional da consultora Bain & Company, realizado em parceria com a associação de marcas de luxo italiana Altagamma.

A base global de clientes de luxo está a encolher, face à contínua incerteza económica, ao aumento de preços e ao declínio na lealdade dos clientes às marcas, particularmente entre as gerações mais jovens, refere a Bain em comunicado de imprensa.

“Numa altura em que as lojas retalhistas de luxo estão a verificar uma queda acentuada do tráfego de visitantes, o canal de ‘outlet’ está a ter um desempenho superior, impulsionado pela busca dos consumidores por compras de valor. O canal está a ganhar popularidade como uma entrada preferida no mercado”, aponta o estudo.

À beira da primeira desaceleração desde a grande recessão de 2009, o mercado de bens pessoais de luxo deverá desvalorizar 2% em comparação com o ano passado. Ainda assim, deverá registar vendas a rondar os €1,5 mil milhões em 2024. “Este mercado permanece relativamente estável face a 2023, com uma taxa de crescimento anual estimada entre -1% e 1%”, revela o documento.

As áreas de crescimento identificadas no segmento do luxo são a hospitalidade e a gastronomia, apesar de a redução da procura por parte da geração Z, a menos leal às marcas, se estar a acentuar. “O mercado de bens de luxo perdeu cerca de 50 milhões de consumidores nos últimos dois anos, por opção ou por terem sido forçados a deixar de consumir estes bens. Isto é um sinal de que as marcas precisam de reajustar as suas propostas de valor”, refere Clara Albuquerque, sócia da Bain & Company, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo, as experiências de luxo continuam a manter-se em alta, à medida que os consumidores transferem os gastos para experiências de viagem e eventos sociais, favorecendo tratamentos pessoais e bem-estar, em detrimento de bens tangíveis. A cosmética e o ‘eyewear’ são as exceções à regra.

“Os produtos de beleza, particularmente as fragrâncias, continuam a ter um bom desempenho, numa altura em que os consumidores gravitam em direção a pequenas indulgências. O mercado ótico também está a viver um momentum positivo, com os consumidores atraídos pela crescente criatividade das marcas e por marcas especializadas de alta qualidade”, salienta o estudo.

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Google Chrome pode ser vendido por 20 mil milhões de dólares

A Google utiliza os dados que obtém através do Chrome para direcionar os utilizadores para anúncios publicitários, que geram a maioria das receitas da empresa

O navegador de internet Chrome, da Google, pode ser vendido por até 20 mil milhões de dólares (€18,9 mil milhões) se Amit Mehta, juiz federal do distrito de Colúmbia, aceitar a proposta do Departamento de Justiça dos Estados Unidos de vender o navegador da Google, noticia a Bloomberg.

A situação surge no seguimento do juiz responsável pelo caso ter determinado, em agosto, que a Google violou as leis da concorrência ao construir um império de pesquisa na internet.

Na eventualidade de a venda se concretizar, a Google pode reeceber “pelo menos entre 15 a 20 mil milhões de dólares (€14,2 a €18,9 mil milhões), dado que tem mais de três mil milhões de utilizadores ativos mensais”, segundo avança Mandeep Singh, analista da Bloomberg Intelligence.

Deter o navegador de internet mais popular do mundo é fundamental para o domínio da publicidade da Google, devido ao facto de a empresa liderada por Sundar Pichai ter a capacidade de ver a atividade dos utilizadores registados e utilizar esses dados para direcioná-los mais eficazmente para anúncios publicitários, que são a principal fonte de rendimento da empresa.

A Google também tem utilizado o Chrome para encaminhar os utilizadores para o ‘chatbot’ Gemini. As autoridades da concorrência norte-americanas, juntamente com os estados norte-americanos que se juntaram ao processo, recomendam também, a 20 de novembro, que o juiz imponha à Google condições para o licenciamento de dados e restrições a nível do uso da inteligência artificial (IA), de acordo com a Bloomberg.

Lee-Anne Mulholland, vice-presidente de assuntos regulatórios da Google, afirma que o Departamento de Justiça “continua a promover uma agenda radical que vai muito além das questões legais do processo”, acrescentando que “o facto de o governo impor a sua posição desta forma vai prejudicar os consumidores, os programadores e a liderança tecnológica americana precisamente no momento em que é mais necessária”.

As propostas apresentadas têm o potencial de transformar o mercado da pesquisa e o setor da IA a nível mundial. O processo é a tentativa mais ambiciosa por parte do Governo norte-americano de regular uma empresa de tecnologia desde que Washington tentou, sem sucesso, dividir a Microsoft de Bill Gates em 1998.

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Bolo-rei da Versailles é a estrela do anúncio natalício do Pingo Doce (com vídeo)

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative, o spot (na foto) foi realizado por Pedro Varela. Além da televisão e da rádio, a campanha é divulgada em digital e nos supermercados Pingo Doce

O bolo-rei da Versailles, que este an0 está à venda no Pingo Doce, é a estrela do anúncio de Natal da cadeia de grande distribuição da Jerónimo Martins.

Com criatividade da BBDO Portugal, produção da Blanche Films e planeamento de meios da Initiative Media, o filme publicitário, realizado por Pedro Varela, mostra um avô numa aldeia a recordar o período em que vivia em Lisboa e celebrava o Natal com um bolo-rei da Versailles. O septuagenário é surpreendido pela neta, que o informa que já não precisa de ir à capital para se voltar a deliciar com o bolo-rei da Versailles.

Além da televisão e da rádio, a campanha está a ser divulgada em digital e nos supermercados do retalhista. O filme terá declinações ao longo das próximas semanas, divulgando a oferta de produtos que o Pingo Doce tem para esta época.

“Esta campanha tem como protagonista o bolo-rei, criado em parceria com a Versailles, mas possui a elasticidade para conseguir abranger outros produtos tradicionais da época, como o bacalhau, o peru ou as iguarias de Natal da nossa marca. Acima de tudo, queremos reforçar que somos o supermercado de proximidade e que as famílias podem confiar em nós para encontrarem tudo o que necessitam para esta altura do ano, com produtos de qualidade e as melhores oportunidades de poupança”, explica Luís Lobato Almeida, diretor de marca do Pingo Doce, citado em comunicado de imprensa.

A edição especial do bolo-rei da Versailles está à venda, em exclusivo, nas lojas Pingo Doce desde dia 17. “Quando surgiu esta ideia de o criarmos em conjunto, fez-nos todo o sentido porque, desta forma, conseguimos levar um pouco da nossa história e da pastelaria tradicional a todo o país, em parceria com uma marca que partilha dos mesmos valores que nós”, refere Sérgio Nunes, sócio-gerente da Versailles.

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