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Marketing

Métricas de atenção não contribuem para vendas nem outros resultados de marca

“Isto não significa que a atenção não tenha qualquer impacto” porque “é necessário um certo nível de atenção para que os anúncios tenham algum impacto”, salienta Paul Donato, diretor de investigação da Advertising Research Foundation, associação norte-americana de estudos de marketing

Daniel Monteiro Rahman
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Métricas de atenção não contribuem para vendas nem outros resultados de marca

“Isto não significa que a atenção não tenha qualquer impacto” porque “é necessário um certo nível de atenção para que os anúncios tenham algum impacto”, salienta Paul Donato, diretor de investigação da Advertising Research Foundation, associação norte-americana de estudos de marketing

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Há pouca ou nenhuma correlação entre as métricas de atenção e o aumento de vendas ou de outros objetivos, de acordo com as análises da plataforma de ‘retail media’ Kroger Precision Marketing (KPM) e da associação norte-americana de estudos de marketing Advertising Research Foundation (ARF), noticia a Ad Age. As métricas de atenção têm vindo, no entanto, a suscitar o interesse dos anunciantes, desempenhando um papel cada vez mais importante no desenvolvimento de campanhas publicitárias e no planeamento de meios.

A KPM conduziu uma pesquisa sobre a ferramenta de medição Authentic Attention da DoubleVerify, especificamente, e conclui que não existe uma correlação tangível entre as métricas de atenção e o aumento das vendas ou de outros resultados para uma marca. A equipa de planeamento de meios da KPM avaliou a atenção “apenas para formular o nosso próprio ponto de vista sobre as métricas de atenção”, explica Shannon Hartmann, diretor de planeamento de meios e compra de espaços publicitários da KPM, citado na Ad Age.

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“O que acabámos por descobrir foi que não havia uma correlação com o que definimos como incrementalidade. A visibilidade, que é um pré-requisito para a atenção, mostrou, no entanto, uma correlação significativa com as vendas incrementais”, revela o responsável. A ferramenta de medição da atenção da DoubleVerify, utilizada pela KPM, é acreditado pelo Media Rating Council (MRC), que gere o credenciamento para fins de pesquisa e classificação de meios, com base num processo que a DoubleVerify validou junto do MRC, através de uma auditoria que concluiu que o produto cumpre os objetivos de avaliação propostos, de acordo com a Ad Age.

A falta de correlação entre a métrica de atenção da DoubleVerify e os dados de vendas da KPM não é, no entanto, um problema exclusivo da DoubleVerify. A investigação divulgada pela ARF em abril, sobre outras ferramentas de avaliação da atenção, também mostra pouca ou nenhuma correlação entre esses indicadores e as vendas ou outros resultados pretendidos. A análise da ARF abrangeu várias empresas de medição, abordagens de investigação e diferentes métricas de resultados, que as marcas participantes consideraram importantes.

O estudo da ARF, que não incluiu a DoubleVerify, envolveu 12 empresas, recorrendo a estratégias de atenção que incluem o rastreio ocular, codificação facial, inquéritos, introdução manual de deslizes por parte dos inquiridos, neurociência e outros indicadores biométricos. A análise envolveu também campanhas de marketing que pretendem acompanhar a relação entre a atenção e vários resultados, incluindo o aumento da reputação da marca, as vendas, a notoriedade e o alcance.

A ARF não encontrou praticamente nenhuma correlação entre as métricas de atenção e os critérios de sucesso para as marcas. A correlação mais elevada, 0,12 numa escala de zero (nenhuma correlação) a um (correlação absoluta), foi registada em empresas que utilizaram uma combinação de rastreio ocular e codificação facial. A correlação mais baixa, 0,003, foi registada pelas empresas que utilizaram apenas a codificação facial, com os outros métodos a obterem resultados intercalares.

“Isto não significa que a atenção não tenha qualquer impacto”, salienta Paul Donato, diretor de investigação da ARF. “No mínimo, é necessário um certo nível de atenção para que os anúncios tenham algum impacto”, sustenta Paul Donato, reforçando que outros fatores, incluindo a qualidade do criatividade, os preços, as mensagens e o planeamento de meios, podem desempenhar um papel mais importante na obtenção dos resultados pretendidos pelos profissionais de marketing.

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Só é criatividade o que cria valor para o consumidor

“Na nossa essência, existimos como um intermediário criativo entre as marcas e os consumidores. O nosso objetivo é utilizar a criatividade para aproximar os dois”, diz Shaun McIlrath, ex-diretor criativo executivo da Iris e classificado na Business Insider como um dos dez melhores criativos do mundo

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A criatividade tem um papel fundamental na criação de valor, mas é necessária uma definição mais ampla de criatividade, que consagre a crença de que “só é criativo se criar valor” e em que o processo de construção da marca seja visto através da lente da experiência do cliente, segundo uma análise do World Advertising Research Center (WARC).

Ao criar experiências mais valiosas para os clientes, cria-se mais valor para as marcas, o que obriga a que a experiência do cliente não seja uma disciplina isolada, mas o ponto de partida para tudo o que é pensado, conclui a análise.

As experiências negativas dos clientes estão a aumentar, de tal forma que esta é uma das tendências analisadas no relatório anual Marketer’s Toolkit da WARC, que conclui que a deterioração da qualidade do serviço de apoio ao cliente é agora uma questão crítica para os profissionais de marketing. Até marcas estabelecidas como a Nike e a Starbucks podem cometer erros quando dão prioridade à eficiência e à transação em detrimento da qualidade da experiência do cliente.

Para resolver este problema, Shaun McIlrath, ex-diretor criativo executivo da Iris e classificado entre os dez melhores criativos do mundo pela Business Insider, sugere que os ‘marketers’ alarguem e alterem a definição do que é a criatividade na publicidade. “A criatividade na publicidade deve centrar-se na criação de valor para os consumidores, em vez de se limitar a entretê-los. Na nossa essência, existimos como um intermediário criativo entre as marcas e os consumidores. O nosso objetivo é utilizar a criatividade para aproximar os dois”, argumenta Shaun McIlrath, citado no WARC.

Segundo o WARC, as marcas devem perguntar-se: “como podemos criar uma experiência mais valiosa para os nossos clientes?” em vez de “como podemos extrair mais valor do consumidor?”. A análise do WARC revela ainda que, como existe um imperativo comercial secundário relacionado com a comunicação, sobretudo nos dias de hoje, o facto de o valor ser viral significa que as pessoas vão partilhá-lo, pelo que não é necessário um orçamento destinado de media para o promover.

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Bárbara Veríssimo na direção global de comunicação e eventos da Emergn

Na consultora global especializada em serviços digitais, Bárbara Veríssimo terá a responsabilidade de gerir a comunicação interna, ’employer branding’, relações públicas, eventos globais e os conteúdos editoriais

Bárbara Veríssimo é a nova diretora global de comunicação e eventos da Emergn, consultora global especializada em serviços digitais, ficando com a responsabilidade de gerir a comunicação interna, ’employer branding’, relações públicas, eventos globais, bem como os conteúdos editoriais de toda a empresa.

“Acredito no poder da comunicação para criar narrativas envolventes sobre as empresas e as suas pessoas. O meu objetivo é impactar positivamente tanto ‘stakeholders’ internos quanto externos e gerar um posicionamento de marca autêntico, impulsionando vendas e fortalecendo a reputação da Emergn”, diz Bárbara Veríssimo, que ficará a liderar a partir do ‘hub’ de tecnologia que a Emergn têm no Porto.

Bárbara Veríssimo ingressa na Emergn em 2023, como gestora de comunicação interna, ascendendo depois a gestora de marketing global, cargo em que lidera a estratégia de eventos globais, o marketing digital e a comunicação corporativa. Na nova função, terá também a responsabilidade de definir e implementar a estratégia de marketing da Emergn para o mercado português, além de gerir fornecedores, orçamentos e equipa.

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Media

OMD reposiciona-se para o ‘retail media’, ‘connected TV’, marketing de influência e IA

Com a mudança estratégica, acompanhada por um novo logótipo (na foto), a rede de agências de meios do grupo Omnicom pretende contribuir para as vendas incrementais das marcas e conquistar quota de mercado, capitalizando a experiência e recursos tecnológicos acumulados

A OMD Worldwide tem um novo posicionamento de marca, focado na capacidade da rede global de agências de media do grupo Omnicom de tirar partido das tendências emergentes em ‘retail media’, ‘connected TV’, marketing de influência e pesquisa através de inteligência artificial (IA) generativa. Assente na assinatura ‘We Create What’s Next’, o novo posicionamento é acompanhado por uma nova identidade de marca e respetivo logótipo.

O objetivo da mudança estratégica é contribuir para as vendas incrementais das marcas e conquistar quota de mercado, capitalizando a experiência e os recursos tecnológicos da OMD, para antecipar as mudanças no setor e as tendências. “A OMD vai tirar partido das vantagens exclusivas do grupo Omnicom em termos de IA, dados e tecnologia, bem como a especialização em comércio, criadores de conteúdos e ‘connected TV’, e a experiência na inovação do modelo operacional da agência. Tudo isto será colocado ao serviço de soluções criativas de media que ajudam a construir as marcas dos nossos clientes e a fazer crescer os seus negócios”, explica George Manas, CEO da OMD Worldwide, citado na imprensa internacional.

A nova identidade visual é apresentada durante uma reunião internacional, transmitida em direto para cerca de 14 mil funcionários da OMD em cerca de cem países. Durante o evento, George Manas destaca o desempenho dos novos negócios da OMD em 2024, ano em que a empresa fatura 1,8 mil milhões de dólares (€1,74 mil milhões) com novos contratos e adiciona ao portefólio clientes como a Gap, a Michelin, a AliExpress e a Turkish Airlines.

“‘We Create What’s Next’ envia uma mensagem clara às nossas equipas, aos nossos parceiros de marca e ao mercado em geral: A OMD está a construir a posição de liderança e o legado de inovação, para reimaginar a forma e o espaço onde as marcas podem conquistar os consumidores na próxima década”, acrescenta George Manas.

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OpenAI rejeita proposta de Elon Musk para comprar ChatGPT

Consórcio liderado pelo dono do X está disposto a pagar cerca de €94,4 mil milhões à OpenAI pelo ChatGPT (na foto). A empresa tecnológica rejeita, para já, a oferta e contrapropõe com a proposta de compra do X, por €9,44 mil milhões

A OpenAI não está interessada em vender o ChatGPT a Elon Musk por 97,4 mil milhões de dólares (cerca de €94,4 mil milhões), tendo reagindo à proposta do consórcio liderado pelo investidor norte-americano com uma contraproposta de compra do X.

“Não, obrigado, mas compramos o Twitter [antigo nome do X] por 9,74 mil milhões de dólares (cerca de €9,44 mil milhões), se quiserem”, escreve Sam Altman, CEO da OpenAI, numa publicação no X. Segundo a BBC, apesar de a resposta pública do CEO da OpenAI, o negócio ainda não está posto de parte, podendo vir a concretizar-se se o valor da proposta subir.

Com esta proposta, Elon Musk indica a vontade de regressar à OpenAI, empresa que cofunda em 2015 com Sam Altman, como uma organização sem fins lucrativos, saindo em 2018 para criar a concorrente xAI, em 2023. A proposta do consórcio liderado pelo dono do X surge numa altura em que a empresa detentora do ChatGPT está num processo de transição para se posicionar como uma empresa inovadora e competitiva.

O valor proposto é inferior aos 157 mil milhões de dólares (cerca de €152,1 mil milhões) que a OpenAI vale, em outubro de 2024, quando é divulgada uma ronda de financiamento. De acordo com a BBC, a empresa vale atualmente 300 milhões de dólares (cerca de €290,7 mil milhões).

A intenção de compra do ChatGPT por Elon Musk, formalizada a 10 de fevereiro, segunda-feira, abrange todos os ativos da empresa de inteligência artificial (IA).

 

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Solverde.pt renova patrocínio à seleção portuguesa de voleibol feminino

“A marca continuará presente em todas as camisolas das jogadoras da seleção portuguesa de voleibol (na foto), incluindo na Golden League de Voleibol, onde se estreiam este ano, e nos jogos de apuramento para o Campeonato da Europa 2026”, revela a Solverde.pt

A Solverde.pt acaba de renovar o vínculo como patrocinador principal da seleção portuguesa de voleibol feminino. O novo acordo assinado com a Federação Portuguesa de Voleibol tem a duração de um ano, estendendo-se até 31 de dezembro de 2025.

“A renovação deste patrocínio reforça o nosso apoio contínuo ao desporto em Portugal, particularmente ao voleibol feminino, que tem vindo a crescer e a alcançar novas metas. Depois da extraordinária conquista da Silver League, queremos continuar este compromisso, num ano em que se abrem portas a novos desafios para o voleibol nacional”, salienta Manuel Violas, administrador da Solverde.pt, citado em comunicado de imprensa.

Após a conquista da Silver League de Voleibol, em 2024, a seleção nacional de voleibol feminino garante, pela primeira vez, a participação na Golden League de Voleibol, permitindo à Solverde.pt, que patrocina a equipa desde outubro de 2023, continuar a marcar presença nas camisolas das jogadoras da equipa sénior e nos materiais oficiais dos jogos da seleção disputados em território nacional.

“O voleibol feminino português atingiu um novo patamar com a qualificação para a Golden League. Este apoio contínuo da Solverde.pt é importante para consolidar o desenvolvimento da modalidade e dar visibilidade ao esforço das nossas jogadoras”, sublinha Vicente Araújo, presidente da Federação Portuguesa de Voleibol, citado no documento.

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Media britânicos ganham no digital com aumento de resultados

Formatos digitais têm crescimento acima da média no terceiro trimestre de 2024, com as visualizações online a subirem 15,2%, as redes sociais 17,8% e as pesquisas 12,6%. Publicidade em empresas de media recua 5,7% e no cinema a cai 26,1%

Os media britânicos estão a reforçar a aposta no digital para aumentar as audiências e potenciar as receitas. A tendência é apontada no último relatório da Advertising Association, com o World Advertising Research Center (WARC), que revela que as editoras apostam cada vez mais em extensões digitais, como resposta ao crescimento moderado do mercado publicitário, que em 2025 não deve ir além dos 6,9%.

O valor apontado é inferior ao apurado para o ano passado. Segundo o estudo, no terceiro trimestre de 2024, os gastos com publicidade no Reino Unido aumentam 9,7%, cerca de 1,4 pontos percentuais acima da previsão anterior, divulgada em outubro, atingindo um total de 10,6 mil milhões de libras (cerca de €12,7 mil milhões).

O crescimento é potenciado pela comercialização dos formatos digitais, que registam novamente um crescimento acima da média no terceiro trimestre de 2024, com as visualizações online a aumentarem a uma percentagem de 15,2% ao ano, as redes sociais a registar um crescimento anual a rondar os 17,8% e as pesquisas a crescerem cerca de 12,6% a cada 12 meses.

“Embora as previsões mostrem que os gastos publicitários com televisão permanecem praticamente estáveis, subindo apenas 0,4% em 2024, o ‘video-on-demand’ regista um crescimento muito mais forte, na ordem dos 12,4%. Da mesma forma, as extensões digitais de ‘out-of-home’ e de áudio beneficiam de um crescimento mais rápido do que o observado ao nível total”, refere o relatório.

Em termos de valores acumulados, em 2024, o gasto total em publicidade no mercado britânico aumenta 12,2%, para 30,1 mil milhões de libras (cerca de €36,1 mil milhões), com as empresas de media a registarem um declínio de 5,7% e o cinema a registar a maior queda, com uma redução do investimento publicitário de cerca de 26,1%.

Fruto da previsão de crescimento de 6,9% para este ano ,apontada pela Advertising Association e corroborada pelo WARC, o valor do mercado publicitário britânico deverá aproximar-se dos 43,5 mil milhões de libras (cerca de €52,2 mil milhões) em dezembro de 2025, com os suportes digitais a absorverem grande parte do investimento, antevê o relatório.

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Paez nomeia novo diretor executivo, abre duas lojas e aposta em Espanha

Diogo Vieira Borges (na foto) regressa à marca de alpargatas fabricadas na Argentina e com sede em Portugal, estando previsto o aumento da equipa de direção nas áreas de operações, lojas e comércio eletrónico, no primeiro trimestre de 2025

Diogo Vieira Borges é o novo diretor executivo da Paez, regressando à marca de alpargatas fabricadas na Argentina e com sede em Portugal desde 2019, onde já tinha ocupado o cargo de diretor comercial e de marketing, durante seis anos.

Com um percurso nos setores de marketing, publicidade e imobiliário, entre 2013 e 2019, Diogo Vieira Borges está de volta para liderar a marca, a equipa, a relação com cerca de 200 pontos de venda, acelerar a área B2B – incluindo chegar a mais mercados – e consolidar o negócio no mercado nacional e em Espanha, com o objetivo de vender cem mil pares de Paez em 2025, avança a marca em comunicado de imprensa.

“Regressar a esta marca, que foi a minha casa durante seis anos, não é bem uma continuidade é um recomeço, pois nos últimos anos o paradigma dos negócios, nomeadamente de moda e consumo, mudou radicalmente. A própria marca viveu uma grande transformação. Quando entrei na Paez, o foco era monoproduto, nas alpargatas que fizeram renascer a categoria e a moda, nomeadamente em Portugal. Regresso a uma marca mais plural e transversal em termos de produto, categorias e coleções, para todos os momentos e estações do ano”, refere Diogo Vieira Borges, citado em comunicado de imprensa.

Formado em marketing e publicidade no Instituto Superior de Comunicação Empresarial (ISCEM), o diretor executivo da Paez faz um percurso em que ocupa posições-chave na liderança de equipas de marketing e vendas, passando por grandes e médias agências criativas como a FCB, Havas, Terra Design e o grupo Ativism. Tem também experiência em empresas no setor imobiliário, como a JLL e a Norfin. Na área de moda e experiências de luxo, passa ainda pela Lohad.

Em 2025, a Paez prevê inaugurar duas ‘flagship stores’, que se juntam às de Lisboa (Campo de Ourique), Porto (Passeio dos Clérigos) e El Corte Inglés Lisboa. A zona de Alvalade e o Strada Outlet são as localizações estratégicas, mas o plano é apostar em mais localizações para ‘pop-up stores’ e novos pontos de vendas, nomeadamente em Espanha, que representa 25% das vendas (Portugal representa 65%).

A base da operação da Paez conta ainda com Carolina Jarnac, como diretora criativa e designer de produto, e Luís Gaivão na direção de marketing e comunicação, estando previsto o aumento da equipa de direção, no primeiro trimestre de 2025, nas áreas de operações, lojas e comércio eletrónico.

 

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Jéssica Lourenço promovida a diretora de marketing da Sekurit Service e da Glassdrive

Na empresa há quatro anos, a até agora coordenadora de comunicação externa e corporativa da Saint-Gobain Solutions assume novas funções. “O profundo conhecimento da empresa e da sua dinâmica no mercado são essenciais para este novo desafio”, refere Jéssica Lourenço (na foto)

Jéssica Lourenço é a nova diretora de marketing e desenvolvimento de novos negócios da Saint-Gobain Sekurit Service Portugal e da Glassdrive Portugal, acumulando a direção de marketing de ambas as marcas. Na empresa há quatro anos, a até agora coordenadora de comunicação externa e corporativa da Saint-Gobain Solutions tem como missão de reforçar o negócio das duas marcas no mercado nacional.

“O profundo conhecimento da empresa e da sua dinâmica no mercado são essenciais para este novo desafio, que abraço com total dedicação e sentido de responsabilidade. O objetivo desta nova etapa é dar continuidade ao trabalho já desenvolvido, fortalecendo ainda mais a cultura Saint-Gobain na Glassdrive”, afirma Jéssica Lourenço, citada em comunicado de imprensa.

Licenciada em marketing pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu e pós-graduada em marketing digital pela Aveiro Digital School, Jéssica Lourenço desempenha, ao longo da vida profissional, funções na indústria do retalho, passando pela empresa E.Leclerc Portugal, onde desempenha várias funções na área do marketing.

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Sugestões para ler e escutar da edição 973 do M&P

O livro ‘Como Ser Bem-Sucedido no Mundo de Hoje’, o documentário ‘Diane von Furstenberg: Mulher no Comando’ da Hulu e o podcast ‘Fora da Cacha’ da Antena 1 são alguns dos destaques

Ler

Como Ser Bem-Sucedido no Mundo de Hoje

Como Ser Bem-Sucedido no Mundo de Hoje, de Dale Carnegie, é um guia prático para quem quer destacar-se num mundo em constante mudança. Com base nos princípios que tornam a sua abordagem famosa, o autor oferece estratégias para construir relações duradouras, comunicar de forma eficaz e superar desafios pessoais e profissionais.

O livro explora temas como a empatia, a escuta ativa e a persuasão, demonstrando como estas competências podem facilitar o acesso a oportunidades. A obra inclui ainda conselhos sobre como lidar com o stresse, manter uma atitude positiva e adaptar-se às exigências da modernidade, sem perder a autenticidade. É uma leitura recomendada para quem deseja fortalecer as capacidades interpessoais e alcançar o sucesso com confiança e propósito. Uma obra que alia sabedoria clássica à relevância contemporânea, destinada a profissionais de todas as áreas.

Autor Dale Carnegie
Editora Objectiva
Lançamento Janeiro de 2025
Páginas 200
Preço €16,65

Estou Sempre a Mil

Estou Sempre a Mil é um livro essencial para quem sente que vive constantemente em aceleração. Com base em casos reais e na sua experiência como psicóloga, Rita Gama Ferreira aborda os efeitos do ritmo frenético na saúde mental e no equilíbrio emocional.

Com um conjunto de estratégias práticas, o livro oferece ferramentas para gerir o stresse, redefinir prioridades e cultivar uma vida mais tranquila e consciente. Uma leitura valiosa para quem procura desacelerar e reencontrar o equilíbrio no caos do dia a dia.

Autora Rita Gama Ferreira
Editora Contraponto
Lançamento Janeiro de 2025
Páginas 240
Preço €17,70

Ver

Diane von Furstenberg: Mulher no Comando

Este documentário explora a vida e a carreira de uma das figuras mais emblemáticas do mundo da moda. Conhecida por reinventar o vestido-envelope, Diane von Furstenberg revela como construiu um negócio e uma marca global, numa área predominantemente masculina, tornando-se um símbolo de empoderamento feminino. Entre bastidores e reflexões pessoais, o filme celebra a visão, a resiliência e o impacto da designer no mundo da moda.

Formato Filme
Género Documentário biográfico
Realizadoras Sharmeen Obaid-Chinoy e Trish Dalton
Estúdio Hulu
Distribuidora Disney+
Lançamento Junho de 2024

Imortal: O Homem Que Quer Viver Para Sempre

Este documentário acompanha a jornada de Bryan Johnson, empreendedor que faz da procura pessoal pela longevidade uma missão, na qual gasta dois milhões de dólares por ano. Esta experiência e a sua monitorização estão na base da construção de uma marca própria, a Blueprint, que promete otimizar o corpo e a mente através de suplementos alimentares e de protocolos de estilo de vida. O documentário destaca as suas rotinas rigorosas, enquanto especialistas questionam a eficácia dessas práticas.

Formato Filme
Género Documentário
Realizador Chris Smith
Estúdio Netflix
Distribuidora Netflix
Lançamento Janeiro de 2025

 

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Fora da Cacha

Fora da Cacha é o novo podcast da Antena 1. Da autoria da jornalista Susana Barros, aborda a temática da comunicação. Dirige-se a todos os interessados em compreender a dinâmica dos media. Apresentando uma análise aprofundada do ecossistema mediático, o podcast explora o processo de produção do jornalismo e das áreas que com este se cruzam, procurando refletir sobre a forma como a realidade que chega aos cidadãos é construída.

Decoding AI for Marketing

Conduzido por Greg Stuart e Rex Briggs, este podcast destina-se a profissionais que desejam compreender o impacto da IA no marketing, explorando como esta tecnologia está a transformar estratégias, desde a personalização até à automação. É ideal para quem procura ‘insights’ práticos e tendências emergentes neste campo. No episódio mais recente, Shelley Palmer, professor na Universidade de Syracuse, fala sobre as tendências de IA que surgiram na feira tecnológica CES 2025.

O Homem Mais Poderoso do Mundo

O Homem Mais Poderoso do Mundo é o novo podcast da Rádio Observador, da autoria das jornalistas Cátia Bruno, Cátia Rocha e Maria João Brás. Ao longo de cinco episódios, o podcast dá a conhecer a vida e o poder de Elon Musk, o homem que vai estar ao lado de Donald Trump, e cuja importância resulta da relevância das suas empresas Tesla, X e SpaceX, entre outras. No primeiro episódio, será abordado o lado intempestivo do novo homem mais poderoso do mundo, a infância, os negócios e a política.

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Administrador de insolvência da TiN mantém-se em funções

“Acedi a um documento com a relação dos votos e a minha proposta terá sido aprovada”, avança ao M&P André Correia Pais, administrador de insolvência da Trust in News. Salários e subsídios de janeiro foram entretanto pagos aos trabalhadores do grupo de media

André Correia Pais, administrador de insolvência da Trust in News (TiN), mantém-se em funções. “Acedi a um documento com a relação dos votos e a minha proposta terá sido aprovada. Como a assembleia não foi fácil, terá ocorrido um equívoco”, explica ao M&P André Correia Pais, que aguarda o despacho judicial do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste que clarifica a situação, após a votação da proposta que apresenta na assembleia de credores de 29 de janeiro ter gerado um impasse burocrático.

A responsabilidade da gestão da empresa até à votação do novo plano de Luís Delgado, decisão tomada na reunião, não é consensual. A assembleia de credores não aprova a entrega à gerência anterior e também não terá alegadamente aceite as condições do administrador de insolvência, que, para continuar em funções, exige o pagamento de €8.000 mensais e a escusa de responsabilidade.

Enquanto aguarda pelo despacho judicial que o mantém no cargo com os votos necessários, André Correia Pais consegue regularizar os salários dos trabalhadores da TiN, que recebem a 10 de fevereiro os subsídios de alimentação do mês de janeiro, três dias depois de o ordenado do primeiro mês do ano lhes chegar às contas, a 7, como exigido pela comissão de trabalhadores.

“Temos que a aguardar os prazos processuais para dar seguimento ao processo. O plano de insolvência vai ter contributos dos credores. Também já me pediram os meus, vou apresentar o que acho pertinente. Ainda não tive oportunidade de analisar tecnicamente a proposta, uma vez que os meus dias não têm sido fáceis”, revela André Correia Pais, que assume o cargo de administrador de insolvência da TiN a 4 de dezembro de 2024.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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