Paulo Fernandes, CEO da Cofina Media
Cofina apresenta resultados do 1º trimestre. Lucros baixam 31,4%
Segundo o relatório enviado esta quinta-feira pela Cofina à CMVM, o resultado líquido consolidado atingiu 2,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, representando um decréscimo de 31,4% face […]
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Segundo o relatório enviado esta quinta-feira pela Cofina à CMVM, o resultado líquido consolidado atingiu 2,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2023, representando um decréscimo de 31,4% face ao primeiro semestre de 2022, onde tinha sido registado um resultado líquido de 3,3 milhões de euros.
“No primeiro semestre de 2023, as receitas operacionais da Cofina ascenderam a 36,9 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 1,7% em relação ao período homólogo. As receitas de circulação registaram 13,4 milhões de euros, o que corresponde a um decréscimo de 8,7%. Já as receitas associadas a publicidade ascenderam a 14,8 milhões de euros, o que representa um crescimento de 9,2%. As outras receitas operacionais atingiram 8,7 milhões de Euros (-6,7%). Os custos operacionais registaram um ligeiro aumento de 0,1%, atingindo 31,0 milhões de euros”, informa o grupo liderado por Paulo Fernandes no comunicado divulgado na Comissão do mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Neste período, “o EBITDA atingiu 5,9 milhões de euros, representando um decréscimo de 10,3% face ao primeiro semestre de 2022. O EBIT diminuiu 9,7%, atingindo 4,3 milhões de euros face a 4,8 milhões de euros no período homólogo de 2022”.
Os resultados financeiros do primeiro semestre foram negativos em 0,9 milhões de euros, que compara com os resultados financeiros negativos do período homólogo de 0,5 milhões de euros. A variação nos resultados financeiros é explicada, refere a Cofina, “pela variação da taxa de juro, que tem vindo a aumentar nos últimos tempos”.
O grupo fechou o semestre com “uma dívida líquida nominal de 27,5 milhões de euros, uma redução de 4,1 milhões na comparação homóloga, sendo o contributo da Cofina Media, subsidiária do Grupo Cofina, no montante de 31,2 milhões de euros”, o que corresponde a uma redução de 4,1 milhões de euros relativamente à dívida líquida nominal registada a 30 de junho de 2022. Em 31 de dezembro de 2022 a dívida nominal líquida era de 25,6 milhões de euros.
No segmento de TV, as receitas operacionais ascenderam a 11,0 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 13,6% face ao período homólogo. Destaque para as receitas de publicidade da CMTV, que mantêm a tendência crescente no período aumentando 20,4%, atingindo 6,8 milhões de euros. As receitas provenientes de Fees de presença e outros atingiram 4,3 milhões de euros (+4,4%).
Os custos operacionais aumentaram em 20,1% “devido não apenas à inflação generalizada dos custos, mas ao acréscimo dos custos comerciais por via do aumento das receitas de publicidade”. Desta forma, o EBITDA TV, no primeiro semestre de 2023, foi de 2,6 milhões de Euros, o que representa uma redução de 3,1% face ao registado no período homólogo.
No segmento de imprensa, as receitas operacionais do grupo que detém o Correio da Manhã, Sábado ou Jornal de Negócios atingiram 25,9 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 7,1% face ao período homólogo. A circulação caiu 8,7% (para os 13,4 milhões), as receitas com produtos de marketing alternativo desceram 15,4% (para 4,4 milhões) e as receitas de publicidade situaram-se nos 8 milhões de euros, um crescimento de 1,3%. O EBITDA do segmento imprensa ascendeu a 3,3 milhões de euros, uma redução de 15,2% face ao período homólogo.
A proposta
A Cofina termina o comunicado, enviado à CMVM ao início da noite de 27 de julho, com um esclarecimento sobre a oferta vinculativa e a oferta vinculativa revista que recebeu nos passados dias 27 e 28 de junho de 2023, para a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social da Cofina Media, S.A. (“Cofina Media”), subscrita por alguns dos elementos do Conselho de Administração da Cofina Media e outros Diretores Gerais, e um conjunto de outros investidores (a “Proposta”).
“A Proposta prevê um preço calculado considerando um Enterprise Value de 75 milhões de euros, sujeito a condições e ajustamentos. Na presente data, a Cofina encontra-se numa fase preliminar de avaliação da Proposta e do preço oferecido, tendo já comunicado aos proponentes que o prazo de 5 dias úteis por estes proposto para decisão da Cofina revela-se insuficiente. Tendo, nesse sentido, solicitado um prazo de 60 dias prorrogáveis unilateralmente”.
“A 20 de Julho de 2023, a Cofina recebeu do Grupo Media Capital, SGPS, S.A. uma oferta vinculativa que tem por objeto a aquisição da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da Cofina Media, S.A., que prevê um preço calculado considerando um Enterprise Value de 80 milhões de Euros, sujeito a condições e ajustamentos (“Oferta Vinculativa”)”, informando que se encontra a analisar “a Oferta Vinculativa recebida com o mesmo rigor, independência e imparcialidade com que está a analisar a Proposta inicialmente recebida”, não tendo ainda tomado “à presente data, qualquer iniciativa ou decisão, de alienação das ações representativas do capital social da Cofina Media”.