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News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre

Início das emissões está dependente da conclusão das obras de remodelação dos novos estúdios. Os 59 jornalistas contratados já iniciaram a formação. António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e Américo Aguiar estão confirmados como comentadores

Luis Batista Gonçalves
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News Now, novo canal 9 do cabo, arranca no início do verão. Concorre diretamente com CMTV, também da Medialivre

Início das emissões está dependente da conclusão das obras de remodelação dos novos estúdios. Os 59 jornalistas contratados já iniciaram a formação. António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e Américo Aguiar estão confirmados como comentadores

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O News Now, novo canal informativo da Medialivre, que vai ocupar a posição 9 na grelha dos serviços de subscrição televisiva da Meo, da Nos e da Vodafone, explorará sinergias com outros títulos do grupo, como o Negócios, a Sábado, a Máxima e a Record. Irá rivalizar com a CMTV, o primeiro canal de televisão lançado pela Cofina, antes da venda da empresa aos novos donos. “Vão ser concorrentes. São destinados a públicos distintos e diferenciados”, assume ao M&P Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre à margem da apresentação do News Now, a 3 de maio.

“Vamos ter uma proposta diferenciadora ao nível das notícias, com jornalismo de investigação, e juntar as redações dos vários títulos da Medialivre. Vamos ter uma proposta diferenciadora também ao nível da opinião, apostando em protagonistas e especialistas. Vamos fugir aos ‘tudólogos’, comentadores que falam sobre tudo, um conceito que está cada vez mais degradado nas televisões”, revela Carlos Rodrigues, avançando que o News Now pretende recuperar também o conceito da hora certa, com informação exata e noticiários à hora certa. “É raro isto acontecer hoje em televisão”, lamenta.

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O arranque das emissões está dependente da conclusão das obras de transformação da antiga área de design em estúdios tecnologicamente avançados. “Tão depressa quanto possível arrancaremos”, afirma Carlos Rodrigues, sem todavia se comprometer com uma data. “Espero que avance antes do verão”, assume durante a intervenção na apresentação do canal. Paulo Oliveira Lima, diretor executivo do News Now, também não arrisca uma previsão. “Nas próximas semanas vamos implementar revoluções tecnológicas, que vão fazer a diferença ao nível da operação e da imagem”, anuncia.

“Depois disso, serão necessários os respetivos ensaios para levar até ao espetador um produto diferenciador, de qualidade, bem feito, que acrescenta valor. Há sempre uma forma diferente de fazer as coisas. O segredo é a alma do negócio, mas podem ter a certeza que não vamos fazer como os outros”, assegura o responsável ao M&P. Os 59 jornalistas contratados iniciaram a formação a 2 de maio, véspera da apresentação do novo canal. Os políticos António Costa, Fernando Medina, Pedro Santana Lopes, Rui Rio e o bispo Américo Aguiar estão confirmados como comentadores do novo canal informativo.

O logotipo do News Now, uma opção sóbria em branco e azul, foi desenvolvido internamente pelo departamento gráfico do grupo. “Desenganem-se os que acham que vamos ser um canal cinzento e institucional. Seremos o contrário disso”, garante Carlos Rodrigues. “Temos muita vocação para fazer televisão e já o provámos com a CMTV”, sublinha Luís Santana, CEO da Medialivre. “Este projeto foi pensado para um público que não se revê na atual oferta televisiva e para uma larga faixa, que há muito abandonou esta forma de se manter informado”, refere ainda o gestor do grupo de media.

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Dentsu com prejuízo de €782 milhões em 2024

Face aos resultados negativos, a Dentsu tem um plano de médio prazo, focado na atividade de venda de espaço publicitário, na reavaliação das atividades com baixo desempenho e na reconstrução da estrutura empresarial do grupo

As receitas de faturação do Dentsu Group aumentam 5,7% em 2024, para 1,19 bilhões de ienes (€7,46 mil milhões), face ao período homólogo. O prejuízo ascende a 125 mil milhões de ienes (€782 milhões), face aos resultados líquidos positivos de 45,3 mil milhões de ienes (€283,44 milhões) alcançados em 2023, que leva a Dentsu a focar-se na atividade de venda de espaço publicitário em media.

Nos últimos três meses de 2024, a faturação do Dentsu Group tem um crescimento menor (4,2%), para 335,8 mil milhões de ienes (€2,10 mil milhões), com os lucros a recuarem 25,6%, para 344,5 milhões de dólares (€330,3 milhões), em comparação com o período homólogo.

A Dentsu justifica o prejuízo da empresa com o impacto da diminuição do valor total das operações do grupo. “No quarto trimestre, foi registada uma redução de 210,1 mil milhões de ienes (€1,31 mil milhões) no valor das operações nas regiões Europa, Médio Oriente e África, bem como nas Américas, refletindo uma perspetiva mais conservadora quanto às operações internacionais. Como resultado, registámos uma perda de 125 mil milhões de ienes (€782 milhões), numa base estatutária”, refere a Dentsu em comunicado de imprensa.

O novo plano de gestão da Dentsu para 2025/2027 inclui uma estratégia de Media++, que se foca em priorizar a venda de espaço para marcas em meios de comunicação, em conjunto com serviços como gestão da experiência do cliente, criatividade e outros produtos e serviços. O plano tem início em 2025 e decorre até 2027.

O grupo pretende alocar mais recursos financeiros e humanos a clientes de grande e média dimensão e trabalhar no sentido de aumentar o valor acrescentado do setor de meios. Hiroshi Igarashi, presidente e CEO mundial da Dentsu, confirma que, no âmbito do plano proposto, a empresa vai “reavaliar as atividades com baixo desempenho e reconstruir a estrutura empresarial”.

Para 2025, o Dentsu Group prevê um aumento das receitas de cerca de 1% e atribui um custo pontual de 50 mil milhões de ienes (€312 milhões) para a “reconstrução” da ‘holding’ neste ano. Ao longo do plano de três anos, a Dentsu compromete-se a realizar um investimento adicional de 45 mil milhões de ienes (€281 milhões) nos principais mercados e agências em que opera.

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Ricardo Araújo Pereira protagoniza campanha da LPCC (com vídeo)

“É sempre bom por a criatividade e o humor ao serviço de causas tão nobres e importantes como esta”, salienta Leandro Alvarez, diretor criativo executivo da Lola Normajean, que assina a criatividade da campanha (na foto) da Liga Portuguesa Contra o Cancro

O humorista Ricardo Araújo Pereira volta a ser o rosto da campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) que apela à doação de 1% do IRS. Novamente criada pela Lola Normajean, está a ser divulgada através de três filmes publicitários, anúncios de publicidade exterior e digital.

“É sempre bom pôr a criatividade e o humor ao serviço de causas tão nobres e importantes como esta”, refere Leandro Alvarez, diretor criativo executivo da agência Lola Normajean, citado em comunicado de imprensa.

O conceito criativo da campanha omnicanal desenvolvida para a LPCC recria um espetáculo de ‘stand-up comedy’. O pedido da consignação do IRS é feito no intervalo das piadas de Ricardo Araújo Pereira. A intenção é mostrar que “a brincar se pode ajudar a sério”, salienta Leandro Alvarez.

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Reuters ganha primeiro processo de direitos de autor sobre IA nos Estados Unidos

A decisão de Stephanos Bibas, juiz federal do distrito de Delaware, contra a startup de IA dedicada à investigação jurídica Ross Intelligence, é a primeira nos EUA relativa à utilização justa em disputas de direitos de autor relacionadas com IA

Um juiz federal dos Estados Unidos determina que a Ross Intelligence, startup de inteligência artificial (IA) dedicada à investigação jurídica – e concorrente da plataforma Westlaw, da Thomson Reuters – não está autorizada a copiar o conteúdo da empresa de media e tecnologia para construir uma plataforma de pesquisa jurídica concorrente, baseada em IA, ao abrigo da lei norte-americana dos direitos de autor.

A decisão de Stephanos Bibas, juiz federal do distrito de Delaware, contra a Ross Intelligence, é a primeira nos Estados Unidos relativa à utilização justa em disputas de direitos de autor relacionadas com a IA. Surge no seguimento da Thomson Reuters ter avançado com um processo judicial, em 2o20, a alegar que o uso do seu conteúdo para o treino de modelos de IA não constitui uma utilização justa.

Um porta-voz da Thomson Reuters aclama a decisão, declarando que “estamos satisfeitos por o tribunal ter decidido a nosso favor, concluindo que o conteúdo editorial da Westlaw, criado e mantido pelos nossos editores advogados, está protegido por direitos de autor e não pode ser utilizado sem o nosso consentimento. A cópia do nosso conteúdo não constituiu uma utilização justa”, noticia a Reuters.

A utilização justa é um princípio que permite a utilização não autorizada de obras protegidas por direitos de autor em circunstâncias específicas. A teoria jurídica tem sido uma das principais defesas das empresas tecnológicas, incluindo a OpenAI, a Microsoft e a Meta Platforms, numa série de processos de direitos autorais interpostos por autores, editoras discográficas e artistas plásticos, entre outros, sobre a utilização do seu conteúdo para treinar modelos de IA.

As empresas tecnológicas argumentam que os modelos de IA generativa fazem uma utilização justa do material protegido por direitos de autor, estudando-o para aprender a criar novos conteúdos, enquanto os detentores dos direitos de autor em questão, afirmam que as empresas estão a utilizar o seu trabalho para criar conteúdos concorrentes que ameaçam os seus meios de subsistência.

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X quer ser a primeira ‘superaplicação’ do mundo

A solução interbancária X Money, a X TV e o vídeo são os primeiros passos para cumprir a visão de Elon Musk, de transformar a rede social X numa aplicação que combina serviços de pagamentos, mensagens, compras e transportes

O X está a posicionar-se como a primeira ‘superaplicação’ do mundo, ao incorporar novas funcionalidades como a solução de pagamentos e transferências X Money, juntando-a à plataforma X TV e ao vídeo, entre outras, numa única plataforma, revela Angela Zepeda, diretora global de marketing do X, à Ad Age.

O X Money, a lançar no primeiro trimestre de 2025, a X TV — uma versão da rede social X adaptada às televisões inteligentes — e o vídeo, que já tem um separador específico na plataforma, são os primeiros passos para cumprir a visão de Elon Musk de transformar a rede social numa aplicação que combina vários serviços, como pagamentos, mensagens, compras e transportes.

“Temos estas aplicações e funcionalidades onde fazemos todas estas coisas, mas se pudéssemos fazer tudo num só lugar, seria muito mais fácil”, declara Angela Zepeda em entrevista à Ad Age, acrescentando que “isso é parte da mensagem em torno destas inovações, especialmente o X Money, que tem tudo a ver com conveniência”.

Embora o X Money ainda não tenha sido lançado, a solução interbancária, que permitirá aos utilizadores receber e enviar dinheiro na plataforma através de um cartão de débito ou conta bancária, estabelece no final de janeiro um acordo com a Visa. Através da rede de transferências de dinheiro, Visa Direct, os utilizadores do X Money poderão financiar e transferir dinheiro em tempo real com um cartão de débito.

Associada ao reposicionamento da rede social, será lançada uma campanha publicitária, a primeira do X desde a aquisição da plataforma por Elon Musk, em 2022. Angela Zepeda não revela pormenores sobre a campanha nem o plano de meios, avançando apenas que se trata da promoção do reposicionamento da rede social e do lançamento do X Money, com criatividade da Code and Theory, agência criativa detida pela Stagwell.

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Lila Moss é a nova embaixadora da DKNY

Lila Moss, filha de Kate Moss, protagoniza a campanha de primavera/verão 2025 da marca de moda nova-iorquina, inspirada em filmes icónicos que mostram a cidade de Nova Iorque em diferentes ambientes

A marca de moda DKNY escolhe a modelo britânica Lila Moss, filha da também manequim Kate Moss, como rosto global da marca, começando por apresentá-la como protagonista da campanha para a primavera/verão 2025 da marca inspirada no estilo de vida e referências de Nova Iorque.

A nova campanha, que é uma continuação do tema ‘New York Stories’, muda o foco da literatura para o cinema, “inspirando-se em filmes icónicos que mostram a cidade de Nova Iorque como um cenário vibrante”, refere a marca em comunicado de imprensa, acrescentando que a campanha multimeios inclui redes sociais, digital, publicidade exterior e parcerias com influenciadores..

As imagens captadas por Mikael Jansson apresentam Lila Moss em diferentes ambientes em Nova Iorque e mostram a coleção ‘DKNY est. 1989’, que “revisita peças icónicas do arquivo DKNY e as reinterpreta de forma contemporânea”, revela a marca em comunicado de imprensa.

A associação de Lila Moss à submarca DKNY, criada em 1989, surge num momento em que a mãe, Kate Moss, é a estrela da campanha de primavera 2025 da marca principal, Donna Karan New York, fundada em 1984. É “uma ligação mãe-filha entre estas duas marcas que ecoa a história de origem da DKNY, quando Donna Karan se inspira na filha para a atitude jovem e descontraída da linha”, refere o comunicado de imprensa.

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TikTok regressa às lojas de aplicações da Apple e Google nos Estados Unidos

Apesar de ter estado ausente das duas lojas de aplicações durante cerca de um mês, o TikTok recupera 90% do tráfego anterior a 19 de janeiro, de acordo com os dados da plataforma de análise de tráfego digital Cloudflare Radar

O TikTok está de regresso às lojas de aplicações da Apple e da Google nos Estados Unidos desde 13 de fevereiro, após o Presidente Donald Trump ter adiado a proibição da rede social chinesa e garantido aos gigantes da tecnologia que não serão multados pela distribuição ou manutenção do TikTok, noticia a Reuters.

Apesar da ausência nas duas lojas de aplicações durante cerca de um mês, o TikTok recupera cerca de 90% do tráfego que tinha antes da entrada em vigor, a 19 de janeiro, da lei que obriga a empresa proprietária, a ByteDance, a vendê-la nos Estados Unidos por razões de segurança nacional ou a ser banida, segundo dados da plataforma de análise de tráfego digital Cloudflare Radar, revelados na CNBC no final de janeiro.

Recorde-se que a 20 de janeiro, Donald Trump assina uma ordem executiva que adia a proibição por 75 dias, permitindo que o TikTok continue a funcionar temporariamente nos Estados Unidos. Embora o TikTok tenha regressado após as garantias de Donald Trump, a Google e a Apple mantiveram a aplicação removida da Play Store e da App Store nos Estados Unidos.

O motivo do atraso na reintrodução da aplicação do TikTok nas lojas de aplicações deve-se ao facto de a Google e a Apple estarem à espera de garantias de que não seriam processadas por distribuírem a aplicação, segundo analistas citados na Reuters. A diretiva de Donald Trump referia, no entanto, que as empresas não seriam penalizadas por manterem a aplicação em funcionamento nas lojas.

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UHU e APAV promovem cultura de respeito nas relações em campanha da Atrevia (com vídeo)

“As marcas têm a responsabilidade de humanizar temas cruciais como a violência no namoro”, defende Inês Teixeira, diretora de marketing da UHU Portugal. A campanha (na foto) que coincide com o Dia dos Namorados é da Atrevia

A Atrevia, agência responsável pela estratégia e gestão de redes sociais da UHU em Portugal, assina a campanha de sensibilização que a marca está a lançar, em parceria com a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e a coincidir com o Dia dos Namorados.

A campanha digital ‘Fixa: Amor é isto!’ promove uma cultura de respeito nas relações, com o propósito de combater a violência no namoro, que aumenta no último ano, segundo dados da Guarda Nacional Republicana (GNR) e um estudo da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR).

“As marcas têm a responsabilidade de humanizar temas cruciais como a violência no namoro. Este é um assunto que nos toca profundamente, e a educação e sensibilização são fundamentais para promover uma cultura de respeito e segurança”, salienta Inês Teixeira, diretora de marketing da UHU Portugal, citada em comunicado de imprensa.

De acordo com o estudo da UMAR, há comportamentos abusivos que não são considerados violência por 68,1% dos jovens, “o que reflete uma normalização de atitudes nocivas”, salienta a análise, que avança que 63% dos inquiridos revelam já ter experienciado, na sua relação de namoro, pelo menos um tipo de vitimação, “o que reforça a urgência de promover uma cultura de respeito e consentimento”.

“Estamos particularmente empenhados nesta campanha, pois é essencial refletirmos sobre o que é aceitável nas relações e garantir que o amor seja vivido com respeito, consentimento e empatia. Esta é uma área que nos preocupa, mas também atuamos em diversas outras causas, sempre com o compromisso de contribuir para um futuro mais consciente, igualitário e responsável”, refere Inês Teixeira.

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António Granado integra Conselho Geral Independente da RTP

Além de Arons de Carvalho como presidente, o Conselho Geral Independente da RTP é constituído por Ana Margarida de Carvalho, Isabel Medina, Isabel Pires de Lima e Vítor Caldeira. António Granado (na foto) entra após a saída de Leonor Beleza

António Granado é o novo membro do Conselho Geral Independente (CGI) da RTP. O jornalista, professor e investigador é indicado pelo Conselho de Opinião da RTP, órgão presidido por Deolinda Machado.

O convite surge na sequência da saída de Leonor Beleza do CGI, em novembro. “Renunciei à qualidade de membro do CGI por considerar que não devo manter-me como tal quando pertenço à direção de um partido político”, justifica a dirigente partidária em declarações à Lusa.

Com a saída de Leonor Beleza, Arons de Carvalho, professor universitário e ex-jornalista, assume a presidência do CGI, que é também constituído pela jornalista Ana Margarida de Carvalho, pela encenadora Isabel Medina, pela professora universitária e ex-ministra da cultura Isabel Pires de Lima e pelo jurista Vítor Caldeira.

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Receitas e lucros do IPG caem 1,8% e 37,2%, em 2024

Para 2025, o IPG prevê um recuo entre 1% e 2% da faturação, com Philippe Krakowsky, CEO, a salientar que os novos negócios do quarto trimestre e do início de 2025 darão frutos, mas não vão compensar as perdas de clientes em 2024. Está em marcha um plano de reestruturação para poupar 250 milhões de dólares

As receitas mundiais de faturação do Interpublic Group (IPG) diminuem 1,8% em 2024, para 10,69 mil milhões de dólares (€10,29 mil milhões), face a 2023, com os lucros a decrescerem 37,2%, para 689,5 milhões de dólares (€661,1 milhões). Face a esta queda, Philippe Krakowsky, CEO do IPG, anuncia um plano para a ‘holding’ poupar 250 milhões de dólares (€238 milhões), em 2025, através da reestruturação das agências e de outras áreas da empresa.

No último trimestre de 2024, a faturação da ‘holding’ IPG tem uma diminuição maior (5,5%), para 2,85 mil milhões de dólares (€2,75 mil milhões), e o os lucros recuam 25,6%, para 344,5 milhões de dólares (€330,3 milhões), em comparação com o período homólogo.

A reestruturação abrange a centralização de funções empresariais, ‘offshoring’ e ‘nearshoring’ em “serviços empresariais e em certas áreas de prestação de serviços ao cliente”, bem como a “aceleração do progresso” em áreas como a produção e os serviços analíticos, de acordo com Philippe Krakowsky, citado na Ad Age. O plano inclui ainda alterações operacionais e imobiliárias, em determinadas agências que não são especificadas.

Philippe Krakowsky justifica a descida dos lucros com o impacto da rotação de clientes ao longo de 2024, em que o grupo perdeu “um número considerável” de contas de meios muito significativas. O CEO do IPG salienta que o fator determinante nas decisões mais importantes relativas a essas contas foi a compra de espaço publicitário para posterior revenda a potenciais clientes, a preços superiores, e “especificamente as condições comerciais possibilitadas nessa compra a grande escala”.

A perda da conta da Pfizer para o Publicis Groupe, em 2024, – que o IPG tinha ganho 10 meses antes – é outra das razões apontadas por Philippe Krakowsky para justificar o desempenho do grupo IPG.

Relativamente a 2025, o IPG prevê que as receitas de faturação diminuam entre 1% e 2%, com Philippe Krakowsky a salientar que “os novos negócios do quarto trimestre e do início de 2025 darão frutos no final deste ano, no entanto, não vão compensar as perdas significativas de clientes registadas em 2024, em grande parte devido a alterações no ambiente comercial do setor de meios”.

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Judas ganha estratégia e criatividade da Repsol e da Chicco

“Tal como a história de Judas, a agência quer trazer um ‘plot twist’ a estas marcas, com o objetivo de as tornar ainda mais relevantes no dia a dia dos portugueses”, refere a agência criativa Judas

A Chicco e a Repsol são os dois novos clientes da Judas, fortalecendo o portefólio de clientes da agência criativa, composto pelas marcas Amigo (Vodafone), Cofidis, Telepizza, Ok! Seguros, Carlsberg, Cristal, Barceló e ICA, entre outros.

A Judas assume a estratégia e a criatividade do fabricante de vestuário e brinquedos infantis e da empresa de energia e petroquímica, desenvolvendo o posicionamento e comunicação de ambas as marcas no mercado português e espanhol. “Tal como a história de Judas, a agência quer trazer um ‘plot twist’ a estas marcas, com o objetivo de as tornar ainda mais relevantes no dia a dia dos portugueses”, refere a Judas em comunicado de imprensa.

Francisca Oliveira, diretora geral da Judas, destaca que a “criatividade, estratégia e inovação são o nosso ADN, e estas parcerias refletem exatamente isso. Estes dois clientes são estratégicos para a Judas, porque nos ajudam a estar presente no setor da energia, no caso da Repsol, e nos dão a oportunidade de trabalhar uma das marcas com mais notoriedade em Portugal, como é o caso da Chicco”.

A Judas nasce em 2020 para “trazer ‘rock and roll’ ao mercado publicitário português”, focada na inovação e no impacto das campanhas. “Em menos de quatro anos, conquista dezenas de prémios nacionais e internacionais e é distinguida nos cobiçados D&AD Awards e Cannes Lions, duas referências mundiais na área da criatividade e do design, evidenciando a força da agência em Portugal e internacionalmente”, refere a Judas em comunicado.

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