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Google oculta dados dos anunciantes com nova solução para publicidade

O Confidential Matching permite às marcas operarem num ambiente digital que garante a ocultação dos dados primários e confidenciais dos seus clientes, de concorrentes ou de outras plataformas tecnológicas

Daniel Monteiro Rahman
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O Confidential Matching permite às marcas operarem num ambiente digital que garante a ocultação dos dados primários e confidenciais dos seus clientes, de concorrentes ou de outras plataformas tecnológicas

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A Google está a adicionar encriptação às suas principais plataformas publicitárias, com o objetivo de dar aos anunciantes mais segurança com as informações dos seus clientes, noticia a Ad Age.

O novo produto Confidential Matching permite aos anunciantes operarem num ambiente digital, que garante a ocultação dos dados primários e confidenciais dos seus clientes, de concorrentes ou de outras plataformas tecnológicas. Esta funcionalidade é implementada numa momento em que o tratamento de dados está sob escrutínio das entidades reguladoras, em particular na Europa e nos Estados Unidos.

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O Confidential Matching traz para as plataformas de anúncios da Google a versão adaptada da tecnologia de encriptação, que já é utilizada em outras áreas do negócio da empresa liderada por Sundar Pichai. O Confidential Matching será aplicado aos dados do programa de correspondência de clientes da Google, em que as marcas partilham listas de clientes para encontrar públicos-alvo para as suas campanhas publicitárias.

A Google garante que este sistema de encriptação permite que as marcas auditem se os seus dados foram utilizados de forma adequada, denominando esta verificação de Recibos.

As marcas partilham frequentemente listas de endereços de e-mail e outros dados de consumidores com determinadas plataformas, como as da Google, para otimizar as suas campanhas publicitárias e medir a precisão com que atingiram os respetivos públicos-alvo. No entanto, os profissionais de marketing tornaram-se mais exigentes quanto à partilha desses dados e o mundo da publicidade na internet está a evoluir para cumprir novas normas regulamentares.

“A ideia é que, quando introduzimos os nossos dados, possamos processá-los e correspondê-los sem que ninguém tenha mais acesso à informação”, explica Kamal Janardhan, diretor sénior de produto da Google, citado pela Ad Age. “Pensemos nisto como se eu trouxesse um conjunto de dados para um sistema e quisesse combiná-lo confidencialmente com outro conjunto de dados, que efetivamente a Google tem, e pudesse fazê-lo num ambiente de operação fiável, de tal forma que ninguém, nem mesmo a Google, tivesse acesso a essa informação”, acrescenta.

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Marcas tiram partido do regresso dos ‘dumbphones’

“O interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos ‘smartphones’ para os abandonarem” defende James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor

Este é o ano do regresso do ‘dumbphone’ e as marcas estão a aproveitar. Com as redes sociais cada vez mais polarizadas e alguns utilizadores a preferirem a vida offline, os ‘dumbphones’ estão a servir como estratégia de marketing para algumas marcas que criam os seus próprios modelos destes telemóveis retro, noticia a Ad Age. No essencial, os ‘dumbphones’ são o oposto dos ‘smartphones’, são dispositivos móveis propositadamente limitados à realização de apenas um pequeno número de tarefas.

Recentemente, a PepsiCo lançou um ‘flip phone’ com a sua marca Flamin’ Hot, para oferecer ao vencedor de um concurso da marca nas redes sociais. Embora o aparelho venha com um período de serviço de apenas um ano, é promovido como uma forma de encomendar aperitivos da Flamin’ Hot e não necessariamente para substituir o telefone principal do consumidor.

A Human Mobile Devices (HMD), fabricante dos telemóveis Nokia, por seu lado, lançou dois ‘flip phones’ em parceria com duas marcas diferentes. Em agosto, a empresa anunciou através de um anúncio publicitário um novo ‘flip phone’ da Barbie com um design cor de rosa, que inclui acessórios e capas no estilo da Barbie.

Centenas de milhares de aparelhos, no valor de 129 dólares (€116), foram comprados e o dispositivo esgotou-se antes do lançamento a 1 de outubro nos Estados Unidos.

Em abril, a HMD revelou o Heineken Boring Phone, concebido para desencorajar o uso de redes sociais e incentivar a socialização nos bares. Criado em parceria com a marca de moda Bodega, o telemóvel apresenta um design em linha com o estilo translúcido utilizado por vários aparelhos no final dos anos 90. A Heineken distribuiu 5 mil Boring Phones juntamente com uma campanha publicitária.

Os consumidores que procuram uma pausa dos seus hábitos de navegação online estão interessados nos ‘dumbphones’ apenas como um meio para atingir um fim, explica James Roberts, professor de marketing na Hankamer School of Business da Universidade de Baylor, nos Estados Unidos, citado pela Ad Age.

James Roberts está atualmente a trabalhar numa investigação que mostra que as pessoas que reduzem o uso das redes sociais apresentam níveis mais baixos de stress e ansiedade. Embora os ‘dumbphones’ prometam afastar as pessoas das redes sociais, o professor especula que “o interesse pelos telemóveis retro só se manterá elevado até surgir uma solução mais eficaz, uma vez que as pessoas dependem demasiado dos smartphones para os abandonarem”.

A maioria das empresas de telecomunicações ainda não aderiu à tendência dos ‘dumbphones’, mas algumas aderiram ao seu sentimento. Em julho, a USCellular lançou uma campanha que desencoraja as pessoas a passarem demasiado tempo no telemóvel e recorreu a Alanis Morissette para reconhecer a ironia da mensagem.

A campanha gerou quase dois mil milhões de impressões nas redes sociais e nos meios de comunicação social desde o seu lançamento, a 23 de julho. “Muitas dessas visualizações vieram do Instagram”, revela Marisa Perazzelli, diretora de planeamento da The Martin Agency, que criou a campanha.

A campanha reconhece a ironia que também se aplica aos ‘dumbphones’ das marcas. Ao oferecerem os seus próprios dumbphones, a Mattel e a Heineken incentivaram os consumidores a passarem menos tempo num dos seus principais canais de marketing.

Mas não se estão a prejudicar totalmente ao fazê-lo, de acordo com Lars Silberbauer, diretor de marketing da HMD. “O ponto de contacto que a Barbie está a criar sempre que se usa o telefone, quer seja para brincar ou para o utilizar realmente, é que se está a entrar no mundo da Barbie ao fazê-lo. Essa é a forma recorrente de interagir com a marca fora do espaço digital”, argumenta.

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Manicómio e Izidoro lançam campanha de sensibilização para a saúde mental

Com frases como ‘Fazer terapia é um orgulho’, ‘O burnout é um sinal para mudares de vida’ ou ‘Sentir medo é normal’, a campanha criada pela The Agency pretende promover uma visão descomplicada da saúde mental, incentivar o diálogo e desafiar preconceitos

A Izidoro acaba de anunciar uma campanha de sensibilização para a saúde mental em parceria com o Manicómio, espaço de criação artística que cruza arte, saúde mental e direitos humanos.

Intitulada ‘Izidoro O Mentalista’, a campanha criada pela The Agência, agência criativa do Manicómio, pretende desmistificar os tabus associados à saúde e doença mental, abordando o tema de forma acessível e inclusiva. A campanha está no ar a partir de 2 de outubro, mês dedicado à sensibilização para a saúde mental.

“Estou em crer que, pela primeira vez, uma marca portuguesa da indústria alimentar aposta numa iniciativa deste género. Esta parceria entre o Manicómio e a Izidoro foi uma surpresa para nós, por vermos uma marca a querer arriscar connosco numa nova abordagem e formatos para falar sobre saúde mental. Permite-nos comunicar de forma acessível e disruptiva, reduzindo o estigma que ainda persiste. Ao integrarmos mensagens positivas e baseadas em dados científicos nos frascos dos produtos presentes em todos os supermercados em Portugal, garantimos que estas chegam a cada vez mais pessoas, especialmente durante o mês da saúde mental”, conclui Catarina Gomes, diretora do Manicómio.

Através de frases como ‘Fazer terapia é um orgulho’, ‘A doença mental não te define como pessoa’, ‘O burnout é um sinal para mudares de vida’ ou ‘Sentir medo é normal’, a campanha pretende promover uma visão positiva e descomplicada do tema, incentivando o diálogo e desafiando preconceitos.

A campanha estará presente em publicidade exterior, autocarros, redes sociais e ponto de venda, com duração prevista de um mês. No digital, inclui uma ‘landing page’ com informações sobre saúde mental e recursos práticos, como conselhos para apoiar quem enfrenta dificuldades psicológicas.

Será ainda promovida por influenciadores e embaixadores e estará visível nas laterais e traseiras de autocarros em Lisboa e Porto, sendo complementada por produtos de ‘merchandising’, no site do Manicómio.

“Já tínhamos identificado este tema. Por sermos uma marca próxima, recebemos muitos desabafos e pedidos de ajuda dos consumidores, tanto online como por telefone. Ao lançar esta campanha, fomos ao encontro do Manicómio para compreender melhor os desafios da saúde mental. Dessa colaboração, surgiu uma campanha com frases simples e impactantes, que ajudam a desmistificar este tema tão importante. Sendo uma marca democrática, consumida por todos, os frascos funcionam como um elemento de guerrilha, que chega a casa e à mente dos portugueses sem tabus e julgamentos”, explica Inês Silva, gestora de marca da Izidoro, em comunicado de imprensa.

A coleção ‘Izidoro O Mentalista’ está disponível em oito frascos de salsichas de edição limitada, que podem ser encontrados em qualquer ponto de venda. Os rótulos com design espelhado funcionam como uma alegoria ao ato de se ver a si mesmo, incentivando cada pessoa a reconhecer a importância do autocuidado.

Além da comunicação, a Izidoro vai fazer um donativo ao projeto Consultas sem Paredes, uma iniciativa do Manicómio que oferece consultas de saúde mental em espaços públicos, promovendo a inclusão social e o acesso facilitado ao tratamento.

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Spotify ocupa uma das icónicas cabines telefónicas de Londres

A experiência ‘Q4 Is Calling’ é a primeira campanha ‘out-of-home’ da Spotify Advertising, no Reino Unido, e transforma a cabine telefónica em um ‘winter wonderland’ em miniatura. Os visitantes são recebidos pela voz de X, o DJ do Spotify alimentado por inteligência artificial, que partilha conselhos para potenciais anunciantes

A mais recente ativação do Spotify tem como objetivo realçar a oportunidade que as marcas têm de alcançar as suas audiências através do Spotify Advertising nos principais momentos do quarto trimestre, como a Black Friday, o Natal e o Ano Novo, noticia a Because of  Marketing. A experiência, intitulada ‘Q4 Is Calling’, é a primeira campanha ‘out-of-home’ da Spotify Advertising no Reino Unido e dá uma remodelação festiva a uma das icónicas cabines telefónicas vermelhas de Londres , transformando-a em um ‘winter wonderland’ em miniatura.

Ao entrarem na cabine telefónica, os visitantes que interagirem com o telefone são recebidos pela voz de X, o DJ do Spotify alimentado por inteligência artificial, que partilha conselhos para potenciais anunciantes, e recebem um chocolate Tony’s Chocolonely. A cabine também proporciona entretenimento ao oferecer experiências surpresa, como uma pequena festa de dança, incluindo uma bola de discoteca. Esta abordagem pretende ressaltar a importância do uso de anúncios de multiformato.

“Estamos entusiasmados por lançar a primeira campanha ‘out-of-home’ da Spotify Advertising no Reino Unido para educar os profissionais de marketing sobre como a época festiva começa cedo na plataforma. Com esta ativação estamos a mostrar os conhecimentos e as tendências que o Spotify pode fornecer através de uma experiência divertida e interativa que demonstra a criatividade, o espaço positivo que podemos oferecer aos anunciantes e o sucesso que as campanhas de media no Spotify proporcionam”, explica Ed Couchman, diretor de vendas do Spotify no Reino Unido e Norte da Europa, citado pela Because of Marketing.

“Ao dar vida à época festiva e ao destacar a forma como o Spotify acrescenta mais à sua oferta, esperamos que os anunciantes se sintam motivados para lançarem as suas campanhas festivas para chegarem eficazmente às suas audiências, enquanto estas se encontram no espírito festivo e fazem compras para a época”, acrescenta.

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Guess What reforça direção com três novos sócios

Paulo Pereira (na foto, à esq.), Joana Borges (ao centro) e Gonçalo Carvalho Lagos (à dir.), são os três novos sócios da Guess What, reforçando a direção financeira, de comunicação em saúde e de assuntos públicos da agência, respetivamente

A Guess What, agência de comunicação e relações públicas que pertence ao grupo GW, acaba de anunciar três novos sócios: Joana Borges, que assume a direção do departamento de comunicação em saúde, Gonçalo Carvalho Lagos, que ocupa a posição de diretor do departamento de assuntos públicos, e Paulo Pereira, que se encarrega da direção financeira da agência.

“Esta entrada visa premiar a longevidade da Joana, do Gonçalo e do Paulo na empresa e sobretudo a dedicação e trabalho de qualidade em cada uma das suas áreas muito específicas. A Guess What tem crescido de ano para ano, graças a todos os que a tratam como sua desde a primeira hora e, nestes três casos, a empresa passa a ser, de facto, sua”, refere Jorge Azevedo, cofundador e sócio-gerente da Guess What.

Licenciada em comunicação empresarial pela Escola Superior de Comunicação Social, Joana Borges passou por agências como MediaHealth Portugal, Best News, M Public Relations e HJS Consultores, onde assumiu funções como diretora de contas, cargo que ocupou até 2016 antes de entrar para a Guess What, como gestora de comunicação sénior.

Gonçalo Carvalho Lagos é licenciado em relações internacionais pela Universidade Lusíada de Lisboa e mestrado em estudos europeus pela Universidade Católica Portuguesa. O profissional trabalhou na farmacêutica Glaxo Smith Kline e, posteriormente, na Weber Shandwick, onde ocupou a posição de consultor de assuntos públicos e relações governamentais, antes de integrar a Guess What, em 2014, como gestor de assuntos públicos e relações governamentais.

Paulo Pereira, por seu lado, é licenciado em contabilidade pelo Instituto Politécnico de Lisboa, e colaborou em empresas como o Grupo Hipogest, a Sonicel, a inCentea e a Nic Holding, nas quais ocupou cargos de gestão comercial e direção financeira. Trabalha na Guess What desde 2013.

Os três novos sócios juntam-se a Jorge Azevedo e Renato Póvoas, sócios-gerentes que fundaram a Guess What em 2008, e a Francisco Chaveiro Reis, diretor do departamento de comunicação institucional e sócio desde 2018. A Guess What promoveu ainda Tatiana Henriques a gestora do departamento de comunicação institucional e Vanessa Rolim a gestora do departamento de comunicação em saúde. As duas profissionais eram, até agora, consultoras séniores.

“A Guess What, tal como todas as organizações que querem ter sucesso, está em constante mutação e evolução e uma parte central disso mesmo passa por dar destaque aos recursos humanos diferenciados que estão connosco. Temos um Plano de Carreiras que permite que quem tenha resultados possa ter novos desafios e conquistas”, ressalta Renato Póvoas, cofundador e sócio-gerente da Guess What .

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Maria João Serra reforça a área de comunicação da M Public Relations

Com uma pós-graduação em comunicação em saúde pública pela Universidade Católica Portuguesa e experiencia na comunicação de saúde, Maria João Serra vai ser responsável pela consultoria e aconselhamento estratégico dos clientes da M Public Relations, no setor da saúde

Maria João Serra é a mais recente contratação da M Public Relations, que vem reforçar a área de consultoria de comunicação da agência. Com uma especialização e experiência dedicada à comunicação de saúde, a profissional vai ser responsável pela consultoria e aconselhamento estratégico dos clientes da M Public Relations, no setor da saúde.

“A vasta experiência da Maria João na área da saúde é uma mais-valia para a M Public Relations, que trabalha há vários anos importantes ‘players’ neste setor. Além disso, as suas experiências tanto com clientes corporativos como ‘lifestyle’ serão fundamentais para a nossa forma transversal de atuação no mercado”, afirma Daniel Vaz, CEO da M Public Relations, citado em comunicado de imprensa.

Licenciada em ciências da comunicação pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e com uma pós-graduação em comunicação em saúde pública pela Universidade Católica Portuguesa, Maria João Serra iniciou o percurso profissional como jornalista no Público e no Destak.

Posteriormente integrou a LPM e a Creative Minds, nas quais geriu diversos projetos na área da saúde. Mais recentemente, entrou para a Atrevia, onde fez parte de equipas locais e ibéricas para a área da saúde, somando ainda experiências em projetos corporativos, de comunicação interna e crise, além de grande consumo.

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Oreo despede-se de Portugal com campanha da Publicis

“Esta inesperada despedida representa uma surpreendente rutura que, por outro lado, deixa a porta aberta para um novo futuro”, adianta a Mondeléz International, que detém a marca. Além de múpis e ‘outdoors’, como o afixado no El Corte Inglés, em Lisboa, (na foto), a empresa aposta em marketing de influência

A Oreo está a despedir-se de Portugal numa campanha publicitária multimeios assinada pela Publicis. Na manhã de 1 de outubro, o país acordou com múpis e ‘outdoors’ da marca de bolachas, que integra o portefólio da Mondeléz International, espalhados por várias cidades, com a mensagem ‘Adeus Portugal’.

A iniciativa está a ser amplificada nas redes sociais, com recurso a marketing de influência. Ao longo dos próximos dias, serão vários os influenciadores a reagir à notícia, como é o caso de Mariana Bossy, protagonista de um ‘reel’ e de duas histórias partilhadas no Instagram. Vasco Pereira Coutinho e Wandson Lisboa também integram a lista.

O ecrã instalado no topo do edifício do El Corte Inglés, no centro de Lisboa, exibe a mensagem “Adeus, Portugal. Parte-nos o coração, mas a tua Oreo de sempre vai acabar”. A afirmação está a gerar incerteza e a suscitar dúvidas entre os consumidores da marca, como a empresa pretende.

“Esta inesperada despedida representa uma surpreendente rutura que, por outro lado, deixa a porta aberta para um novo futuro”, refere a Mondeléz International, em comunicado de imprensa, mantendo o secretismo em relação à verdadeira intenção da campanha.

Em 2016, a empresa encerrou a fábrica que tinha aberto em Mem Martins, no concelho de Sintra, transferindo a produção para Opava, na República Checa.

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Audiências mensais: todos os canais em aberto estão em crescimento

Apesar de uma ligeira quebra do consumo televisivo de -1.0% face ao mês de agosto, devido ao regresso de muitos portugueses ao trabalho e à escola, todos os canais FTA (RTP1, SIC e TVI) verificam um aumento da quota de mercado face ao mês passado

A análise de audiências de televisão da agência de meios Initiative, que integra o grupo Mediabrands, revela que em setembro o consumo televisivo registou uma ligeira diminuição de -1.0% face ao mês de agosto. O regresso de muitos portugueses ao trabalho e à escola fez com que em setembro tenham tido menos tempo disponível, o que acabou por provocar esta ligeira diminuição.

Apesar da ligeira quebra do consumo televisivo, todos os canais FTA (RTP1, SIC e TVI) verificam um crescimento do ‘share’ face ao último mês. A TVI com um ‘share’ de 15% (+0.8p.p. vs. agosto) mantém a liderança, seguida da SIC que verificou um ‘share’ de 14% (+0.4p.p. vs. agosto).

A RTP1 surge na terceira posição com um ‘share’ de 10,7% (+1.0p.p.) com o canal FTA, a par da TVI, a registar o maior aumento. Os jogos de Portugal a contar para a Liga das Nações, que foram o programa mais visto do mês da televisão, ajudaram a impulsionar este forte crescimento da RTP1.

A tipologia ‘pay TV’ segue a mesma tendência dos canais FTA e regista um crescimento de 0.4p.p. face ao mês anterior. Com um ‘share’ de 41%, o mês de setembro é agora o segundo mês de 2024 com maiores níveis de ‘share’, ficando atrás apenas do mês de maio, onde se verificou um ‘share’ de 41,1%. Com menos tempo disponível, a tipologia ‘outros’ (visionamento em diferido de alguns canais não auditados e outras utilizações de televisão, como ‘streaming’ ou consolas) foi a mais prejudicada, tendo verificado uma diminuição de -1.2p.p. face ao mês passado.

No mês de setembro, a tipologia ‘pay TV’ acompanhou o crescimento dos canais FTA e também verificou um crescimento de +0.4 face ao último mês. A CMTV, que apresenta um forte crescimento (+0.7p.p. vs. agosto), mantém-se como o canal do cabo preferido dos portugueses. Para além da CMTV, destacam-se os canais de informação SIC Notícias e Now, que também verificaram um aumento da audiência, devido sobretudo à cobertura dos incêndios, com muitos portugueses a quererem estar a par da situação.

Com este crescimento, o Now foi o canal ‘pay TV’ que verificou o maior crescimento face ao último mês, conseguindo entrar assim pela primeira vez no top 20 canais mais vistos. Dos canais de entretenimento, destaque para a SIC Mulher (+0.6p.p.) e do TVI Reality (+0.2p.p.) que registaram um crescimento face ao último mês.

Em setembro, o programa mais visto foram os jogos de Portugal para a Liga das Nações (‘Portugal x Escócia’ e ‘Portugal Croácia’), ambos transmitidos pela RTP1. Os jogos foram vistos em média por mais de 2,7 milhões de telespetadores, o que representou um ‘share’ de 42,4%. Dos dois jogos, o ‘Portugal x Escócia’, que se realizou em um domingo à noite, foi o mais visto e registou uma audiência média de 2 milhões e 168 mil telespetadores e um ‘share’ de 43%.

Na segunda posição ficou a estreia do ‘Secret Story – O Regresso’, que regressou à antena da TVI, seis anos após a última edição. Apresentado por Cristina Ferreira, o novo ‘reality show’ alcançou na estreia uma audiência média de 1 milhão e 95 mil telespetadores o que representou um ‘share’ de 29,2%.

A ’28ª Gala dos Globos de Ouro’ da SIC foi o quarto programa mais visto do mês de setembro com uma audiência média de 998 mil telespetadores e um ‘share’ de 26,5%. Apesar de ter sido a gala com menor audiência média dos últimos quatro anos, foi a segunda melhor em termos de ‘share’ ficando apenas atrás da gala de 2022 (28,4%), com 26,5%.

Relativamente às audiências por período horário, no mês de setembro, a SIC mantém a liderança durante o período do almoço com um ‘share’ de 20,2%, sendo este o único período do dia em que lidera. A TVI, por seu lado, mantém a liderança nos períodos da tarde, ‘prime-time’ e ‘late night’. Contudo, é durante o período do primeiro ‘prime-time’ onde a diferença face à SIC é mais reduzida (16% da TVI vs. 15,8% da SIC). A RTP1 lidera durante o período da manhã (13,7% vs. 13,4% da TVI) e durante o período do ‘pré-prime’ (14,1% vs. 13,4% da SIC).

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Andreia Ribeiro sai da Uzina e assume direção criativa da Fuel

Licenciada em marketing e publicidade pela Escola Superior de Comunicação Social, Andreia Ribeiro passou por agências como DDB, Brandia Central, Havas, BBDO e, mais recentemente, Uzina

A Fuel acaba de anunciar o regresso de Andreia Ribeiro, desta vez como diretora criativa de publicidade. Com esta contratação, o objetivo é reforçar o ‘output’ criativo junto dos atuais clientes e dotar a agência de mais talento para impulsionar o negócio.

“Este é um retorno a uma casa que conhece bem, onde esteve durante oito anos e onde deixou saudades. E esse é outro ponto importante deste novo ciclo. A Fuel é feita de pessoas como a Andreia, que olham para a agência como veículo de produção de boas ideias, mas também como um espaço de familiaridade e felicidade. Para alguns clientes vai ser uma descoberta, para outros vai ser um reencontro feliz, por já terem trabalhado com a Andreia no passado”, explica Pedro Santana, coCEO da Fuel, citado em comunicado de imprensa.

Licenciada em marketing e publicidade pela Escola Superior de Comunicação Social, Andreia Ribeiro passou por agências como DDB, Brandia Central, Havas, BBDO e, mais recentemente, Uzina.

Faz parte da direção do Clube de Criatividade de Portugal e já foi jurada em vários festivais de criatividade pelo mundo, como o One Show, o ADCE, o New York Festivals, os Golden Awards e os Latvian Art Directors Club Festival.

“É um regresso que nos deixa muito felizes e orgulhosos, por podermos contar com ela. Quem já trabalhou com a Andreia, conhece o seu talento, inteligência, generosidade e sentido de humor. Quem nunca trabalhou, poderá confirmar tudo isto, em breve”, enfatiza João Madeira, coCEO e diretor criativo executivo da Fuel.

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Mindshare vence revisão de agências de meios da Unilever e ganha novas áreas e países

A nível mundial, a Initiative (Interpublic Group) e a Dentsu também ganham terreno, enquanto o Omnicom Media Group e a Publicis Media perdem parte das contas da Unilever

A Mindshare, agência do GroupM detido pelo WPP, é a grande vencedora na mais recente revisão global de agências de meios da Unilever e passa a somar a conta de meios comerciais do gigante da higiene pessoal, anteriormente gerida pelo Publicis Groupe, à gestão de meios gerais da Unilever, nos Estados Unidos, que já detinha. A nível mundial, a Initiative (Interpublic Group) e a Dentsu também ganham terreno, enquanto o Omnicom Media Group (OMG) e a Publicis Media perderam parte das contas da Unilever.

A Mindshare passa a ter as contas da Unilever na África do Sul, Austrália e Nova Zelândia, que estavam com o OMG, mantendo as que tem na Europa Ocidental e Central, bem como na Índia, Indonésia e em outros países da Ásia, incluindo a China (excluindo Hong Kong e Taiwan, que permanecem com o OMG), de acordo com uma notícia na Ad Age.

A Initiative, por seu lado, conquista as contas da Unilever no Canadá e no Norte de África, anteriormente geridas pelo OMG, e mantém as contas na América Latina, Ucrânia e Grécia. Já a Dentsu surge como outra das vencedoras da avaliação da Unilever, ao conquistar a conta da Unilever no Japão, anteriormente gerida pela ADK, depois de não ter sido selecionada na última avaliação da Unilever, em 2021. A Havas, por seu lado, mantém as contas em França e em Espanha.

Embora tenha perdido algumas das responsabilidades nos Estados Unidos, a Publicis Media conquista as contas da Unilever de quatro mercados no Sul da Ásia, anteriormente geridos por agências de meios do WPP, incluindo Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname, juntando-se pela primeira vez à lista de agências de meios com as quais a Unilever trabalha internacionalmente.

O OMG, por sua vez, mantém as contas no Bahrein, no Kuwait, no Omã, no Qatar, na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos, bem como na Alemanha, na Áustria, na Suíça e na Turquia.

A revisão de agências da Unilever teve início em janeiro de 2024 e Esi Eggleston Bracey, diretora de crescimento e marketing da Unilever, refere, citada na Ad Age, que “é fantástico acelerar esta viagem com parceiros novos e de longa data. Juntos, temos uma oportunidade empolgante de otimizar ainda mais os nossos suportes e conteúdos para refletir melhor as pessoas e a cultura, à medida que continuamos a construir as nossas marcas”.

Em declarações ao Congresso norte-americano, em julho, Herrish Patel, presidente da Unilever nos Estados Unidos, revelou que a empresa que lidera tem gastos anuais de media, nos Estados Unidos, de 850 milhões de dólares (€767 milhões). “Atualmente, cerca de 80% dos nossos gastos em publicidade nos Estados Unidos são direcionados para algum tipo de meio digital”, explicou Herrish Patel no discurso de abertura perante o Congresso. “Gastamos mais em plataformas de comércio digital como Amazon, Walmart, Target e Walgreens, porque é aí que os consumidores tomam as suas decisões de compra. Apenas 20% das despesas de publicidade da Unilever vão para plataformas de redes sociais e menos de 1% para notícias digitais”, acrescentou.

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Faturação mundial da LLYC aumenta 16% para €54,5 milhões

No primeiro semestre do ano, a LLYC investiu €30 milhões em novas aquisições, a nível mundial. Além da compra da Lambert, comprou a Dattis by LLYC, na Colômbia, e a Zeus by LLYC, em Espanha. A margem de lucro da empresa situa-se nos 16%, com um EBITDA recorrente de €6,9 milhões

As receitas globais de faturação da LLYC no primeiro semestre de 2024, nos 13 países onde está presente, aumentaram 16% face ao período homólogo, passando para €54,5 milhões. As receitas operacionais ascenderam a €43,2 milhões, o que representa uma subida de 12% em relação ao mesmo período no ano anterior, avança a consultora de comunicação e relações públicas em comunicado de imprensa .

De acordo com a LLYC, o crescimento da empresa nos resultados auditados foi impulsionado pela aquisição da Lambert nos Estados Unidos em fevereiro de 2024. A margem de lucro da empresa situa-se nos 16% com um EBITDA recorrente de €6,9 milhões. Nos últimos meses, a LLYC conquistou contratos na área de marketing, com a Vodafone, Turespaña, IFEMA Madrid e a GWM.

“2024 é um ano de investimento e transformação para a LLYC. Com o novo modelo organizativo e as últimas aquisições, estamos a lançar as bases para continuar a apoiar o crescimento da empresa no futuro. Fazemo-lo com uma aposta forte na inovação, na criatividade, no melhor talento e em mercados de longa data, como os Estados Unidos, onde já somos um interveniente relevante após a aquisição da Lambert. As últimas contas que conquistámos também confirmam que consolidámos a nossa posição como parceiro estratégico em soluções de marketing”, enfatiza Alejandro Romero, sócio e CEO global da LLYC, citado em comunicado de imprensa.

Durante o primeiro semestre do ano, a LLYC investiu €30 milhões em novas aquisições, a nível mundial. Para além da compra da Lambert, foram negociadas as aquisições da Dattis by LLYC, na Colômbia, e da Zeus by LLYC, em Espanha. Para realizar estes investimentos, a empresa fechou em junho um contrato de financiamento no valor de €47 milhões. O empréstimo, assinado com o Caixabank e o Banco Santander, permite à LLYC dispor dos fundos necessários para fazer face ao seu crescimento, tanto orgânico como inorgânico, nos próximos anos.

No que diz respeito à posição financeira da LLYC, a empresa conta com um rácio de endividamento que neste semestre se mantém abaixo de 1,5% vezes o EBITDA, de acordo com o compromisso assumido pela LLYC para com o mercado.

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