YouTube lança subscrição mais acessível para concorrer com Netflix
Com um preço de 7,99 dólares por mês, o Premium Lite disponibilizar a maioria dos vídeos da plataforma sem anúncios, à exceção dos vídeos de música. Até recentemente, a forma como o YouTube e a Netflix obtêm receitas não se cruza, mas a situação está a alterar-se

Daniel Monteiro Rahman
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O YouTube está a lançar um novo plano de assinatura nos Estados Unidos. Com um preço de 7,99 dólares por mês (€7,40), a subscrição Premium Lite disponibiliza a maioria dos vídeos sem anúncios, à exceção dos vídeos de música. À medida que compete pelo setor do vídeo online, o YouTube está a rivalizar com a Netflix em termos de audiência.
Para verem vídeos de música sem anúncios, os utilizadores continuam a ter de subscrever o atual plano Premium, com o custo de 13,99 dólares (€12,95), que também permite fazer transferências offline e reproduzir vídeos em segundo plano. “Nas próximas semanas, também vamos disponibilizar o Premium Lite a todos os utilizadores nos nossos atuais países piloto: Tailândia, Alemanha e Austrália”, avança o YouTube no blogue oficial. O Premium Lite é alargado a outros países ainda em 2025, noticia o The Information.
Até recentemente, a forma como o YouTube e a Netflix obtêm receitas não se cruza, contudo, essa situação está a alterar-se. A Netflix é o maior serviço de ‘streaming’ por número de subscritores e está a tentar tornar-se um intermediário publicitário relevante, enquanto o YouTube é o principal operador de publicidade em vídeo e que está a tentar expandir o serviço das subscrições.
Ao anunciar o novo plano de subscrição, o YouTube alega ter 125 milhões de subscritores a nível mundial para o YouTube Premium e o YouTube Music, um número inferior aos 300 milhões de subscritores da Netflix, ainda que o YouTube seja uma plataforma gratuita em primeiro lugar.
Resta saber se a aposta num modelo de negócio mais orientado para subscrições faz sentido. Ao subscreverem uma assinatura sem anúncios no YouTube, os utilizadores deixam, por definição, de estar disponíveis para ver anúncios. Se o número de pessoas que subscreverem os planos de assinatura for elevado, o negócio de publicidade do YouTube será prejudicado.
A administração do YouTube está ciente dessa possibilidade, de acordo com o The Information, mas a lógica por trás da medida é que existem demasiados vídeos para o valor praticamente ilimitado de investimento publicitário disponível.