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O Que é Nacional – A nova vida da Torres Novas

Depois da insolvência em 2011, a mais antiga marca de roupa de casa nacional renasce em 2020 com novos donos e gestores e prevê faturar €2 milhões em 2024. Na rubrica do M&P sobre marcas portuguesas, Inês Vaz Pinto, sócia da Torres Novas, conta como os têxteis de mesa (na foto) são o mais recente segmento e a internacionalização impulsiona o crescimento

Catarina Nunes
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O Que é Nacional – A nova vida da Torres Novas

Depois da insolvência em 2011, a mais antiga marca de roupa de casa nacional renasce em 2020 com novos donos e gestores e prevê faturar €2 milhões em 2024. Na rubrica do M&P sobre marcas portuguesas, Inês Vaz Pinto, sócia da Torres Novas, conta como os têxteis de mesa (na foto) são o mais recente segmento e a internacionalização impulsiona o crescimento

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Aos 179 anos, a Torres Novas aventura-se em novos segmentos de mercado, estreando-se com uma coleção de têxteis de mesa, depois de entrar na roupa de cama, em 2023, e na de praia, em 2020. O plano da mais antiga marca de roupa de casa nacional passa ainda pela expansão internacional, acelerada com a aquisição da empresa de têxteis-lar britânica Design Port, em junho.

Apesar de já desenvolver projetos de têxteis de mesa para clientes B2B, esta é a primeira coleção lançada com a marca Torres Novas, que tem como inspiração o verão e o convívio à mesa. Toalhas e guardanapos com riscas finas horizontais, iguais às da coleção de toalhas de praia Barra, são as peças criadas.

“Sabíamos que queríamos expandir para esta categoria de produto e que a escolha mais óbvia para um primeiro lançamento seria uma coleção mais clássica e minimalista, alinhada com as nossas coleções de toalhas mais clássicas. Contudo, optámos por arriscar e surpreender com uma coleção de inspiração veranil”, explica Inês Vaz Pinto, sócia da Torres Novas.

A insígnia é fabricada em Portugal por parceiros que trabalham com a marca há vários anos, procurando “expandir a coleção de produtos com base na inovação e criatividade, assim como na consciência social e ambiental”, garante Inês Vaz Pinto, salientando que a missão da empresa se mantém inalterada: “oferecer a cada família produtos ‘premium’ que atravessem gerações, causando impacto em cada fase da vida”.

Vendas de €2 milhões em 2024

À venda no site da Torres Novas, no ‘showroom’ no Restelo, na loja na Comporta (até 15 de setembro) e em lojas parceiras, os produtos da coleção de mesa estão a ser comunicados nas redes sociais da marca e em ‘email marketing’, bem como através da imprensa e de influenciadores.

Redes sociais como Instagram, Facebook, TikTok e Pinterest são, aliás, a base da comunicação da marca, a par com o marketing por email, somando-se ainda um blogue que está em desenvolvimento. O trabalho de marketing e comunicação é desenvolvido internamente, recorrendo apenas ao Twelve Four Studio para as sessões fotográficas.

“O plano para 2024 é atingir os €2 milhões em vendas”, avança Inês Vaz Pinto, depois de ter fechado o ano de 2023 com uma faturação de €1,4 milhões, a subir 25% face a 2022, ano em que já tinha crescido cerca de 100%, para €1,1 milhões. Este crescimento é resultado do relançamento da Torres Novas, iniciado em 2020, quando Nuno Vasconcellos e Sá e a mulher, Inês Vaz Pinto, se juntam a Miguel Castel-Branco e assumem a empresa, com o apoio do acionista de referência e antigo administrador da Companhia de Torres Novas, Adolfo de Lima Mayer, tio-avô de Nuno Vasconcellos e Sá.

Inês Vaz Pinto, sócia da Torres Novas

Para trás ficam os anos de agonia com a entrada da concorrência estrangeira no início do milénio, que leva ao desaparecimento de clientes importantes, em que a crise financeira de 2008 agudiza ainda mais a situação. A Torres Novas chega a ser cotada em bolsa, mas acaba por decretar insolvência em janeiro de 2011, encerrando em julho desse ano. Em junho de 2009, ainda recorre ao ‘lay off’, até junho do ano seguinte, sem que a empresa consiga dar a volta.

Quando é criada, em 1845, como Companhia Nacional de Fiação e Tecidos de Torres Novas, pelas mãos de um grupo de comerciantes de Lisboa que queria deixar de depender das importações, a Torres Novas arranca focada na fiação de linho, juta e algodão, a par da confeção de lonas de algodão, para o mercado nacional.

No final do século XIX, é uma das maiores empresas portuguesas da indústria transformadora e quando, em 1949, é adquirida por António Medeiros e Almeida passa por um processo de modernização e promoção no estrangeiro. Em 1972, começa a fabricar toalhas de banho e outros artigos turcos, como roupões e chinelos, passando a controlar todo o processo produtivo, desde o fio de algodão até ao produto final.

Renascer depois da insolvência

A história da Torres Novas parecia ter ficado encerrada em 2011, mas com a nova gestão, assumida em 2020, rearranca focada na hotelaria. O fecho de hotéis durante a pandemia, porém, dita um novo caminho, focado na marca própria Torres Novas.

“Começámos imediatamente a ter vendas no Reino Unido, mas desde o Brexit que se tornou cada vez mais difícil servir os clientes a partir de Portugal, com a rapidez, fluidez e qualidade pelas quais nos regemos”, recorda a sócia da empresa, acrescentando que, com a aposta num centro de distribuição em Manchester e num site próprio para o Reino Unido (Torresnovas.co.uk), passam a conseguir cobrir todo o território britânico.

“Tanto a nível B2B como B2C, temos clientes em vários países da Europa e um pouco por todo o mundo, mas destacamos uma maior presença internacional em Espanha, em França e no Reino Unido. O nosso principal foco atual é a entrada no mercado do Reino Unido como um novo passo da estratégia de expansão internacional” explica Inês Vaz Pinto, prevendo que a exportação este ano represente um terço das vendas totais.

Barra é a primeira coleção de mesa lançada pela marca Torres Novas, apesar de a empresa torrejana já produzir este tipo de produto para terceiros

No Reino Unido, a marca está presente nas lojas Domestic Science (em Cheltenham, Tetbury e Nailsworth), na Natural Bed Company e na Rutherford & Co, focando-se nos grandes retalhistas, a par com o comércio eletrónico. Neste mercado, a estratégia é semelhante à seguida no mercado ibérico, com o trabalho desenvolvido internamente, exceto no caso das relações públicas que estão entregues a uma agência local.

Lá fora, como em Portugal, os pontos de venda estão centrados em lojas de departamento de artigos para a casa, hotéis e promotores imobiliários de luxo, além das 100 lojas parceiras (68 em Portugal) e clientes em cerca de 30 países, sobretudo na Europa, mas também na América do Norte, na América do Sul, na Ásia, em África e no Médio Oriente.

Marketing digital: foco na Meta e na Google

No início do reposicionamento, em 2020, a estratégia de marketing da marca passou por comunicar para os antigos clientes e para novas gerações, para conquistar novos consumidores, apresentando-se como uma “marca histórica de referência que estava de volta ao mercado” com uma identidade de “marca nova/antiga”, refere.

Agora, “a estratégia passa, em grande escala, pelo marketing online, redes sociais, parcerias com outras marcas e influenciadores digitais e ‘email marketing’. Estamos também presentes em lojas parceiras (físicas e online) e em feiras e eventos relacionados com o setor têxtil”, diz Inês Vaz Pinto, destacando a aposta nacional em marketing digital na Meta e na Google, sem no entanto referir os montantes investidos em marketing.

Em termos de produtos mais vendidos, Inês Vaz Pinto aponta os têxteis de banho, em que “as toalhas brancas e os tons neutros são os produtos mais procurados e o conjunto Elegance branco é o mais vendido”. Na época de verão, no entanto, os têxteis de praia assumem o protagonismo e representam grande parte das vendas, em que este ano se destaca a toalha reversível de edição limitada, em parceria com a Frederica, marca de ‘lifestyle’ da influenciadora Vanessa Martins.

A toalha reversível com a marca de Vanessa Martins (à esquerda) é a mais recente novidade nos têxteis de praia

O objetivo da Torres Novas é tornar-se a marca ‘premium’ de têxteis-lar de referência na Europa. “Isso implica expandir a nossa oferta para além dos têxteis de banho e explorar novas categorias de têxteis-lar, estendendo a marca Torres Novas um pouco por toda a casa”, avança a sócia da empresa.

Em paralelo com a marca Torres Novas, que tem também coleções de banho para bebés e crianças com os bordados da Madeira da Bordal, a empresa trabalha com projetos de hotelaria, ‘merchandising’ e ‘private label’, desenvolvendo produtos no segmento têxtil para outras empresas.

Inês Vaz Pinto refere que o setor têxtil tem registado um aumento contínuo desde a pandemia, o que a leva a acreditar que “existe a oportunidade de nos estabelecermos como marca de referência absoluta, dentro do segmento do têxtil-lar a nível europeu”. Mas há também desafios. “Os maiores constrangimentos das empresas do nosso setor estão relacionados com a cadeia de abastecimento de matérias primas, muito afetada pelo atual contexto geopolítico”, aponta.

Uma coleção de toalhas de banho para bebés e crianças, criada em parceria com a Bordal, é outra das apostas

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Mariana Corda reforça departamento de marketing da LLYC

A nova consultora sénior de influência e conteúdos, ex-gestora de redes sociais de marcas como a Starbucks, a EDP, a Samsung, a Beiersdorf, a Danone, a easyJet e a Burger King em Portugal e Espanha, passou também pela Uzina, pela Havas, pela Deloitte Digital e pela comOn

A LLYC acaba de reforçar o departamento de marketing com a contratação de Mariana Corda para o cargo de consultora sénior de influência e conteúdos. A profissional, ex-gestora de redes sociais de entidades como a Comissão Europeia e de marcas como a Starbucks, a EDP, a Samsung, a Beiersdorf, a Danone, a easyJet, a Burger King, a Fidelidade, o AXN, a Jerónimo Martins em Portugal e Espanha, vai supervisionar a equipa de estratégia e criatividade digital da agência.

“Será a peça fundamental para apoiar todo o trabalho que tem sido desenvolvido no digital, principalmente na presença estratégica dos nossos clientes nas redes sociais”, esclarece a LLYC em comunicado. Com um percurso de nove anos na área digital, Mariana Corda colaborou no desenvolvimento de estratégias para as redes sociais na Wunderman, foi gestora de redes sociais na Pepper, na Uzina, na Deloitte Digital e na comOn. Na Havas, foi gestora de contas.

Para além de um European Advertising Certificate, concedido pela Associação Europeia de Agências de Comunicação (EACA), Mariana Corda possui um mestrado executivo em marketing digital, tirado na Universidade Europeia. A par das novas funções na LLYC, leciona módulos sobre estratégia em redes sociais, conteúdo e projeto, na Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC), em Lisboa.

“Ajudar a continuar a percorrer o caminho que a LLYC e os seus clientes têm feito para chegarem a grandes ideias, num mercado em que a criatividade nem sempre é privilegiada, principalmente em ‘social media’, será a minha missão ao juntar-me à equipa de marketing”, afirma Mariana Corda, citada no documento. A nova colaboradora da agência reporta a Celia Fernández-Sesma, diretora de clientes de influência e conteúdos da LLYC.

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Nunca houve tantos portugueses com internet no telemóvel

Entre os portugueses com mais de 15 anos, os acessos online através da televisão ultrapassaram, este ano e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50% devido ao uso crescente de serviços de ‘streaming’. A utilização de internet nos ‘tablets’ recua para os 20%

O universo de portugueses com acesso à internet mantém, em 2024, a tendência de crescimento que tem apresentado de forma ininterrupta desde 2010. De acordo com os dados da edição deste ano do estudo Bareme Internet, elaborado pela Marktest, 84,4% dos cidadãos com mais de 15 anos e residentes no território continental assumem o hábito de se ligarem, por trabalho ou lazer, para aceder a aplicações móveis e sites.
“Este é o valor mais alto de sempre registado no estudo da Marktest, traduzindo um crescimento de 1.7 pontos percentuais face aos dados de 2023. Para termos uma ideia do crescimento verificado ao longo da última década, se compararmos com os dados de 2010, o aumento situa-se nos 27.3 pontos percentuais”, revela a empresa em comunicado de imprensa.
O número de utilizadores a aceder à internet através do telefone também tem vindo a subir. “Neste período, verificaram-se naturalmente algumas evoluções tecnológicas que potenciaram alterações nos hábitos dos portugueses. A mais assinalável será o desenvolvimento dos ‘smartphones’, que esteve na origem de um crescimento exponencial do uso de telemóveis para estar online”, refere o comunicado de imprensa.
Segundo o estudo, 81,8% dos portugueses afirmam recorrer a estes suportes tecnológicos para aceder à internet, o que representa também o valor mais alto de sempre registado no Bareme Internet. “Também em alta continuam os acessos online através da televisão, que ultrapassaram este ano, e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50%, à boleia do crescente uso de serviços de ‘streaming’ por parte dos portugueses”, informa a empresa.
Em sentido contrário, o acesso à internet através de computador apresentou pela primeira vez, nos últimos seis anos, uma quebra, recuando um ponto percentual face aos dados de 2023, para um universo de 62,5% dos portugueses com mais de 15 anos. “Já o uso de ‘tablets’ para aceder à internet apresentou uma ligeira tendência de recuo para os 20%, sensivelmente em linha com os valores dos últimos anos”, sublinha ainda a análise.
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Carolina Patrocínio promove seguradora MGEN

“A escolha resulta de um alinhamento de valores com a marca”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada

Carolina Patrocínio é a nova embaixadora da seguradora MGEN em Portugal. A apresentadora de televisão e repórter da SIC e da SIC Caras vai dar a imagem pela marca em várias iniciativas ao longo do próximo ano. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada, podendo vir a ser divulgada em televisão.

“A escolha da Carolina Patrocínio resulta de um alinhamento de valores com a marca. A MGEN assume no mercado um compromisso com as famílias e empresas portuguesas, aliado sempre a uma vontade de inovar e de fazer parte da solução”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa.

Para a seguradora, a apresentadora personifica o espírito atual da marca. “É criativa, gosta de arriscar, mantendo sempre uma postura coerente. Para além disto, também para a Carolina, a família e o cuidado com a saúde e bem-estar representam pilares importantes. Acreditamos, por isso, que esta pode ser uma parceria muito promissora”, refere a responsável.

A MGEN junta-se à Nos, à Nescafé Dolce Gusto, à Calzedonia, à Nivea, à Parfois, à Culligan, à Dyson e ao Continente, marcas que a apresentadora tem publicitado nas redes sociais, ao abrigo dos contratos de marketing de influência que tem assinado para as promover.

“Nesta fase da minha carreira, em que comemoro mais de 20 anos em televisão, e sempre com tantos projetos diversos, acredito que é a fase apropriada para poder trabalhar com uma empresa que tem vindo a consolidar-se e a inovar permanentemente”, afirma Carolina Patrocínio, que, a 19 de setembro, apresenta o congresso nacional da seguradora, no CCB, em Lisboa.

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Publicidade contextual gera níveis de interação superiores

Segundo o estudo do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research, os anúncios digitais apresentados em páginas editoriais com a mesma temática registam taxas de envolvimento maiores

A publicidade contextual desperta maior atenção e regista taxas de envolvimento maiores, conclui um estudo internacional do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research. De acordo com a análise, exibir anúncios digitais em páginas editoriais relacionadas com a mesma temática garante um grau de retenção da informação e um volume de interações superiores.

Promover pacotes de férias, seguros de viagem e/ou malas de viagem em sites de turismo ou cosméticos, roupa e/ou calçado em publicações digitais femininas é meio caminho andado para amplificar a comunicação, defendem os autores do estudo.

Além de uma atenção 3,5 vezes superior, a publicidade contextual melhora sempre a perceção da marca, independentemente dos formatos usados. Após inquirir um painel composto por 450 consumidores, os autores do estudo concluíram que esta estratégia comunicacional reforça a ligação emocional dos potenciais compradores às insígnias, o que não sucede nos casos em que os anúncios publicitam produtos ou serviços de áreas distintas das que as páginas editoriais abordam.

O estudo avaliou a reação da amostra a formatos publicitários de marcas de clientes da OMG, incluindo a Jaguar Land Rover e a Eucerin, no interior de artigos e em diversas localizações das páginas, testando-os no mesmo ambiente, com os mesmos entrevistados, para garantir uma comparação mais equilibrada. “É o terceiro ano consecutivo em que investimos em pesquisas sobre a atenção primária, após um primeiro estudo desenvolvido em 2022”, esclarece Chris Solomi, diretor digital do OMG.

O estudo confirma a informação recolhida pela Seedtag e pela Lumen Research, ao longo dos trabalhos que desenvolveram internacionalmente desde 2013. “Onze anos de estudos de investigação da reação dos consumidores a anúncios de publicidade contextual em todo o mundo mostraram que o padrão de atenção de país para país, a nível macro, permanece bastante constante”, assegura Mike Follett, CEO da Lumen Research.

Os 450 consumidores que participaram na análise só souberam que estavam a participar numa investigação sobre perceção publicitária depois de responderem ao inquérito, para não condicionar as respostas que deram, revelou a OMD aquando da apresentação das conclusões do estudo.

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61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra. 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas

61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar, garantindo que não compram produtos nem contratam serviços só porque foram anunciados por influenciadores digitais, avança um estudo realizado pelo Portal da Queixa. Ainda assim, 79,2% dos 3.105 inquiridos admitem ser influenciados pelas opiniões de outros consumidores nas redes sociais antes de uma tomada de decisão de compra.

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas através das redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra, sendo que 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas.

“Os resultados refletem uma mudança clara no comportamento dos consumidores portugueses, que estão cada vez mais exigentes e atentos à presença digital das marcas. Temos observado um crescimento significativo na importância que os consumidores dão à credibilidade e à reputação digital das marcas”, explica ao M&P Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa.

As respostas ao inquérito indiciam também que as necessidades também evoluíram. “As principais conclusões do estudo indicam que os consumidores de hoje querem mais atenção e exigem um atendimento rápido e personalizado, focado na satisfação do cliente”, explica ainda o responsável.

As necessidades atuais exigem novas estratégias, a avaliar pelos resultados da análise. “Estes dados reforçam a necessidade de as marcas investirem numa comunicação transparente e numa gestão de reputação proativa, pois o consumidor moderno não só espera, como exige, ser ouvido e atendido com rapidez e eficiência”, defende Pedro Lourenço.

A atribuição de galardões também influencia a opinião dos consumidores. “Os prémios ganham peso, com 75% a considerar relevante e importante a partilha de prémios e distinções, como o selo Marca Recomendada nas redes sociais da marca, como forma de credibilização do negócio”, refere ainda.

As garantias de segurança são outro dos aspetos que os portugueses valorizam. “Quanto a regras para um espaço digital mais seguro, 80% reconhece a importância do Regulamento dos Serviços Digitais, supervisionado pela Anacom”, informa o Portal da Queixa, no comunicado de imprensa de divulgação do estudo, sublinhando, no entanto, que 20% dos inquiridos admite desconhecer o documento.

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Teresa Morgado assume direção-geral da Universal McCann

“Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado (na foto)

A Universal McCann (UM) nomeou Teresa Morgado para o cargo de diretora-geral. A nomeação da profissional, que até agora assumia a função de parceira de negócios e de clientes da agência de meios do Grupo IPG Mediabrands, preenche um cargo que estava vago, sendo a liderança da agência assumida por Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands.

Com esta nova função, Teresa Morgado, que é licenciada em relações públicas e publicidade no Instituto das Novas Profissões, passa a ter a responsabilidade de desenvolver e implementar a estratégia de negócio da UM.

“Acredito que, com a minha experiência em comunicação e o conhecimento sobre o negócio, vamos continuar a responder aos atuais desafios e às novas oportunidades que surjam com a constante evolução deste mercado. Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado, citada em comunicado de imprensa.

Tendo iniciado o seu percurso profissional na Initiative, agência de meios do Grupo IPG, a nova diretora-geral da UM integrou, posteriormente, em 2007, a Universal McCann. A partir de 2011, passa a exercer funções de direção, tendo desempenhado vários cargos, desde diretora de comunicação de marcas a diretora de serviço a clientes, refere ainda o documento.

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Spreading Advertising compra Unimidia e entra no OOH digital

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising

A Spreading Advertising adquiriu a Unimidia – Meios e Publicidade, no final de agosto, como estratégia de entrada no segmento de outdoor digital (DOOH), avança em primeira-mão ao M&P a agência de ativação de marca e de meios publicitários alternativos, que tem previsto o lançamento de uma plataforma programática para compra de espaço na rede de múpis focada nas universidades.

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia. Asseguramos assim a vanguarda de uma necessidade premente do mercado, ajudando as marcas a comunicar mais diretamente, com maior cobertura e frequência num ‘target’ desafiante. Prevemos, inclusivamente, num futuro próximo, uma plataforma programática para aquisição de espaço na totalidade da rede”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising.

A Unimidia, fundada em 2017, é a maior e única rede a nível nacional de múpis 100% digitais nas universidades e politécnicos, de acordo com a informação disponibilizada pela empresa . Com presença em 10 capitais de distrito, 15 cidades e 46 faculdades, das quais fazem parte em regime de exclusividade o Instituto Superior Técnico, Nova SBE, ISCTE, Universidade do Algarve, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto e Universidade de Coimbra, entre outras, os múpis digitais da Unimidia permitem um alcance superior a 200 mil estudantes, podendo ser reforçados através de ações de ‘sampling’, ativação de marca e presença em eventos universitários.

 

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Bankinter antecipa futuro em campanha da Altavia Pixel Portugal (com vídeos)

Com direção criativa de Márcio Martins, redação de Márcio Martins e Ana Nascimento, produção da Fast Forward e realização de João Teixeira, o filme publicitário recorre ao humor para comunicar a nova oferta de crédito à habitação do banco espanhol

Há coisas que nunca vão mudar, como o sentido de humor dos empregados de mesa, a impaciência das crianças nas viagens de família ou uma agência de comunicação a fazer um comunicado de imprensa a anunciar o lançamento de um produto ou serviço. O conceito criativo da nova campanha multimeios do Bankinter antecipa o futuro em dois filmes publicitários criados pela Altavia Pixel Portugal, filial nacional do grupo Altavia, especialista em ‘retail marketing’ e ‘publishing services’.

Com direção criativa de Márcio Martins, redação de Márcio Martins e Ana Nascimento, produção da Fast Forward e realização de João Teixeira, os anúncios recriam duas situações divertidas, protagonizadas por uma família a caminho das férias e por um empregado de mesa bem-humorado, para comunicar a nova oferta de crédito à habitação do banco espanhol.

Margarida Nogueira e Neuza Pama partilham a direção de arte e Ivo Cordeiro assina as fotografias da campanha, que está a ser divulgada em televisão, exterior e digital.

A comunicação da marca traça um paralelo entre as características do produto e o quotidiano português que a Altavia Pixel Portugal idealiza dentro de três décadas, para promover a oferta de crédito à habitação com taxa fixa até ao fim do empréstimo que o Bankinter está a lançar.

“O mundo pode estar mais imprevisível do que nunca, mas nem tudo é incerto. Podemos ficar descansados porque, tal como a prestação do crédito habitação do banco, há coisas com as quais vamos poder continuar a contar daqui a 30 anos”, afirma Márcio Martins, diretor criativo da agência, citado em comunicado de imprensa.

A abordagem humorística, também explorada nas novas campanhas de marcas como a Goldenergy, a Betano e a Olá, potencia a ligação à instituição bancária. “Aliar a comunicação eficaz de um produto ‘top of mind’ a um humor que capta a atenção das pessoas faz com que as mesmas se relacionem com a marca de uma forma mais próxima e esse é o objetivo final de qualquer cliente e agência”, refere Marta Ferraz de Abreu, diretora de contas da agência.

 

 

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Sérgio Oliveira é o novo diretor de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal

O profissional será responsável pela unificação de todas as áreas da transformação digital, como o ‘e-commerce’, dados e ‘business intelligence’, com o objetivo de fazer crescer o negócio dos clientes e contribuir para a evolução da oferta local de soluções de negócio 360º

A partir de 16 de setembro, Sérgio Oliveira assume a direção de transformação de negócio do Publicis Groupe Portugal, onde vai assumir funções na administração do grupo e liderar a área de transformação de negócio das agências que o compõem. No novo cargo, vai reportar a Alexandra Varassin, CEO do Publicis Groupe Portugal.

O profissional será responsável pela unificação de todas as áreas da transformação digital, tais como o ‘e-commerce’, dados e ‘business intelligence’, com o objetivo não só de fazer crescer o negócio dos clientes, como também contribuir para a evolução da oferta local de soluções de negócio 360º enquanto grupo.

“Estou muito entusiasmado com esta oportunidade de trabalhar este segmento de negócio no Publicis Groupe Portugal. Em conjunto impulsionaremos as iniciativas estratégicas que moldarão o futuro da empresa no curtíssimo prazo, acelerando a missão de oferecer soluções inovadoras e de valor acrescentado para os clientes portugueses do Grupo”, declara Sérgio Oliveira, citado em comunicado de imprensa.

Licenciado em relações internacionais pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e pós-graduado em gestão de vendas pela mesma instituição, Sérgio Oliveira conta com cerca de vinte anos de experiência numa carreira em que passou por diversas empresas do setor como a Fnac, enquanto gestor de produto online, Portugal Telecom, como diretor de publicidade móvel e, posteriormente, diretor de publicidade, e ainda a Microsoft, onde desempenhou o cargo de diretor de agências para o mercado português.

Em 2015 juntou-se ao Group M, onde assumiu diferentes cargos, entre os quais diretor-geral do Xaxis, diretor de digital da Mindshare e StudioM (L’Oreal), e diretor comercial no GroupM. No seu mais recente cargo, desempenhado desde 2023, foi diretor-geral da Acceleration, empresa do WPP focada em consultoria de serviços de marketing.

 

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TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em agosto

O futebol continua a atrair multidões, liderando a tabela dos programas de televisão mais vistos, enquanto as telenovelas e os ‘reality shows’ mantêm os espetadores fiéis. Nas gravações caseiras, diárias e a sete dias, a ficção portuguesa sai vitoriosa. A TVI destaca-se nas menções nas redes sociais

Tal como nos meses anteriores, em agosto, o futebol lidera as preferências dos portugueses no top de programas, com a transmissão da Supertaça Cândido de Oliveira, disputada entre o Sporting CP e o FC Porto, transmitida na RTP1, a 3 de agosto.

Na segunda posição, está a novela da TVI ‘Cacau’, com o episódio transmitido a 5 de agosto. Segue-se uma emissão especial, transmitida a 12 de agosto, do ‘reality show’ da TVI ‘Dilema’, apresentada por Manuel Luís Goucha.

 

 

Nos programas gravados e visionados no próprio dia, a liderança é ocupada por um episódio da telenovela ‘Promessa’, transmitido na SIC, a 19 de agosto, seguido do especial que foi exibido a 16 de agosto. O terceiro lugar pertence à telenovela ‘Cacau’.

 

 

Nas gravações de sete dias, o melhor programa é também uma novela, a “Senhora do Mar’, transmitida na SIC a 23 de agosto. O segundo lugar cabe à emissão de ‘Casados à Primeira Vista – As Despedidas’, exibida a 4 de agosto.

 

 

Nas redes sociais, na primeira posição da tabela encontra-se em destaque o ‘reality show’ ‘Dilema’. O programa das manhãs da TVI, ‘Dois às 10’, mantém-se no segundo lugar do ranking e o programa ‘Somos Portugal’ está na terceira posição.

A série ‘Morangos Com Açúcar’ chega ao quarto lugar, seguida de ‘Goucha’, programa das tardes da TVI. A novela ‘Senhora do Mar’ e o ‘reality show’ ‘Casados à Primeira Vista’, ambos da SIC, encontram-se na sexta e sétima posição, respetivamente.

A encerrar o  top 10, estão o programa ‘Casa Feliz’ da SIC, em oitavo, seguido da novela ‘Cacau’ e do programa ‘Passadeira Vermelha’, exibido na SIC e na SIC Caras.

 

 

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