Publicidade continua a ser a maior fonte de receitas dos media
A publicidade continua a ser a maior fonte de receitas das empresas de media. “Manteve uma importância muito semelhante à registada em anos anteriores, mas observa-se que o mercado da […]
Luis Batista Gonçalves
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A publicidade continua a ser a maior fonte de receitas das empresas de media. “Manteve uma importância muito semelhante à registada em anos anteriores, mas observa-se que o mercado da publicidade está a mudar, mesmo no online, com a introdução de subscrições pagas por várias redes sociais e novas modalidades de publicidade digital”, refere a análise económico-financeira do setor de media em Portugal em 2022, que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) divulgou hoje, em plena reta final de 2023.
“O processo de transição digital prosseguiu o seu curso e novas modalidades de publicidade ameaçam a hegemonia da Google e da Meta. As medidas regulatórias, em particular na Europa, o aumento da concorrência de antigos e novos players, o desenvolvimento tecnológico e as preferências dos consumidores foram marcadamente influentes no setor de media”, sublinha também o documento.
“Os novos serviços de streaming surgem cada vez mais como uma ameaça ao status quo, tanto dos operadores de televisão como dos fornecedores de serviço de televisão por subscrição (STVS). Em 2022, verificou-se que o número de portugueses que subscreve ou utiliza serviços de streaming para aceder a conteúdos televisivos continuou a aumentar e que existem quase três milhões e meio de portugueses a ouvir rádio através da internet, o valor mais elevado desde que o indicador é observado”, revela a ERC.
Só 61% das empresas de media obtiveram resultados líquidos positivos
Sem surpresa, Lisboa e Porto, seguidas de Évora, Região Autónoma da Madeira, Braga e Leiria, são as cidades portuguesas que concentram o maior número de empresas de de media. “Segundo a informação constante da Plataforma da Transparência dos Media, somente 61% das entidades que detêm órgãos de comunicação social apresenta de facto como atividade principal a comunicação social”, sublinha, no entanto, a ERC.
“Os ativos totais destas empresas ascenderam a 1.027 milhões e 532 mil euros e os rendimentos totais da atividade a 1.003 milhões e 993 mil euros. Cerca de 61% das empresas obteve resultados líquidos positivos e 68% [conseguiram] resultados operacionais ou EBITDA [lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização] positivos”, informa a análise da instituição. “As proporções [são] ligeiramente inferiores a 2021”, adianta, contudo, o documento .
“No ano 2022, observou-se que os meios de comunicação social procuram desenvolver outras linhas de negócio menos relacionadas com o seu core business, como serviços multimédia, eventos e marketing e que estas têm um contributo marginal para as receitas de exploração dos grandes grupos económicos, mas representam importantes alternativas à publicidade em empresas de menor dimensão”, ressalva, todavia, o organismo regulador do setor.