Emissões de carbono da Google aumentam 48% em cinco anos devido à IA
O consumo de eletricidade dos centros de dados (na foto) e as emissões que provêm da cadeia de fornecimento da Google são a principal causa do aumento. A empresa revela ainda que as suas emissões de carbono, em 2023, subiram 13% em comparação com o ano anterior

Daniel Monteiro Rahman
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A Google acaba de revelar que as suas emissões de gases com efeito de estufa aumentaram 48% nos últimos cinco anos, devido à dependência energética da empresa com os centros de dados, para responder às exigências da inteligência artificial (IA). Esta conclusão consta do Relatório Ambiental da Google referente a 2024, no qual a empresa fornece uma visão geral da estratégia de sustentabilidade ambiental e respetivos objetivos e progresso anual para alcançar as metas definidas.
De acordo com o relatório, o consumo de eletricidade dos centros de dados e as emissões que provêm da cadeia de fornecimento da Google são a principal causa do aumento. A empresa revela ainda que as suas emissões de carbono, em 2023, aumentaram 13% em comparação com o ano anterior, atingindo 14,3 milhões de toneladas métricas.
A Google salienta no relatório que o objetivo “extremamente ambicioso” de atingir zero emissões de carbono até 2030 “não será fácil”, devido à “incerteza significativa” em torno do cumprimento deste objetivo, que inclui “a incerteza em relação ao futuro impacto ambiental da IA, que é complexo e difícil de prever”.
Para chegar ao objetivo pretendido de zero emissões de carbono até 2030, a empresa teria de diminuir anualmente a mesma quantidade de dióxido de carbono que emitiu no último ano. Recorde-se que os centros de dados são fundamentais na formação e funcionamento dos sistemas que estão na base dos modelos de IA, como o Gemini da Google, entre outros.