OpenAI lança motor de busca para competir com Google e Microsoft
O protótipo do SearchGPT, em fase de testes, tira partido das ferramentas de inteligência artificial da empresa e pretende fornecer aos utilizadores informação mais relevante em menos tempo. As melhores funcionalidades serão incorporadas no ChatGPT
Luis Batista Gonçalves
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A OpenAI vai lançar um motor de busca para competir diretamente com o Google e o Bing da Microsoft. O protótipo do SearchGPT, que está a ser testado por um pequeno grupo de profissionais selecionados, tira partido das ferramentas de inteligência artificial (IA) da empresa tecnológica com a ambição de disponibilizar aos utilizadores informação mais relevante em menos tempo. Os interessados em testar o novo motor de busca ainda se podem inscrever online.
As melhores funcionalidades serão posteriormente incorporadas no ChatGPT. “Obter respostas na internet pode exigir muito esforço, obrigando muitas vezes a várias tentativas para conseguir resultados relevantes. Acreditamos que, ao aprimorar os recursos de conversação de nossos modelos com informações em tempo real, esse processo pode ser acelerado e facilitado”, explica a OpenAI no site do projeto.
A empresa está também a desenvolver “uma forma de os editores gerirem a forma como aparecem no SearchGPT, para que tenham mais opções”, com a intenção de valorizar o novo motor de busca. O anúncio da OpenAI surge numa altura em que o Bing e o Google reforçam a tecnologia de IA nos mecanismos de pesquisa e a Amazon investe, em parceria com a empresa tecnológica Nvidia, no Perplexity, um ‘chatbot’ que também recorre à IA para melhorar as buscas.
Lançado em 1998 pela dupla de empreendedores Sergey Brin e Larry Page, o Google é o motor de busca mais utilizado em todo o mundo. Diariamente, são efetuadas 8,5 mil milhões de pesquisas, uma média de 99 mil por segundo. Em junho, de acordo com um estudo da StatCounter, empresa especializada em análise de tráfego digital, a plataforma dominava 91,1% do mercado global, uma hegemonia que a Microsoft, a OpenAI, a Amazon e a Nvidia pretendem agora desafiar.