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Tiago Bugarín é o novo diretor comercial adjunto da Bauer Media

“Acredito que a inovação e a proximidade com o mercado são cruciais para fortalecer a relação com os nossos parceiros e para potenciar o nosso impacto”, refere Tiago Bugarín (na foto)

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Tiago Bugarín é o novo diretor comercial adjunto da Bauer Media Audio Portugal, reforçando a equipa de crescimento de receita numa altura de expansão do grupo em território nacional. O novo responsável reporta diretamente a Pedro Miranda, diretor comercial da empresa, que detém a Rádio Comercial, a M80, a Cidade FM e a Smooth FM.

Especialista em marketing e desenvolvimento comercial, Tiago Bugarín desempenhou, nos últimos 30 anos, cargos de liderança em empresas de referência nos setores dos media, marketing e eventos, em Portugal, no Brasil e no México. Além da Media Capital Rádios, do Grupo Renascença Multimédia e da TSF, também passou pela Events & Sports Gate.

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“É com grande entusiasmo que me junto à Bauer Media Audio Portugal num momento tão dinâmico para a indústria. Acredito que a inovação e a proximidade com o mercado são cruciais para fortalecer a relação com os nossos parceiros e potenciar o nosso impacto”, afirma Tiago Bugarín, citado em comunicado de imprensa.

A nova contratação pretende reforçar a estratégia de crescimento definida pelo grupo. “É, para mim, uma honra receber o Tiago nesta equipa. Não só por todas as características pessoais que o definem, como também pela experiência que tem em diversas áreas. Estou absolutamente convicto de que será uma peça fundamental no crescimento que pretendemos para a Bauer Media Audio Portugal”, afirma Pedro Miranda, diretor comercial da Bauer Media Audio Portugal, citado no documento.

Nas últimas semanas, além de ter entregue a comunicação a Francisco Bruto da Costa, a Bauer Media Audio Portugal contratou Rita Sobral como vice-presidente de receita, uma nova área da empresa que agrupa a área comercial, o marketing e a gestão de eventos. Antes de divulgar a contratação de Tiago Bugarín, também anunciou a promoção de Ana Bernardino e Catarina Leite a coordenadoras de redação das rádios.

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Revista Edit assinala 15 anos com edição em formato de jornal

A iniciativa inclui uma ativação de rua (na foto), em que já foram distribuídos gratuitamente dois mil exemplares. A ação decorre até ao final desta semana, no Estoril e em Cascais. “O ‘newspaper’ Edit é uma ode ao papel”, diz Francisco Bravo Ferreira, fundador e diretor criativo da Edit

A revista de moda, design, arquitetura e beleza Edit Mag está a celebrar 15 anos, comemorando não só as 87 edições que já colocou em banca, mas também a importância da imprensa em papel, lançando uma edição limitada gratuita em formato de jornal, intitulada ‘Newspaper Edit’. “A era é digital, mas insistimos que o papel continua a melhorar a experiência de leitura, da beleza das fotografias e da vontade de colecionar”, justifica Francisco Bravo Ferreira, fundador e diretor criativo da Edit Mag.

“O ‘Newspaper Edit’ é uma ode ao papel. Sentimos que queríamos marcar estes 15 anos de uma forma próxima com o leitor e produzimos um jornal em tamanho bastante exagerado, como foram os primeiros jornais de notícias. Um jornal que ocupa espaço nas mãos, que se quer segurar e sentir o cheiro que quase se esqueceu”, enfatiza Francisco Bravo Ferreira, fundador e diretor criativo da Edit Mag.

A revista, que se destaca pelos editoriais de moda, restauração, hotelaria e produtos originais que celebram a qualidade artística portuguesa, aposta ainda numa ação de rua em que já foram distribuídos gratuitamente dois mil exemplares da nova edição, em pontos estratégicos de Lisboa (Amoreiras e Saldanha) e Cascais (Casa da Guia). A distribuição decorre até ao final desta semana, no Estoril e novamente em Cascais.

“A decisão de distribuir esta versão gratuitamente na cidade, foi a de criar uma mancha da Edit na rua, totalmente conseguida, ao mesmo tempo que mostramos às gerações mais novas a beleza da impressão em papel, que marca a diferença deste material em fotografia, ‘lifestyle cool’ e ‘trendy'”, reforça Francisco Bravo Ferreira, acrescentando que “a ativação correu tão bem que vamos lançar dois novos ‘Newspaper Edit’ para as edições de primavera/verão e outono/inverno de 2025, juntamente com a ação de distribuição gratuita dos jornais na rua”.

Nas primeiras páginas da edição limitada lê-se no manifesto da Edit: “podemos ter perdido a conta aos editoriais que fizemos, mas lembramo-nos de todos e cada um. Somos portugueses de corpo e alma, mas há tanto no mundo que nos inspira, a moda internacional, as tendências a cada coleção, os pequenos e grandes lançamentos, a cultura, o design e a arquitetura. Na Edit há espaço para as marcas carregadas de herança e para aquelas que acabaram de nascer. A independência torna-nos maduros, responsáveis, livres e sonhadores”.

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NEXXT Leiria debate futuro da criatividade

Ao longo dos sete dias da segunda edição do evento, que decorre de 18 a 24 de novembro, há cerca de 60 sessões, entre apresentações, ‘workshops’ e ‘masterclasses’, em vários pontos da cidade. Pedro Pires (Poets & Painters) e Carlos Coelho (Ivity) são dois dos cerca de 80 oradores

Entre 18 e 24 de novembro, realiza-se a segunda edição do NEXXT Leiria, evento sobre criatividade e inovação que reúne especialistas, empreendedores e decisores. Além de palestras e debates, a conferência conta com a presença de mais de 80 oradores e apresenta um programação com 60 ações, incluindo apresentações, ‘workshops’, ‘masterclasses’ e momentos de entretenimento e conexão, em diferentes espaços da cidade.

Beia Carvalho, a primeira mulher a falar sobre inovação no mercado brasileiro, fundadora e presidente do ‘think tank’ 5 Years From Now, é uma das principais oradoras. Pedro Pires, fundador da Poets & Painters, Carlos Coelho, CEO da Ivity Brand Corp e Rui Malvarez, criativo e ‘podcaster’, são outros dos nomes convidados, a par de Lourenço Lucena, perfumista que já desenvolveu projetos para marcas como EDP, Deloitte, Carris, Sonae, Tivoli Hotels, PLMJ, Ascendum e Vanguard Properties.

“Este evento posiciona Leiria como uma cidade onde as ideias acontecem e onde os projetos ganham vida, provando que a região é, inquestionavelmente, um pólo de criatividade e inovação em Portugal”, explica André Coelho, CEO da CO+K, empresa que organiza o NEXXT Leiria, citado em comunicado de imprensa.

Além do Teatro Miguel Franco, palco principal da conferência, o evento estende-se a outros espaços da cidade. O cocktail de abertura tem lugar no Castelo de Leiria e o Teatro José Lúcio da Silva recebe o Music NEXXT Stage. O mercado municipal da cidade, por seu lado, converte-se no Startup Leiria NEXXT Stage, enquanto a livraria Arquivo recebe o Arquivo NEXXT Stage. A Void Academy, a Seterogun e o Mercado de Sant’Ana também acolhem iniciativas.

O programa do evento integra ainda a NEXXT Ideas, uma mostra de projetos inovadores, criados e implementados na região de Leiria, que pretendem demonstrar como a criatividade pode e deve ser motor da economia e de novas formas de olhar o futuro. A Câmara Municipal Leiria, o Instituto Politécnico de Leiria, a incubadora de empresas Startup Leiria, a associação empresarial regional NERLEI e a Leiria Business School apoiam a conferência.

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Nova SBE e H/Advisors lançam formação executiva em liderança e gestão de crise

A H/Advisors está também a fazer uma aliança ibérica com a agência espanhola de relações públicas Acento. Direcionada para a gestão de assuntos públicos, permite coordenar as capacidades em Portugal e Espanha, com escritórios em Madrid, Lisboa, Barcelona e Porto

A Nova SBE Executive Education, em parceria com a H/Advisors CV&A, vai lançar a segunda edição da formação executiva em liderança e gestão de crise. Com início marcado para fevereiro de 2025, o programa é dirigido a líderes e executivos de C-level que desejam aprofundar as habilidades de comunicação e gestão em contextos de crise.

A formação tem como objetivo transmitir aos participantes capacidades para prever e preparar futuras situações de crise, melhorar a compreensão dos fatores que podem originar uma crise e a possibilidade de construírem um plano estratégico de comunicação de crise.

“Com o êxito da primeira edição, temos muito orgulho por mantermos esta parceria com a Nova SBE [Executive Education] e sentimos que vamos criar uma experiência ainda melhor para os participantes. Aos dias de hoje, a prevenção e resolução de crises assume particular importância nas organizações, pelo que a formação ‘Leadership & Crisis Management’ será a melhor forma de criarem as bases para saírem ainda mais fortes quando a próxima crise chegar”, revela António Cunha Vaz, CEO da H/Advisors CV&A, citado em comunicado de imprensa.

O programa é estruturado em quatro módulos, liderados por docentes da Nova SBE e por profissionais do setor empresarial e da comunicação. Os módulos incluem estudos de caso e abordam temas como riscos e as situações que podem originar uma crise, métodos e ferramentas para lidar ativamente com uma situação de crise, liderança em situações de crise e como reinventar uma organização após uma crise. A formação executiva decorre ao longo de quatro dias, em formato presencial. As inscrições já estão abertas.

A H/Advisors CVA, por outro lado, está a estabelecer uma aliança estratégica ibérica com a agência espanhola de relações públicas Acento. Direcionada para a gestão dos assuntos públicos de ambas as agências, a aliança permite coordenar as capacidades em Portugal e Espanha, com escritórios em Madrid, Lisboa, Barcelona e Porto. Ambas as sociedades está a apostar na área de assuntos públicos em cada país, com uma equipa conjunta de cem profissionais, com áreas de especialização em tecnologia, energia, financeiro, ambiente, saúde, turismo, defesa e fusões e aquisições.

Diogo Belford (na foto à esq.) e David Álvaro (na foto à dir.)

O acordo inclui a coordenação de áreas de especialização para reforçar a inovação e o desenvolvimento das equipas. A aliança será liderada por Diogo Belford, em representação da CV&A, e David Álvaro, em representação da Acento. A definição dos serviços tem por base a atual carteira de clientes de projetos conjuntos, que tem estado informalmente ativa e em crescimento no último ano, e que está agora a ser consolidada. A ambição das agências é fazer avançar os assuntos públicos ibéricos de forma relevante.

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Team Lewis reforça carteira de clientes com Havi Logistics

“Acreditamos que a nossa experiência no setor e uma abordagem integrada nos vão permitir apoiar a empresa com sucesso na sua estratégia de comunicação e crescimento em Portugal”, afirma Inês Barbosa, diretora da Team Lewis

A Team Lewis é a agência comunicação e marketing escolhida pela Havi Logistics, para desenvolver e implementar a estratégia de relações públicas da empresa de logística e distribuição norte-americana em Portugal, Espanha, Itália e Croácia, num esforço concertado para aumentar a notoriedade da empresa internacionalmente.

Além de assumir a comunicação externa, em Portugal, a Team Lewis também pretende incrementar a reputação da Havi Logistics, fundada em 1974, para servir a cadeia de restauração McDonald’s, em Chicago.

“Estamos entusiasmados por trabalhar ao lado da Havi em vários países da Europa, mas especialmente em Portugal, uma vez que partilhamos os mesmos valores de inovação e compromisso com a excelência. Acreditamos que a nossa experiência no setor e uma abordagem integrada nos vão permitir apoiar a Havi com sucesso na sua estratégia de comunicação e crescimento”, afirma Inês Barbosa, diretora da Team Lewis Portugal, citada em comunicado de imprensa.

A colaboração entre as duas entidades inicia-se numa fase de expansão europeia da empresa de logística e distribuição. “Estamos empenhados em consolidar a nossa marca no mercado nacional e em comunicar as nossas soluções inovadoras de forma eficaz e, para isso, contamos agora com a Team Lewis para nos apoiar nestes esforços”, refere Luís Ferreira, diretor-geral da Havi Portugal, citado no documento.

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“Tenho vontade de continuar a crescer e de gerir mais países”

Na rubrica De Portugal Para o Mundo, Mariana Guerra (na foto), em Madrid desde 2016, destaca a ativação de marca que desenvolveu, a partir de Espanha, para a Foreo nas Galleries Lafayette, em Paris, como um dos momentos marcantes a trabalhar fora de Portugal

Catarina Nunes

Enquanto responsável pelo desenvolvimento do negócio em Portugal, Espanha, Andorra e Benelux dos dispositivos tecnológicos de beleza da Foreo e, mais recentemente, da FAQ, Mariana Guerra salienta como uma das novidades mais recentes a entrada na categoria de cuidado capilar, com uma das marcas que dirige na Europa Ocidental, a partir de Madrid.

“Encontramo-nos numa fase de expansão e de crescimento muito motivante, pois não só acabamos de entrar na categoria de cabelo, que não dominávamos antes, mas também porque estamos ativamente num processo de entrada em dois novos canais de distribuição”, revela Mariana Guerra, diretora de desenvolvimento de negócio da Foreo e FAQ, para a Europa Ocidental.

Por agora, Madrid continua a ser “um ponto central e com muitas oportunidades para fazer crescer a marca na região que lidero”, acrescenta a responsável, que vive em Espanha desde 2016 e não pensa regressar a Portugal.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou qual foi a circunstância que determinou a saída?

Trabalhar no mercado espanhol, desde que iniciei a minha carreira, despertava-me uma grande curiosidade. Iniciei o meu percurso profissional em Portugal, mas em 2016, por iniciativa própria, com a intenção de ganhar mais experiência, de obter melhores condições, mas, principalmente, de fortalecer o meu currículo, tive a oportunidade de vir trabalhar para Madrid.

Desde então, tenho vindo a crescer a nível de exposição global, com projetos interessantes que me conectam não só com o mercado português, mas também com o mercado espanhol e com o holandês.

Quais são as diferenças entre trabalhar na Foreo em Lisboa e na Foreo em Madrid?

Quando estava focada em desenvolver o negócio apenas no mercado português, a estrutura da Foreo em Lisboa era bastante mais reduzida do que a estrutura da Foreo em Madrid. Aqui, está sedeado o nosso ‘hub’ e central de trabalho para a região da Europa Ocidental, pela qual sou responsável. Trabalhar nos escritórios de Madrid permite-me gerir ativamente as equipas que trabalham o mercado português, o mercado espanhol e Benelux [Bélgica, Holanda e Luxemburgo].

Há cerca de dois anos, quando ainda estava em Lisboa como ‘country manager’ de Portugal, começámos um processo de reestruturação interna, decidindo centralizar a equipa em Madrid. Isto dá-me a possibilidade e oportunidade de gerir o negócio dos diversos países desde um único centro, otimizando recursos e liderando, de forma mais próxima, equipas de diversas culturas, dimensões e necessidades.

Por outro lado, sendo o mercado espanhol um dos mais valiosos e importantes a nível global para a Foreo, trabalhar em Madrid permite-me estar muito mais próxima e consciente do trabalho e da estratégia local, sendo mais fácil a gestão operacional do dia a dia de um dos mercados mais poderosos para a empresa.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o ser portuguesa têm no seu trabalho?

Ser portuguesa permite-me ter algumas mais-valias que nos fazem, aos portugueses, destacar nos mercados internacionais. O facto de o nosso sistema de educação e cultural nos expor a vários idiomas, por exemplo, é algo que nos dá competências para crescer profissionalmente e poder estar em contacto com vários mercados e situações de forma confiante.

Por outro lado, os portugueses são inatamente curiosos e com vontade de fazer diferente, o que nos permite criar estratégias globais, criativas e inovadoras, bem como estar atentos a tendências de negócio e tentar implementá-las antes dos demais. Outra característica bem portuguesa é o facto de estarmos sempre prontos para abraçar os estrangeiros que visitam o nosso país, mostrar-lhes o nosso património e integrá-los.

Isto também se reflete na nossa forma de trabalhar, sendo mais fácil para um português trabalhar com equipas de diversas culturas e regiões, tendo uma capacidade de integração e abertura natural.

Quais são as particularidades do mercado espanhol nas áreas em que trabalha?

O consumidor espanhol é bastante diferente do português. Portanto, o tipo de marketing e comunicação que realizamos para esses públicos são também diferentes e adaptados às necessidades de cada um. O público espanhol consome maioritariamente conteúdo sobre o seu próprio país e no seu próprio idioma, enquanto o português está mais aberto a nível global, no que toca a conteúdos e a inspiração.

Isto faz com que tenhamos de ter uma equipa dedicada somente à produção de conteúdos para Espanha, enquanto a estratégia de comunicação para Portugal pode ser integrada de forma mais global.

Em ambos os países, no entanto, a nossa estratégia de marketing e de comunicação é inserida num projeto global e segue as ‘guidelines’ da Foreo, tendo a oportunidade de, para cada mercado, aprofundar e selecionar as melhores ações e formas de comunicar, consoante o tipo de consumidor e características locais, o que torna a nossa comunicação mais próxima do consumidor e mais acessível.

Qual é o momento que o mercado espanhol atravessa em termos de consumo, comunicação e pontos de venda, na sua área de atividade?

Encontramo-nos numa fase de expansão e de crescimento muito motivante, pois, não só acabamos de entrar na categoria de cabelo, que não dominávamos antes, mas também porque estamos ativamente num processo de entrada em dois novos canais de distribuição. Atualmente, a Foreo está presente na maioria dos canais de perfumaria em Espanha, estando também a conquistar alguns spas e hotéis com clínicas de estética, através da marca de dispositivos tecnológicos FAQ, que lançámos recentemente.

Nesta área, temos vindo a acrescentar novos produtos e a FAQ já tem um portefólio completo de dispositivos para rosto, corpo e cabelo, com tecnologias vanguardistas e com uma estratégia inserida num canal profissional.

Em Espanha, a marca pode ser encontrada em todas as lojas do El Corte Inglés, na zona de parafarmácia, nas ‘concept stores’ WOW, em Madrid, em algumas lojas de cadeias como Druni e Douglas, mas também em canais online, que representam muito para a nossa marca, como por exemplo a Veepee. Também temos presença nas ilhas Canárias, nas cadeias Sabina e Fund Grube e, também, em Andorra, nas perfumarias Gala e Pyrenees.

Qual é o projeto atual ou novidade que mais destaca?

Como responsável pelo desenvolvimento do negócio em Portugal, Espanha, Andorra, e Benelux quer da Foreo como, mais recentemente, da FAQ, destaco a introdução na categoria de cuidado capilar, com dispositivos para cuidar do couro cabeludo e proporcionar um aspeto mais saudável ao cabelo, estimulando e fortalecendo o couro cabeludo.

O nosso último lançamento, o FAQ 300 que, usado em conjunto com o sérum FAQ Scalp Recovery & Thick Hair Probiotic, promete diminuir a perda de cabelo.

Qual foi a experiência profissional em Espanha que mais a marcou e porquê?

Numa marca como a Foreo, onde trabalho desde o início na Europa, qualquer ação ou construção de estratégia é marcante, pois temos uma estrutura muito reduzida e todas as pessoas que a trabalham são verdadeiramente dedicadas e apaixonadas pela marca. No entanto, assumir a liderança de várias equipas a nível internacional tem sido um caminho onde encontro um propósito e que me tem marcado de forma especial.

Também lançar uma marca nova como a FAQ, dentro do grupo Foreo, tem sido uma experiência muito rica, bem como gerir diferentes contas, com estratégias de 360 graus, personalizadas e adaptadas a cada país e a cada retalhista, com tamanhos muito diferentes em diversos países. Há uns anos, fui uma das pessoas responsáveis por construir um projeto ‘pop-up’, a partir de Espanha, nas Galleries Lafayette, em Paris.

Este projeto teve imensa visibilidade e, como foi a primeira vez que estive envolvida numa ação de ativação tão grande e internacional, marcou-me de forma especial. Mas sublinho que cada projeto, cada ação e cada dia numa marca como a Foreo me marcam de forma muito positiva.

Do que é que tem mais saudades em relação ao trabalho no mercado português?

Não sinto saudades de trabalhar exclusivamente o mercado português, pois atualmente consigo organizar-me e ter presente tanto as rotinas e formas de trabalho de Portugal, como as de Espanha e as do Benelux. Como portugueses, admiro-nos cada vez mais como profissionais dedicados e trabalhadores que somos e tento trazer esses e vários outros pontos, tão característicos da nossa cultura, para os demais países que giro e para as minhas equipas internacionais.

Pensa regressar e porquê?

Por agora, não está nos meus planos profissionais regressar a Portugal. Mas, na minha visão de futuro, Portugal é um excelente país para ter como sede, ao trabalhar uma marca a nível internacional. Tenho vontade de continuar a crescer e de gerir mais países e mais culturas. Quem sabe, um dia, quando a estrutura da Foreo já estiver mais sólida e definida, Portugal possa ser o sítio que escolho para ter como base. Madrid continua a ser, por agora, um ponto central e com muitas oportunidades para fazer crescer a marca na região que lidero.

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Fuel cria campanha de Natal do Continente (com vídeo)

Primeiro filme publicitário (na foto) é lançado em simultâneo com Histórias da Popota, nova plataforma interativa para pais de crianças de todas as idades. Com recurso à inteligência artificial, é possível criar histórias personalizadas protagonizadas pela personagem do Continente

Com criatividade da Fuel, produção da More Maria, realização de José Pedro Sousa e consultoria da Pro(u)d, o primeiro filme publicitário da campanha de Natal do Continente apela à empatia e à generosidade. Ao som de ‘You get what you give’, dos New Radicals, um idoso na iminência de passar a Consoada sozinho recebe o convite da empregada, que diariamente lhe vende comida.

O segundo filme, a lançar a 18 de novembro, é protagonizado por uma mulher que, ao correr para apanhar o autocarro, tropeça e deixa cair uma caixa com um bolo-rei. O protagonista do vídeo anterior surge e tem um gesto solidário, que serve para apresentar uma das novidades natalícias do Continente, a possibilidade de os consumidores comprarem um bolo-rei e entregarem metade a quem quiserem.

“A campanha de Natal do Continente deste ano junta, pela primeira vez, várias dimensões da marca numa narrativa integrada e coerente com a estratégia que temos vindo a implementar, alimentada pela mensagem de que o Continente é de toda a gente. Nesta época verdadeiramente especial, a generosidade e a partilha são os valores com que mais nos identificamos e que, por isso, escolhemos promover”, explica Filipa Appleton, diretora de marca e de marketing do Continente, citada em comunicado de imprensa.

Divulgada em televisão, online e nas lojas do retalhista, a campanha multimeios é lançada em simultâneo com Histórias da Popota, plataforma interativa desenvolvida pelo Continente. Com recurso à inteligência artificial (IA), é possível criar histórias personalizadas protagonizadas pela personagem.

Através da aplicação digital, os utilizadores selecionam os temas e critérios de forma intuitiva, criando narrativas adaptadas a todas as idades. Disponível até ao dia de Natal, a funcionalidade assegura que cada história é irrepetível, pretendendo auxiliar os pais a inventar histórias para adormecer os filhos.

“A plataforma Histórias da Popota demonstra que a tecnologia, se bem aplicada, pode criar momentos mágicos. A inovação faz parte do DNA da nossa equipa e a utilização da IA neste projeto permitiu garantir que as histórias seriam personalizadas e inclusivas, o que reforça a nossa missão de que o Continente é de toda a gente”, refere Miguel Almeida, diretor de media e marketing digital da insígnia, citado no documento.

A plataforma amplifica a comunicação promocional da Feira dos Brinquedos do Continente, iniciativa que decorre até 25 de dezembro nas lojas, no site e na aplicação móvel do retalhista, com promoções e descontos em marcas de grande procura, como Lego, Barbie e Hot Wheels, entre outras.

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Campanha da TBWA promove nova plataforma da PepsiCo (com vídeo)

“Os consumidores podem descobrir todas as ativações e promoções das nossas marcas num único local”, explica ao M&P, Joana Pinto, diretora de marketing de snacks da PepsiCo em Portugal. O passatempo (na foto) termina a 31 de janeiro de 2025

Joy by PepsiCo é a nova plataforma digital da PepsiCo está a lançar. A nova aplicação, que permite aos consumidores interagirem de forma personalizada com as marcas de snacks e bebidas da empresa, está a ser promovida através de uma campanha, criada pela TBWA, que se estende até 31 de janeiro de 2025.

“A plataforma, que foi desenvolvida para ativar as marcas de snacks e bebidas da PepsiCo, já foi implementada em vários países, chega agora a Portugal. Nesta plataforma, os consumidores podem descobrir todas as ativações e promoções das marcas da PepsiCo num único local”, explica ao M&P Joana Pinto, diretora de marketing de snacks da empresa em Portugal.

A chegada de plataforma ao mercado nacional é marcada pela estreia da segunda temporada da série ‘Arcane’. A comunicação promove o passatempo Doritos x Arcane, uma colaboração entre as marcas Doritos e Ruffles e a série de animação da Riot Games. A produção inspirada no universo do jogo eletrónico ‘League of Legends’ pode ser vista na Netflix.

“Criámos um conceito inovador que promove uma conexão com o consumidor e o aproxima das suas marcas favoritas. Uma experiência completa que mantém as marcas vivas e com dinâmicas que vão ao encontro do que os consumidores procuram: tudo num único lugar”, explica Joana Pinto.

Para além de vídeos inéditos, entrevistas e receitas, a ferramenta permite o acesso a passatempos que oferecem convites para eventos, viagens e encontros com personalidades, ao mesmo tempo que disponibiliza informações sobre as diferentes insígnias, incluindo novidades e lançamentos.

O passatempo termina com o fim da campanha, a 31 de janeiro de 2025. Para concorrerem, os consumidores têm de criar uma conta na plataforma e e inserir o código que encontram na parte de trás da tira promocional que acompanha as embalagens de Doritos e Ruffles.

Todos os códigos desbloqueiam prémios, que vão desde ‘wallpapers’ digitais a figuras colecionáveis da série, passando por vantagens ‘in game’ e pela possibilidade de ganharem uma viagem, para duas pessoas, para o evento de ‘Arcane’, que se realiza em Paris no próximo ano.

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Créditos consolidados: Solução para organizar suas finanças

Organizar as finanças pessoais pode ser um desafio, especialmente quando se acumulam várias dívidas com diferentes prazos e juros.

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Muitas pessoas encontram no credito consolidado uma opção eficiente para simplificar a sua vida financeira e reduzir os custos dos seus empréstimos. Este tipo de solução permite agrupar todas as dívidas num único crédito, facilitando a sua gestão e melhorando a estabilidade económica. Se alguma vez te perguntaste se esta opção é adequada para ti, neste artigo explicamos em detalhe tudo o que precisas de saber.

Entendendo o crédito consolidado

O que é a consolidação de crédito?

A consolidação de crédito é um processo financeiro que permite agrupar várias dívidas num único empréstimo. Desta forma, unificam-se os diferentes pagamentos que antes eram realizados separadamente numa única prestação mensal, geralmente com um juro mais baixo do que o dos créditos originais. Isto significa que, em vez de lidar com vários prazos e taxas de juro, tens a comodidade de realizar apenas um pagamento, o que facilita o controlo das finanças pessoais. Este tipo de produto financeiro é muito útil para aquelas pessoas que têm dívidas com cartões de crédito, empréstimos pessoais ou até hipotecas e que procuram uma forma de simplificar a sua carga financeira. Além de reduzir o stress de gerir múltiplos pagamentos, a consolidação pode ser uma estratégia eficaz para melhorar a saúde financeira, uma vez que facilita o cumprimento das obrigações de pagamento.

Como funciona o processo de unificação de dívidas?

O processo de consolidação de dívidas começa com a solicitação de um crédito que cubra a soma total das dívidas atuais. Uma vez aprovado, o banco ou entidade financeira encarrega-se de liquidar as dívidas existentes, e o cliente só terá que pagar a nova prestação do crédito consolidado. Esta prestação, na maioria dos casos, é mais baixa do que a soma das prestações anteriores, uma vez que o juro tende a ser menor e o prazo de pagamento pode ser alargado, o que reduz a pressão mensal sobre o orçamento. No entanto, é importante entender que ao alargar o prazo de pagamento, embora as prestações sejam menores, o custo total do empréstimo pode ser mais alto devido aos juros acumulados durante mais tempo. Por isso, é fundamental analisar cuidadosamente as condições do crédito antes de optar por esta solução e garantir que os benefícios a curto prazo não se tornem um problema a longo prazo.

Benefícios da consolidação de créditos

Redução de juros e parcelas mensais

Uma das principais vantagens da consolidação de crédito é a possibilidade de reduzir os juros que se pagam todos os meses. Ao agrupar as dívidas sob um único crédito com uma taxa de juro mais baixa, é possível diminuir significativamente os pagamentos mensais. Isto não só liberta algum dinheiro no orçamento mensal, como também permite melhorar o planeamento financeiro, uma vez que se sabe com precisão quanto se vai pagar todos os meses. A redução dos juros também pode ajudar a liquidar a dívida mais rapidamente se se decidir destinar a poupança para amortizar o crédito com maior celeridade. Isto é especialmente útil para aqueles que querem melhorar a sua pontuação de crédito e desejam demonstrar às entidades financeiras que são bons pagadores.

Facilidade de gestão financeira

Quando se têm várias dívidas com diferentes datas de vencimento e taxas de juro, a gestão financeira pode tornar-se um verdadeiro desafio. A consolidação de crédito simplifica este processo ao transformar todas essas dívidas num único pagamento mensal. Isto não só facilita o controlo dos gastos, como também reduz o risco de esquecer um pagamento e enfrentar penalizações ou juros de mora. Ao ter uma única prestação, é mais fácil manter uma visão clara das finanças pessoais, o que permite tomar decisões mais informadas sobre o orçamento e outros gastos. Para muitos, esta simplificação pode fazer a diferença entre viver pressionado pelas dívidas ou manter uma relação mais saudável com o dinheiro.

Possibilidade de obter um crédito adicional

Outra vantagem de optar por um crédito consolidado é a possibilidade de obter financiamento adicional. Se a entidade financeira avaliar que a pessoa tem uma boa capacidade de pagamento, é possível que ofereça um crédito adicional como parte do processo de consolidação. Isto pode ser útil se for necessário dinheiro para um investimento, como renovar a casa ou cobrir uma despesa inesperada, sem que a carga da dívida atual aumente significativamente. No entanto, é importante usar este crédito adicional de forma responsável e não vê-lo como uma oportunidade para se endividar ainda mais. A ideia da consolidação é alcançar uma maior estabilidade financeira, não voltar a cair no ciclo da dívida.

Quando é vantajoso consolidar créditos?

Situações ideais para a consolidação de dívidas

Nem todas as pessoas beneficiam igualmente de um crédito consolidado, por isso é essencial identificar quando esta solução é realmente vantajosa. Consolidar dívidas pode ser uma boa opção se as taxas de juro dos teus créditos atuais são muito altas e consegues encontrar uma oferta de consolidação com uma taxa mais baixa. Também é útil se sentes que a gestão de vários pagamentos mensais está a afetar a tua capacidade de organizar as finanças.Além disso, se planeias reorganizar as tuas finanças e melhorar o teu historial de crédito, a consolidação pode ser uma forma de demonstrar o teu compromisso com o pagamento das dívidas. Ao ter um único crédito a pagar, é mais fácil cumprir as datas de vencimento e evitar atrasos.

Exemplos de perfis que se beneficiam do crédito consolidado

Os perfis que geralmente mais beneficiam de um crédito consolidado incluem pessoas com várias dívidas pequenas que desejam simplificar os seus pagamentos, trabalhadores independentes que recorreram a diferentes empréstimos para manter o seu negócio e famílias que procuram reduzir a pressão dos pagamentos mensais para destinar dinheiro a outras despesas.Por exemplo, um empreendedor que pediu vários créditos para financiar o seu negócio pode consolidar essas dívidas para obter um melhor controlo sobre as suas finanças. Da mesma forma, uma família que acumulou dívidas com cartões de crédito e empréstimos pessoais pode beneficiar da consolidação ao reduzir as prestações e libertar liquidez para outras despesas.

Avaliação dos custos antes de consolidar

Antes de decidir consolidar as tuas dívidas, é fundamental avaliar os custos associados. Isto inclui não só a taxa de juro do novo crédito, mas também possíveis comissões de abertura ou de estudo da operação. Certifica-te de que as vantagens da consolidação superam os custos para evitar surpresas desagradáveis. Conversar com um consultor financeiro ou usar simuladores de crédito pode ser muito útil para entender o impacto real da consolidação e tomar uma decisão informada.

Tipos de créditos consolidados

Empréstimos pessoais para consolidação

Uma das formas mais comuns de consolidar dívidas é através de um crédito pessoal. Este tipo de crédito costuma ser flexível em termos de prazo e montante, o que o torna uma boa opção para agrupar dívidas de cartões de crédito ou pequenos empréstimos pessoais.

Crédito hipotecário como forma de consolidação

Outra opção é utilizar um crédito hipotecário para consolidar dívidas, já que normalmente oferece taxas de juro mais baixas. Isto implica incluir as dívidas numa hipoteca existente ou solicitar um novo crédito hipotecário para liquidar outras dívidas.

Consolidação de dívidas de cartão de crédito

Os cartões de crédito são uma das principais fontes de dívida para muitas pessoas, e consolidá-las num único crédito pode aliviar a carga financeira. Isto permite beneficiar de uma taxa de juro mais baixa, o que reduz os pagamentos mensais e facilita a liquidação da dívida.

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O erro pornográfico da Mattel e a saturação das parcerias com filmes

Não é apenas por erros como o da Mattel (na foto) que o aguardado filme ‘Wicked’, que estreia a 22 de novembro nos Estados Unidos, está a ser prejudicado. As mais de 50 colaborações com marcas estão a contribuir para diminuir a reputação da adaptação cinematográfica do musical da Broadway

A Mattel teve de apresentar um pedido de desculpas na sequência de um erro de impressão nas embalagens das bonecas do filme ‘Wicked’ que leva os consumidores a um site pornográfico, noticia a Associated Press. As ‘Wicked Fashion Dolls’ da empresa é uma das colaborações de marcas com o filme ‘Wicked’. As parcerias incluem roupa, maquilhagem, sapatos, malas, bebidas e livros, entre outras, que chegaram aos sites e às prateleiras das lojas, em antecipação da estreia da versão cinematográfica do musical da Broadway ‘Wicked’.

Utilizadores de redes sociais repararam que o rótulo na parte de trás da caixa das bonecas remete para uma página web com o nome do filme, mas que pertence ao estúdio de filmes pornográficos Wicked Pictures, sendo que o site do filme contém a palavra ‘movie’ na denominação.  “A Mattel foi informada de um erro de impressão na embalagem das bonecas ‘Mattel Wicked Collection’, vendidas principalmente nos Estados Unidos, que se destinava a direcionar os consumidores para a página de destino oficial do filme WickedMovie.com”, declara a Mattel em comunicado de imprensa, acrescentando que “lamentamos profundamente este erro e estamos a tomar medidas imediatas para o corrigir”.

A Mattel já tinha revelado, no início de 2024, a coleção especial das bonecas ‘Wicked Fashion Dolls’. Uma publicação no Instagram, em julho, mostra a atriz britânica Cynthia Erivo e a cantora norte-americana Ariana Grande, que interpretam as personagens principais Elphaba e Glinda no filme da Universal Pictures, que chega aos cinemas dos Estados Unidos a 22 de novembro, a ver as bonecas pela primeira vez.

Parcerias de ‘Wicked’ correm o risco de cansar o consumidor

Não é apenas por erros das marcas, no entanto, que o filme realizado por Jon M. Chu está a ser prejudicado, as mais de 50 colaborações que já acumula também estão a contribuir para diminuir a reputação de ‘Wicked’, noticia a Ad Age. Utilizadores de redes sociais têm partilhado que estão cansados de serem confrontados com uma lista interminável de colaborações de marcas e produtos relacionados com o filme.

Algumas colaborações fazem sentido, mas outras revelam-se inoportunas, pelo que especialistas questionados pela Ad Age consideram que, com tantas opções e a falta de exclusividade, é provável que muitos dos artigos acabem nas áreas dedicadas às promoções nos supermercados.

Anjali Bal, professora associada de marketing no Babson College, revela que “o risco de saturação excessiva pode ter um impacto a longo prazo nas colaborações entre marcas e no sucesso dos filmes. É preciso terem cuidado sobre como estão a banalizar a marca, porque o volume das parcerias, seja com a Target, a Starbucks, a Gap, ou qualquer uma das outras, é tão grande que chega a ser demasiado para os consumidores”.

“Eles [Universal Pictures] vão lançar a segunda parte já em 2025, e por isso é que não deviam querer aborrecer os consumidores. Se o objetivo é que eles voltem para ver o resto do projeto, como marketers não devíamos querer que se cansem agora”, refere ainda Anjali Bal.

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Governo apresenta proposta para ficar com 100% da Lusa

A revelação foi feita por Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, durante a audição parlamentar da discussão do Orçamento de Estado 2025, notícia o SAPO, citando a agência noticiosa. O valor proposto para o negócio não foi revelando pelo governante

O Governo já apresentou uma proposta para ficar com os 4,1% que lhe garantem a totalidade do capital social da Lusa. O anúncio foi feito por Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares, durante a audição parlamentar da discussão do Orçamento de Estado (OE) 2025, notícia o SAPO, com base numa notícia da Lusa.

“Temos, hoje em dia, uma maioria muito significativa, há uma oferta para se poder adquirir o restante, por razões essencialmente de benefício em atos de gestão”, justifica Pedro Duarte, sem revelar o valor da proposta. “É exatamente o mesmo em que foi feita a avaliação da empresa a propósito das outras aquisições. O Estado não está disponível para regatear ou negociar, é um valor que foi encontrado e daí não sairemos”, garante o ministro dos Assuntos Parlamentares.

A ideia da criação de um conselho de supervisão na agência de notícias também foi abordada na sessão. “O Governo vai conversar sobre isso com órgãos próprios da Lusa. O interesse é que haja um conselho que aumente a independência da Lusa face ao poder político e ao Governo e a composição do conselho de supervisão será encontrada, mas promoveremos entidades e não personalidades para dar mais força e não termos personalidades que vão com cunho mais partidário”, avança o ministro.

O Estado adquiriu, a 31 de julho, os 45,71% da participação do Global Media Group e da Páginas Civilizadas na Lusa por €2,49 milhões, passando a deter 95,86% do capital social da agência noticiosa portuguesa.

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