“A máscara” bate concorrência na estreia. “Era uma vez na quinta” defronta “Big Brother-Desafio Final” no domingo
O regresso de “A máscara” à grelha da SIC, na passada segunda-feira, não poderia ter corrido melhor. O programa apresentado por João Manzarra, que nesta quarta edição integra a cantora […]
Luis Batista Gonçalves
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O regresso de “A máscara” à grelha da SIC, na passada segunda-feira, não poderia ter corrido melhor. O programa apresentado por João Manzarra, que nesta quarta edição integra a cantora Áurea no grupo de investigadores, venceu a guerra de audiências com um rating de 11,8% e um share de 23,6%.
O popular formato de entretenimento, que volta a contar com a participação de César Mourão, Carolina Loureiro e Jorge Corrula, ficou mesmo à frente do “Jornal da noite” da SIC, noticiário que, a 1 de janeiro, ocupou o terceiro lugar no top de audiências, com um rating de 10,2% e um share de 18,7%.
No primeiro dia do ano, a SIC ocupou os oito primeiros lugares do top das audiências, muito às custas do regresso do programa. “Foi um bom arranque. Aconteceu como planeámos. Preparámos bem este arranque de ano e está a correr dentro do que era a nossa expetativa”, assumiu Daniel Oliveira, diretor de programas da SIC, em declarações aos jornalistas, à margem da apresentação das novas apostas fortes do canal para este início de 2024, os programas de entretenimento “A máscara” e “Era uma vez na quinta” e a telenovela “Mar aberto”.
Nova experiência agrícola é um regresso ao passado
Bróculo, Camelo, Carrossel, Cavalo Marinho, Serpente e Urso foram os primeiros novos disfarces apresentados na estreia de “A máscara”, também marcada pelo regresso do Camaleão, que todas as semanas esconderá um intérprete diferente. No próximo sábado, serão desvendados novos concorrentes. Além do Burro e do Flamingo, já divulgadas publicamente, vão ser dadas a conhecer quatro novas personagens, Caracol, Castor, Telemóvel e Bola de Espelhos. E, depois dos resultados alcançados, as expetativas são altas.
“Fiquei contente com os resultados porque ter boas audiências é a possibilidade de continuar a haver [mais temporadas do] programa”, assume João Manzarra. “Talvez seja o formato mais fácil que alguma vez apresentei”, confidencia o apresentador. Entusiasmada com o regresso ao pequeno ecrã está também Andreia Rodrigues, a apresentadora de “Era uma vez na quinta”, a proposta da SIC que, já a partir do próximo domingo, dia 7, defronta “Big Brother-Desafio Final”, o novo reality show da TVI, nesta edição apresentado por Cláudio Ramos.
A nova proposta televisiva do canal de Paço de Arcos mostra o dia a dia de 16 concorrentes urbanos numa propriedade agrícola e agropecuária. O mais novo tem 27 anos. O mais velho 57. “Eles estão realmente numa quinta, não num sítio que foi construído para esta situação, estão numa casa com 70 anos. O objetivo é também fazer uma viagem no tempo”, revela Andreia Rodrigues.
“Eles vão ser sujeitos a situações diferentes daquelas a que estão habituados no quotidiano. Não há água na torneia, não há eletricidade, não há frigorífico… Vai ser uma adaptação para todos”, garante. “É uma grande aposta enquanto programa semanal e também na linha das 19h, que é uma linha relevante”, assume Daniel Oliveira, que volta a apostar em resumos diários para atrair público para o horário que antecede o prime time, há muito liderado pelo concurso “O preço certo”, transmitido pela RTP1.
“É um programa que vem na linha daquilo que a SIC tem tido nos últimos anos que são experiências sociais e reality shows, procurando trazer o lado funny daquilo que é a vida numa quinta, mas também um lado muito duro para quem é da cidade que é a vida real de milhares de portugueses”, descreve o programador. “Começámos a gravar há pouco tempo mas temos visto que há ótimos concorrentes”, regozija-se. “Vai conseguir ter uma narrativa que perpassa toda a antena”, acredita o diretor do canal.
Rigor orçamental mantém contas equilibradas
Depois do fracasso de “Papel principal”, o formato maior de uma estratégia omnicanal ambiciosa que a SIC teve de rever, a telenovela “Mar aberto”, parcialmente gravada na ilha Terceira, nos Açores, outra das apostas fortes para o primeiro semestre do ano, tem a responsabilidade acrescida de recuperar as audiências de outras produções ficcionadas. “Estreia no primeiro trimestre. É uma proposta mais tradicional. Acreditamos que tem um conjunto de ingredientes para cativar o público da televisão generalista”, afirma Daniel Oliveira.
“O que se sente, em todo o mundo, é que estamos todos a testar o comportamento do público. Dizia-se que seriam os canais generalistas a adaptarem-se ao streaming, mas estamos a ver o inverso. É o streaming a ter publicidade como as televisões generalistas e a terem produções de longa duração como nestes canais”, desabafa. “Os eleitos”, série que estreou na Opto em dezembro, é um desses exemplos. “Acredito que pode ser um caminho”, confidencia.
O segundo semestre de 2024 já está a ser meticulosamente preparado. “O contexto mundial dos media obriga-nos a um exercício orçamental que é exigente, embora esta direção tenha sempre um rigor orçamental grande. Apesar de todas as apostas que fizemos [em 2023], conseguimos ficar abaixo, até, daquilo que estava orçamentado inicialmente, o que é muito relevante na indústria atual. Produzir mais com menos é o desafio que se coloca às televisões e aos programadores. Temos de ser criativos”, defende.