Redação do DN solidária com trabalhadores do JN, TSF e O Jogo
Em comunicado a que o M&P teve acesso, a redação do Diário de Notícias expressou solidariedade com os trabalhadores do JN, TSF e O Jogo, publicações onde os chefes de […]
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Em comunicado a que o M&P teve acesso, a redação do Diário de Notícias expressou solidariedade com os trabalhadores do JN, TSF e O Jogo, publicações onde os chefes de redação apresentaram demissão.
Reunida em plenário na passada quinta-feira, dia 14 de dezembro, a redação informou que “discorda da tese de que o DN ‘está a salvo’ de um imprevisível processo de rescisões” em marcha no Global Media Group (GMG) e reconheceu que “os problemas financeiros assumidos” e a instabilidade em redor do grupo “causam apreensão” naquela publicação “como em qualquer outro título do grupo”.
Os trabalhadores do DN solicitaram uma reunião urgente ao Conselho de Administração do GMG “para pedir esclarecimentos sobre a real situação financeira” do grupo e “apresentar soluções alternativas para a regularização do subsídio de Natal, em incumprimento”, após a generalidade da redação ter rejeitado o seu pagamento em duodécimos.
Por sua vez, a redação do jornal O Jogo reforçou, “em linha com o comunicado do Conselho de Redação”, o “reconhecimento, respeito, apreço e solidariedade” para com a direção demissionária da publicação. “Em nome dessa solidariedade”, o chefe de redação João Araújo e os chefes de redação adjuntos Carlos Pereira Santos e Nuno Vieira informaram que “também colocam os cargos à disposição”.
A redação d’O Jogo expressou ainda “solidariedade e respeito” para com as direções demissionárias do JN e da TSF e anunciou que irá “preparar ações de luta conjuntas com outros títulos do GMG”.
Na quinta-feira, Bruno Contreiras Mateus, diretor do Dinheiro Vivo, também apresentou a demissão, elevando para oito as demissões em cargos de direção do GMG.
Recorde-se que a administração do GMG abriu um programa de rescisões por mútuo acordo, para trabalhadores até 61 anos, com contrato sem termo, sendo que as compensações serão divididas por 18 meses. No passado dia 6 de dezembro, em comunicado interno, o GMG avançou que iria negociar “com caráter de urgência” rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação para evitar “a mais do que previsível falência do grupo”.