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Quais as agências de meios com maior new business em Portugal? Quais as contas decisivas?

A Initiative foi a agência de meios em Portugal responsável pelo maior volume de new business em 2021. Os dados são da consultora COMvergence, que coloca o valor do new […]

Rui Oliveira Marques
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Quais as agências de meios com maior new business em Portugal? Quais as contas decisivas?

A Initiative foi a agência de meios em Portugal responsável pelo maior volume de new business em 2021. Os dados são da consultora COMvergence, que coloca o valor do new […]

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Rui Oliveira Marques
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A Initiative foi a agência de meios em Portugal responsável pelo maior volume de new business em 2021. Os dados são da consultora COMvergence, que coloca o valor do new business da Initiative nos 26,5 milhões de euros no ano passado. A retenção da conta de meios da Unilever foi a grande responsável por este desempenho já que valerá 18,2 milhões de euros, de acordo com a mesma consultora.

No ranking do top cinco de new business das agências de meios em Portugal em 2021 encontra-se, de seguida, a Starcom com cerca de 16,4 milhões de euros, graças à retenção da conta da Stellantis (avaliada em 14,6 milhões de euros). O terceiro lugar é ocupado pela Zenith com um new business de 15,5 milhões de euros, já que ganhou a L’Oréal, que representará 13,7 milhões de euros. A fechar o top cinco, situam-se a Havas Media com 14,6 milhões de euros em new business (Lidl valerá 12,7 milhões) e a UM com 9,1 milhões de euros (entrou a conta do Intermarché avaliada em 8,2 milhões)

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De acordo com a COMvergence, registaram-se ao longo do ano passado 38 situações de new business em Portugal – seja movimentos de retenção ou de mudança de contas – totalizando os 122,4 milhões de euros. Foi mais do dobro do valor das movimentações de new business que ocorreram em 2020. Os concursos locais de media representaram 39 por cento do total do volume de new business. A taxa de retenção das contas foi de 45 por cento.

A COMvergence, no mercado português, avaliou o desempenho da Arena Media, Carat, Havas Media, Initiative, Mediacom, Mindshare, Nova Expressão, OMD, PHD, Starcom, UM, Wavemaker e Zenith.

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Portugal recebe conferência internacional dedicada a marcas de luxo

Promovido pela Associação Portuguesa de Marcas de Excelência – Laurel, o evento a 15 de outubro reunirá especialistas internacionais em luxo e ‘branding’, para discutir o futuro do setor. O objetivo é promover o saber fazer português e destacar as marcas nacionais no cenário global

A Associação Portuguesa de Marcas de Excelência, Laurel, organiza a 15 de outubro, a primeira edição da Luxury Brands Summit, no Museu do Tesouro Real, em Lisboa. O evento reunirá especialistas internacionais em luxo e ‘branding’ para discutir o futuro do setor, tendo como objetivo promover o saber fazer português e destacar as marcas nacionais no cenário global.

“É a primeira vez que um evento deste género é realizado em Portugal, feito por portugueses, em colaboração com marcas de renome internacional. Queremos promover o saber fazer português e dar visibilidade às melhores práticas na criação e gestão de marcas de luxo. Ao reunir líderes de pensamento e especialistas do setor, a conferência visa apoiar o crescimento de Portugal e a construção de um modelo económico mais focado na criação de valor assente no saber fazer português”, explica Francisco Carvalheira, secretário geral da Laurel, citado em comunicado de imprensa.

Entre as 8h30 e as 18h, a Luxury Brands Summit irá abordar vários temas relevantes para o futuro das marcas de luxo, através de quatro painéis: Brand, Communication, Retail e Art. Cada painel contará com um ‘keynote speaker’ de destaque, seguido de um debate que incluirá marcas convidadas e um moderador.  Entre os oradores confirmados, destacam-se Heather Boesch da IDEO, empresa de design e estratégia, que visitará Portugal pela primeira vez, Rob Colmer da Aston Martin, Elie Barnes,  ex-diretor executivo de marketing da Bang & Olufsen, Anant Sharma, CEO da Matter of Form, Filippo Bianchi diretor de moda e luxo da EMESA e sócio sénior da BCG, Teba Lorenzo, gestora de vendas do TikTok em Portugal e Espanha,  Max Vadukul, fotógrafo, e Filipe Gonçalves da Sogrape, entre outros.

Com participação limitada a 180 pessoas, a conferência é direcionada aos gestores de topo nacionais e europeus, promovendo uma oportunidade de networking e partilha de experiências. Com esta conferência, a Associação Portuguesa de Marcas de Excelência pretende colocar as marcas portuguesas no radar das melhores marcas do mundo, destacando a qualidade e o potencial do saber fazer nacional. O objetivo é sensibilizar os empresários para a necessidade de criar e consolidar marcas que refletem a excelência portuguesa no mercado global.

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Filmes publicitários longos e explicativos agradam mais

De acordo com um estudo do Interactive Advertising Bureau, desenvolvido em parceria com a Alter Agents, apesar de os anunciantes globais estarem a investir em formatos mais curtos, os formatos com 45 segundos são os mais valorizados pelos consumidores

Os filmes publicitários longos e explicativos agradam mais aos consumidores do que os formatos de vídeo mais curtos. A informação é avançada num estudo do Interactive Advertising Bureau (IAB), desenvolvido em parceria com a Alter Agents, que tem por base um inquérito a 1.320 pessoas, incluindo 300 profissionais de marketing.

Segundo os resultados, os anúncios explicativos com 45 segundos são os mais valorizados pelos consumidores, sendo os preferidos de 67%, apesar de só representarem 22% dos filmes publicitários exibidos.

Em segundo lugar, surgem os de 30 segundos, apontados por 65%, apesar de só corresponderem a 36% dos anúncios divulgados. Na terceira posição, os filmes com 60 segundos foram mencionados por 57%, ainda que só representem 22% dos produzidos.

Os formatos de 15 segundos são os prediletos de 41%, apesar de atualmente representarem 31% dos ‘spots’. Os que têm tempos de duração inferiores agradam a 31% dos inquiridos, embora representem 48% dos que integram os planos de meios das empresas, o que revela que as marcas e os consumidores não estão em sintonia.

A análise revela ainda que é em casa, nos momentos de descontração, que 70% dos inquiridos estão mais predispostos a ver anúncios. Em segundo lugar, surgem os fins de semana, apontados por 36%. Para 20%, a hora de almoço é a preferida para ficarem a par das novidades das marcas.

De acordo com o estudo, 71% dos inquiridos assumem que a publicidade os aborrece e incomoda, independentemente de ser exibida em televisão, sites e plataformas digitais e redes sociais. A maioria dos consumidores queixa-se das repetições e da falta de criatividade dos anúncios.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Agência China é a nova parceira criativa global da Bimbo Artesano

A China, agência espanhola de publicidade adquirida pela LLYC em 2021, é adjudicada após um concurso com outras agências internacionais. A Bimbo Artesano é a marca de pães artesanais da Bimbo, lançada em 2014 , e está presente em 20 países

A China, agência espanhola de publicidade adquirida pela LLYC em 2021, é a nova parceira criativa da Bimbo que vai trabalhar, a nível global, a nova plataforma de comunicação e conceito criativo da marca Bimbo Artesano, dedicada a pães artesanais. A China tem agora a responsabilidade de garantir a coerência da marca a nível internacional e moldar a estratégia da marca a médio e longo prazo. A adjudicação ocorre após um concurso com outras agências internacionais.

“Há marcas que vão um passo além no seu desejo de acompanhar as pessoas no seu dia a dia e acabam por fazer parte da cultura popular. A Bimbo é uma delas. Iniciamos esta etapa na agência com grande entusiasmo e com o desafio de encontrar um espaço para a Bimbo Artesano capaz de ressoar em todos os mercados. Esperamos conseguir fazer algo que valha a pena recordar numa história que a Bimbo já conta há décadas”, refere em comunicado de imprensa Rafa Antón, sócio fundador da China e diretor criativo global da LLYC.

A Bimbo Artesano foi lançada em 2014 e está presente em 20 países, como Canadá, Estados Unidos, México, Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Venezuela, Colômbia, Equador, Peru, Chile, Argentina, Uruguai, Paraguai, Brasil, Espanha e Portugal.

 

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Leitores de jornais tencionam continuar a ler em papel

Estudo Bareme Imprensa da Marktest indica que os portugueses atribuem uma nota média de 7,6 à relevância da imprensa em papel, numa escala de zero a dez. A maioria (78,6%) costuma ler jornais e revistas em papel em casa. Cafés, restaurantes, cabeleireiros ou clínicas (35%) são a segunda opção

Em uma escala de zero (nada relevante) a dez (muitíssimo relevante), os portugueses atribuem uma nota média de 7,6 à relevância da imprensa em papel, de acordo com os dados da edição deste ano do Bareme Imprensa da Marktest, que analisa as audiências de imprensa em Portugal Continental. A análise, elaborada com base em dez mil entrevistas a cidadãos com mais de 15 anos e residentes no território continental, revela que o valor médio é ligeiramente mais alto nos jornais (7,8) do que nas revistas (7,6) e alcança o pico de relevância nos jornais diários e semanários de informação generalista (8).

Face à relevância que os leitores de jornais atribuem às edições impressas, não é surpreendente que, quando questionados sobre a intenção de continuarem a ler edições em papel no futuro próximo, os inquiridos tenham colocado essa intenção num patamar de 4,2 numa escala de zero a cinco.

O estudo procurou também perceber quais os locais onde os portugueses habitualmente leem as edições impressas dos jornais, tendo confirmado que a casa dos inquiridos (com uma média de 78,6%, no total de jornais e revistas) continua a liderar de forma destacada. Nas posições seguintes, os locais mais referidos são espaços públicos como cafés, restaurantes, cabeleireiros ou clínicas (35%) e o local de trabalho (11,7%).

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Talents Agency funde empresas e reforça equipa

A Talents passa a agregar a agência de gestão de carreiras e marketing de influência Talents Agency e a agência de marketing digital Digital Right, avança ao M&P Miguel Raposo, sócio-gerente e CEO. Leonor Matos, a nova contratação da empresa, assegura a gestão operacional entre marcas e agenciados

Miguel Raposo fundiu a agência de gestão de carreiras e marketing de influência Talents Agency e a agência de marketing digital Digital Right, dando origem à Talents, agência que passa a englobar as três áreas de negócio do empresário.

“Decidi unificar todas as áreas e empresas do grupo numa única entidade para que todos os colaboradores possam trabalhar transversalmente em todas as áreas de negócio, o que nos permite atrair talentos para trabalhar connosco de forma mais eficaz”, explica ao M&P Miguel Raposo, sócio-gerente e CEO da agência.

A intenção é tirar partido das sinergias que se criam para aumentar a criatividade das estratégias de marketing que a Talents, que faturou €1 milhão nos primeiros oito meses do ano, desenvolve e implementa.

“Temos uma função inovadora na agência, um colaborador que escreve os ‘briefings’ para os videógrafos, elabora os ‘scripts’ e acompanha as produções para as redes sociais, que gerimos para os nossos clientes. Esse mesmo colaborador recebe os ‘briefings’ das marcas destinados aos nossos criadores de conteúdo, trabalha com eles na elaboração dos guiões e acompanha também a produção dos conteúdos. É alguém que está presente nos dois lados, marcas e criadores de conteúdo, sempre a potenciar a criatividade nas redes sociais”, esclarece o responsável.

A unificação das duas agências é acompanhada pelo reforço da equipa, que passa a integrar Leonor Matos na nova função de gestora operacional de projetos. A antiga colaboradora da Media Capital e da LPM Comunicação, que na agência foi gestora de comunicação de insígnias como a McDonald’s e a Super Bock, assegura a ligação entre marcas e agenciados.

“Até ao final do ano, vão ainda entrar mais dois novos colaboradores, para tarefas nada comuns em Portugal, de forma a entregar o melhor resultado aos nossos agenciados”, revela Miguel Raposo, sem adiantar mais pormenores.

A intenção é chegar a 2025 com uma carteira com 18 agenciados, mais três do que o número atual, ultrapassando os 500 projetos realizados. Aumentar as iniciativas de marketing digital de empresas é outro dos planos a curto prazo. “É uma área da Talents em grande crescimento e com muito sucesso”, afirma o diretor e fundador da Talents.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

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Lourenço Thomaz é jurado no Eurobest Awards 2024

O diretor criativo executivo (CCO) da Dentsu Creative Ibéria (na foto) integra o painel de jurados na categoria Áudio e Rádio, Filme e Impressão e Edição. O Eurobest Awards inclui ainda, pela primeira vez, jurados oriundos da Islândia, uma maior representação de criativos da Europa Central e Oriental e um novo prémio para a criatividade ‘B2B’

Lourenço Thomaz, diretor criativo executivo (CCO) da Dentsu Creative Ibéria, faz parte do painel de jurados do Eurobest Awards 2024, na categoria Áudio e Rádio, Filme e Impressão e Edição, que avalia a integração dos meios tradicionais na criatividade. No Eurobest Awards, festival europeu de criatividade organizado pela Lions, os trabalhos mais ousados e criativos da Europa serão premiados em 24 categorias.

“Estamos muito satisfeitos por anunciar um painel de jurados tão excecional, que traz consigo o compromisso e a experiência necessária para a tarefa importante que temos pela frente. Os nossos jurados desempenham um papel vital na definição do padrão criativo para a Europa e estamos muito satisfeitos por ver uma representação diversificada de agências, marcas e empresas, muitas delas pela primeira vez”, enfatiza Simon Cook, CEO da Lions, citado em comunicado de imprensa.

“Do design ao marketing direto, da impressão às relações públicas, os especialistas do setor deste ano vão examinar cuidadosamente todas as candidaturas ao Eurobest Awards 2024, decidindo que trabalhos inovadores poderão ser distinguidos como os melhores da respetiva categoria”, refere a organização do Eurobest Awards, em comunicado de imprensa.

Este ano, o festival europeu de criatividade assinala marcos importantes, como a inclusão, pela primeira vez, de jurados oriundos da Islândia, a maior representação de criativos da Europa Central e Oriental e o novo prémio para a criatividade ‘B2B’. O prazo para as candidaturas ao Eurobest Awards 2024 termina a 17 de outubro, e as candidaturas ao Eurobest Young Creatives Competition estão abertas até 18 de novembro.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

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SIBS entrega à MOP publicidade no Multibanco e ATM Express

A MOP prepara ainda o lançamento de uma nova plataforma de gestão de conteúdos, que permitirá a utilização dos terminais de forma individual ou agrupada, proporcionando uma adaptação aos objetivos de cada marca, em qualquer ponto do país. O acordo de concessão publicitária abrange a totalidade dos equipamentos das duas redes

A SIBS entregou a concessão publicitária das redes Multibanco e ATM Express (na foto) à MOP, ao abrigo do contrato assinado pelas duas empresas, com efeito a partir de 1 de outubro. A parceria inicia-se numa altura em que as plataformas de levantamento de dinheiro, depósitos, operações financeiras, pagamentos e transações digitais estão a evoluir para um design mais moderno e inovador, com ecrãs maiores.

A MOP prepara ainda o lançamento de uma nova plataforma de gestão de conteúdos, que permitirá a utilização dos terminais de forma individual ou agrupada, “o que irá proporcionar uma adaptação total aos objetivos de cada marca, em qualquer ponto do país”, avança a SIBS em comunicado de imprensa. O acordo abrange a totalidade dos equipamentos das duas redes.

“A rede Multibanco, com presença nos 22 distritos, em 307 concelhos, é a maior rede de ecrãs do país, com um potencial extraordinário. Esta relação começa num momento único em que grande parte dos ATM apresentam significativos desenvolvimentos tecnológicos, efetuados pela SIBS, que permitem adaptar este canal à realidade e aos desafios do meio digital”, refere Vasco Perestrelo, CEO da MOP, citado no comunicado de imprensa.

As melhorias introduzidas facilitam a adaptação das campanhas. “A parceria com a MOP permite que os equipamentos sejam percecionados como um canal de comunicação estratégico para marcas e empresas, até porque garantem não só um alcance de milhares de pessoas mensalmente, mas também um potencial de crescimento muito elevado”, afirma Luís Gonçalves, diretor de segmentação e gestão de mercados da SIBS.

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Pepsi está a ficar para trás, mas desafia a Coca-Cola

Em 2023, a Pepsi teve um desempenho inferior ao da Coca-Cola e da Dr Pepper. Para inverter a situação, aposta no segmento secundário, como as versões com sabores, concentrando-se menos no sabor tradicional e mais na versão sem açúcar, que tem apresentado um maior crescimento

A Pepsi está a perder cada vez mais terreno em relação à Coca-Cola e a sentir o crescimento da Dr Pepper, no que diz respeito à quota de mercado dos refrigerantes nos Estados Unidos, noticia a Ad Age. A marca de refrigerantes está a adotar uma mentalidade desafiadora, segundo os executivos da marca, citados na Ad Age, mas este conceito não é novo para a Pepsi, que tem procurado desempenhar um papel de disruptor na indústria.

Os resultados financeiros da empresa em 2023 mostram que a Pepsi teve um desempenho inferior ao das concorrentes, Coca-Cola e Dr Pepper. O portefólio de refrigerantes gaseificados da PepsiCo, que inclui as famílias Pepsi, Mountain Dew e Sierra Mist, não ganha quota de mercado nos Estados Unidos desde o segundo trimestre de 2021, de acordo com dados da Beverage Digest.

Em 2023, o volume de vendas do sabor principal da Pepsi caiu 4,7%, permitindo que a Dr Pepper, que teve um decréscimo de apenas 0,2% em volume, terminasse o ano com uma ligeira vantagem de quota de mercado em relação à Pepsi (8,34% contra 8,31% da Pepsi; a Coca-Cola foi a primeira com 19,2% de quota).

Durante o primeiro semestre deste ano, o sabor tradicional da Pepsi registou ainda uma diminuição de 5,8% do volume de vendas e de 1,5% das receitas de faturação. A empresa está, no entanto, a apostar no seu segmento secundário, concentrando-se menos no sabor tradicional e mais na versão sem açúcar, que tem apresentado um crescimento superior.

Outra das apostas da marca é o novo sabor Pepsi Wild Cherry e na sua versão sem açúcar. Esta estratégia pretende satisfazer as exigências dos consumidores em termos de bem-estar e de sabores, que estão a suportar o crescimento no cenário regressivo das bebidas gaseificadas. A Pepsi está também a intensificar os esforços para se associar à alimentação.

As variedades com sabor Pepsi Wild Cherry e Pepsi Wild Cherry Zero Açúcar são duas das apostas para crescer

Embora tenha tido um começo tardio face à concorrência, a Pepsi Zero Açúcar está agora a crescer mais rapidamente. Até ao primeiro semestre deste ano, a Pepsi Zero Açúcar aumentou o volume de vendas em 12% e controla agora 1,2% da quota de mercado dos refrigerantes gaseificados, segundo dados da Beverage Digest, relativos ao mercado norte-americano. A Pepsi Zero Açúcar evoluiu a partir da Pepsi Max e foi reformulada no início de 2023. A Coca-Cola Zero Açúcar, por seu lado, cresceu 4,6% no mesmo período e agora detém uma quota em volume de 4,3%, mais de metade da Pepsi tradicional.

“Somos absolutamente uma marca desafiadora e penso que estamos no nosso melhor quando enfrentamos um desafio”, enfatiza Jenny Danzi, diretora sénior da Pepsi, em entrevista à Ad Age. “Penso que temos um respeito saudável pela concorrência e estamos concentrados na forma como podemos ganhar quota de mercado neste setor incrivelmente competitivo”, acrescenta.

Jenny Danzi argumenta que o caminho a seguir pela Pepsi é “concentrar-se nas oportunidades positivas”. A marca reforçou a equipa criativa, ao escolher novamente a BBDO para criar o novo anúncio ‘Chase Cars’, integrado na campanha ‘Better with Pepsi’. A BBDO, que foi a agência de publicidade da Pepsi durante 48 anos, junta-se à VaynerMedia, TracyLocke, Motive, Alma, OMD e Acceleration Community of Companies na lista de agências da Pepsi.

No anúncio, a Pepsi segue entregadores de pizas até às casas dos clientes para os oferecer uma caixa de Pepsi, tudo isto sem a permissão dos estafetas, deixando-os enfurecidos e a proferir palavrões. Quando questionada sobre o tom do anúncio, Jenny Danzi explica que Ram Krishnan, CEO de bebidas da PepsiCo na América do Norte, desafiou os marketers da PepsiCo a “darem o passo em frente” e a adotarem uma mentalidade desafiadora, fornecendo simultaneamente diversão e energia à marca. “Diria que estamos muito empenhados em apostar mais neste tipo de conteúdos. Os refrigerantes devem ser divertidos”, sustenta.

“Termos esta clareza de visão e estarmos realmente concentrados na forma como atacamos o lado positivo do negócio está a desencadear uma criatividade incrível”, refere Jenny Danzi. “Temos uma lista fantástica de parceiros criativos. Temos uma equipa interna fantástica. E o facto de nos podermos concentrar na alimentação e no Zero está a permitir-nos ser ainda mais criativos e dar estes grandes passos”, acrescenta a diretora sénior da Pepsi.

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Resiestrela incentiva à reciclagem com campanha da Lobby (com vídeos)

Divulgada em cartazes e múpis em 15 municípios do país, a mensagem de ‘Se é simples para eles, é simples para todos’ está a ser amplificada nas redes sociais da empresa, com três filmes publicitários protagonizados por crianças preocupadas com o futuro do planeta (na foto)

Com direção criativa de Telmo Martins e criatividade, produção e planeamento de meios da Lobby Films and Advertising, a campanha de sensibilização multimeios ‘Se é simples para eles, é simples para todos’ é a aposta da empresa de valorização de resíduos Resiestrela para levar mais portugueses a separar o lixo e a reciclar.

Divulgada em cartazes e múpis em 15 municípios do país, está a ser amplificada nas redes sociais da empresa do grupo EGF, com três filmes publicitários, com uma abordagem simples e direta, protagonizados por crianças preocupadas com o futuro e o equilíbrio do planeta.

“A reciclagem continua a ser, cada vez mais, uma atitude e responsabilidade pilar nos hábitos da sociedade e das famílias, com grande repercussão na manutenção e sustentabilidade da Terra. É um ato simples, lógico, óbvio, que não traz mais esforço a quem produz lixo”, refere a Resiestrela, em comunicado de imprensa.

 

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OpenAI acredita na massificação dos agentes de IA até 2025

Os sistemas autónomos que conseguem desempenhar tarefas específicas sem a intervenção humana são a mais recente frente de batalha entre as empresas de tecnologia. A Google e a Apple já estão a competir para disponibilizar aos consumidores esta tecnologia

A OpenAI acredita que os agentes alimentados por inteligência artificial (IA), sistemas autónomos que conseguem desempenhar tarefas específicas sem a intervenção humana, se vão tornar ‘mainstream’ até ao próximo ano. As grandes empresas de tecnologia, incluindo a Google e a Apple, já estão a competir para disponibilizar aos consumidores este tipo de tecnologia, noticia o Financial Times.

Os agentes de IA são a mais recente frente de batalha entre as empresas da área, que procuram rentabilizar esta tecnologia em rápido desenvolvimento. “Queremos que seja possível interagir com a IA de todas as maneiras que se interage com um ser humano”, declara Kevin Weil, diretor de produto da OpenAI, citado no Financial Times. “Estes sistemas mais autónomos vão tornar-se possíveis, e é por isso que penso que 2025 vai ser o ano em que os agentes inteligentes vão finalmente atingir o setor em massa”, acrescenta.

Em setembro, a Microsoft, a Salesforce e a Workday definiram os agentes de IA como um ponto fulcral dos seus planos de IA, enquanto a Google e a Meta também indicam que esta será uma das suas prioridades ao integrarem os seus modelos de IA nos seus produtos. Embora os assistentes alimentados por IA estejam a ser treinados há quase uma década, os últimos avanços na IA permitem interações de voz mais suaves e naturais e níveis superiores de compreensão, graças aos grandes modelos de linguagem que alimentam os novos sistemas.

Um exemplo prático desta tecnologia foi apresentado no OpenAI DevDay, conferência anual de programadores da OpenAI, que ocorreu a 30 de setembro. Numa demonstração personalizada da integração desta tecnologia, foi apresentado um sistema de IA que ajuda o utilizador a encontrar produtos para comprar localmente. A IA ligou, em seguida, para uma empresa para fazer uma encomenda de morangos, seguindo as instruções do utilizador quanto à quantidade de morangos e à despesa desejada.

A OpenAI declara que qualquer utilização desta tecnologia não permitirá ocultar o facto de se estar a utilizar IA, em vez de um ser humano, e que só estará disponível para os programadores em seis predefinições, sem possibilidade de se criar vozes novas. “Se o fizermos corretamente, chegaremos a um mundo em que poderemos passar mais tempo com as coisas que interessam e menos tempo a olhar para o telemóvel”, sustenta Kevin Weil.

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