Ex-trabalhadores da TIN indignados com possibilidade de encerramento da editora
“A situação de falência a que chegou aquele grupo representa um significativo perigo de empobrecimento da imprensa portuguesa, sendo esta condição essencial para uma sociedade democrática e progressiva”, refere a declaração pública assinada por 45 ex-colaboradores da editora
Meios & Publicidade
O legado de David Lynch na publicidade (com vídeos)
Nossa é a agência mais reputada. Bar Ogilvy, Havas e M Public Relations completam o top 4
Supremo Tribunal mantém proibição do TikTok nos Estados Unidos
ASM Global prevê faturar €1 milhão no primeiro ano de atividade
Telma Oliveira é a nova diretora-geral da Retail Mind
Lisbon Digital School promove evento de tendências de marketing digital para 2025
“IA na construção de marca é dos aspetos mais importantes para o turismo”
ACP, JC Decaux, MOP e CML acordam redução de painéis digitais de grande formato
Marcas querem anunciar no Bluesky, mas ainda é cedo
Renova conquista Green Design International Award
Um grupo de 45 ex-trabalhadores da Trust in News (TIN), que inclui nomes como Adelino Gomes, Cesário Borga, Fernanda Mestrinho, Maria João Pavão Serra e Viriato Teles, manifesta indignação pela possibilidade de enceramento da editora. Numa declaração pública divulgada pelo Clube de Jornalistas, criticam a administração da empresa por ter arrastado a TIN para uma situação de insolvência.
“Herdeira de um importante capítulo do jornalismo em Portugal, iniciado com o semanário O Jornal, a situação de falência a que chegou aquele grupo representa um significativo perigo de empobrecimento da imprensa portuguesa, sendo esta condição essencial para uma sociedade democrática e progressiva”, refere o documento, divulgado a 17 de novembro.
A declaração pública é apresentada cinco dias após a administração da TIN ter anunciado a convocação de uma assembleia de credores para apresentar um plano de insolvência, com vista à recuperação da empresa, na sequência da reprovação do PER [Processo Especial de Revitalização].
Com uma dívida de €32,9 milhões e ordenados em atraso, a empresa, proprietária dos títulos Visão, Caras, TV Mais, Caras Decoração, Exame, Exame Informática, Activa, Prima e Telenovelas, fatura menos de €8 milhões por ano, prevendo fechar 2024 com um prejuízo de €1,4 milhões. A concretizar-se, o encerramento da editora deixa no desemprego cerca de 150 colaboradores.