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Se a espargata não fosse do Van Damme, não era a mesma coisa (com vídeo)

Apesar da dificuldade em escolher, a campanha que Nuno Leal mais gostaria de ter feito é a The Epic Split para a Volvo Trucks, da agência criativa Forsman & Bodenfors. A campanha que mais o concretizou foi a Ao Vivo Ou Morto, para a associação Circuito

Daniel Monteiro Rahman
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Se a espargata não fosse do Van Damme, não era a mesma coisa (com vídeo)

Apesar da dificuldade em escolher, a campanha que Nuno Leal mais gostaria de ter feito é a The Epic Split para a Volvo Trucks, da agência criativa Forsman & Bodenfors. A campanha que mais o concretizou foi a Ao Vivo Ou Morto, para a associação Circuito

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Daniel Monteiro Rahman
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Nuno Leal

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

Tantas, que às tantas estou na dúvida entre algumas da Guinness, Skittles, Axe, John Lewis, Playstation, Diesel, Cadbury’s e Canal Plus, mas escolho o filme publicitário The Epic Split para a Volvo Trucks.

Quais são as razões dessa escolha?

Adoro como num briefing que pretende vender a direção dinâmica com controlo de estabilidade nos camiões Volvo, alguém se lembrou da espargata do Van Damme, imagem mítica dele apoiado entre duas cadeiras. E viu naquela imagem dos anos 1980 a chave louca para uma nova demonstração ou ‘Live Test’, que é o nome da campanha da Volvo Trucks, na qual através de uma série de filmes publicitários são demonstradas as valências destes camiões.

Como num território não naturalmente muito criativo, de linguagem direta, para empresários e condutores profissionais, conseguiram ser simples, mas de forma tão divertida, eficaz e louca.

Outra coisa que admiro é a realização de Andreas Nilsson, que acrescentou à ideia um brilhantismo insuperável, no ritmo, nos tempos entre a voz do pensamento do Jean Claude e a revelação da espargata entre camiões em marcha-atrás em plano contínuo, com a banda sonora corajosa que se revela perfeita, da Enya, seguindo o formato atual de manobras ao vivo, bem ao estilo do que a Red Bull faz, ou de programas de televisão tipo o Top Gear, que o tornaram deliciosamente viral e que fizeram com que fosse replicado em ‘spoofs’, paródias e memes até à exaustão.

O que é que lhe chamou mais a atenção: o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto do projeto e porquê?

O inusitado de rever o Van Damme, ao som de Enya e todo esse azeite se diluir numa ideia incrível e simples, numa estética bela e moderna, onde de repente já nada é azeite, mas sim, os melhores camiões do mundo e um dos melhores anúncios do universo.

Este projeto inspirou-o a nível criativo? Se sim, em quê e de que formas?

Como um goleador da Segunda Liga a ver os golos do Haaland, claro que me inspirou a acreditar que tudo é possível e que vale a pena lutar por detalhes que por vezes são essenciais, seja em que ideia for.

Se a espargata não pudesse ter sido feita com o próprio Van Damme, não era a mesma coisa. Aquela intro épica com outra voz ou com outra música, se de repente tivesse uma daquelas músicas baratinhas da biblioteca de sons do Audiojungle, não era a mesma coisa, pois não?

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente? Porquê?

São já duas décadas de trabalho criado com muita gente incrível, em agências que gostei muito de trabalhar e, felizmente, tenho algumas campanhas que me concretizaram profissionalmente.

Como também felizmente ainda procuro sempre outras mais, aquela melhor ainda – porque é assim que tem de ser – não podemos ficar à sombra da nossa melhor campanha. E porque agora estou muito feliz na Dentsu Creative, escolho a campanha do Circuito.

Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

É uma campanha muito especial, nascida em plena pandemia, por causa do estado péssimo em que o mundo da música estava na altura. Um circuito de bares e salas de concerto fechadas sem data para reabrir, era mesmo uma questão de ‘ao vivo ou morto’, o conceito orelhudo inicial que fazia mesmo muito sentido quando tínhamos músicos e trabalhadores ligados à música a precisar do mais elementar: ganhar para comer e pagar a renda.

Nasceu a hashtag e a ideia de criar uma fila de protesto à porta de um local emblemático de concertos, como que à porta de um festival que não iria acontecer. Uma fila de simpatizantes pela causa, combinada com um ‘line-up’ de artistas que se juntaram, apresentados num filme nascido de muitos esforços e boa vontade, uma grande fogueira e muitos músicos, incluindo um dos seus realizadores, o João Marques da 78.

E um texto que me deu muito prazer em escrever. Veio do coração, com uma achega à então algo inerte ministra da Cultura. Palavras lidas por um ator que também é músico, o Pedro Laginha, que também vivia o que estava a ser lido.

E esse filme convidou à fila, a par dos posters #AoVivoOuMorto, que se quadruplicou em Lisboa, Porto, Viseu e Évora e muita gente juntou, cinco quilómetros de pessoas atrás de pessoas na então era das máscaras faciais que aos poucos conseguiram ter concertos de volta, nos bares e salas de espetáculos que se juntaram ao Circuito.

O que é que faz quando não tem ideias?

Não faço ideia. Agora a sério. Acho que é mais o que faço quando não tenho ‘boas’ ideias. Pensando um pouco, refletindo, há sempre ideias para qualquer necessidade. O problema é não chegar a nenhuma de jeito ou chegar a uma boa, mas já feita. Isso sim, ataca-nos com a força da síndrome de impostor, até que, se correr tudo na normalidade, lá surge uma boa ideia, original.

Às vezes surge ainda outra ideia, bem melhor, mas já depois de entregue a outra ideia, aprovada, o que a deixa sem tempo de acontecer e isso dói tanto como uma folha em branco. Também acontece. Faz parte de sermos humanos e não IA. Que ainda nunca vi ter uma boa ideia, já agora.

Ficha técnica

Campanha: Live Test
Anúncio:The Epic Split
Agência: Forsman & Bodenfors
Cliente: Volvo Trucks
Realizador: Andreas Nilsson
Supervisores de conta: Cilla Pegelow, Olle Victorin
Diretores de arte: Anders Eklind, Sophia Lindholm
Redatores: Bjorn Engstrom, Martin Ringvist
Produtor: Joi Persson
Designer: Jerry Wass
Diretor de fotografia: Ed Wild

Ficha técnica

Campanha: #AoVivoOuMorto
Cliente: Circuito – Associação Portuguesa de Salas de Programação e de Música
Agência: Dentsu Creative Portugal
Diretor criativo executivo: Ivo Purvis
Diretor criativo: Gil Correia
Redator: Nuno Leal
Designer: Gil Correia
Estratega: António Dias
Gestora executiva de conta: Inês Pinhão
Produtor: Martim Cardoso de Lemos
Produtora: 78
Realizador: João Marques
Som: Guel

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O que pode ler na edição 960 do M&P

Uma entrevista a José Carlos Bomtempo (Bar Ogilvy), o balanço do festival Cannes Lions 2024 e um dossiê sobre produtoras de publicidade são alguns dos destaques

Na edição 960 do M&P destaca-se a entrevista a José Carlos Bomtempo – vencedor de um Leão de Bronze na última edição do Cannes Lions, que considera que, apesar de Portugal ter ganho poucos prémios, há prémios a mais. Em conversa com Catarina Nunes, o COO e sócio da Bar Ogilvy faz uma radiografia ao estado atual da criatividade e das marcas em Portugal, refletindo sobre os últimos 35 anos.

Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante do Cannes Lions, e Miguel Moreira Rato, CEO da Adagietto, avaliam a última edição do mais importante festival de criatividade.

No Destaque, há um artigo de balanço dos grandes vencedores no festival de Cannes, assinado por Luis Batista Gonçalves.

Um estudo de neuromarketing da WYperformance, desenvolvido em exclusivo para o M&P, revela os anúncios associados ao Euro 2024 que mais ressoam na cabeça e coração dos portugueses. ‘Filhos do Euro’ é o segundo anúncio mais memorizado, mas é o que gera menor envolvimento emocional, escreve Catarina Nunes.

No artigo de estreia da coluna de opinião Silicon Wood, sobre criação de conteúdos de vídeo para marcas nas redes sociais, Inês Ramada Curto, codiretora executiva da Snack Content, escreve sobre ‘falsos amigos’.

Na rubrica Como é que não me lembrei disto?, a campanha da Loewe ‘Decades of Confusion’ é a que Maria Vaz da Silva, diretora de arte júnior da Havas, gostava de ter feito.

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M&P 960: Entrevista José Carlos Bomtempo (Bar Ogilvy) + Balanço Cannes Lions 2024 + Especial produtoras de publicidade

No artigo de estreia da coluna de opinião Silicon Wood, sobre criação de conteúdos de vídeo para marcas nas redes sociais, Inês Ramada Curto, codiretora executiva da Snack Content, escreve sobre ‘falsos amigos’

Na edição 960 do M&P destaca-se a entrevista a José Carlos Bomtempo – vencedor de um Leão de Bronze na última edição do Cannes Lions, que considera que, apesar de Portugal ter ganho poucos prémios, há prémios a mais. Em conversa com Catarina Nunes, o COO e sócio da Bar Ogilvy faz uma radiografia ao estado atual da criatividade e das marcas em Portugal, refletindo sobre os últimos 35 anos.

Vasco Perestrelo, CEO da MOP e representante do Cannes Lions, e Miguel Moreira Rato, CEO da Adagietto, avaliam a última edição do mais importante festival de criatividade.

No Destaque, há um artigo de balanço dos grandes vencedores no festival de Cannes, assinado por Luis Batista Gonçalves.

Um estudo de neuromarketing da WYperformance, desenvolvido em exclusivo para o M&P, revela os anúncios associados ao Euro 2024 que mais ressoam na cabeça e coração dos portugueses. ‘Filhos do Euro’ é o segundo anúncio mais memorizado, mas é o que gera menor envolvimento emocional, escreve Catarina Nunes.

No artigo de estreia da coluna de opinião Silicon Wood, sobre criação de conteúdos de vídeo para marcas nas redes sociais, Inês Ramada Curto, codiretora executiva da Snack Content, escreve sobre ‘falsos amigos’.

Na rubrica Como é que não me lembrei disto?, a campanha Loewe ‘Decades of Confusion’ é a que Maria Vaz da Silva, diretora de arte júnior da Havas, gostava de ter feito.

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Estudo nacional de experiência do consumidor quer chegar às redes sociais e lá fora

Projeto BECX, da Nova IMS com a APQ, usa metodologia científica e análises comparativas, para obter informação sobre o comportamento dos consumidores face à experiência de marca. Estudo segmentado pode custar entre €4.900 e €16 mil

O projeto Best European Customer Experience (BECX) quer passar a avaliar as interações dos consumidores com marcas nas redes sociais. Em preparação está também a possibilidade de exportação desta metodologia de avaliação da experiência de cliente, desenvolvida pela Nova Information Management School (Nova IMS), em parceria com a Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ).

“Se os canais se continuarem a alterar, ajustaremos a nossa metodologia. O próximo passo é integrar as interações que os consumidores têm com as marcas através das redes sociais”, avança ao M&P Manuel Vilares, professor catedrático da Nova IMS que cocoordena o BECX, em parceria com Pedro Simões Coelho, também professor catedrático.

Manuel Vilares aponta como fator distintivo o facto de o BECX ser liderado por duas entidades públicas. “Na maior parte dos programas não se sabe bem quem está por detrás nem que metodologias são usadas, ao contrário das nossas que são públicas”, salienta.

Dando continuidade ao projeto Índice Europeu de Satisfação do Cliente (IESC), lançado em 1999, o BECX elabora índices detalhados que avaliam as variantes que contribuem para a experiência do consumidor, permitindo aferir também potenciais fatores de insatisfação, através de amostras representativas dos clientes das empresas analisadas.

Os dados são disponibilizados num quadro interativo que pode cruzar informação através de filtros, para análises mais profundas e segmentações personalizadas. “O dashboard compara, ao longo do tempo, resultados entre empresas e setores de atividade, apontando as áreas a melhorar”, explica Manuel Vilares.

“Não nos limitamos a explorar os resultados dos inquéritos que fazemos, usamos modelos de análise de comportamento do consumidor que estão testados”, refere o professor catedrático da Nova IMS.

Em fase preliminar está a possibilidade de exportação do BECX. “Como usamos métodos adotados internacionalmente, não é complicado exportá-lo, mas precisamos de um parceiro com notoriedade que garanta a idoneidade do projeto. No congresso da European Organization for Quality, em novembro, já fizemos contactos prévios”, revela.

O BECX recorre a processos científicos usados pelo American Customer Satisfaction Index e pelo European Customer Satisfaction Index, e avalia a experiência de cliente através das análises comparativas e metodologias que a Nova IMS desenvolve desde 2021.

Contratar as análises do BECX, como fazem atualmente 40 empresas de 11 setores de atividade, oscila entre os €4.900 e os €16 mil. O valor cobrado depende do tipo de serviço prestado e varia em função da área de atividade e do detalhe das análises.

No setor das águas pode ir dos €4.900 aos €12 mil, enquanto nos seguros oscila entre os €6 mil e os €12 mil. Nas restantes áreas, começa nos €10 mil até aos €16 mil. “Damos acesso a informação sobre a própria empresa e até sobre os principais concorrentes”, acrescenta Manuel Vilares.

O estudo serve ainda de base à distinção das empresas com as melhores práticas nos seus setores e à respetiva cerimónia anual de premiação. Crédito Agrícola (Banca), CA Seguros (Seguros), Vodafone (Telecomunicações em Internet Fixa, Móvel e Televisão por Subscrição), Meo e Vodafone (Telecomunicações em Serviços Telefónicos Fixo e Móvel), OZ Energia (Gás em Garrafa), Gold Energy (Eletricidade) e Águas de Coimbra e EPAL (Água) foram as empresas distinguidas na edição referente a 2023.

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Omdesign renova imagem da marca de vinhos mais antiga de Portugal

Comunicado pela Global Press, o rebranding da Periquita, uma das marcas da José Maria da Fonseca, está a ser acompanhado por uma campanha publicitária multimeios, desenvolvida em colaboração com a Adagietto, que se prolonga até meados do próximo ano

A Periquita, a marca de vinhos engarrafados mais antiga de Portugal, alia a tradição à modernidade na renovação de rótulos que acaba de fazer. Desenvolvida pela Omdesign, a nova imagem do vinho da José Maria da Fonseca reforça a identidade que a insígnia foi conquistando desde a criação, há 174 anos. A disposição das letras na garrafa recria o arco do rótulo tradicional, que surge agora mais pronunciado, por cima do brasão da Ordem da Torre e Espada, que simboliza a distinção atribuída pelo rei D. Pedro V a José Maria da Fonseca em 1856.

O brasão, que é um elemento crucial na marca e que estava presente nas garrafas mais antigas de Periquita, ganha de novo relevo. No logótipo, também a origem e a fundação ganham agora mais visibilidade. “Este rebranding foi um trabalho profundo e cirúrgico de análise detalhada do que foi e é identitário da marca Periquita, desde a sua criação até aos dias de hoje, em todos os mercados em que está presente”, esclarece Diogo Gama Rocha, fundador e diretor-geral da Omdesign.

As colheitas Periquita Branco 2023, Periquita Rosé 2023, Periquita Reserva Branco 2023 e Periquita Reserva Tinto 2022 são as primeiras a surgir no mercado com a nova imagem. “Mantivemos e consolidamos a forte ligação que a marca e os seus icónicos produtos têm com o seu consumidor, que atravessa gerações, culturas e continentes, uma vez que é a marca portuguesa mais antiga de vinhos engarrafados. Tornamos, assim, a marca mais contemporânea e ainda mais próxima do seu público”, refere o responsável.

Para anunciar o rebranding, além da comunicação da Global Press, está a ser veiculada uma campanha multimeios que homenageia o passado da marca. Desenvolvida em colaboração com a Adagietto, recorre elementos gráficos revivalistas que convivem em harmonia com a contemporaneidade que a insígnia procura transmitir hoje. Além de imprensa, exterior e ponto de venda, a campanha, que se prolonga até meados de 2025, também está a ter uma forte divulgação no digital, no YouTube, no Facebook, no Instagram e no Tiktok.

A imagem do website da marca também foi renovada, acompanhando o reforço da disponibilização de vídeos, imagens e informações sobre os vinhos e a empresa. Lançada em 1850, a marca está atualmente presente em mais de 70 mercados. “Como o Periquita é um dos vinhos portugueses mais exportados, queríamos desenvolver uma campanha que transmitisse a sua história e o seu legado e que, acima de tudo, refletisse a sua capacidade de modernização e evolução”, refere António Maria Soares Franco, cogestor da José Maria da Fonseca.

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ComOn inspira-se em conferências de imprensa do futebol na campanha para a Makro (com vídeo)

O vídeo, que promove 26 espaços de restauração que transmitem os jogos do Euro 2024, está presente no digital e em múpis personalizados (na foto). Com produção da Hand Creative Chain, a campanha recorre ao humor e tem como protagonista o ‘selecionador de mesas de Portugal’, personagem fictício que se expressa com a linguagem futebolística

A Makro dá palco a 26 bares e restaurantes nacionais que transmitem os jogos do Euro 2024, numa campanha publicitária multimeios assinada pela ComOn. Com produção da Hand Creative Chain, o vídeo para digital inspira-se nas conferências de imprensa dos clubes desportivos e apresenta a lista dos 26 convocados para assistir aos jogos da seleção à mesa, recorrendo ao humor e à linguagem do futebol.

Esta iniciativa dá visibilidade a 26 espaços de restauração que são clientes da cadeia grossista e que transmitem o Euro 2024, numa campanha em que estes restaurantes e bares são promovidos numa conferência de imprensa fictícia, liderada por Roberto Martins,  selecionador de mesas de Portugal, personagem criado para o efeito. Além do vídeo para redes sociais e plataformas digitais, a campanha ‘A Convocatória – À mesa é outro campeonato’ inclui cartazes personalizados com frases alusivas ao futebol, instalados em múpis junto aos bares e restaurantes selecionados, em Braga, Matosinhos, Gaia, Coimbra, Leiria, Alfragide, Cascais, Palmela, Albufeira e Faro.

“Mais uma vez, queremos reforçar o nosso papel como parceiros de negócio para todas as ocasiões, aportando o máximo de valor possível aos nossos clientes e dando visibilidade aos seus espaços. Estamos ao lado de quem fica por cá e, em dia de jogo, continua a trabalhar para proporcionar aos seus clientes momentos de celebração”, justifica Nuno Loução, diretor de vendas e de marketing da Makro Portugal, em comunicado de imprensa.

Os 26 estabelecimentos de restauração envolvidos receberam também uma camisola da seleção nacional, personalizada com o nome do bar ou restaurante, oferecida pela cadeia grossista.

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A Bola reforça estratégia multiplataforma com nova app e projetos em parceria

Além de uma nova aplicação móvel e de um site dedicado ao Euro 2024, alimentado em colaboração com o The Guardian, o jornal desportivo do Ringier Sports Media Group associou-se ao Público para lançar um e-paper conjunto e, através de A Bola Lab, desenvolveu um projeto de ‘branded content’ para a Heineken

A Bola está a reforçar a estratégia multiplataforma com o lançamento de uma nova app e de um novo site, dedicado ao Euro 2024, e com a dinamização de parcerias que já deram origem a um e-paper e a um projeto de ‘branded content’ para a Heineken, desenvolvido pelo A Bola Lab. A intenção do jornal desportivo do Ringier Sports Media Group (RSMG) é transformar a marca num ecossistema, que abarca as redes sociais, a produção de conteúdos patrocinados e a televisão, através de A Bola TV, soube o M&P.

Para além de criar uma nova aplicação móvel, que permite acompanhar jogos, grandes eventos e competições desportivas em direto e garante o acesso a conteúdos exclusivos, incluindo acesso às movimentações do mercado de transferências e estatísticas sobre clubes, jogadores e seleções, A Bola estabeleceu uma parceria com o The Guardian para o site dedicado ao Euro 2024 que lançou antes do arranque da competição.

A publicação desportiva do RSMG também se associou ao jornal Público para disponibilizar aos leitores conteúdos informativo em diversas plataformas, através do lançamento de um e-paper conjunto que permite aos leitores que o subscrevam acederem a conteúdos exclusivos dos dois títulos por um período inicial de três meses.

“Com a nossa capacidade de produzir conteúdo a nível impresso, digital e de vídeo, acreditamos que esta colaboração permitirá criar uma experiência única para os nossos leitores, integrando o melhor do desporto e das notícias generalistas”, refere Luís Pedro Ferreira, diretor de informação de A Bola. “Esta aliança estratégica é um marco na nossa trajetória de inovação. Juntos, vamos oferecer um produto mais robusto e diversificado, que atende às necessidades de um público cada vez mais exigente e ávido por conteúdos de qualidade”, justifica David Pontes, diretor editorial do Público.

Durante o Euro 2024, A Bola desenvolveu também vários projetos editoriais para as diferentes plataformas, pensados para atrair o investimento de marcas, como é o caso de um programa de relatos na primeira pessoa, patrocinado pela Sagres, com entrevistas a ex-futebolistas que se destacaram em competições internacionais e entrevistas de rua a adeptos para divulgar em A Bola TV e nas redes sociais de A Bola.

Para alavancar a campanha publicitária multimeios Um Brinde Aos Verdadeiros Fanáticos da Heineken, A Bola Lab, nova produtora de conteúdos interna do jornal do RSMG, desenvolveu um projeto de ‘branded content’ com recurso a ferramentas editoriais avançadas. Muitos dos conteúdos exclusivos de Heineken Star Fans e Heineken Verdadeiros Fanáticos, as duas rubricas criadas no âmbito da parceria, foram divulgados no Instagram.

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Há um clone de José Mourinho a dar conselhos motivacionais em campanha da Snickers

Esta ativação, do estúdio norte-americano de produções criativas, Helo, com a agência criativa T&Pm, da WPP, permite partilhar no WhatsApp os vídeos gerados por IA com as interações que os consumidores tiverem com o treinador

Um clone de José Mourinho é o protagonista da ativação digital da campanha de verão da Snickers, ‘Own Goal’, em que o treinador de futebol incentiva os consumidores destes chocolates a ultrapassarem os seus erros embaraçosos, à semelhança do que os futebolistas fazem quando marcam um autogolo.

No website desta ativação, desenvolvida pelo estúdio norte-americano de produções criativas, Helo, em conjunto com a agência criativa T&Pm, da WPP, os utilizadores podem submeter, por escrito, casos de erros que tenham cometido. Em seguida, o clone de José Mourinho criado com recurso a IA responderá através de um vídeo, com conselhos personalizados para cada caso.

Cada vídeo é alimentado por tecnologia de IA, fornecida pela ElevenLabs, Synclabs e OpenAI. A Snickers juntou-se ainda à Meta e integrou a ativação no WhatsApp, onde os consumidores do Reino Unido vão poder partilhar as interações que tiveram com Mourinho, como os vídeos gerados por inteligência artificial.

“A nossa campanha da Snickers, que é a primeira do género, proporciona a cocriação e a personalização do consumidor a uma escala inimaginável até muito recentemente. Estou muito orgulhoso dos profissionais da nossa marca que abraçaram as possibilidades, aumentaram a criatividade e fizeram-no de forma responsável”, destaca Gülen Bengi, diretor de desenvolvimento de negócio da Mars Snacking e diretor de marketing da Mars Inc, em comunicado de imprensa.

“À medida que navegamos nesta nova fronteira da construção de marcas melhorada pela IA, é crucial que mantenhamos uma mentalidade pioneira temperada pela cautela, colocando sempre a segurança e a ética em primeiro lugar”, refere ainda o responsável.

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Audiências Euro 2024: Derrota de Portugal frente a Geórgia vista por mais de 5,4 milhões

Com transmissão na TVI, a partida teve uma audiência média de 3,2 milhões de telespetadores e um share de 62,4%. Na Sport TV, que também exibiu o jogo, foi visto por 245 mil telespetadores, o que corresponde a uma audiência média de 174 mil telespetadores e um share de 3,3%

A TVI transmitiu o último jogo da seleção nacional na fase de grupos do UEFA Euro 2024 frente à Geórgia, no dia 26 de junho. Portugal, que já tinha confirmado o apuramento e a 1ª posição do grupo frente à Turquia, aproveitou o último jogo da fase de grupos para fazer descansar algumas das suas peças-chave. O selecionador Roberto Martínez promoveu oito alterações no onze com Diogo Costa, João Palhinha e Cristiano Ronaldo a serem os únicos que se mantiveram no onze inicial.

Portugal, que entrou a perder no jogo, com um golo logo no primeiro minuto de jogo marcado pela estrela da seleção da Geórgia, Kvaratskhelia, não conseguiu dar a volta ao marcador, sofrendo o 2-0 já na 2ª parte, através de uma grande penalidade convertida por Mikautadze. O jogo, transmitido na TVI alcançou uma audiência total de 5,2 milhões de telespetadores, a que correspondeu uma audiência média de 3,2 milhões e um share de 62.4%.

 

A partida, que também teve transmissão na Sport TV, foi vista por um total de 245 mil telespetadores, a que correspondeu uma audiência média de 174 mil telespetadores e um share de 3,3%. De forma global, somando TVI + Sport TV1, foram mais de 5,4 milhões aqueles que acompanharam o último jogo da fase de grupos de Portugal.

O último jogo da seleção nacional na fase de grupos teve um forte impacto nas audiências da TVI, que devido à transmissão do encontro liderou no total dia com um share de 27,1%, seguida da SIC com 13,2% de share e da RTP1 com 7,1%.

Comparativo 3º jogo de Portugal no Euro 2024 vs. 3º jogo no Euro 2020 vs. 3º jogo do Euro 2016

O 3º jogo de Portugal na competição, quando comparado com a 3ª jornada do Euro 2020 e 2016, foi o segundo mais visto, ficando ligeiramente atrás do Portugal x França do Euro 2020. Dos três jogos, o Hungria x Portugal, do Euro 2016, foi o menos visto, com a hora (teve início às 17h num dia de semana) a ser o principal fator para se ter verificado uma audiência mais baixa.

 

O Portugal x França do Euro 2020 foi o mais visto dos três, com uma audiência média superior a 3,4 milhões de telespetadores e um share de 69,3%. O facto de ter sido contra uma das favoritas à conquista da prova e de Portugal ter entrado no jogo sem o apuramento garantido, ajudou a impulsionar as audiências do jogo.

Geórgia x Portugal com pico máximo de 3,8 milhões de telespetadores

O jogo de Portugal contra a Geórgia registou uma tendência de crescimento ao longo de toda a emissão. Portugal entrou a perder no jogo com um golo logo no primeiro minuto de jogo, quando a curva de audiências ainda se encontrava em clara subida. Após o golo madrugador da Geórgia as audiências mantiveram o seu crescimento até ao intervalo, no entanto de forma menos acentuada.

 

 

Com o apito para o intervalo, verificou uma quebra das audiências, logo retomada assim que o arbitro apitou para a 2ª parte. As audiências na 2ª parte foram crescendo até às 21h15, altura em a Geórgia marcou o seu 2º golo de grande penalidade. Após o 2-0 as audiências estabilizaram. No entanto, o pico de audiência verificou já nos últimos 10 minutos da partida, por volta das 21h42, momento em que cerca de 3.8 milhões de portugueses estavam a ver o encontro na TVI.

Elaborado por Initiative/ Mediabrands Insight sobre dados CAEM/GFK reproduzidos em YUMI, Telereport – Mediamonitor; Alvo Ind 4+. Tipologia de audiência: Total Dia; Período da Análise: junho de 2024; Outros: Visionamento residual de canais não auditados, visionamento em diferido noutros dias e outras utilizações da TV como streaming e consolas

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Comunicação

M Public Relations assume comunicação da Apritel

A associação dos operadores de comunicações eletrónicas elegeu a agência liderada por Daniel Vaz para trabalhar a assessoria de imprensa e definir a a nova estratégia comunicacional que a organização pretende implementar a partir do segundo semestre do ano

A M Public Relations foi a agência escolhida para trabalhar a assessoria de imprensa da Apritel e para definir a nova estratégia de comunicação que a organização pretende implementar a partir do segundo semestre do ano. “Queremos continuar a valorizar a excelência da nossa indústria e a demonstrar a importância das comunicações na valorização da sociedade. Estamos, por isso, entusiasmados com o início desta ligação com a M Public Relations como nosso parceiro de comunicação”, afirma Pedro Mota Soares, secretário-geral da Apritel.
Fundada em 1995, a associação dos operadores de comunicações eletrónicas agrupa operadores que representam cerca de 4% do PIB nacional e mais de 13 mil postos de trabalho diretos. “Queremos contribuir para o reconhecimento da importância do setor. É com grande orgulho que começamos a trabalhar com uma instituição tão relevante no tecido associativo português”, refere Daniel Vaz, CEO da M Public Relations, que também comunica Millennium, Galp, Teatro Tivoli BBVA, Amorim Luxury, Siemens, Century 21, Jaguar Land Rover e Heineken.
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Marketing

Alunos criam agência de marketing digital para gerir redes sociais de negócios de restauração

Tróia foi o nome escolhido por dois jovens empreendedores da Lourinhã, que, com um investimento inicial de €150, criaram uma empresa que já tem dois clientes. Além de definirem a estratégia, também asseguram a produção e a otimização das publicações para os motores de busca

Dois alunos de marketing de 22 anos acabam de abrir uma agência de marketing digital especializada na gestão de redes sociais de negócios de restauração. Batizada Tróia, está sediada na Lourinhã e já tem dois clientes, o Villa Park Café na Lourinhã e o Café do Parque em Peniche. Para além de definirem a estratégia promocional dos espaços, Afonso Godinho e Liliana Vermelha também tiram as fotografias e gravam os vídeos que acompanham as publicações, redigem os textos que os seguidores leem e otimizam os conteúdos que produzem para conseguirem maior destaque nas pesquisas dos motores de busca da Google, do TripAdvisor e do The Fork.

“Escolhemos as melhores alturas do dia ou da semana para promover os negócios de restauração que trabalhamos, procurando dar maior relevância à área digital dos estabelecimentos”, explica ao M&P Afonso Godinho, cofundador da Tróia, agência que tem apenas uma semana. Licenciado em marketing turístico, está a acabar o mestrado em marketing digital na Nova IMS. Em parceria com a namorada, Liliana Vermelha, que tirou o curso técnico superior profissional em marketing digital no polo de Peniche do Instituto Politécnico de Leiria, investiram €100 na aquisição de material fotográfico e de equipamento de iluminação.

Para darem a conhecer a agência, despenderam também €50 numa campanha promocional no Instagram, onde anunciam os serviços de design gráfico que também prestam. “A nossa intenção é investir cerca de €50 por mês até ao final do ano para conquistarmos mais clientes”, revela o empreendedor. Os municípios em redor da Lourinhã são o alvo preferencial da agência no primeiro ano de atividade. “Como é uma zona muito turística, queremos tirar partido da diversidade de espaços que existem para nos diferenciarmos”, esclarece o empreendedor. Desenvolvido internamente, o logotipo da Tróia retrata o cavalo da icónica batalha como um peão de xadrez.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

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