Portal da Queixa não quer que portugueses sejam patos nesta Black Friday
Não Sejas Pato é o aviso lançado pelo Portugal da Queixa numa iniciativa que conta com a participação do OLX, MB Way, Worten, CTT, Kuanto Kusta e euPago.
Pedro Durães
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Não Sejas Pato é o aviso lançado pelo Portugal da Queixa numa iniciativa que conta com a participação do OLX, MB Way, Worten, CTT, Kuanto Kusta e euPago. Num ano em que a Black Friday, devido às restrições que se colocam em contexto pandémico, tenderá a ficar marcada por um incremento das compras online, os objectivos da campanha #NãoSejasPato passam por “aumentar a literacia digital dos consumidores, alertar para os perigos da internet, evitar burlas e esquemas fraudulentos, ajudar a população a fazer compras com maior segurança e confiança”, sendo que a iniciativa se prolongará depois por um ano.
No âmbito desta campanha, que pretende ser “um movimento cívico nacional”, o Portal da Queixa desenvolveu uma plataforma lúdica no sentido de fornecer conhecimento para “ajudar os consumidores portugueses a identificarem os perigos online para poderem efectuar as suas compras em maior segurança, sabendo como evitar as burlas e os esquemas enganosos”. A plataforma inclui um jogo, que consiste num quiz formulado pelas marcas que aderiram à campanha, permitindo aos “visitantes que, de uma forma inclusiva e divertida, façam um teste de conhecimento acerca das boas práticas de compras através da internet”.
“Infelizmente, assistimos à total inércia por parte dos organismos do estado, a quem foram atribuídas as funções de promover a política de salvaguarda de direitos dos consumidores, relativamente à discriminação de milhares de portugueses que se aventuram, todos os dias, pela internet fora, na tentativa de conseguirem obter os produtos ao melhor preço, cumprindo os condicionalismos que a pandemia tem causado”, justifica Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa, explicando que “na falta da iniciativa dos responsáveis governamentais, decidimos dar o passo em frente e criar um movimento cívico pela literacia digital dos portugueses em plena crise pandémica”.
“Mais do que uma intenção, trata-se de uma parceria cívica e social que convida à luta todos os que não ficam indiferentes a estes fenómenos e aos consequentes perigos diários que representam para milhões de consumidores”, prossegue o responsável, defendendo que “esta realidade só poderá ser invertida com a partilha de conhecimento, assente numa estratégia global e com a mobilização de todos na construção desta mudança social”.
No último ano, entre 1 de Novembro a 15 de Dezembro de 2019, o Portal da Queixa diz ter registado 274 reclamações relativas à Black Friday, um aumento de 51% face ao período homólogo (182 reclamações). No período em análise, segundo o portal, por categoria, 45% das queixas estão relacionadas com tecnologia, TV e electrodomésticos, 15% com vestuário e acessórios, 8% com perfumarias, 8% com mobiliário e decoração, 5% com companhias aéreas, 4% com híper e supermercados, 3% com livraria, 2% com Marketplaces e Outros (10%). Os principais motivos apontados pelos consumidores para as queixas estiveram associados a falha e atraso de entrega (41%), burla (23%), apoio ao cliente (18%), pagamento (11%), devoluções e/ou troca (4%) e envio de produto errado (3%).
Na Black Friday deste ano, segundo um estudo da Worten, quase 40% dos portugueses admite comprar exclusivamente online e 84% dos consumidores mantém a expectativa de poder aproveitar as campanhas promocionais.