55% poupa, em média, entre 10% a 25% nas compras na Black Friday
Embora as marcas anunciem grandes reduções de preços durante este período, a maioria dos portugueses (55%) só poupa, “em média, entre 10% a 25% nas compras feitas durante a Black Friday”, […]
Luis Batista Gonçalves
Mariana Corda reforça departamento de marketing da LLYC
Nunca houve tantos portugueses com internet no telemóvel
Carolina Patrocínio promove seguradora MGEN
Publicidade contextual gera níveis de interação superiores
61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar
Teresa Morgado assume direção-geral da Universal McCann
Spreading Advertising compra Unimidia e entra no OOH digital
Bankinter antecipa futuro em campanha da Altavia Pixel Portugal (com vídeos)
Sérgio Oliveira é o novo diretor de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal
TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em agosto
Embora as marcas anunciem grandes reduções de preços durante este período, a maioria dos portugueses (55%) só poupa, “em média, entre 10% a 25% nas compras feitas durante a Black Friday”, refere o novo estúdio da ConsumerChoice que analisa o comportamento, as estratégias e as tendências dos consumidores nesta época do ano.
Menos de um terço (27%) aponta “uma poupança até aos 50%”, sublinha a instituição. “Na edição do ano passado, quase metade (42%) gastou entre 50 € a 100 €”, avança.
“Apenas 24% investiu entre 101 € e 300 € nas compras que fez”, apuraram ainda os autores do estudo. Algumas dessas aquisições estavam a ser planeadas há meses. “36% dos entrevistados aguarda especificamente pela Black Friday para fazer compras de maior valor, como equipamentos informáticos e eletrodomésticos, mesmo que isso signifique adiar essas aquisições por vários meses”, sublinha a ConsumerChoice.
“Os eletrodomésticos de grande dimensão são os produtos mais atrativos durante as promoções da Black Friday, de acordo com 44% dos respondentes, logo seguidos pela categoria informática (36%) e pelas televisões (26%). Os pequenos eletrodomésticos surgem em quarto lugar das preferências (20%). Por outro lado, produtos nas categorias de áudio e vídeo, vestuário, calçado e fotografia não são avaliados com interesse prioritário durante este período de promoções”, concluiu a análise.
A resposta ao dilema moral que o estudo levantou
A possibilidade de adquirir mais produtos do que habitualmente por um menor preço nas lojas e marcas favoritas é um incentivo de compra assumido por 40% dos consumidores. Um terço descobre o que pretende no Facebook, Instagram, TikTok ou X. “Para saber das melhores ofertas, 30% utiliza principalmente as redes sociais e 26% consulta os sites oficiais das marcas/lojas. Apenas 19% assume recorrer às notificações recebidas por email, SMS ou outro formato”, assegura a pesquisa.
“O estudo que levámos a cabo incluiu, ainda, um cenário hipotético que apresentou um dilema ético: comprar um produto desejado com um desconto de 80%, sabendo que a empresa violou direitos humanos e éticos para oferecer essa promoção. Os resultados revelaram que 51% se recusaria a fazê-lo enquanto 49% dos entrevistados estaria, todavia, disposto a comprar o produto”, revela ainda a instituição.