TikTok tem novos formatos publicitários
O TikTok está a aproveitar a Shoptalk, conferência internacional em Las Vegas, que junta as empresas mais inovadoras no setor do retalho, para dar a conhecer os novos formatos publicitários […]
Daniel Monteiro Rahman
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O TikTok está a aproveitar a Shoptalk, conferência internacional em Las Vegas, que junta as empresas mais inovadoras no setor do retalho, para dar a conhecer os novos formatos publicitários que está a disponibilizar na plataforma. É o caso dos anúncios de compras em vídeo, que integra agora nos resultados de pesquisa dentro da TikTok Shop, a plataforma de retalho da rede social. A introdução de uma nova aba de comerciantes dentro da aplicação é outra das novidades.
Na conferência em Las Vegas, o TikTok anunciou as atualizações a nível da publicidade, comércio eletrónico e na secção de compras da aplicação. Até agora, os anúncios dos retalhistas apareciam no feed principal da rede social, mas passam agora a ser exibidos na aba da loja.
Adicionalmente, a plataforma digital revelou também ter melhorado os anúncios de compras em vídeo, permitindo que os retalhistas os executem nos resultados de pesquisa, tornando-os mais interativos e integrados nos catálogos dos retalhistas para poderem exibir uma gama mais ampla de produtos.
Esta iniciativa acontece uma semana após a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ter avançado com um projeto de lei, ao qual o TikTok já reagiu, que pretende forçar a ByteDance, empresa chinesa proprietária da aplicação, a vender os seus ativos no território. Se o Senado aprovar a proposta, a empresa terá seis meses para cumprir a determinação. A eventual proibição do TikTok no país está a suscitar um confronto jurídico sobre a liberdade de expressão.
A ByteDance, empresa chinesa que detém o TikTok, já manifestou a sua oposição a uma venda forçada, pelo que a próxima etapa poderá passar pelos tribunais federais. As entidades judiciais admitem ponderar se as razões de segurança nacional invocadas para a proibição do TikTok e dos seus utilizadores se sobrepõem aos direitos da Primeira Emenda da Constituição norte-americana.
Embora a legislação não autorize ações de penalização contra os residentes norte-americanos que tentem utilizar a aplicação da rede, vários juízes do país, em casos anteriores, reconheceram os direitos de liberdade de expressão dos utilizadores da rede social, avança o The Wall Street Journal. Se o Governo pretender avançar com a proposta, deverá provar aos tribunais que medidas menos drásticas do que a proibição que defende não irão funcionar.