Stream and Tough Guy desafia Atlantic New York e criam campanha internacional anti-armas (com vídeo)
Com direção criativa de Miguel Durão (Stream and Tough Guy) e de João Coutinho e Marco Pupo (Atlantic New York), a campanha tem a colaboração de parceiros locais nas cidades onde está presente, como Londres, Madrid, Paris e Lisboa, entre outras. Em Portugal, a MOP associa-se ao projeto enquanto suporte publicitário (na foto)

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A agência nacional Stream and Tough Guy desafiou a norte-americana Atlantic New York para criarem uma campanha internacional que alerta para a violência com armas de fogo. A campanha ‘Salvem-nos dos EUA’, para a associação Change the Ref, tem como objetivo chamar a atenção dos legisladores norte-americanos, apelando a pessoas de outros países que adotem crianças norte-americanas, para as resgatar da violência das armas.
O projeto, que conta com a direção criativa de Miguel Durão da Stream and Tough Guy e de João Coutinho e Marco Pupo, ambos da Atlantic New York, foi desenvolvido por ambas as agências, em conjunto com parceiros internacionais que colaboraram na promoção da campanha nos diversos pontos de contacto. “Em cada país recorremos a recursos locais que nos ajudaram a partilhar a campanha. Em Portugal, a MOP foi a principal parceira nesse aspeto”, revela João Ribeiro, cofundador e sócio-gerente da Stream and Tough Guy, em declarações ao M&P.
Sobre a necessidade e objetivo da parceria entre a Stream and Tough Guy e a Atlantic New York, João Ribeiro evidencia que “sendo uma campanha que se dirige ao ‘target’ norte-americano, embora seja comunicada no exterior, fazia sentido ter um parceiro sediado nos Estados Unidos. Conhecemos e respeitamos muito o trabalho do João Coutinho e do Marco Pupo, que inclusive já trabalharam com a Change da Ref. Dada essa proximidade e conjunto de fatores, sentimos que a parceria nos dava uma maior robustez para produzirmos a campanha”.
Presente em ‘outdoor’, múpis e posters em Londres, Madrid, Paris e Lisboa, entre outros mercados, a campanha apresenta imagens de crianças que apelam à adoção de uma criança norte-americana’. “As crianças que se encontram nos anúncios e vídeos da campanha foram totalmente produzidas através de inteligência artificial”, revela ainda João Ribeiro. Um vídeo online, produzido pela Atlantic New York, que reforça a mensagem da campanha, está disponível no YouTube, redes sociais e na página web da campanha.
Nos anúncios da campanha lê-se a mensagem: “Os EUA não conseguem salvar as suas crianças da violência das armas, por isso dirigimos este apelo a pessoas de outros países. Por favor, salvem estas crianças dos EUA. Considere adotar uma criança americana”.
“Depois de seis anos a implorar, exigir e sugerir opções para minimizar a violência das armas no nosso país, esgotámos as entidades que poderiam ajudar. A nação tornou-se insensível à realidade absurda de pessoas inocentes a serem baleadas porque um grupo de políticos decidiram vender as suas almas à indústria das armas. Hoje, chamamos a atenção internacional com a principal intenção de revelar um sistema corrupto que glorifica as armas acima de tudo”, enfatizam Manuel e Patricia Oliver, cofundadores da Change the Ref, em comunicado de imprensa.