Tecnologias imersivas, phygital e blockchain entre as principais tendências de ativações para 2024
A Brandp, agência de field marketing, ativação de marca, eventos e marketing operacional que em 2023 implementou aquela que é a maior campanha de comunicação de sempre da Disney em […]
Luis Batista Gonçalves
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A Brandp, agência de field marketing, ativação de marca, eventos e marketing operacional que em 2023 implementou aquela que é a maior campanha de comunicação de sempre da Disney em ponto de venda em Portugal, analisou o setor e identificou as oito tendências que prometem ganhar (ainda) maior expressão em 2024.
“O universo das ativações de marca está a evoluir a um ritmo sem precedentes, impulsionado pelos avanços tecnológicos, pela mudança de comportamentos dos consumidores e por uma ênfase renovada na sustentabilidade e na inclusão. Mas, se 2023 já foi desafiante, este ano promete ser ainda pior”, vaticina a empresa, sediada em Porto Salvo, que o ano passado comemorou o vigésimo aniversário com um rebranding.
“Em 2024 as tendências apontam para as tecnologias imersivas, como a realidade aumentada e a realidade virtual. A primeira combina de forma perfeita os mundos físico e digital e consegue enriquecer a experiência em loja. A segunda transporta os consumidores para espaços virtuais imersivos. Ambas têm o potencial de experiências memoráveis e interativas que se repercutem nos consumidores modernos”, garante a Brandp.
A inteligência artificial (IA) veio para ficar e se, em 2023, já deu muito que falar, este ano vai andar (ainda mais) de boca em boca. “Vai continuar a desempenhar um papel fundamental na ativação da marca, pela capacidade de oferecer experiências altamente personalizadas e conteúdo relevante em cada ponto de contacto. A relevância de uma oferta, no momento correto, é o melhor trunfo da atualidade. Com a IA, as marcas têm a oportunidade de estabelecer uma ligação mais profunda com os consumidores”, assegura.
O phygital também sai reforçado em 2024. “A integração de experiências físicas e digitais é uma tendência que está a ganhar força. As marcas estão a fundir ativações na loja com elementos digitais, criando jornadas omnicanal sem falhas. As interações baseadas em códigos QR, a tecnologia NFC e os ecrãs inteligentes melhoram a experiência de compra física, tornando-a mais interativa e envolvente”, analisa a agência.
O número de campanhas criativas ativadas por voz também deverá crescer este ano. A evolução dos últimos meses também aponta nesse sentido. “Com a adoção generalizada de dispositivos ativados por esta via, as marcas estão a explorar novas formas de se ligarem aos consumidores”, justifica a Brandp.
“Os assistentes de voz, os altifalantes inteligentes e a otimização da pesquisa por voz estão a tornar-se parte integrante das estratégias das marcas. As campanhas criativas ativadas por voz proporcionam uma forma única e conveniente de os consumidores interagirem com as insígnias”, acrescenta ainda a empresa.
“O cenário dos eventos virtuais, que ganhou destaque durante a pandemia, continua a evoluir. As marcas estão a investir em experiências virtuais e marketing experimental para envolver públicos remotos. Desde lançamentos de produtos virtuais a eventos online imersivos, esta tendência reflete uma mudança para um modelo híbrido que combina elementos físicos e digitais”, considera.
A tecnologia blockchain também promete dar (muitas) cartas. “As insígnias estão a utilizar a cadeia de blocos para verificar a autenticidade dos produtos, criar cadeias de fornecimento transparentes e até incentivar o envolvimento dos consumidores através de programas de fidelização baseados na cadeia de blocos. Esta inovação inspira confiança nos consumidores e promove a fidelidade à marca”, defende a Brandpr, que também aposta forte nos jogos.
“A gamificação não é uma novidade, mas é uma tendência crescente em 2024. Cada vez mais as marcas estão a incorporar jogos nas suas campanhas para aumentar o envolvimento e criar experiências memoráveis. Os programas de fidelização gamificados, os desafios interativos e os sistemas de recompensas contribuem para uma interação mais dinâmica e agradável entre o consumidor e a marca”, sublinha.
Sustentabilidade e responsabilidade social vão continuar a ser palavras no vocabulário das organizações porque, além de melhorarem a imagem das empresas, vendem. “São argumentos cada vez mais importantes. As marcas que alinham as suas ativações com causas ambientais e sociais estão a ganhar vantagem. Os materiais sustentáveis, as práticas ecológicas e as campanhas orientadas por objetivos não são apenas éticas, mas também ressoam com uma base de consumidores ambientalmente conscientes”, afirma a agência.