SIC Caras atinge melhor resultado de sempre e já prepara reforço da programação nacional
No ano em que celebra o décimo aniversário, a SIC Caras, nascida a 6 de dezembro de 2013, chega a dezembro com os melhores resultados de sempre. Em novembro, o […]
Luis Batista Gonçalves
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No ano em que celebra o décimo aniversário, a SIC Caras, nascida a 6 de dezembro de 2013, chega a dezembro com os melhores resultados de sempre. Em novembro, o canal bateu todos os recordes, atingindo uma audiência média de 9.200 telespetadores e 0,4% de share. “É muito bom assinalar a data com esta coincidência. Os resultados do último trimestre foram muito positivos”, confirmou, em declarações ao Meis & Publicidade, Nelson Furtado, diretor do canal.
“No início do ano, já tínhamos registado uma melhoria em relação a anos anteriores, mas é bom chegar a dezembro e perceber que o canal tem uma margem de crescimento grande. Conseguimos não só consolidar alguns dos targets que já tínhamos como alcançar outros, sem perder os que já faziam parte da família SIC Caras”, regozija-se o dirigente, responsável pela grelha que conseguiu o melhor resultado de sempre para o canal.
“Este êxito não teve a ver com uma alteração estrutural da programação mas, sim, com a forma como fomos construindo o dia a dia da SIC Caras, que sempre foi um canal com muitos magazines, documentários e reality shows. Sempre viveu muito de conteúdos que pautavam a antena, que eram muito fortes e traziam audiência”, sublinha. O talk show “Passadeira vermelha”, que também comemora agora 10 anos, é o mais emblemático desses formatos.
“Investimos em reality shows que têm continuidade e fomos buscar, dentro da ficção turca, títulos que têm a ver com o universo da SIC Caras, com o glamour, a inspiração e o sonho. São séries que são muito mais rápidas do que as da SIC Mulher, com outro ambiente. Poderiam ser feitas em Portugal, Espanha ou França, porque têm um look muito inspiracional e aspiracional que faz todo o fit com o canal”, esclarece Nelson Furtado.
Documentários marcam programação natalícia
Ao longo dos últimos 10 anos, o consumo nacional de televisão mudou muito. “Hoje em dia, percebemos que os espetadores começam a assistir à SIC Caras por volta das 17h, que é quando iniciamos a nossa ficção. E, depois, mantêm-se até à meia-noite. Entre as 17h e as 00h, conseguimos manter um público fiel”, explica o responsável. As mulheres assistem em maior número às propostas televisivas do canal. “O número de espetadores masculinos anda entre os 20% e os 30%”, revela.
Em 2024, para aumentar audiência e share, a grelha será reforçada. “Até ao final do ano, vamos manter a programação. Temos alguns documentários especiais sobre celebridades e realeza preparados, vão marcar este mês de aniversário e o Natal. A ficção turca também vai continuar. Até ao final do ano, ainda iremos ter duas ou três surpresas, que ainda não posso revelar. No próximo ano, teremos o reforço de mais formatos nacionais”, avança Nelson Furtado.
“Vamos fazer um reforço da programação, no primeiro trimestre do próximo ano, com a substituição de um título de ficção que vai criar algum buzz”, promete. “Vamos manter o mesmo alinhamento de programação, tentando melhorar e aproximarmo-nos do que são as tendências em termos de público. Vamos manter a ficção, os programas de produção nacional e tentar encontrar mais reality shows, que também já são uma marca muito forte do canal”, desvenda.
Nome das novas caras do canal mantido em segredo
As novidades que estão a ser preparadas prometem trazer uma lufada de ar fresco à SIC Caras, mas o segredo é a alma do negócio. “Vão haver novos rostos associados aos novos formatos. Ainda não os posso revelar, mas vão haver novas caras a entrar”, confirma Nelson Furtado. “Se tudo correr como previsto, entrarão em antena no final do primeiro trimestre do próximo ano”, confessa o também diretor da SIC Mulher, outro dos canais da Impresa que mais medraram este ano.
“Coabitam os dois tranquilamente. Têm públicos diferenciados e a prova disso é que os dois conseguiram crescer ao mesmo tempo. Não acredito que exista uma canibalização de um pelo outro e as provas estão à vista”, orgulha-se. “A SIC Mulher fez o movimento ascendente no final do primeiro semestre deste ano e tem mantido. Sabíamos que o segundo semestre iria ser desafiante, até pela oferta da nossa concorrência, mas conseguimos estabilizar os números”, assume.
Visivelmente satisfeito com os resultados alcançados está também Francisco Pedro Balsemão, CEO da Impresa. “Temos um grupo de canais temáticos que é muito complementar e que tem crescido nos últimos tempos. A SIC Caras faz parte desse grupo. Há um grupo de fiéis seguidores que tem vindo a crescer, o que mostra que este nicho tem potencialidade de crescimento também nas nossas plataformas digitais”, refere, em declarações ao Meios & Publicidade.
“Há sempre pessoas que querem estar mais perto do glamour e do mundo das estrelas. As redes sociais também fazem parte da nossa estratégia para nos aproximarmos delas. A ideia é tentar sempre alavancar as diferentes plataformas”, assume o executivo, já de olho em 2024. “No próximo ano, queremos ter mais qualidade e estar ainda mais próximos do nosso público. Temos planos para que o canal se fortaleça. Vamos continuar a fazer aquilo que já fazemos muito bem”, garante.