Shein é o marketplace internacional que gera mais queixas dos portugueses
O Portal da Queixa identificou um crescimento de 94 por cento do número de reclamações dirigidas a marketplaces internacionais. Shein, Wish, Aliexpress e Amazon são as entidades que reuniram mais […]
Rui Oliveira Marques
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O Portal da Queixa identificou um crescimento de 94 por cento do número de reclamações dirigidas a marketplaces internacionais. Shein, Wish, Aliexpress e Amazon são as entidades que reuniram mais queixas este ano. Atrasos ou problemas com a entrega das encomendas são o principal motivo de reclamação dos consumidores portugueses.
Entre os dias 1 de Janeiro e 31 de Julho de 2021, o Portal da Queixa recebeu um total de 997 reclamações dirigidas a marketplaces internacionais, um crescimento de 94 por cento face ao período homólogo. Os marketplaces internacionais mais reclamados pelos consumidores portugueses são Shein (417 queixas), Wish (190), Aliexpress (168) e Amazon (104), sendo que, estas quatro entidades reuniram 88% do total de reclamações registado no período em análise.
Os principais motivos de reclamação dos consumidores estão relacionados com o atraso ou problemas na entrega das encomendas (59% das reclamações); problemas relacionados com os produtos (funcionamento, qualidade, etc.) geraram 13% das reclamações e a dificuldade de obtenção de reembolso foi motivo para 11% das reclamações apresentadas este ano.
“Com baixos níveis de literacia digital, a maioria dos consumidores portugueses arrisca a compra em marketplaces, sem conhecerem o conceito que está por detrás destas plataformas, que as desresponsabiliza em matéria de direitos de consumo, nomeadamente as garantias, as condições de troca e devolução. Estas plataformas servem meramente como meios de divulgação de produtos, a troco de uma comissão de venda, não interferindo no processo de compra entre o vendedor e o comprador, o que, em caso de litígio, falta de entrega das encomendas ou até mesmo sendo necessário o apoio pós-venda, os consumidores são redirecionados para o contacto direto com o real vendedor”, alerta Pedro Lourenço, CEO do Portal da Queixa by Consumers Trust.