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Olimpíadas mobilizam adeptos e atraem investimentos

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 são um pretexto para as marcas se aproximarem dos consumidores. O Comité Olímpico de Portugal, que conta com o apoio de 40 empresas, está a dinamizar uma estratégia promocional que apela ao coração dos portugueses, para capitalizar os patrocínios

Luis Batista Gonçalves
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Olimpíadas mobilizam adeptos e atraem investimentos

Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 são um pretexto para as marcas se aproximarem dos consumidores. O Comité Olímpico de Portugal, que conta com o apoio de 40 empresas, está a dinamizar uma estratégia promocional que apela ao coração dos portugueses, para capitalizar os patrocínios

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São 40 as marcas que apoiam a participação dos atletas portugueses nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, que se realizam entre 26 de julho e 11 de agosto. O interesse crescente nas olimpíadas, que fez duplicar as audiências televisivas nas olimpíadas de 2020, tem levado mais empresas a investir em marketing desportivo.

Allianz, Coca-Cola, Deloitte, Omega, Decenio, Shamir, Jogos Santa Casa, Joma, Lusíadas Saúde, Samsung, Decathlon, Toyota, Visa e Repsol figuram entre as 25 insígnias nacionais e as 15 internacionais que assinaram protocolos com o Comité Olímpico de Portugal (COP).

“As marcas estão mais mobilizadas e rotinadas, tanto que há um grupo de parceiros que nos acompanha há três jogos olímpicos. Já perceberam a importância das olimpíadas para as suas estratégias. Este é um evento completamente diferente, é uma experiência muito interessante para os consumidores e uma oportunidade para as insígnias aproveitarem a força da marca olímpica e a força da equipa Portugal para alavancarem a promoção e até a venda dos seus produtos”, afirma ao M&P Pedro Sequeira Ribeiro, diretor comercial e de marketing do COP.

Os estudos que o organismo português tem realizado nos últimos anos atestam o maior interesse nacional nas olimpíadas. “Desde os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 que compilamos dados. Na altura, tivemos três milhões de portugueses a acompanhar a equipa de Portugal. Nos de Tóquio, em 2020, foram cerca de seis milhões, um número que também foi confirmado pelas audiências televisivas, que foram sensivelmente idênticas. A RTP, na altura, avançou com 6,2 milhões”, recorda o responsável, que acredita que, este ano, em Paris, o número irá crescer.

“Estamos a trabalhar para que haja mais portugueses a acompanhar as provas. São umas olimpíadas mais próximas, com um fuso horário mais alargado e, com a promoção que temos vindo a fazer, acreditamos que o vamos conseguir”, assume Pedro Sequeira Ribeiro.

Além da transmissão dos jogos na RTP, Eurosport e RFM, o COP conta também com as plataformas próprias, incluindo o site, as redes sociais e a aplicação móvel Equipa Portugal, que já foi descarregada por mais de 10 mil apoiantes do coletivo de atletas, para potenciar a audiência. “A nossa app também é uma excelente plataforma de comunicação e ativação para as marcas”, afirma o responsável.

Coração como símbolo de união

Para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, o COP desenvolveu um conceito comunicacional que procura levar à capital francesa uma mensagem de amor, tolerância e humanismo. A 17 de abril, para assinalar os 100 dias que faltavam para a participação dos atletas portugueses nas provas olímpicas, um milhar de pessoas reuniu-se na Praça do Comércio, em Lisboa, para formar um coração num logótipo humano.

A Decenio, que voltou a criar os trajes que os atletas olímpicos vão usar na cerimónia de abertura, nos eventos oficiais e nas ocasiões informais da prova, à semelhança do que aconteceu nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, também incorporou corações nalguns dos modelos e na coleção de acessórios que produziu para vender por altura das olimpíadas parisienses.

O padrão da Decenio dá o mote à comunicação promocional do COP

“Vivemos num período de guerra, com várias situações de conflitos que geram receios. O antídoto para esses medos é o amor, que consegue fazer com que as pessoas ultrapassem as dificuldades”, explica Pedro Sequeira Ribeiro. A estética das peças criadas pela Decenio, que revisitam o grafismo do Lenço de Namorados, acabou por inspirar toda a comunicação estratégica do COP para os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

“Agarrámos nesse conceito e transformámo-lo transversalmente para tudo aquilo que é a nossa promoção”, refere o responsável. Criada por Rita Margarida, licenciada em escultura, a moeda de €2 que homenageia a Equipa Olímpica Portugal 2024, limitada a meio milhão de exemplares que esgotaram num ápice, também exibe um coração com o logótipo do COP.

“Procurámos, no fundo, construir um conceito que fosse transversal, colocando o coração dos portugueses a bater pelos atletas porque o nosso propósito, com estas campanhas, é sempre apoiar os nossos desportistas. Eles necessitam do nosso apoio e do de todas as marcas. A nossa estratégia de marketing foi construída com base neste conceito e conseguimos mobilizar as diversas insígnias, sobretudo nesta última fase, que é a que dá mais visibilidade a essas marcas”, sublinha Pedro Sequeira Ribeiro, habituado a angariar este tipo de apoios.

“O orçamento próprio de promoção do COP é praticamente zero, pelo que fazemos um esforço de mobilização dos parceiros olímpicos para que, com os seus orçamentos, nos consigam ajudar”, esclarece.

Os atletas olímpicos nacionais foram apresentados publicamente a 8 de julho

Campanhas aproximam consumidores dos atletas

À medida que a data das olimpíadas se aproxima, os patrocinadores vão intensificando o esforço de comunicação para rentabilizar o investimento, como é o caso da TAP. A companhia aérea lançou, a 19 de julho, uma campanha multimeios produzida pela Bar Ogilvy que conta com a participação dos atletas olímpicos Diogo Ribeiro, Liliana Cá e Filipa Martins. Os filmes publicitários recuperam fotografias de infância dos desportistas, explorando o conceito de que a viagem para Paris há muito que começou.

A Bar Ogilvy desenvolveu a campanha que promove a parceria entre a TAP e o COP

A Allianz, outro dos patrocinadores, estendeu uma lona azul na fachada de um dos edifícios da Rua Braamcamp, em Lisboa, “num gesto simbólico que representa o nosso compromisso e a nossa confiança nos extraordinários atletas que nos representam”, explica a empresa em comunicado de imprensa.

Fernando Pimenta, campeão do mundo de canoagem e embaixador da marca, que também patrocina os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, é o protagonista do anúncio, que amplifica a campanha que a Allianz tem desenvolvido desde o início do ano, em televisão, cinema, imprensa escrita, rádio, meios digitais e exterior.

A Lusíadas Saúde, serviço médico oficial dos atletas olímpicos, paralímpicos e surdolímpicos portugueses, também lançou uma campanha, criada pela McCann Lisboa, que aponta a saúde como um elemento essencial no desempenho dos atletas portugueses.

“Para ilustrar a simbologia da parceria, a agência criativa desenvolveu vários visuais-chave com atletas olímpicos e paralímpicos de três modalidades, natação, atletismo e judo, protagonizada por Diogo Cancela, Camila Rebelo, Carolina Duarte, Francisco Belo, Miguel Vieira e Patrícia Sampaio”, informa a seguradora. A campanha arrancou em meados de julho e está a ser veiculada em digital, nas redes sociais e nos meios próprios.

A RFM, que desenvolveu e produziu um podcast alusivo à Equipa Portugal Paris 2024, promovendo os atletas das olimpíadas, também criou o hino oficial da comitiva nacional. Inspirado no clássico dos Xutos & Pontapés “À minha maneira”, o radialista Rodrigo Gomes escreveu “A minha bandeira”, que conta com a participação de várias vozes da RFM e de oito atletas olímpicos.

O coração na moeda das olimpíadas tem um coração como símbolo de união

Além das campanhas, a lista de ações promocionais dos parceiros olímpicos do COP também abrange iniciativas como o programa de fidelizações desenvolvido pela Repsol, a atribuição de bolsas a atletas pelos Jogos Santa Casa e a criação de uma coleção de moedas sobre os países anfitriões das olimpíadas e de uma medalha da Philae, Sociedade Portuguesa de Moedas, alusiva à delegação portuguesa nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.

Embora não sejam patrocinadores do COP, os CTT estão a procurar capitalizar o interesse nas olimpíadas com o lançamento de uma coleção de selos, em parceria com o Canal Panda, para promover o Festival Panda 2024, evento infantil que tem o apoio oficial do COP. Para além de um programa dedicado, o canal também vai explicar aos mais novos como é representar Portugal ao mais alto nível na plataforma de streaming Panda+.

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Presidente da Televisa suspende funções após investigação

A empresa de media mexicana está a ser investigada por corrupção nos Estados Unidos, devido ao alegado pagamento à FIFA de 95 milhões de dólares, cerca de €87,9 milhões, para conseguir os direitos de transmissão do mundial de futebol de 2026

Emilio Azcárraga, presidente do Grupo Televisa, suspendeu funções após uma investigação da FIFA de que é alvo. A empresa de media mexicana está a ser investigada nos Estados Unidos por corrupção, devido ao alegado pagamento de subornos a dirigentes da instituição desportiva, para conseguir os direitos de transmissão do campeonato do mundo de futebol de 2026.

O dirigente pediu uma licença de afastamento temporário, com efeitos imediatos, mas mantém-se no cargo. Segundo o Financial Times, Emilio Azcárraga, que sabia que estava sob investigação desde agosto, terá desembolsado 95 milhões de dólares, cerca de €87,9 milhões, em 2023, para poder exibir os jogos.

O pedido de suspensão de funções foi feito e aceite a 24 de outubro, dia em que o Grupo Televisa apresentou os resultados da operação do terceiro trimestre do ano, que revelam uma quebra de 6,4% na faturação, que desce para os 775 milhões de dólares, cerca de €717,2 milhões.

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Marketing de guerrilha da Liquid Death distribui biscoitos do azar

Os biscoitos do azar (na foto) estão disponíveis em restaurantes chineses em Nova Iorque e Los Angeles, a partir de 25 de outubro e a antecipar o Halloween. “Vais viver uma vida longa e feliz. Não, espera. Desculpa. Isto era para a pessoa à tua frente. As coisas não vão correr bem para ti” é uma das frases

A Liquid Death está a distribuir os ‘misfortune cookies’, biscoitos da sorte reinventados, que são parte de uma ação de marketing de guerrilha em restaurantes chineses, em Nova Iorque e Los Angeles, noticia a Ad Age. Os biscoitos do azar da marca norte-americana de água enlatada são criados em parceria com a OpenFortune, empresa especializada em colocar mensagens publicitárias em biscoitos da sorte.

Com uma cor escura, os biscoitos da marca que se popularizou por apregoar a ‘morte à sede’ contêm um papel com o logótipo da Liquid Death, de um lado, e uma mensagem de azar, do outro. Andy Pearson, vice-presidente do departamento criativo da Liquid Death, que está avaliada em 700 milhões de dólares (€649 milhões), revela à Ad Age que as ‘misfortune cookies’ são uma extensão do conceito dos ‘HorrorScopes’, enviados mensalmente aos fãs da Liquid Death e que são uma paródia aos horóscopos.

“Os nossos azares não vos mentem como os outros produtos astrológicos, que só dizem todas as coisas boas que podem vir a acontecer. Os nossos são 100% precisos”, salienta o responsável.

 

Algumas das mensagens apresentadas nos biscoitos vaticinam, por exemplo, “vais viver uma vida longa e feliz. Não, espera. Desculpa. Isto era para a pessoa à tua frente. As coisas não vão correr bem para ti”, ou “em breve, a tua confiança vai-te levar numa viagem. A viagem será por um beco escuro”.

Centenas de milhares de biscoitos, disponíveis durante um mês, chegam aos restaurantes chineses a partir de 25 de outubro, a antecipar o Halloween, a 31 de outubro, e subvertendo o que é considerado um fim de refeição agradável.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Contabilização do ROI ignora metade do retorno de media

“Um panorama mediático fragmentado, aliado ao foco da indústria na medição de curto prazo, aponta para uma falta de visão holística, por parte dos ‘marketers’, conclui o estudo do WARC em parceria com a Google

A contabilização do retorno do investimento (ROI) feita pelos profissionais de marketing da região EMEA tende a ignorar metade do retorno obtido com a divulgação de produtos, serviços, marcas e empresas nos meios de comunicação, segundo o estudo ‘Beyond the Horizon – The Holistic Path to Measuring Media Investments’, do World Advertising Research Center (WARC), em parceria com a Google.

“A adoção de estratégias de marketing eficazes permite um equilíbrio entre os retornos imediatos e as metas estabelecidas para prazos mais dilatados. No entanto, um panorama mediático fragmentado, aliado ao foco da indústria na medição de curto prazo, aponta para uma falta de visão holística, por parte dos ‘marketers’, do impacto do seu marketing de funil completo, o que faz com que corram o risco de tomar decisões orçamentais equivocadas”, conclui o estudo.

Investir num ‘marketing mix’ que contemple a totalidade do funil, na tentativa de abranger a maioria de canais e de pontos de contacto com o consumidor, impulsiona o crescimento a longo prazo. “Alocar investimento de marketing de funil inferior para impulsionar a intenção de compra também provou ter efeitos em períodos mais dilatados”, refere a investigação.

A análise do WARC corrobora o estudo desenvolvido pela Nielsen para a Google, que defende que as estratégicas promocionais delineadas pelos profissionais na base do funil, para aumentar a intenção de compra em 1%, tendem a fazer com que as vendas a curto prazo cresçam 0,7% e que as vendas a longo prazo subam 0,2%. As opções estratégicas que se centram no topo e no meio do funil levam, em média, a um aumento de 0,4% a curto prazo e de 0,6% a longo prazo.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Impresa tem a melhor reputação nos meios de comunicação, aponta MERCO

No ranking de líderes de empresas com melhor reputação, Francisco Pedro Balsemão (na foto), CEO da Impresa, ocupa a 7ª posição da lista liderada por Rui Miguel Nabeiro, da Delta

A Impresa é a empresa com melhor reputação no ranking do MERCO, no setor Meios de Comunicação, enquanto Francisco Pedro Balsemão (na foto), CEO do grupo de media, é o 7º líder com melhor reputação em Portugal, em 2024.

No setor Meios de Comunicação, a  RTP ocupa a segunda posição, seguida pela Media Capital (3ª), The Empower Brands House (4ª) e Observador (5ª) completam o top cinco, do ranking elaborado pelo Monitor Empresarial de Reputação Corporativa (MERCO).

A lista geral das empresas com melhor reputação é liderada pelo Grupo Nabeiro/Delta Cafés, seguido pela Sonae, no segundo lugar, e pela EDP, na terceira posição. A tabela fica completa com a Ikea (4.º lugar), a Jerónimo Martins (5.º), a Galp (6.º), a Microsoft (7.º), a Mercadona (8.º), o Lidl (9.º) e a Vodafone (10.º). Os rankings do MERCO, organização que avalia a reputação de empresas, resultam de uma análise que tem por base 2310 inquéritos, seis avaliações e 17 fontes de informação.

Já no ranking dos líderes de empresas, a classificação é liderada por Rui Miguel Nabeiro, da Delta, que ultrapassa Cláudia Azevedo (Sonae), no segundo lugar. As dez primeiras posições são completadas com Paulo Macedo (3º, Caixa Geral de Depósitos), Pedro Soares dos Santos (4º, Jerónimo Martins), Paula Amorim (5º, Galp), Miguel Stilwell d’Andrade (6º, EDP), Francisco Pedro Balsemão (7º, Impresa), Paulo Azevedo (8º, Sonae), António Horta Osório (9º, Bial) e Rita Nabeiro (10º, Delta).

A iniciativa contou com a participação de 258 executivos de grandes empresas, 340 especialistas (incluindo diretores de comunicação, jornalistas de negócios, membros do governo, professores de negócios, analistas financeiros, gestores de redes sociais, gestores de organizações não governamentais, líderes sindicais e dirigentes de associações de consumidores), 883 estudantes universitários e 800 cidadãos.

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Francesco Muglia assume marketing e comunicação global da Costa Cruzeiros

O novo diretor comercial (na foto) da companhia de cruzeiros italiana integra a equipa de gestão da operação em Portugal, Espanha, França e Itália entre 2019 e 2023, quando é eleito vice-presidente associado para a região do sul da Europa

Francesco Muglia é o novo diretor comercial global da Costa Cruzeiros, assumindo a responsabilidade da coordenação do marketing, da comunicação, das vendas e das operações comerciais dos navios da companhia de cruzeiros italiana.

Na empresa desde 2012, o italiano integrou a equipa de gestão da operação em Portugal, Espanha, França e Itália entre 2019 e 2023, altura em que foi eleito vice-presidente associado para a região do sul da Europa.

“Ao longo dos anos, a minha experiência em países-chave para a empresa, como Espanha, França, Itália e Portugal, foi muito enriquecedora, permitindo-me compreender as dinâmicas e as necessidades de cada mercado, para podermos desenvolver estratégias mais eficazes e personalizadas”, refere Francesco Muglia, citado em comunicado de imprensa.

O anúncio da promoção é feito numa altura em que a empresa acaba de convidar Luigi Stefanelli a assumir o novo cargo de vice-presidente de vendas mundiais. Reportando diretamente a Francesco Muglia, o novo vice-presidente passa a coordenar as atividades comerciais da companhia nos mercados da região do Sul do Europa, que abrange Portugal, Espanha, França e Itália. Alemanha, Suíça, Áustria, Europa do Norte, Europa de Leste, América do Norte e América do Sul são outras das áreas que o novo vice-presidente irá supervisionar, bem como mercados emergentes para a empresa.

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Sumol+Compal ganha diferendo de marca com Boiron Frères

Em causa está a palavra ‘frutologia’, utilizada num registo de marca da Compal, em 2017, e a palavra ‘fruitology’, que a empresa francesa quis proteger em 2020. A decisão do Tribunal Geral da União Europeia, agora, contraria a do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, em 2023

O Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) dá razão à Sumol+Compal no diferendo que opõe a empresa portuguesa à francesa Boiron Frères. Em causa está a palavra ‘frutologia’, que a produtora de sumos e néctares utilizou quando registou a marca Centro de Frutologia Compal, em 2017, e a palavra ‘fruitology’, que a Boiron Frères quis proteger em 2020.

Em comunicado, citado no site da Lusa, o TGUE destaca que, tendo em conta a identidade e similitude dos serviços em causa, “a elevada coincidência entre as palavras inventadas, ‘frutologia’ e ‘frutology’, supera as diferenças entre os sinais em conflito”. Em 2020, a Boiron Frères pediu a proteção da palavra ‘fruitology’, com a intenção de a utilizar num leque de serviços relativos à educação no domínio da culinária, dando origem ao diferendo com a Sumol-Compal.

Esta decisão do TGUE contraria uma resolução de 2023 do Instituto da Propriedade Intelectual da União Europeia, que considera que as duas marcas “apresentam um grau de semelhança médio no plano visual”, apesar de a portuguesa ter sido criada e registada três anos antes. O TGUE, por seu lado, alega que “as marcas são semelhantes em grau médio, no plano visual, fonético e conceptual”.

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Pedro Barreto é o novo vice-presidente da Impresa

O gestor (na foto) passa a ser administrador não-executivo do grupo de media, em substituição de António Horta Osório, que abandona o cargo ao fim de dois anos, mantendo-se como ‘senior advisor’ do CEO da empresa, Francisco Pedro Balsemão

Pedro Barreto substitui António Horta Osório na vice-presidência da Impresa. O gestor passa a ser administrador não-executivo do grupo de media, em substituição do anterior vice-presidente, que abandona o cargo ao fim de dois anos, alegando indisponibilidade, mantendo-se, no entanto, como ‘senior advisor’ do CEO da empresa, Francisco Pedro Balsemão.

“Aceito o desafio com muito gosto, naturalmente. O setor dos media passa por um período de desafios relevantes, mas também há oportunidades a explorar. O papel da comunicação social, e em particular do grupo Impresa, na sociedade portuguesa, é um fator determinante para encarar esta nova etapa com entusiasmo”, refere Pedro Barreto, citado em comunicado de imprensa.

Licenciado em administração e gestão de empresas pela Universidade Católica Portuguesa, Pedro Barreto foi membro executivo do conselho de administração do BPI, vice-presidente do BCI Moçambique e membro do conselho de administração da SIBS, Unicre e Allianz, entre 2014 e 2017.

“António Horta Osório transmitiu-nos a sua impossibilidade em desempenhar, com a regularidade e presença desejadas, as suas funções de vice-presidente. Percebemos a sua situação e tomámos esta decisão em conjunto, em benefício de ambas as partes”, refere Francisco Pedro Balsemão, citado no documento.

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Addiction assina campanha do Crédito Agrícola com Sílvia Alberto (com vídeo)

Até 8 de novembro, a apresentadora da RTP1 (na foto) partilha semanalmente nas redes sociais recomendações para quem deseja comprar, construir casa ou transferir o crédito à habitação. O spot tem direção criativa de Ana Leitão, redação de Gonçalo Fialho e realização de Rogério Silva

Sílvia Alberto é o rosto da nova vaga da campanha omnicanal das soluções de crédito à habitação do Crédito Agrícola, idealizada pela Addiction. Com direção criativa e direção de arte de Ana Leitão, e redação de Gonçalo Fialho, o filme publicitário tem produção da Stepupp e realização de Rogério Silva. A pós-produção é de Pedro Valente, com banda sonora da BalloonPlanet.

Divulgada em televisão, rádio, imprensa, múpis e media digitais, também pode ser vista nas agências do Crédito Agrícola. Para amplificar a comunicação, Sílvia Alberto partilha semanalmente nas redes sociais e no YouTube, até 8 de novembro, recomendações para quem pretende investir num imóvel ou transferir o crédito à habitação.

“A campanha multimédia dá dicas e reforça que somos a solução ideal para o fazer, reforçando as vantagens adjacentes, como a disponibilização das três modalidades de taxa – fixa, variável e mista – que se conseguem ajustar às necessidades dos clientes, a vasta rede com mais de 600 agências distribuídas por todo o país; e o simulador disponível no site”, refere o Crédito Agrícola em comunicado de imprensa.

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Compras em canais digitais deverão crescer até 60%, até 2029

Dispositivos móveis são cada vez mais dominantes no comércio online, apesar de as lojas físicas terem recuperado importância no último ano, revela estudo ‘The Future Shopper Report’ da VML. Plataformas digitais ‘marketplaces’ lideram em todas as fases do processo de consumo

As compras através de canais digitais deverão crescer até 60% até 2029, avança a oitava edição do estudo ‘The Future Shopper Report’ da VML. Elaborada a partir de um questionário a 31.500 consumidores globais que compram online regularmente, pelo menos uma vez por mês, a análise revela que os compradores mostram-se mais abertos a novas experiências de compras físicas.

Segundo o estudo, a posição dominante dos ‘marketplaces’ no processo de tomada de decisão do cliente enfraqueceu no último ano. O impacto de novas tecnologias, como a inteligência artificial (IA), também está a alterar hábitos e comportamentos. “Está a mudar o que vendemos, como vendemos e a quem vendemos”, revela a VML em comunicado de imprensa.

É nos ‘marketplaces’ que 35% dos consumidores procuram inspiração para as compras e que 32% conduzem as pesquisas de comparação para a escolha de produtos. “Apesar do domínio dos canais digitais, os canais físicos apresentaram uma recuperação junto destes consumidores, sendo que mais de metade dos inquiridos afirmam que preferem marcas que tenham lojas físicas e digitais”, refere o documento.

O telemóvel é o dispositivo preferido da maioria dos compradores, que adquirem produtos e serviços online, superando os 50%. Em segundo lugar, surge o computador portátil, mencionado por apenas 16% dos inquiridos.

“Ainda assim, a experiência nestes dispositivos podia ser melhor, uma vez que dois terços dos inquiridos afirmam que as marcas precisam de fazer mais para cumprir as expetativas. Dispositivos como consolas de jogos, ‘smartwatches’ ou assistentes virtuais, apesar de ainda residuais, apresentam-se como alternativas para a realização de compras em canais digitais”, refere o documento.

Os amigos são, por norma, quem mais influencia as decisões de compras. “No entanto os influenciadores apresentam a liderança, em audiências abaixo dos 34 anos, e a família, nas audiências acima dos 45”, explica a VML. As respostas ao inquérito revelam ainda que o preço é o principal fator que incentiva os consumidores a comprar online.

“Este estudo reforça as nossas análises nacionais e internacionais, que demonstram uma transferência significativa da procura de produtos e serviços para canais digitais. As decisões das empresas e das marcas para se posicionarem nestes canais devem ser encaradas como um imperativo de transformação, superior ao que fizeram no passado, para se adaptarem ao retalho físico moderno”, afirma Gonçalo dos Santos Rodrigues, diretor de consultoria da VML, citado no comunicado de imprensa.

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CM Rádio será lançada até ao final do ano

A nova rádio “encarnará aqueles que são os valores do Universo CM, cuja missão é informar, inspirar, proteger e dar poder às pessoas”, refere a Medialivre em comunicado de imprensa

A Medialivre apresenta esta tarde, em Lisboa, o Universo CM,  plataforma que permite ao grupo ter uma presença 360º, incluindo papel, televisão, digital e, agora, rádio, com o lançamento da CM Rádio (CMR), que era o pilar que ainda não tinha abrangido.

A CMR, que deverá ir para o ar até ao final de 2024, “além de reforçar o ADN da Medialivre enquanto ‘casa das notícias’ e produtores de conteúdos, reforçando a sua presença a nível nacional, consolida também a posição de liderança do grupo na informação”, argumenta o grupo de media em comunicado de imprensa.

A CMR resulta da fusão da SBSR e da Rádio Festival, assegurando uma cobertura através de frequência radioelétrica nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, complementando o restante território com a emissão digital.

“Quando em maio apresentamos o nosso último projeto – o canal Now – anunciámos que até ao final do ano iríamos apresentar outros. Esse anúncio materializa-se agora com a CM Rádio, que permite construir o Universo CM, que serve leitores, espetadores e ouvintes a todas as horas do dia e nas diversas plataformas. Acreditamos que os media são essenciais à democracia e continuaremos a aumentar as nossas equipas, de modo a cada momento melhor servir os nossos clientes e utilizadores”, refere Luís Santana, CEO da Medialivre, citado em comunicado de imprensa.

“A nova rádio encarnará aqueles que são os valores do Universo CM, cuja missão é informar, inspirar, proteger e dar poder às pessoas, na medida em que pessoas mais informadas têm mais poder”, refere o comunicado, destacando que “a CMR aposta na proximidade e na rapidez, sendo melhor primeiro, comungando da coragem, da independência e da inquietude transversal às restantes marcas”.

A estação de rádio terá Carlos Rodrigues como diretor e Pedro Carreira como diretor executivo, num projeto de implementação que é liderado por Francisco Penim.

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