Dove realiza estudo sobre o body shaming em Portugal. Resultados servem de mote a nova campanha
Sessenta e quatro por cento das mulheres portuguesas já sofreram ou sofrem de body shaming, 76 por cento gostavam de se libertar dos julgamentos ao seu corpo e 66 por […]
Rui Oliveira Marques
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Sessenta e quatro por cento das mulheres portuguesas já sofreram ou sofrem de body shaming, 76 por cento gostavam de se libertar dos julgamentos ao seu corpo e 66 por cento reconhecem que o body shaming tem impacto na sua autoestima. Estas são algumas das conclusões do mais recente estudo de Dove em Portugal, que aborda o tema do body shaming, definido como insultos ou comentários depreciativos ao corpo, com o objetivo de compreender a extensão da problemática e o seu impacto na autoestima e comportamentos das mulheres portuguesas.
Os dados do inquérito revelam ainda que estes comentários negativos são feitos, sobretudo, pelas pessoas mais próximas das vítimas: amigos/conhecidos (76 por cento) e familiares (56 por cento).E ntre os insultos mais frequentes recebidos pelas mulheres, destacam-se os comentários
negativos sobre o peso (82 por cento), dimensão do peito (26 por cento), o rosto (25 por cento), a forma de vestir (23 por cento), a altura (20 por cento), o rabo (19 por cento) e o cabelo (14 por cento).
O estudo servirá de base à nova campanha da marca, que pretenderá fomentar uma mudança de comportamento e transformar o body shaming em “body love”. O estudo foi realizado pela empresa Memória de Base, que questionou 316 mulheres.