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Fora do Escritório com Ester Leotte, diretora-geral da Tangity Portugal

Tenta desligar-se ao máximo dos ecrãs e é a altura do ano em que gosta de comprar livros e revistas para se inspirar. Nas férias, que utiliza para manter a performance e a criatividade ao mais alto nível, não sai de casa sem umas Birkenstock e uma Futah

Daniel Monteiro Rahman
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Fora do Escritório com Ester Leotte, diretora-geral da Tangity Portugal

Tenta desligar-se ao máximo dos ecrãs e é a altura do ano em que gosta de comprar livros e revistas para se inspirar. Nas férias, que utiliza para manter a performance e a criatividade ao mais alto nível, não sai de casa sem umas Birkenstock e uma Futah

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Daniel Monteiro Rahman
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Itália, país onde se casou, é o destino de sonho de Ester Leotte, diretora-geral da Tangity Portugal. A região de Lombardia é o mais recente destino de férias, onde aproveitou para passear pelo Lago de Como (na foto). Nesta época, aproveita para desfrutar da natureza e gastronomia do país, mas o que mais gosta de fazer é pintar: as aguarelas são um remédio santo para desligar, bem como uma fonte de inspiração e foco.

O que é que não faz durante as férias, que faça habitualmente quando está a trabalhar?

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Acordar cedo. Quando estou a trabalhar, adoro as primeiras horas da manhã em que os pensamentos estão frescos e as ideias emergem naturalmente. É também uma altura em que a minha energia está ao rubro, por isso madrugo e começo a trabalhar todos os dias muito cedo. Contrariamente, nas férias, dá-me um prazer enorme não ter despertador, acordar sem pressa, lenta e preguiçosamente. Outra coisa que só faço nas férias e nos fins de semana é tomar o pequeno-almoço, demorado e em família, pois durante a semana de trabalho só consigo tomar mil cafés e, normalmente, já entre chamadas.

Estar de férias significa desligar ou inspirar-se para novas ideias a aplicar no trabalho?

Significa ambas as coisas, porque ao desligar-me do dia a dia do trabalho consigo uma inspiração e uma visão mais clara do caminho a seguir, para algo que tenho em mãos. Pensando bem, a inspiração para o trabalho surge-me muitas vezes nestes momentos de pausa, talvez porque ganho a distância necessária que as vezes precisava para ‘ver melhor’. As férias e ‘breaks’ são momentos essenciais para mantermos a performance e a criatividade ao mais alto nível.

Quais são os jornais, programas de televisão, podcasts, sites ou outros meios de comunicação que segue durante as férias?

Nas férias tento desligar-me ao máximo dos ecrãs e é a única altura do ano em que continuo a gostar de comprar livros e revistas, para inspiração. Durante o ano, até os livros já são áudio. Sou fã dos podcasts e trabalho em tecnologia e ter esta diferença nas férias ajuda-me a conseguir novas perspetivas, contribuindo muito positivamente para o meu equilíbrio e para novas ideias, tanto no âmbito pessoal como profissional.

Quais são as marcas que a acompanham nas férias?

Para alem da Tangity, que é a agência criativa da NTT Data, e que não me sai da cabeça, pois é um novo desafio, uma nova equipa, uma marca a estrear, com novos clientes e stakeholders, e muita inspiração e motivação, não saio de casa nas férias sem umas Birkenstock e uma Futah.

Qual é a primeira coisa que faz quando regressa ao escritório?

Saber das novidades todas, entre cafés e reuniões com a equipa. No final do dia, tudo se resume a pessoas e relações e eu não sou nem faço nada sozinha. Depois de umas semanas fora, venho cheia de saudades de todos e até com saudades das minhas rotinas diárias.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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Audiências semanais: TVI mantém liderança, mas canais em aberto caem

Na semana de 30 de setembro a 6 de outubro, a RTP1 desce ligeiramente e conta agora com 10,2% de quota, a SIC também desce, ficando nos 13,9%, e a TVI segue a mesma tendência e regista uma descida, atingindo os 14,9%

O consumo global de televisão continua a observar uma tendência de crescimento, e regista esta semana uma subida de cerca de seis minutos por dia, face à semana passada, ficando agora nas cinco horas e 31 minutos diárias.

Nas variações de quota de audiência por canal, o cabo e ‘outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos) são os canais que reforçam o seu ‘share’ de audiência esta semana, com todos os canais FTA comerciais (RTP1, SIC e TVI) a registarem o comportamento inverso e a terem quebra no ‘share’ semanal.

A RTP1 desce de forma ligeira até aos 10,2% de quota, a SIC também decresce e tem agora 13,9%, e a TVI segue o mesmo comportamento, com, esta semana, 14,9% de ‘share’ semanal. A televisão por cabo e ‘outros’ reforçam, com o cabo a chegar aos 42,1% de quota, e ‘outros’ a subir uma décima e a atingir os 17,6% de quota semanal.

No ranking dos canais mais vistos na televisão por cabo, a SIC Notícias está de volta ao terceiro lugar do pódio, segue-se à CMTV e à CNN Portugal, que continuam a ocupar os dois primeiros lugares da tabela.

Nas posições que se seguem estão o Star Channel, Star Movies, Hollywood, SIC Mulher, TVI Reality e Globo. Na posição restante está o Star Life, de regresso esta semana à tabela dos mais vistos do cabo.

O primeiro lugar da tabela da programação global continua a ser ocupado por um dos programas diários do reality show da TVI, ‘Secret Story – Especial’. Nas posições que se seguem estão mais um programa de ‘Secret Story’ e um episódio da novela ‘Cacau’, também da TVI, seguidos pelo concurso da RTP1 ‘O Preço Certo’. A fechar a tabela, encontra-se mais um conteúdo da TVI, ‘Secret Story – As Decisões’.

O programa ‘Notícias CM’, da CMTV, ocupa o primeiro lugar do ranking da programação da oferta no cabo da semana, ao qual se seguem os desportivos ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X At. Madrid’ e ‘Golos: Primeira Parte/Benfica At. Madrid’. Nas restantes duas posições estão o ‘Grande Jornal – Noite’ e ainda ‘Liga d’Ouro/Champions’, tudo programas da CMTV.

Data Insights, Havas Media Network

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Prémios M&P Comunicação estão de volta para a 11ª edição

Na edição deste ano destaca-se a introdução da figura de presidente de júri, Domingas Carvalhosa, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM) e CEO da Wisdom, que irá conduzir o processo de avaliação e votação dos trabalhos a concurso

No ano em que a inteligência artificial é definitivamente incontornável e nunca se falou tanto em autenticidade, propósito e hiperpersonalização, principalmente na indústria da comunicação, o jornal Meios & Publicidade volta a promover os Prémios M&P Comunicação, que este ano assinalam a 11a edição.

O propósito é distinguir as melhores ações de comunicação e relações públicas desenvolvidas por agências e consultoras de comunicação, bem como marcas, empresas e instituições, em Portugal e em mercados externos.

Mas se a inteligência artificial é o motor do próximo nível na comunicação, nas ações de relações públicas, eventos e abordagens digitais, e na consequente reputação de marca, há desafios que a antecedem. Primeiro a definição clara da essência e propósito da marca em causa, que depende de características intrínsecas, que, para quem tenha dúvidas, se querem verdadeiras. Segundo, a coerência e a consistência da sua comunicação, que dependem de opções estratégicas, que se querem em sintonia com a personalidade da marca.

O aumento da fragmentação dos canais de comunicação, da diversidade de públicos e do excesso de mensagens, exige ainda uma ‘conversa’ unificada e personalizada, independentemente da plataforma utilizada ou do formato do conteúdo. Definir e manter uma linha coerente, em todas as ações e comunicações, é a base a partir da qual a inteligência artificial orienta o melhor caminho. Mas não se faz isto sem ‘inputs’ humanos bem definidos.

De par com estes aspetos, a consistência da comunicação previne a desconexão entre o que a marca promete e o que realmente entrega, seja em termos do produto como dos seus valores, o que põe em causa o envolvimento do público, a confiança nos produtos ou serviços e a opção de compra. A consistência é o que constrói uma imagem forte, confiável e duradoura, seja nos vários suportes de comunicação (digitais ou tradicionais) ou nas ações de relações públicas e eventos, onde a inteligência artificial ajuda a ‘brilhar’ com experiências imersivas e interativas, junto do público acertado, entre outras valências.

Na reputação e assuntos públicos, outra das áreas abrangidas nos Prémios M&P Comunicação, por exemplo, a inteligência artificial deteta em tempo real e ajuda a responder rapidamente a situações de crise, promovendo uma gestão de reputação proativa, além de identificar temas ‘quentes’ que podem atingir as marcas e as organizações.

Aliás, Reputação e Public Affairs é uma das 11 grandes categorias da 11ª edição dos Prémios M&P Comunicação, de par com Setores de Atividade, Digital | Social | Influenciadores, Branded Content, Eventos e Patrocínios, Comunicação Interna, Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa, Comunicação Institucional, Comunicação Integrada, Mercados Externos e Assessoria de Imprensa. Cada uma delas subdivide-se, de acordo com a especificidade do projeto ou ação a premiar, totalizando 57 subcategorias.

Os trabalhos inscritos serão avaliados por um júri, que este ano tem uma inovação: a introdução da figura de presidente de júri. Domingas Carvalhosa, presidente da Associação Portuguesa das Empresas de Comunicação (APECOM) e CEO da Wisdom, será responsável pela condução do processo de avaliação e votação dos trabalhos a concurso. A presidente do júri, porém, não terá direito de voto, exceto em caso de empate.

Os jurados são Carlota Morais Pires (The Communication Studio), Duarte Zoio (Vanguard), Filipa Raposo de Almeida (Uber), Francisca Seabra (Burson), Francisco Mendia (H/Advisors CV&A) Inês Becken (IF Comunicação), Miguel Moreira Rato (Adagietto), Patrícia Jesus (Unilever), Rui Pedro Batista (The Navigator Company), Salvador da Cunha (Lift), Sandra Antunes (Tinkle Portugal), Teresa Mota (Bauer Media) e Vítor Cunha (JLM & Associados).

A consulta dos perfis da presidente de júri, dos jurados e do regulamento, e as inscrições podem ser feitos aqui, bem como dos vencedores do ano passado.

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Desinteresse dos utilizadores de redes sociais está a afetar marketing de influência

Por ano, as empresas europeias gastam cada uma, em média, €3,4 milhões em marketing de influência e planeiam aumentar este orçamento em 2025, embora com critérios mais rigorosos para as colaborações, aponta o relatório da Kolsquare, baseado em entrevistas a 385 executivos de marketing europeus

Prevê-se que o marketing de influência venha a valer 24 mil milhões de dólares (€21,7 mil milhões) até ao final de 2024, mas esta é uma estimativa em rápida mudança, à medida que os utilizadores alteram os comportamentos nas redes sociais e se cansam da saturação de conteúdos patrocinados, revela a WARC, tendo por base um relatório sobre tendências no marketing de influência, elaborado pela Kolsquare, plataforma de marketing de influenciadores.

Os anunciantes, no entanto, não estão a desistir. Por ano, as empresas europeias gastam cada uma, em média, €3,4 milhões em marketing de influência e planeiam aumentar este orçamento em 2025, embora com critérios mais rigorosos para as colaborações, aponta o relatório da Kolsquare, baseado em entrevistas a 385 executivos de marketing europeus, durante junho e julho de 2024, em parceria com a empresa de investigação e pesquisa de ‘B2B’ Newton X.

De acordo com o relatório, a autenticidade continua a ser uma ‘arma’ no relacionamento com os consumidores, mas nem sempre é fácil alcançar este objetivo com sucesso. 17% dos inquiridos afirmam que as mudanças de audiência são “um obstáculo crucial”, devido à desilusão com as plataformas de redes sociais e a demasiados conteúdos e anúncios, o que conduz a uma tendência de rejeição da cultura do influenciador e a um “núcleo de subconsumo”.

Uma das principais observações do relatório é o facto de 89% dos profissionais de marketing preferirem utilizar o Instagram para promoverem as suas campanhas, porque oferece mais estabilidade. 64% utilizam o TikTok sobretudo para campanhas orgânicas, de ofertas ou de sensibilização.

A análise salienta ainda a importância contínua das métricas de desempenho, tendo 50% classificado a medição do retorno sobre o investimento (ROI) e do retorno sobre os gastos em publicidade (ROAS) como a maior preocupação, seguida do equilíbrio entre a liberdade dos criadores e o controlo da marca (41%), e das alterações nos algoritmos (31%).

A responsabilidade ética também é importante para os entrevistados, com 43% dos profissionais de marketing europeus a consideram que a conduta ética e a transparência são critérios-chave para selecionar um influenciador, sendo provável que essa importância aumente, à medida que o setor introduz normas e certificações mais abrangentes.

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Folhetos anunciam mais promoções, mas descontos são menores

Um estudo da TouchPoint Consulting analisádo pela Centromarca, que avalia o impacto das promoções no comportamento do consumidor, aponta para a necessidade de maior eficiência promocional, para garantir estratégias que estimulam o consumo, agregando valor para as marcas e consumidores

Os artigos anunciados como estando em promoção nos folhetos dos retalhistas são cada vez mais, mas os descontos são cada vez menores, conclui o estudo ‘Promoflation: Realidade ou Mito’, realizado pela TouchPoint Consulting, consultora de experiência do cliente no setor do retalho, analisado em conjunto com a Centromarca (Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca), para avaliar o impacto das promoções no comportamento do consumidor.

De acordo com o estudo, que avaliou 1685 folhetos promocionais de 13 grandes cadeias de retalho em Portugal, no primeiro semestre de 2024, 63,0% dos artigos em folheto estiveram em promoção, com um desconto médio de 28,8%. No mesmo período em 2023, eram 58,7% os artigos em promoção, mas o desconto médio era de 30,4%. Em 2022, situava-se nos 32,0%.

Segundo a análise, nos últimos dois anos os consumidores depararam-se com fenómenos como a ‘reduflação’, quando o preço se mantém, mas a quantidade de produto na embalagem diminui. Agora, os dados apontam para uma ‘promoflação’, um aumento indireto do custo real dos produtos, impulsionado pela redução da frequência ou do valor dos descontos. Como resultado, este fenómeno cria no consumidor a ideia de que está a beneficiar de promoções, quando, na realidade, acaba a gastar mais para adquirir os mesmos produtos.

O estudo também demonstra uma crescente aposta na estratégia dos folhetos promocionais, com os retalhistas a incluírem cada vez mais produtos nestas componentes de comunicação. Em 2022 eram apresentados, em média, 598 artigos em cada folheto, esse número aumentou para 657 em 2023 e para 662 no primeiro semestre de 2024.

“Este cenário reflete uma adaptação estratégica dos retalhistas à sensibilidade dos consumidores face ao preço, aproveitando o poder das promoções, enquanto simultaneamente minimizam os seus impactos nos descontos reais”, revela Armando Mateus, fundador e sócio-gerente da TouchPoint Consulting, citado em comunicado de imprensa. “A ‘promoflação’ pode, assim, gerar uma ilusão de poupança, o que exige uma maior literacia financeira por parte dos consumidores para que possam tomar decisões de compra mais informadas e evitar gastos excessivos, mesmo quando acreditam estar a beneficiar das promoções”, conclui.

Em 2022, ano caracterizado por uma inflação elevada, as promoções tornaram-se mais frequentes e agressivas, visando estimular o consumo em um cenário onde os consumidores se mostraram mais cautelosos. Em contraste, 2023 levou a uma redução na frequência das promoções, que se tornaram mais estratégicas e focadas em produtos específicos, acompanhando a estabilização dos preços e a menor procura.

O primeiro semestre de 2024, contudo, sugere um regresso ao padrão de 2022, com um novo aumento do número de artigos em promoção. Tal como aconteceu em 2023, 2025 pode trazer promoções menos frequentes, mas mais estrategicamente focadas em gerar valor. Independentemente do cenário, a análise aponta para a necessidade de maior eficiência promocional, para garantir que estas estratégias continuem a ser ferramentas válidas para estimular o consumo, agregando valor para as marcas e consumidores.

“O aumento generalizado de preços e o decréscimo do poder de compra têm contribuído para que, no momento de compra, o fator preço seja cada vez mais determinante”, explica Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca. “A pressão em torno desse fator leva a estratégias de comunicação cada vez mais centradas em descontos e promoções, o que requer atenção redobrada do lado dos consumidores”, acrescenta Pedro Pimentel.

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Alunos de marketing digital da TechOf traçam estratégia digital da HortasLX

Os alunos definiram a estratégia de comunicação e publicidade online para as redes sociais (na foto), alinhando-a com os objetivos de crescimento da HortasLx, e criaram o novo site. O curso de especialista em marketing digital pretende continuar a desafiar os próximos alunos a desenvolverem projetos práticos

Os alunos da segunda edição do curso de especialista em marketing digital da TechOf, escola de formação na área das novas tecnologias de informação e comunicação, são os responsáveis pela nova estratégia digital da HortasLx by Purisimpl, ‘startup’ fundada por André Maciel com a missão de trazer a agricultura para as cidades.

Os alunos definiram uma nova estratégia de comunicação e publicidade online para as redes sociais da startup, alinhando-a com os principais objetivos de crescimento da marca, tendo criado também o novo website oficial que a marca lançará em breve.

“Encontrámos neste projeto a oportunidade perfeita para unir a tecnologia a uma causa sustentável e ecológica, que já foi reconhecida com o Prémio Inspiração na segunda edição dos Prémios Verdes Visão e Grupo Águas de Portugal. Esta colaboração permitiu aos nossos alunos aplicar os conhecimentos adquiridos em sala de aula a um contexto real, simulando a dinâmica de uma agência digital e preparando-os para os desafios do mercado de trabalho”, explica Diogo Reis Pereira, coordenador do curso especialista em marketing digital, citado em comunicado de imprensa.

“Os alunos da TechOf captaram perfeitamente a essência da marca e entregaram uma solução completa, com um website e uma estratégia digital pronta a implementar. O nível de detalhe e execução foi simplesmente incrível”, refere André Maciel, fundador da HortasLX.

Com as inscrições já abertas, a próxima edição do curso especialista marketing digital começa no final de outubro. O programa pretende continuar a desafiar os novos alunos a desenvolverem projetos práticos para a HortasLx e outras marcas, com o objetivo de preparar profissionais altamente qualificados para o mercado digital.

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Criativos a ver cavalos (e também surfistas desdentados)

‘Surfer’, da AMV BBDO/Londres para a cerveja Guinness (na foto), é a campanha que José Bomtempo gostaria de ter feito. O anúncio que mais gostou de fazer foi ‘Your Name Will Always Be On My Heart’, para os Young Lions de Cannes, que lhe valeu uma medalha de ouro, em 1998

Catarina Nunes

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

‘Surfer’, assinada pela Guinness e criada pela AMV BBDO, de Londres, em 1999, com realização do grande Jonathan Glazer, que fez este filme inspirando-se na pintura de Walter Crane, de 1893, ‘Cavalos de Neptuno’. É, sem dúvida, a campanha que reflete a obra-prima da publicidade, que adoraria ter pensado e escrito.

Porquê?

Não me canso de ver milhares de vezes esta obra, que tem uma execução brilhante, do tempo em que a internet ainda era tosca e a inteligência artificial (IA) era apenas ficção científica. Não é por acaso que foi eleita o Anúncio do Século pela Advertising Age e por mim, como se comprova.

Mas mais do que tudo, reza a história que o cliente confiou na agência, quando não estava a ver bem qual seria o resultado dessa execução, quando perguntou por que razão apareciam cavalos. A resposta foi simples: porque os criativos estavam a ver cavalos (e também surfistas desdentados, ao segundo 01:18:00). Isto, sim, era autenticidade.

Sobre o ‘Surfer’ da Guinness, José Bomtempo, sócio e diretor criativo executivo da Bar Ogilvy, diz que numa era de pressa incessante, que rouba a profundidade e a contemplação, “nunca fez tanto sentido recuperar a maior obra de arte da publicidade”

Quais são as razões desta escolha?

Vivemos numa era de pressa incessante. Redes sociais e notificações constantes ditam o ritmo das nossas vidas, empurrando-nos para escolhas rápidas e descartáveis. Relações medem-se em ‘likes’, amizades são efémeras e produtos são feitos para durar apenas o menos possível.

Esta sobrecarga de informação alimenta a urgência, fazendo-nos sentir que estamos sempre a perder algo, o dito FOMO [sigla anglo-saxónica da expressão ‘medo de ficar de fora’], rouba-nos a profundidade e a contemplação e, por isso, nunca fez tanto sentido para mim recuperar a maior obra de arte da publicidade. Afinal, as melhores coisas vêm para aqueles que sabem esperar.

O que é que lhe chamou mais a atenção, o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha? Porquê?

Tudo. Conceito e execução, onde a música é brilhante também. A música é um transe hipnotizante. Até hoje seria muito ‘desconfortável’ aceitá-la num filme onde a grandeza era o objetivo.

O lógico seria apostar em algo que viesse encorpar a imagem, como uma ‘Carmina Burana’ de Carl Orff. Seria trivial com croquetes. Mas não foi o óbvio o que fizeram, mas o impensável, que tanto me fascina e é por isso que amo cada ‘frame’ deste filme.

Esta campanha inspirou-o a nível criativo? Em quê e de que formas?

Foi criada em 1999 e vejo-a vezes sem conta. É como se, de cada vez que quisesse pintar um quadro, começasse por ir ver a ‘Mona Lisa’.

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente? Porquê?

De qual filho mais gosto? Boa pergunta. Até os enteados foram importantes… Mas recordo o primeiro anúncio vencedor de medalha de ouro no Young Lions, em 1998. Tínhamos o objetivo de angariar donativos para uma instituição que realizava cirurgias ao coração de crianças em países muito pobres.

A imagem apresentava uma criança que sorria e no peito tinha uma cicatriz com suturas de assinaturas dos doadores. O ‘headline’ dizia, ‘Your name will always be on my heart’.

Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

Foi a pressão de o ter de realizar em 24 horas, com uma pressão desgraçada.

O que é que faz quando não tem ideias?

Vou dar uma corridinha.

Ficha técnica
–––

Campanha: Surfer
Cliente: Guiness
Agência: AMV BBDO/Londres
Diretor criativo: David Abbott
Redator: Tom Carty
Diretor de arte: Walter Campbell
Diretores de fotografia: Ivan Bird e Don King (aquática) e Lee Allison (aérea)
Realizador: Jonathan Glazer
Som: Johnie Burn
Música: ‘Phat Planet’ de Leftfield
País: Reino Unido
Ano: 1999

 

Ficha técnica
–––

Campanha: Your Name Will Always Be On My Heart
Cliente: Lifeline/Variety Club’s International
Diretor de arte: José Bomtempo
Redator: Diogo Anahory
Ano: 1998

 

 

Sobre o autorCatarina Nunes

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Zara Larsson protagoniza nova campanha da Sony (com vídeo)

Com formato de minissérie em vídeo, a campanha ‘Life in Pink’ recorre à cantora sueca para dar vida à relação entre som e estilo. O som envolvente está no centro dos ‘spots’ que promovem a nova cor ‘Smoky Pink’ dos auscultadores com cancelamento de ruído

A cantora sueca Zara Larsson é a protagonista da campanha ‘Life in Pink’ da Sony, que promove a nova cor ‘Smoky Pink’ dos auscultadores com cancelamento de ruído WH-1000XM5 da Sony. O som envolvente está no centro da campanha em formato de minissérie, que inclui vários minifilmes intitulados ‘Momentos Sony’, e recorre à artista sueca para dar vida à relação entre o som e o estilo.

Nos ‘spots’ da campanha ‘Life in Pink’, Zara Larsson perde-se na música, ao som de uma remistura da sua faixa ‘Memory Lane’, lançada a 4 de outubro. Servindo de concretização visual da relação partilhada entre estilo e som, Zara Larsson apresenta-se com uma série de ‘looks’ criados pela estilista britânica Shaquille Ross Williams, que já trabalhou com Naomi Campbell, Sabrina Elba e Leomie Anderson, por exemplo.

“Em cada minifilme [a cantora] mostra como a cor veste os nossos estados de espírito, momentos e emoções. Da dança à beleza, cada ‘Momento Sony’ ininterrupto que Zara passa imersa na música é sustentado pela cor, com a sofisticação suave e a elegância dos auscultadores ‘Smoky Pink’ a integrarem-se perfeitamente em todas as áreas da sua vida”, refere a Sony, em comunicado de imprensa.

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Sérgio Gomes troca O Escritório por Uzina

Sérgio Gomes (na foto) é o novo diretor criativo do departamento liderado por Susana Albuquerque, que promove ainda Fernando Silva e Pedro Barroso a supervisores criativos, dupla que está na agência desde 2021

Sérgio Gomes acaba de se juntar à direção criativa da Uzina, ao fim de sete anos na O Escritório, onde nos últimos cinco anos assumiu a direção criativa.

Foi diretor de arte em Valência, mas cedo percebeu que as palavras eram o seu caminho. Voltou por isso a Portugal, onde foi redator na Opal e na Kiss. Em 2014, trocou as agências pelo cliente e fez uma breve incursão no mundo das ‘startups’ tecnológicas. Pelo caminho, contribuiu para a conquista de vários prémios nacionais e internacionais.

“É com muita alegria que recebemos o Sérgio na Uzina. Como profissional, como colega e como pessoa, tenho a certeza de que vai ser uma grande mais-valia para os nossos clientes e para a nossa equipa. A visão que temos sobre o trabalho está muito alinhada, continuaremos a usar a criatividade para construir marcas que sejam relevantes para as pessoas”, refere citada em comunicado de imprensa Susana Albuquerque, diretora criativa executiva da Uzina, agência que tem como clientes principais IKEA, Aldi, Samsung, Mimosa, Nespresso, Super Bock, Nobre e CBRE.

A Uzina promove ainda Fernando Silva e Pedro Barroso a supervisores criativos. A dupla está na agência desde 2021, tendo passado anteriormente pela Wunderman Thompson, Fuel e Leo Burnett.

 

 

 

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Joana Branquinho da Fonseca dirige nova agência de comunicação do Grupo Gate

A profissional de comunicação (na foto), que transita da direção executiva da Wisdom, refere que as expectativas para a agência que passa a liderar são “aprender, ajudar os outros a crescer e transformar o negócio com a minha experiência acumulada”

Catarina Nunes

Joana Branquinho da Fonseca é a sócia-gerente da PR Gate, nova agência de comunicação e relações públicas que está a ser lançada dentro do Grupo Gate, soube o M&P em primeira mão. Além da PR Gate, a estrutura do grupo agrega a agência de meios Media Gate, bem como outras agências na área digital, criativa, eventos e desporto, e conhecimento.

A profissional, que transita da direção executiva da Wisdom Consulting, refere que as expectativas para a agência que passa a liderar são “aprender, ajudar os outros a crescer e transformar o negócio, com a experiência acumulada ao longo dos últimos anos”. Na nova função, Joana Branquinho da Fonseca pretende potenciar o crescimento do grupo, integrando as especialidades das diferentes empresas, para disponibilizar aos clientes uma abordagem 360º.

O grupo conta já com empresas reconhecidas no mercado da comunicação, entre as quais se destaca a Media Gate – cuja fundação há 18 anos marca o início do Grupo Gate -, de par com a Digital Gate, a Creative Gate, a Events & Sports Gate e a Knowledge Gate. Com a criação da PR Gate, o grupo fortalece a oferta e passa a integrar todos os serviços de comunicação.

“Hoje, a comunicação exige que as ideias fluam por múltiplas plataformas, desde o digital, ativação de marca, ‘branded content’, até ao trabalho com influenciadores. Com essa flexibilidade, os clientes podem explorar as soluções que melhor se alinham com suas prioridades”, acrescenta a nova sócia-gerente da PR Gate.

Joana Branquinho da Fonseca tem cerca de 20 anos de experiência em consultoria estratégica, com especialização em comunicação, relações com media, gestão de reputação e gestão de crise. Na direção executiva da Wisdom, desde 2018 até agora, lidera equipas e projetos nos setores da saúde, imobiliário, turismo, energia, automóvel e associações setoriais, com enfoque no desenvolvimento de negócios e gestão estratégica da agência. Inicia a carreira na área de ‘branding’ e design, trabalhando no desenvolvimento e implementação de estratégias de marca e identidade visual, após concluir os estudos em comunicação empresarial.

Pedro Loureiro, sócio fundador do Grupo Gate e CEO da Media Gate, refere que “a Joana junta-se ao universo do Grupo Gate num momento crucial, de grandes oportunidades e desafios. Com o seu vasto conhecimento do mercado de comunicação e relações públicas, será uma peça chave no nosso objetivo de oferecer soluções integradas e personalizadas aos nossos clientes”. O Grupo Gate tem uma estrutura independente e 100% portuguesa, com ligações internacionais e está presente em Espanha, desde 2009.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

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Há que saber influenciar…

Há quem alvitrasse por aí que os influenciadores poderiam estar a morrer, talvez manifestando o desejo íntimo de não ter que lidar com esta realidade por vezes tão complexa e difícil de gerir, ou não estivéssemos a falar de pessoas. Ainda por cima criativas, autoras, coordenadoras do seu próprio conteúdo.

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Mas a verdade é que estamos longe de assistir ao seu fim, vivendo antes uma evolução que leva este ‘novo meio’ para um patamar mais profissional e exigente. Só a Europa conta com cerca de 10,5 milhões de influenciadores profissionais (ou seja, que cumprem certos requisitos para serem considerados como tal), isto sem entrarmos ainda profundamente naqueles que são só Tik Tokers e que poderiam ainda fazer disparar este número. Para colocar em perspetiva, basicamente a população portuguesa toda em influenciadores, o que assim de repente é meio assustador.

Já a nível global sabemos ainda que cerca de 40% das pessoas com presença nas redes sociais admite que as suas decisões de compra são influenciadas, passo o pleonasmo, pelos influenciadores.

Números que mostram bem o impacto que o marketing de influência continua a ter e o crescimento que tem vivido nos últimos anos, ocupando cada vez mais espaço no budget das marcas.

Sabemos ainda que as redes sociais continuam a crescer e, embora tenham como missão principal ligar as pessoas, dar voz, criar comunidades e gerar envolvimento, cumprem também hoje facilmente um papel de crescente importância no próprio consumo, na escolha das marcas, na sua reputação e até mesmo no seu posicionamento.

E uma coisa é certa, há mudanças importantes e há certezas que também vieram para ficar fruto também de muitas apostas que correram mal e de outras que trouxeram resultados relevantes.

Começando de forma aleatória, a maior certeza é que só faz sentido trabalhar com influenciadores se estes forem genuínos e verdadeiros e se as marcas conseguirem ter afinidade com eles, tudo o que fuja desta fórmula será falso e não terá a adesão pretendida. Esta certeza faz aliás com que os micro e até nano influenciadores (pelo menos enquanto não crescem exponencialmente a sua comunidade) continuem a ser uma aposta pelo grau maior de autenticidade e de confiança que trazem às suas publicações.

Parece óbvio, e insistir neste ponto pode até parecer repetitivo, mas por mais que se escreva sobre isso, é importante respeitar o lado criativo e pessoal de cada influenciador para que construa algo que faça sentido para a nossa marca. Se não chega lá de forma natural, provavelmente estamos a escolher mal e devemos repensar a quem nos queremos associar e como.

Por outro lado, assistimos também a diversos criadores que se transformam eles próprios em empreendedores, lançando marcas e produtos, mostrando bem a abrangência do seu poder junto da comunidade. É nesta economia de criadores que as marcas podem e devem escrever as suas histórias, procurando também maior diversidade e transparência nas suas escolhas, aproveitando o influence marketing para garantir também que a sua voz é ouvida pelos seus fãs e procurando resultados de negócio nas parcerias certas. Esta transição dos influenciadores para o mundo dos negócios mostra bem o seu poder, um poder a que as marcas não devem estar indiferentes, mas sim atentas, identificando oportunidades e traçando uma estratégia que permita trabalhar em cima deste poder.

Outro fator a ter em conta, e já muito divulgado, é o crescimento do Tik Tok e de uma onda de criadores que conseguem produzir conteúdo real e eminentemente mais criativo e entertaining que consegue, assim, melhores resultados e um impacto maior junto das pessoas.

Por último, o influence marketing vai ser cada vez mais data driven, não só na fase de escolha dos influenciadores, em que as marcas através das ferramentas existentes no mercado podem tomar uma decisão baseada em dados, suportada e mais alinhada com os seus objetivos; mas também na fase de pós-avaliação em que cada vez mais poderemos medir os resultados da campanha. Não esquecer que os influenciadores trabalham essencialmente notoriedade e posicionamento e esses devem ser os principais KPI, mas podem ajudar à conversão e à venda e potenciar o negócio.

Quanto melhor a estratégia definida, melhor o trabalho e o resultado alcançado.

Já dizia Mark Twain ‘A notícia da minha morte é manifestamente exagerada’ e ela aplica-se bem àqueles que estão fartos de influenciadores a exibirem marcas a toda a hora, pois a prova do seu sucesso está mais do que identificada em cima. Mas este sentimento traz algo de positivo: não queremos influenciadores a exibirem marcas só porque sim, forçadas e sem contexto.

Queremos associações que façam sentido. Queremos data – da boa. Queremos criatividade, originalidade e verdade e esse é o caminho de futuro para os que querem persistir e continuar a contar as melhores histórias para as suas marcas.

 

Ana Roma Torres

Managing and Creative Partner 

 

 

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