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Nunca houve tantos portugueses com internet no telemóvel

Entre os portugueses com mais de 15 anos, os acessos online através da televisão ultrapassaram, este ano e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50% devido ao uso crescente de serviços de ‘streaming’. A utilização de internet nos ‘tablets’ recua para os 20%

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Nunca houve tantos portugueses com internet no telemóvel

Entre os portugueses com mais de 15 anos, os acessos online através da televisão ultrapassaram, este ano e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50% devido ao uso crescente de serviços de ‘streaming’. A utilização de internet nos ‘tablets’ recua para os 20%

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O universo de portugueses com acesso à internet mantém, em 2024, a tendência de crescimento que tem apresentado de forma ininterrupta desde 2010. De acordo com os dados da edição deste ano do estudo Bareme Internet, elaborado pela Marktest, 84,4% dos cidadãos com mais de 15 anos e residentes no território continental assumem o hábito de se ligarem, por trabalho ou lazer, para aceder a aplicações móveis e sites.

“Este é o valor mais alto de sempre registado no estudo da Marktest, traduzindo um crescimento de 1.7 pontos percentuais face aos dados de 2023. Para termos uma ideia do crescimento verificado ao longo da última década, se compararmos com os dados de 2010, o aumento situa-se nos 27.3 pontos percentuais”, revela a empresa em comunicado de imprensa.

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O número de utilizadores a aceder à internet através do telefone também tem vindo a subir. “Neste período, verificaram-se naturalmente algumas evoluções tecnológicas que potenciaram alterações nos hábitos dos portugueses. A mais assinalável será o desenvolvimento dos ‘smartphones’, que esteve na origem de um crescimento exponencial do uso de telemóveis para estar online”, refere o comunicado de imprensa.

Segundo o estudo, 81,8% dos portugueses afirmam recorrer a estes suportes tecnológicos para aceder à internet, o que representa também o valor mais alto de sempre registado no Bareme Internet. “Também em alta continuam os acessos online através da televisão, que ultrapassaram este ano, e pela primeira vez no estudo da Marktest, a fasquia dos 50%, à boleia do crescente uso de serviços de ‘streaming’ por parte dos portugueses”, informa a empresa.

Em sentido contrário, o acesso à internet através de computador apresentou pela primeira vez, nos últimos seis anos, uma quebra, recuando um ponto percentual face aos dados de 2023, para um universo de 62,5% dos portugueses com mais de 15 anos. “Já o uso de ‘tablets’ para aceder à internet apresentou uma ligeira tendência de recuo para os 20%, sensivelmente em linha com os valores dos últimos anos”, sublinha ainda a análise.

 

 

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Volvo Cars e The Ocean Race reforçam parceria até à próxima década

O patrocínio da marca automóvel sueca à mais conhecida regata à volta do mundo quer agora ir mais longe, trabalhando em conjunto no interesse comum em torno da saúde dos oceanos e do seu impacto nas pessoas e no planeta

A Volvo Cars e a The Ocean Race vão prolongar até à próxima década a parceira que dura há 25 anos. O novo acordo de patrocínio inclui uma missão conjunta rumo a um futuro mais sustentável, com a implementação de mudanças concretas para restaurar e preservar os ecossistemas naturais e a biodiversidade.

Com a parceira com a prova The Ocean Race, a mais conhecida e longa regata à volta do mundo, a Volvo Cars tem desenvolvido uma afinidade natural com os oceanos. Agora quer ir mais longe na parceria, para poder trabalhar em conjunto no interesse comum em torno da saúde dos oceanos e do seu impacto nas pessoas e no planeta.

“O que acreditamos e o que fazemos na Volvo Cars vai para além dos automóveis, e o mesmo se aplica à Ocean Race e à vela, portanto, o que temos aqui é uma evolução natural da nossa parceria. Juntamente com a The Ocean Race, queremos criar uma voz maior para a saúde e para os direitos dos oceanos”, refere Jim Rowan , CEO da Volvo Cars, citado em comunicado de imprensa.

A Volvo Cars e a The Ocean Race vão trabalhar em conjunto, para ajudar a dimensionar os esforços globais para restaurar e proteger ecossistemas marítimos importantes e usar o poder do desporto e das pessoas para inspirar e defender a mudança em prol de um oceano mais saudável. “O desporto pode mudar o mundo e quando corremos à volta do planeta aprendemos a sonhar grande e a perceber que toda a vida na Terra depende do oceano. Partilhamos com a Volvo Cars um grande objetivo e anunciamos com orgulho uma nova fase desta nova parceria. O nosso sonho é um oceano saudável, para benefício de todos”, diz Richard Brisius,  presidente da The Ocean Race

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“Não sinto saudades dos orçamentos portugueses”

Na rubrica De Portugal para o Mundo, João Silva (na foto), sócio-gerente da Digital Connection, partilha as particularidades culturais do Médio Oriente que influenciam o desenvolvimento de campanhas de marketing e a criação de marcas locais, a partir do Dubai, onde trabalha desde 2022

No Dubai desde 2022, como sócio-gerente da Digital Connection, João Silva destaca a forma como os árabes reagem às mensagens publicitárias, design e cores, face aos europeus. “Não devemos utilizar a cor preta, pois é associada à morte; as mensagens devem ser muito imparciais e respeitosas, sem nunca criticar ou brincar com as regras do país; e também não podem ter conotações sexuais”, salienta João Silva, que além de sócio-gerente da Digital Connection dedica-se às novas contas e à estratégia de marketing da agência de marketing digital, que cofundou com Gonçalo Freitas.

Trabalhar fora de Portugal era uma ambição ou qual foi a circunstância que determinou a saída?

Ao longo do meu percurso académico e profissional fui sempre tendo experiências fora de Portugal, como em Madrid, Londres e Croácia. A saída de Portugal para o Dubai teve a ver com dois fatores distintos, por um lado, sair da zona de conforto e penetrar numa cultura muito diferente da portuguesa/europeia. E, por outro, agarrar as oportunidades da economia emergente do Médio Oriente, conseguindo projetos com maior orçamento.

O que é que fazia e onde é que trabalhava antes de ir para o Dubai?

Sou cofundador da Digital Connection, agência de marketing digital fundada em janeiro de 2015. Desde o início da agência que o nosso objetivo foi a internacionalização. Numa primeira fase angariámos clientes fora de Portugal, em países lusófonos, como Angola, Moçambique, Cabo Verde, e também clientes em Espanha, Suíça e Luxemburgo.

Mas a nossa ambição, minha e do meu sócio Gonçalo Freitas, era levar a Digital Connection além-fronteiras. Em 2022, surgiu a oportunidade de explorar o mercado do Médio Oriente e iniciar esta nova jornada no Dubai. Mudei-me em setembro desse ano, sem clientes, apenas com a experiência de gestor da agência no mercado português, muita motivação e garra para conquistar este mercado.

O que é que encontrou quando chegou ao Dubai?

Deparámo-nos com um mercado competitivo, mas ao mesmo tempo com muitas lacunas, muita falta de recursos humanos especializados e com qualidade na área da comunicação e marketing.

Após três meses, que era o nosso período de teste, conseguimos angariar algumas contas, como a Reacton e a Fireward, líderes em sistemas de supressão automática de incêndios, que têm como clientes as maiores companhias de transportes do mundo, como a Emirates ou a TCM Shanghai, que é uma clínica de luxo em Jumeirah, por exemplo, e a Exotica, uma plataforma online de entrega de produtos. Como portugueses no estrangeiro que somos, conseguimos causar uma boa impressão.

Quais são as mais-valias e os obstáculos que o facto de ser português tem no seu trabalho no Dubai?

Só vejo pontos positivos em ser português. Dá o selo de qualidade europeu procurado pelas empresas no Dubai, onde há muita mão de obra pouco qualificada. Tivemos de nos adaptar ao mercado e um dos primeiros investimentos que fizemos foi em recursos humanos conhecedores da dinâmica da indústria.

Contratámos uma ‘business developer’ emirati, uma gestora de projeto e um redator árabes, para estarmos preparados para todos os tipos de desafios. O mercado empresarial no Dubai é muito diferente do português, além de muito competitivo, a tomada de decisão está relacionada muitas vezes com as pessoas que se conhece.

Quais são as particularidades do Dubai, na área em que trabalha, em termos de desafios e diferenças em relação ao mercado português?

Sendo o Dubai um ponto de encontro de tantas culturas, é uma das cidades mais multiculturais em todo o mundo, o desafio é definir bem objetivos e ‘targets’, e conhecer bem quem queremos impactar com as nossas campanhas para gerar resultados. A forma como um árabe reage é muito diferente da forma de reagir de um europeu, a nível de mensagem, design e cores.

Por exemplo, não devemos utilizar a cor preta, pois é associada à morte; as mensagens devem ser muito imparciais e respeitosas, sem nunca criticar ou brincar com as regras do país; e também não podem ter conotações sexuais.

A escolha das imagens, por outro lado, também é muito importante e, se estamos a falar para a comunidade muçulmana, as mulheres devem estar com os ombros e pernas tapadas, mas se estamos a falar para um target mais abrangente mesmo para uma marca no Dubai, podemos explorar imagens ocidentais. Neste sentido, o estudo do mercado e o apoio de pessoas que vivem há muito tempo cá foi a chave para nos adaptarmos.

João Silva e Gonçalo Freitas, sócios-gerentes da Digital Connection

Qual é o momento que o mercado no Dubai atravessa em termos de consumo, comunicação e pontos de venda?

O Dubai, e o Médio Oriente em geral, atravessam um período de crescimento. Vemos que eventos como o Mundial, Jogos Olímpicos e Expo, e as próprias contratações milionárias de futebol, fazem parte da estratégia de crescimento e promoção destes países, não só dos Emirados Árabes Unidos, mas também da Arábia Saudita e do Qatar.

Encontramos inúmeras diferenças no comportamento dos consumidores residentes no Dubai. A estratificação social é muito cristalina e existe uma diferença enorme nos comportamentos, tendo em conta a classe social das pessoas. Para o segmento médio e alto, contudo, o Dubai é uma cidade extremamente conveniente.

Apesar de ter os maiores centros comerciais do mundo, como o Dubai Mall e Mall of Emirates, as ‘apps’ para entregas são espetaculares e em 15 minutos temos o que precisamos em casa pelo preço que encontramos no supermercado.

Qual é a relevância dos pontos de venda físicos?

É muito importante a comunicação ‘in-store’ dos produtos, porque existe uma grande afluência às superfícies comerciais, onde temos de utilizar a criatividade para nos destacarmos enquanto marcas.

Há ainda um forte consumo a partir dos canais digitais, sejam as redes sociais ou os ‘marketplaces’, com plataformas digitais como o Noon, Talabat, ou Careem. Sendo o Dubai uma cidade de expatriados, apenas 11% da população é emirati, é verdadeiramente um mercado multicultural e, dependendo de para quem estamos a comunicar, temos de adaptar a mensagem, o visual e os canais que utilizamos.

Nunca foi tão importante o estudo e definição dos diferentes ‘targets’ que queremos impactar. A cidade promove muito a inovação tecnológica, o uso de criptomoedas e os produtos tecnológicos acabam por ser sempre um bom investimento. Sendo uma cidade muito dinâmica, literalmente todos os dias há eventos, tanto sociais como profissionais, que podemos frequentar e que é outra das formas que as marcas têm para comunicar e alcançar os seus públicos, tanto através da promoção de eventos como dos patrocínios.

Qual é o projeto mais recente que tem entre mãos?

Temos imensos projetos a decorrer simultaneamente em diferentes países, como Dubai, Portugal, Reino Unido, Angola e Arábia Saudita. Orgulho-me em termos desenvolvidos projetos superinteressantes no Dubai, como o lançamento da marca de bebidas Soom Lite, criada por um cientista e que bloqueia a absorção de açúcar, diminuindo o pico glicémico e com inúmeras vantagens para a saúde e estética.

É uma bebida inovadora a nível mundial, para a qual desenvolvemos o projeto de A-Z, desde ‘branding’, internet, media sociais, relações públicas e eventos, que teve um impacto muito positivo na comunidade.

Recentemente, desenvolvemos o novo website da Dubai Holding Group [retalhista representante das marcas da Inditex, entre outras], fizemos as campanhas no Google e de media sociais de uma das marcas com maior notoriedade, a Al Ansari Exchange, que é uma das maiores empresas financeiras do Médio Oriente. Criámos uma marca que está a revolucionar a comunidade latina, a X9, que ajuda a integrar latinos no Dubai, através da criação de eventos.

Qual foi a experiência profissional, negativa e positiva, que teve no Dubai que mais o marcou?

Pela positiva foi sem dúvida o lançamento do Soom Lite, porque foi um projeto onde a equipa trabalhou dia e noite. O evento de lançamento teve uma projeção brutal, não só no Dubai como no Kuwait, na Arábia Saudita e em Abu Dhabi, e recebemos ‘feedback’ muito positivo e encomendas para a internacionalização da empresa.

Pela negativa, já tive algumas deceções, que estão relacionadas com a falta de compromisso e com uma eventual perceção, por parte de potenciais clientes, de que podemos ser descartáveis. Mas nada que nos faça desistir.

Em termos profissionais, do que é que tem mais saudades em relação ao mercado português?

Na verdade, continuo a trabalhar com o mercado português, a Digital Connection contínua robusta em Portugal e é onde está a grande maioria dos nossos recursos humanos. Apesar de a nossa equipa ser formada por diferentes nacionalidades, como da Colômbia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Nepal, África do Sul e Brasil, a nossa grande força de recursos humanos é portuguesa.

Do que é que não tem saudades?

Não sinto saudades dos orçamentos portugueses, que são cerca de quatro a cinco vezes mais baixos do que cá, o que inevitavelmente leva a dedicarmos menos tempo aos projetos em Portugal.

Pensa regressar a Portugal?

Nos próximos anos é algo que não está nos meus planos, porque recentemente abrimos um escritório em Riade, na Arábia Saudita, e uma empresa de eventos e de gestão de talentos. Estamos muito envolvidos em eventos de entretenimento, com shows de bailarinos, DJ’s e música ao vivo.

Gerimos diferentes espaços no Dubai, como o Juyi, Players e Virtue [espaços noturnos e de restauração], entre outros, e é uma empresa que queremos consolidar no mercado do Médio Oriente. Vou bastantes vezes a Portugal, sinto falta da família, amigos e da comida.

Sobre o autorCatarina Nunes

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Adagietto assina campanha digital da Portugal Duty Free (com vídeo)

Protagonizada pelos influenciadores digitais Bárbara Corby, António Castro e All Aboard Family (na foto), a comunicação aposta no marketing de influência, privilegiando o Instagram, para dar a conhecer os produtos que a rede de lojas comercializa nos aeroportos nacionais

Os influenciadores digitais Bárbara Corby, António Castro e All Aboard Family são os protagonistas da nova campanha digital da Portugal Duty Free, idealizada e produzida pela Adagietto. A decorrer entre setembro e novembro, contempla o lançamento mensal de um vídeo no perfil de Instagram da marca.

O primeiro, que conta com a participação da All Aboard Family, já está disponível. Seguir-se-á, em outubro, o vídeo de António Castro e, em novembro, chega Bárbara Corby. Os três influenciadores, que partilham regularmente nas suas redes sociais as aventuras que vivem além-fronteiras, revelam o que encontram na Portugal Duty Free.

A ação de marketing de influência é amplificada, após a apresentação dos três vídeos, com a dinamização de passatempos nas redes sociais, uma estratégia que muitas marcas portuguesas também têm vindo a seguir para aumentar o número de interações dos seguidores.

“Esta campanha surge para dar a conhecer aos nossos passageiros, em especial os portugueses, de que forma somos um parceiro de confiança nas suas viagens”, explica Cláudia Carvalho, diretora de marketing da Portugal Duty Free, citada em comunicado de imprensa.

 

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Meta enfrenta coima por práticas anticoncorrenciais na publicidade

Os reguladores alegam que a empresa liderada por Mark Zuckerberg vincula os serviços gratuitos do Facebook Marketplace ao Facebook, numa tentativa de prejudicar os rivais. A decisão da CE poderá ser tomada no mês de outubro

A Meta está a ser alvo de um processo da Comissão Europeia (CE), que pode impor uma coima no valor até 10% das suas receitas anuais globais, que em 2023 ascenderam a quase 135 mil milhões de dólares (€122 mil milhões), segundo o Financial Times. Em causa, estão alegadas práticas anticoncorrenciais por parte da Meta em esforços para dominar o mercado dos anúncios classificados.

“As alegações feitas pela Comissão Europeia não têm fundamento. Continuamos a trabalhar com as entidades reguladoras para demonstrar que a inovação dos nossos produtos é pró-consumidor e pró-competitiva”, sustenta um porta-voz da Meta, citado pelo Financial Times. A Meta poderá recorrer do processo.

Os reguladores da União Europeia (UE) alegam que a empresa liderada por Mark Zuckerberg vincula os serviços gratuitos do Facebook Marketplace ao Facebook, numa tentativa de prejudicar os rivais. A investigação foi aberta em 2019, após acusações de concorrentes do Facebook alegarem que a Meta abusa da posição dominante, ao oferecer serviços gratuitos enquanto lucra com os dados, principalmente de empresas, que recolhe na plataforma.

Posteriormente, em dezembro de 2022, a CE apresentou conclusões iniciais que indiciam que a Meta estava de facto a perturbar a concorrência no mercado dos anúncios classificados online, bem como a utilizar os dados das empresas, acedidos gratuitamente, para depois vender anúncios aos utilizadores. A decisão da CE poderá ser tomada no mês de outubro e marcará uma das últimas investigações supervisionadas por Margrethe Vestager, comissária da União Europeia para a concorrência.

 

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Mariana Corda reforça departamento de marketing da LLYC

A nova consultora sénior de influência e conteúdos já geriu as redes sociais de marcas como Starbucks, EDP, Samsung, Beiersdorf, Danone, easyJet e Burger King em Portugal e Espanha. Passou também pela Uzina, Havas, Deloitte Digital e comOn

A LLYC acaba de reforçar o departamento de marketing com a contratação de Mariana Corda, para o cargo de consultora sénior de influência e conteúdos. A ex-gestora de redes sociais de entidades como a Comissão Europeia e de marcas como a Starbucks, a EDP, a Samsung, a Beiersdorf, a Danone, a easyJet, a Burger King, a Fidelidade, o AXN e a Jerónimo Martins, em Portugal e Espanha, vai supervisionar a equipa de estratégia e criatividade digital da agência.

“Será a peça fundamental para apoiar todo o trabalho que tem sido desenvolvido no digital, principalmente na presença estratégica dos nossos clientes nas redes sociais”, esclarece a LLYC em comunicado. Com um percurso de nove anos na área digital, Mariana Corda colaborou no desenvolvimento de estratégias para as redes sociais na Wunderman, na gestão de redes sociais na Pepper, na Uzina, na Deloitte Digital e na comOn. Foi ainda gestora de contas na Havas.

Para além de um European Advertising Certificate, concedido pela Associação Europeia de Agências de Comunicação (EACA), Mariana Corda possui um mestrado executivo em marketing digital, tirado na Universidade Europeia. A par das novas funções na LLYC, leciona módulos sobre estratégia em redes sociais, conteúdo e projeto, na Escola de Tecnologias Inovação e Criação (ETIC), em Lisboa.

“Ajudar a continuar a percorrer o caminho que a LLYC e os seus clientes têm feito para chegarem a grandes ideias, num mercado em que a criatividade nem sempre é privilegiada, principalmente em ‘social media’, será a minha missão ao juntar-me à equipa de marketing”, afirma Mariana Corda, citada no documento. A nova colaboradora da agência reporta a Celia Fernández-Sesma, diretora de clientes de influência e conteúdos da LLYC.

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Carolina Patrocínio promove seguradora MGEN

“A escolha resulta de um alinhamento de valores com a marca”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada

Carolina Patrocínio é a nova embaixadora da seguradora MGEN em Portugal. A apresentadora de televisão e repórter da SIC e da SIC Caras vai dar a imagem pela marca em várias iniciativas ao longo do próximo ano. A primeira campanha publicitária protagonizada pela apresentadora está a ser planeada, podendo vir a ser divulgada em televisão.

“A escolha da Carolina Patrocínio resulta de um alinhamento de valores com a marca. A MGEN assume no mercado um compromisso com as famílias e empresas portuguesas, aliado sempre a uma vontade de inovar e de fazer parte da solução”, justifica, em declarações ao M&P, Maria Quaresma, diretora de comunicação da empresa.

Para a seguradora, a apresentadora personifica o espírito atual da marca. “É criativa, gosta de arriscar, mantendo sempre uma postura coerente. Para além disto, também para a Carolina, a família e o cuidado com a saúde e bem-estar representam pilares importantes. Acreditamos, por isso, que esta pode ser uma parceria muito promissora”, refere a responsável.

A MGEN junta-se à Nos, à Nescafé Dolce Gusto, à Calzedonia, à Nivea, à Parfois, à Culligan, à Dyson e ao Continente, marcas que a apresentadora tem publicitado nas redes sociais, ao abrigo dos contratos de marketing de influência que tem assinado para as promover.

“Nesta fase da minha carreira, em que comemoro mais de 20 anos em televisão, e sempre com tantos projetos diversos, acredito que é a fase apropriada para poder trabalhar com uma empresa que tem vindo a consolidar-se e a inovar permanentemente”, afirma Carolina Patrocínio, que, a 19 de setembro, apresenta o congresso nacional da seguradora, no CCB, em Lisboa.

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Publicidade contextual gera níveis de interação superiores

Segundo o estudo do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research, os anúncios digitais apresentados em páginas editoriais com a mesma temática registam taxas de envolvimento maiores

A publicidade contextual desperta maior atenção e regista taxas de envolvimento maiores, conclui um estudo internacional do Omnicom Media Group (OMG), em parceria com a Seedtag e a Lumen Research. De acordo com a análise, exibir anúncios digitais em páginas editoriais relacionadas com a mesma temática garante um grau de retenção da informação e um volume de interações superiores.

Promover pacotes de férias, seguros de viagem e/ou malas de viagem em sites de turismo ou cosméticos, roupa e/ou calçado em publicações digitais femininas é meio caminho andado para amplificar a comunicação, defendem os autores do estudo.

Além de uma atenção 3,5 vezes superior, a publicidade contextual melhora sempre a perceção da marca, independentemente dos formatos usados. Após inquirir um painel composto por 450 consumidores, os autores do estudo concluíram que esta estratégia comunicacional reforça a ligação emocional dos potenciais compradores às insígnias, o que não sucede nos casos em que os anúncios publicitam produtos ou serviços de áreas distintas das que as páginas editoriais abordam.

O estudo avaliou a reação da amostra a formatos publicitários de marcas de clientes da OMG, incluindo a Jaguar Land Rover e a Eucerin, no interior de artigos e em diversas localizações das páginas, testando-os no mesmo ambiente, com os mesmos entrevistados, para garantir uma comparação mais equilibrada. “É o terceiro ano consecutivo em que investimos em pesquisas sobre a atenção primária, após um primeiro estudo desenvolvido em 2022”, esclarece Chris Solomi, diretor digital do OMG.

O estudo confirma a informação recolhida pela Seedtag e pela Lumen Research, ao longo dos trabalhos que desenvolveram internacionalmente desde 2013. “Onze anos de estudos de investigação da reação dos consumidores a anúncios de publicidade contextual em todo o mundo mostraram que o padrão de atenção de país para país, a nível macro, permanece bastante constante”, assegura Mike Follett, CEO da Lumen Research.

Os 450 consumidores que participaram na análise só souberam que estavam a participar numa investigação sobre perceção publicitária depois de responderem ao inquérito, para não condicionar as respostas que deram, revelou a OMD aquando da apresentação das conclusões do estudo.

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61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas nas redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra. 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas

61% dos portugueses dizem que não se deixam influenciar, garantindo que não compram produtos nem contratam serviços só porque foram anunciados por influenciadores digitais, avança um estudo realizado pelo Portal da Queixa. Ainda assim, 79,2% dos 3.105 inquiridos admitem ser influenciados pelas opiniões de outros consumidores nas redes sociais antes de uma tomada de decisão de compra.

O estudo, que avalia a interação dos consumidores com as marcas através das redes sociais, concluiu que a presença online e ativa das marcas é valorizada como fator de credibilidade por 74% da amostra, sendo que 84% dos inquiridos consideram que uma boa reputação digital é essencial para gerar confiança nas marcas.

“Os resultados refletem uma mudança clara no comportamento dos consumidores portugueses, que estão cada vez mais exigentes e atentos à presença digital das marcas. Temos observado um crescimento significativo na importância que os consumidores dão à credibilidade e à reputação digital das marcas”, explica ao M&P Pedro Lourenço, fundador do Portal da Queixa.

As respostas ao inquérito indiciam também que as necessidades também evoluíram. “As principais conclusões do estudo indicam que os consumidores de hoje querem mais atenção e exigem um atendimento rápido e personalizado, focado na satisfação do cliente”, explica ainda o responsável.

As necessidades atuais exigem novas estratégias, a avaliar pelos resultados da análise. “Estes dados reforçam a necessidade de as marcas investirem numa comunicação transparente e numa gestão de reputação proativa, pois o consumidor moderno não só espera, como exige, ser ouvido e atendido com rapidez e eficiência”, defende Pedro Lourenço.

A atribuição de galardões também influencia a opinião dos consumidores. “Os prémios ganham peso, com 75% a considerar relevante e importante a partilha de prémios e distinções, como o selo Marca Recomendada nas redes sociais da marca, como forma de credibilização do negócio”, refere ainda.

As garantias de segurança são outro dos aspetos que os portugueses valorizam. “Quanto a regras para um espaço digital mais seguro, 80% reconhece a importância do Regulamento dos Serviços Digitais, supervisionado pela Anacom”, informa o Portal da Queixa, no comunicado de imprensa de divulgação do estudo, sublinhando, no entanto, que 20% dos inquiridos admite desconhecer o documento.

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Teresa Morgado assume direção-geral da Universal McCann

“Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado (na foto)

A Universal McCann (UM) nomeou Teresa Morgado para o cargo de diretora-geral. A nomeação da profissional, que até agora assumia a função de parceira de negócios e de clientes da agência de meios do Grupo IPG Mediabrands, preenche um cargo que estava vago, sendo a liderança da agência assumida por Alberto Rui Pereira, CEO da IPG Mediabrands.

Com esta nova função, Teresa Morgado, que é licenciada em relações públicas e publicidade no Instituto das Novas Profissões, passa a ter a responsabilidade de desenvolver e implementar a estratégia de negócio da UM.

“Acredito que, com a minha experiência em comunicação e o conhecimento sobre o negócio, vamos continuar a responder aos atuais desafios e às novas oportunidades que surjam com a constante evolução deste mercado. Estarei focada no desenvolvimento da empresa, que está intrinsecamente ligado às equipas da UM, e dos clientes que acreditam que somos um ‘driver’ de crescimento de negócio e de desenvolvimento das suas marcas”, explica Teresa Morgado, citada em comunicado de imprensa.

Tendo iniciado o seu percurso profissional na Initiative, agência de meios do Grupo IPG, a nova diretora-geral da UM integrou, posteriormente, em 2007, a Universal McCann. A partir de 2011, passa a exercer funções de direção, tendo desempenhado vários cargos, desde diretora de comunicação de marcas a diretora de serviço a clientes, refere ainda o documento.

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Spreading Advertising compra Unimidia e entra no OOH digital

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising

A Spreading Advertising adquiriu a Unimidia – Meios e Publicidade, no final de agosto, como estratégia de entrada no segmento de outdoor digital (DOOH), avança em primeira-mão ao M&P a agência de ativação de marca e de meios publicitários alternativos, que tem previsto o lançamento de uma plataforma programática para compra de espaço na rede de múpis focada nas universidades.

“Esta aquisição vem alargar e reforçar a atual rede de ativação universitária da Spreading, bem como potenciar a rede DOOH da Unimidia. Asseguramos assim a vanguarda de uma necessidade premente do mercado, ajudando as marcas a comunicar mais diretamente, com maior cobertura e frequência num ‘target’ desafiante. Prevemos, inclusivamente, num futuro próximo, uma plataforma programática para aquisição de espaço na totalidade da rede”, refere Francisco de Sousa Coutinho, diretor executivo da Spreading Advertising.

A Unimidia, fundada em 2017, é a maior e única rede a nível nacional de múpis 100% digitais nas universidades e politécnicos, de acordo com a informação disponibilizada pela empresa . Com presença em 10 capitais de distrito, 15 cidades e 46 faculdades, das quais fazem parte em regime de exclusividade o Instituto Superior Técnico, Nova SBE, ISCTE, Universidade do Algarve, Universidade de Lisboa, Universidade do Porto e Universidade de Coimbra, entre outras, os múpis digitais da Unimidia permitem um alcance superior a 200 mil estudantes, podendo ser reforçados através de ações de ‘sampling’, ativação de marca e presença em eventos universitários.

 

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