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Investimento publicitário em ‘connected TV’ chega a €26,6 mil milhões em 2024

A empresa de estudos de mercado eMarketer aponta para um crescimento a dois dígitos até 2029, nos Estados Unidos. A análise anual da Innovid atribui à televisão conectada uma taxa de envolvimento de 3,4%, sete vezes maior do que a dos anúncios de vídeo ‘standard’

Luis Batista Gonçalves
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Investimento publicitário em ‘connected TV’ chega a €26,6 mil milhões em 2024

A empresa de estudos de mercado eMarketer aponta para um crescimento a dois dígitos até 2029, nos Estados Unidos. A análise anual da Innovid atribui à televisão conectada uma taxa de envolvimento de 3,4%, sete vezes maior do que a dos anúncios de vídeo ‘standard’

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O investimento publicitário em ‘connected TV’ está a crescer em todo o mundo e, nos Estados Unidos, chega aos 29 mil milhões de dólares, cerca de €26,6 mil milhões, até ao fim de 2024, avança um estudo da eMarketer. As previsões da empresa de estudos de mercado norte-americana apontam para a continuação de uma taxa de crescimento a dois dígitos até 2029.

“2024 foi o maior ano de sempre para o investimento publicitário em ‘connected TV’, que já representa cerca de um terço dos gastos que os anunciantes alocam à televisão conectada e à televisão linear, quando representava apenas um décimo em 2019”, refere o estudo da eMarketer.

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Uma das razões para o investimento crescente na televisão conectada prende-se com a taxa de ‘engagement’, que, segundo a análise anual da Innovid referente a 2024, recentemente divulgada, cifra-se nos 3,4%, sendo sete vezes maior do que a dos anúncios de vídeo ‘standard’.

Além da maior segmentação que possibilita e da facilidade com que é integrada em planos de meios para amplificar campanhas que, em muitos casos, privilegiam outros suportes, a ‘connected TV’ também permite obter métricas e dados que agradam aos anunciantes.

De acordo com um outro estudo, realizado pela Kantar em colaboração com a Amazon Ads, a maioria dos utilizadores de televisão conectada tem entre 18 e 34 anos, o alvo preferencial de muitas insígnias. Têm também níveis de educação e formação superiores e níveis de rendimento anuais que superam os cem mil dólares, cerca de €92 mil.

A análise refere ainda que os telespetadores de ‘connected TV’ passam, em média, 4,3 horas em frente ao ecrã, o que torna a televisão conectada num suporte atrativo para as marcas. A acompanhar o crescimento do investimento estão novos formatos publicitários, com o ‘inline banner’, o ‘screensaver’ e o ‘feature rotator’ a roubar espaço aos tradicionais ‘streaming TV ads’.

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Concurso apoia criadoras de formatos audiovisuais

“Esperamos abrir a porta a mulheres cujas ideias podem não ser ouvidas de outra forma e facilitar uma mudança positiva, ao mesmo tempo que aumentamos o nosso fluxo de trabalho e o da indústria em geral”, diz James Townley, diretor de conteúdos e desenvolvimento da Banijay Entertainment

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A ‘holding’ de produção e distribuição audiovisual Banijay Entertainment tem abertas as candidaturas para a segunda edição do Banijay Launch, programa global de apoio em exclusivo a mulheres criadoras de conteúdos audiovisuais com formatos sem guião.

“É muito difícil alimentar e conduzir uma ideia até ao ecrã, mesmo para os criadores mais experientes, quanto mais para as mulheres criadoras que não têm ligações a uma produtora ou a um grupo”, salienta Sharon Levy, diretora executiva da Endemol Shine, detida pela Banijay Entertainment, citada em comunicado de imprensa.

As vencedoras do Banijay Launch são escolhidas entre as três a cinco finalistas, que serão orientadas por um criativo local para desenvolverem os formatos, com o objetivo de os levar até ao ecrã. Apoiado ao longo de vários meses, o concurso culmina numa apresentação em direto perante um painel de jurados. Posteriormente, as vencedoras recebem a orientação e apoio adicionais, para levar as suas ideias aos compradores.

“O estudo recente que realizámos com o Geena Davis Institute reforçou realmente o desequilíbrio entre os géneros na criação sem guião e, com o Banijay Launch, esperamos abrir a porta a mulheres cujas ideias podem não ser ouvidas de outra forma e facilitar uma mudança positiva para estas criadoras, ao mesmo tempo que aumentamos o nosso fluxo de trabalho e o da indústria em geral”, enfatiza James Townley, diretor de conteúdos e desenvolvimento da Banijay Entertainment.

Lançado pela primeira vez no MIPCOM 2023, com os vencedores do ciclo inicial a serem anunciados em março, o programa Banijay Launch acaba de receber o prémio ‘Behind the Scenes Impact Award’, nos Diversify TV Awards do MIPCOM 2024. A distinção deve-se à contribuição desta iniciativa na diversidade e inclusão, na indústria dos conteúdos audiovisuais. As candidaturas à iniciativa já estão disponíveis na página web do Banijay Launch e fecham a 1 de dezembro.

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Compra de publicidade programática cresce 68%

27% dos anunciantes alocam mais de 81% dos orçamentos aos suportes publicitários digitais. Quota de investimento programático em dispositivos móveis atinge os 61%, avança estudo do Interactive Advertising Bureau Europe

A compra de publicidade programática cresce 68% em 2024, avança um estudo do Interactive Advertising Bureau Europe (IAB). Com o investimento em suportes publicitários digitais a aumentar, 27% dos anunciantes já alocam mais de 81% dos orçamentos à publicidade programática. Os dispositivos móveis também crescem, atingindo uma quota de 61%.

“À medida que o mercado europeu de publicidade digital, avaliado em €96,9 mil milhões, continua a priorizar as abordagens programáticas, o estudo destaca um crescimento constante nos gastos programáticos em canais de visualização, dispositivos móveis, vídeo e [suportes] emergentes, como a ‘connected TV’ (CTV) e o ‘retail media’, com 40% dos anunciantes a comprar CTV programaticamente”, revela o estudo do IAB.

O crescimento da CTV é uma das realidades confirmadas. “A ascensão está a transformar o panorama da publicidade programática. Com um número crescente de espetadores a optar por plataformas de ‘streaming’, estamos a assistir a uma grande mudança na forma como os anunciantes comunicam com os seus públicos”, refere o estudo.

Elaborada a partir de um inquérito a 254 representantes de anunciantes, agências, editores e comerciais de 31 países, a análise aponta que o vídeo continua a ganhar espaço. “47% de anunciantes e 64% de agências referiram que mais de 41% do seu investimento em vídeo foi comprado programaticamente, em comparação com 53% dos anunciantes e 58% das agências em 2023”, refere o estudo.

Apesar de o investimento das marcas em áudio ter descido 2% face a 2023, de 23% para 21%, as agências aumentam a compra programática do formato. O ano passado, o investimento também rondava os 23%. Em 2024, chega os aos 41%.

“Este ano, o investimento programático está a solidificar-se, embora os padrões de alocação de orçamentos variem entre anunciantes e agências, indicando uma maturação do mercado. Os investimentos em anúncios gráficos apresentam um ligeiro declínio entre os anunciantes, numa altura em que as agências aumentam os investimentos em programática”, conclui a análise.

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in-Store Media e Auchan renovam parceria de ‘retail media’ por mais cinco anos

A in-Store Media vai investir cerca de €1 milhão no reforço da solução Live Market da Auchan, já com a nova rede de sinalização digital, que conta com cerca de 200 ecrãs em 35 lojas

A in-Store Media acaba de alargar a parceria de ‘retail media’ com a Auchan Retail Portugal por mais cinco anos, pretendendo assegurar uma oferta de soluções para facilitar a interação entre marcas e consumidores e melhorar a experiência de compra. A parceria omnicanal estende-se ao comércio eletrónico, ‘on-site’ e ‘off-site’, e lojas físicas, com suportes tradicionais e digitais.

O investimento a realizar pela in-Store Media no reforço da solução Live Market na Auchan será de cerca de €1 milhão, já com a nova rede de sinalização digital, que conta com cerca de 200 ecrãs em 35 lojas, de acordo com o comunicado de imprensa.

A rede Live Market será “ainda mais espetacular”, refere a in-Store Media, em comunicado de imprensa, com ecrãs de 65 polegadas nos corredores centrais, para impactar clientes em qualquer fase da jornada de compra e melhorar a experiência do cliente na loja.

Jordi Cassany, diretor-geral da in-Store Media Portugal, refere a propósito da renovação da parceria com a Auchan que “se trata de mais um marco importante no setor de ‘retail media’ em Portugal”.

Citado em comunicado de imprensa, acrescenta que “fomos pioneiros em permitir às marcas oferecerem aos consumidores uma experiência de compra homogénea e integrada, graças à oferta omnicanal da in-Store Media. É, por isso, um privilégio podermos continuar a ter a Auchan como parceiro de retalho e, agora, com uma oferta ainda de soluções de comunicação ainda mais alargada”.

Além deste investimento, e segundo a empresa de shopper marketing omnicanal, vai continuar a melhorar a vertente do comércio eletrónico da Auchan, com o alargamento da oferta à comunicação ‘off-site’.

De acordo com a empresa, a conjugação do ‘on-site’ com o ‘off-site’ permitirá ligar os consumidores às marcas numa experiência verdadeiramente omnicanal, com a simbiose entre a loja física e a loja online.

A in-Store Media acrescenta que irá também tirar partido desta parceria para promover iniciativas a partir dos dados gerados, a fim de aumentar o valor das marcas anunciantes e personalizar a experiência dos consumidores.

“A rede digital de ‘retail media’ na Auchan permite implementar campanhas programáticas graças aos dados obtidos sobre o comportamento dos consumidores no ponto de venda e, com isso, recolhermos informações cruciais que nos permitem avaliar a eficácia das ações implementadas e identificar áreas de melhoria”, explica ainda Jordi Cassany.

“A Auchan está totalmente comprometida em melhorar cada vez mais a experiência de compra do cliente. E a parceria com a in-Store Media permite-nos renovar a oferta de ‘retail media’ e reforçar o papel crucial da inovação e da digitalização enquanto ferramentas imprescindíveis para respondermos aos nossos clientes e a novos comportamentos de compra”, refere Solange Farinha, diretora de marketing e cliente da Auchan.

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Atenção gera lucros maiores para as marcas

Esta conclusão do estudo apoiado pelo WPP contrasta com a investigação da Kroger Precision Marketing (KPM) e da Advertising Research Foundation (ARF), que revela pouca ou nenhuma correlação entre as métricas de atenção e as vendas ou outros resultados de marca

A atenção é mais do que uma métrica de vaidade e está diretamente correlacionada com os lucros de uma marca, de acordo com o estudo da Lumen Research, em colaboração com a empresa de consultoria Ebiquity e a agência de meios Essence Mediacom do WPP, noticia a Ad Age.

A análise revela uma correlação quase completa (0,98, em que um corresponde a uma correlação completa e zero a nenhuma correlação) entre o número de minutos de atenção por cada mil impressões de anúncios, fornecidos por um determinado meio de comunicação, e o lucro incremental gerado para as marcas.

Esta conclusão contrasta com a recente investigação da Kroger Precision Marketing (KPM) e da Advertising Research Foundation (ARF), que revela pouca ou nenhuma correlação entre as métricas de atenção e as vendas ou outros resultados de marca. A investigação da KPM não revelou qualquer correlação com a respetiva métrica de atenção e a ARF, ao analisar uma dúzia de métricas de atenção aplicadas à criação de anúncios, encontrou, na melhor das hipóteses, uma correlação de 0,12 em relação a qualquer resultado de marca.

O novo estudo baseia-se numa investigação da Ebiquity e da Essence Mediacom, Mindshare, Wavemaker e Gain Theory, do grupo WPP, e na modelação do ‘marketing mix’ para campanhas de 141 marcas, que abrangem cerca de 1,7 mil milhões de libras (€2,1 mil milhões) em investimentos em meios no Reino Unido.

A investigação analisa a correlação entre o que a análise da Ebiquity mostra como retorno de lucro incremental, sobre o investimento em libras para as marcas, e a métrica de minutos de atenção por mil impressões da Lumen.

Foi analisada a relação entre as escolhas de meios de comunicação para campanhas e o lucro incremental da marca. Em termos gerais, verificou-se um lucro médio de 1,44 libras (€1,72) por cada libra investida em meios de comunicação. A televisão regista o melhor desempenho, representando 55% do lucro incremental, mas apenas 44% do investimento.

Mike Follett, CEO da Lumen, afirma que gostaria de ver uma investigação mais granular que incorporasse espaços de meios mais específicos dentro de cada canal, afirmando que “nem todo o alcance é igual”.

“Temos centenas e centenas de meios de comunicação e centenas de formatos. Quando se junta tudo isso, e se nos puderem dar esse nível de granularidade, tenho a certeza de que a correlação vai baixar um pouco. Mas acho que isso é realmente importante, porque a correlação já é incrivelmente forte”, argumenta Mike Follett, citado na Ad Age.

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Coca-Cola mostra como qualquer um pode ser o Pai Natal (com vídeo)

Desenvolvida pela Open X do WPP, liderada pela VML em colaboração com a Ogilvy PR, a EssenceMediacom, a Accenture e a JKR, a campanha é amplificada por uma experiência de IA, através do código QR disponível nas garrafas e nas latas da edição de Natal da Coca-Cola

Desenvolvida no Reino Unido pela agência Open X da WPP, liderada pela VML, em colaboração com a Ogilvy PR, a EssenceMediacom, a Accenture e a JKR, a campanha de Natal, global e omnicanal, dá continuidade ao conceito narrativo iniciado no ano passado, ‘O mundo precisa de mais Pais Natais’, demonstrando que qualquer um pode ser o Pai Natal.

Produzido pela Stink Films e realizado por Trator, o filme publicitário ‘Anyone Can Be Santa’ retrata uma cidade onde centenas de Pais Natais andam pelas ruas, a ajudarem-se uns aos outros. O anúncio quer transmitir a mensagem de que, com a generosidade e boa vontade de todos, é possível viver num mundo melhor.

“Estamos entusiasmados por trazer novos canais e ferramentas para esta campanha, para nos ajudar nesta viagem movida por gestos de bondade, ao mesmo tempo que continuamos a promover a união, tanto digitalmente como na vida real”, explica Leonor Falcão, gestora de marca da Coca-Cola em Portugal, citada em comunicado de imprensa.

A campanha é amplificada através de uma experiência digital, que recorre a inteligência artificial para simular conversas interativas com o Pai Natal. A intenção é criar uma animação personalizada em forma de globo de neve, que pode ser guardada ou oferecida.

Acessível através da leitura do código QR disponível nas garrafas e nas latas da edição de Natal da Coca-Cola, a experiência Create Real Magic utiliza IA multimodal, incluindo uma geração de avatares 3D e uma ferramenta de conversação em tempo real, habilitada por inteligência artificial generativa e geração de imagens, para criar experiências personalizadas para os consumidores.

Durante a época natalícia, a Coca-Cola vai também ter espaços interativos em superfícies comerciais, com uma tecnologia que recorre a câmaras e simuladores para recriar os movimentos dos consumidores e transformá-los em sombras em tempo real. A ideia é reproduzir as sombras dos Pais Natais, que ilustram os múpis da campanha.

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Portugal só representa 10% da indústria de áudio em português

Brasil lidera com 84% e os restantes 6% englobam entidades que produzem e comercializam formatos de áudio em língua portuguesa, a partir de outros países europeus, Estados Unidos e Canadá, conclui o Audiobook Global Growth Report, que estima que a indústria áudio em Portugal gera cerca de €30 milhões por ano

Há 365 entidades a impulsionar o desenvolvimento da indústria de áudio em língua portuguesa, mas mais de 300 são brasileiras, avança o estudo Audiobook Global Growth Report, elaborado pela Dosdoce.com e divulgado em comunicado de imprensa. A plataforma, que analisa as tendências da economia digital, elaborou aquele que é apresentado como “o primeiro mapa da indústria de áudio em língua portuguesa” e estima que a indústria áudio em Portugal já gera perto de €30 milhões por ano.

O Brasil lidera, no entanto, o mercado, com 84% das entidades identificadas no estudo a terem origem brasileira. Portugal representa apenas 10% da indústria de áudio. Os restantes 6% englobam entidades que produzem e comercializam formatos de áudio em língua portuguesa, mas estão sediadas em outros países europeus, Estados Unidos e Canadá.

“As quase 400 entidades que representam esta indústria criaram, nos últimos anos, mais de 250.000 podcasts e cerca de dez mil audiolivros em português, entre outros formatos de áudio. Prevê-se que a indústria do entretenimento sonoro (podcasts, audiolivros, rádio e música em ‘streaming’) continue a crescer cerca de 10% em todo o mundo, até ao final desta década”, refere o estudo.

Enquanto que, no Brasil, existem mais de 300 entidades que investem em conteúdos e formatos de áudio, em Portugal há apenas 40. “Os meios de comunicação (56%) são o principal grupo que aposta no áudio, principalmente em podcasts, seguidos por editoras, como a Leya ou a Porto Editora, que representam 19% das entidades analisadas”, revela a análise.

Em terceiro lugar, surgem os estúdios de produção, que representam 14% do total de entidades que apostam nos formatos sonoros. “Em quarto lugar, 5,5% das entidades identificadas são plataformas de escuta de conteúdos de áudio que têm por base a palavra falada, incluindo podcasts, audiolivros, audioteatros e ‘bookcasts’, como a Bertrand ou a Kobo-Fnac”, aponta o estudo.

De acordo com o documento, embora as plataformas de ‘streaming’ representem apenas 3% do total da indústria de áudio, são as principais impulsionadoras do setor, dado que investem milhões de euros na produção de audiolivros, sendo responsáveis pela produção de quase dois terços dos títulos em língua portuguesa no mercado.

“As plataformas de ‘streaming’ têm sido as principais promotoras da indústria do áudio, investindo na produção de mais de 90% dos audiolivros para impulsionar os mercados de língua portuguesa”, afirma Javier Celaya, analista e fundador da Dosdoce.com, defendendo que “as editoras devem optar pelo formato áudio investindo na produção própria de audiolivros para beneficiarem do crescimento desta indústria”.

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Savvy assume gestão das redes sociais do OLX Portugal

“Apostamos numa comunicação alinhada com as tendências das redes sociais, para fortalecer a imagem de proximidade e confiança que já caracteriza a marca”, explica Xana Alves, diretora da agência de ‘branding’ Savvy

A agência de ‘branding’ Savvy está a gerir as redes sociais do OLX Portugal, para desenvolver e implementar a estratégia de comunicação digital da plataforma de compra e venda online, procurando consolidar a presença da marca nas redes sociais e reforçar o posicionamento de escolha inteligente para quem procura soluções acessíveis, sustentáveis e de confiança.

“A nossa experiência com o Standvirtual, marca do mesmo grupo, deu-nos uma visão aprofundada das necessidades dos consumidores. Agora, com o OLX, queremos levar a economia circular, a interatividade e a criatividade ainda mais longe”, afirma Xana Alves, diretora da Savvy, citada em comunicado de imprensa.

A estratégia delineada vai focar-se em mostrar como a plataforma pode satisfazer necessidades, realizar sonhos e oferecer soluções ao alcance de todos. “Apostamos numa comunicação alinhada com as tendências das redes sociais, para fortalecer a imagem de proximidade e confiança que já caracteriza a marca”, refere Xana Alves.

A intenção é estreitar laços com os utilizadores, através de uma abordagem mais informal. “Estamos comprometidos com os princípios de prosperidade mútua e, juntamente com a Savvy, esperamos criar campanhas impactantes que mostrem os benefícios do consumo sustentável, promovendo uma economia circular”, avança Andreea Pușcoci, gestor de marca do OLX Portugal, citado no documento.

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Com 30 trabalhos em ‘shortlist’, Portugal é o 4º país com mais finalistas nos ADCE Awards’24

Bastarda, Bürocratik, Coming Soon, ComOn, Deadinbeirute, Graficalismo, Havas, José Mendes, Judas, Label, Paulo Mariano, Poets & Painters, Stream and Tough Guy, Studio Eduardo Aires, The Walt Disney Company Portugal, This is Pacifica, VML e WYcreative estão na final

Portugal está entre os países com mais candidatos a prémios nos ADCE Awards’24, com 30 trabalhos em ‘shortlist’. A lista da 33ª edição dos prémios do Art Directors Club of Europe (ADCE) é liderada pela Alemanha, com 104 candidaturas finalistas, seguida de Espanha com 48 e Áustria com 41. Portugal ocupa a quarta posição do ranking.

Bastarda, Bürocratik, Coming Soon, ComOn, Deadinbeirute, Graficalismo, Havas, José Mendes, Judas, Label, Paulo Mariano, Poets & Painters, Stream and Tough Guy, Studio Eduardo Aires, The Walt Disney Company Portugal, This is Pacifica, VML e WYcreative integram o grupo de finalistas dos prémios.

Os vencedores de Ouro, dos Prémios Especiais e do Grande Prémio são revelados na gala de entrega de prémios, a 22 de novembro, em Barcelona. As candidaturas para os prémios Prata, Bronze e ‘Shortlist’ são publicadas logo após o evento, no site da organização.

A 33ª edição dos ADCE Awards termina com a cerimónia de entrega de prémios dos 2024 ADCE Best of European Design and Advertising Awards, que distingue os melhores trabalhos europeus de design gráfico e comunicação.

A entrega acontece antes da distinção dos talentos emergentes do panorama criativo europeu, através da primeira edição dos ADCE Student Awards, que instituem o novo prémio YoungStar, no âmbito do Festival Europeu de Criatividade do ADCE. O evento tem Laura Visco, diretora criativa e empreendedora, como curadora.

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Google Ad Manager lança serviço de curadoria para anunciantes e agências

O sistema de negociação anunciado pela Google faz parte da tendência crescente de curadoria na publicidade digital, em que os compradores enfrentam novas dinâmicas que exigem métodos alternativos de segmentação de anúncios

A Google está a introduzir um novo serviço de curadoria no Google Ad Manager, plataforma de anúncios programáticos utilizada pelos editores, que vai abrir novos tipos de inventário de anúncios para marcas e agências de publicidade, noticia a Ad Age. O sistema de negociação anunciado pela Google faz parte da tendência crescente de curadoria na publicidade digital, em que os compradores enfrentam novas dinâmicas que exigem métodos alternativos de segmentação de anúncios.

“Os anunciantes procuram novas formas de chegar às suas audiências de forma precisa e eficiente e, por isso, o objetivo do nosso lançamento e o que estamos a tentar alcançar”, explica Peentoo Patel, diretor de gestão de produtos do Google Ad Manager, à Ad Age, “é permitir a segmentação contextual e de audiências em várias plataformas de compra de espaços publicitários utilizando a curadoria ao nível das plataformas de venda de espaços publicitários”.

Agora, as plataformas de fornecimento dos editores e outros parceiros estão a encontrar formas de oferecer pacotes de inventário de anúncios em websites, aplicações e ‘connected TV’. Os curadores selecionam o inventário aprovado e o disponibilizam-no aos anunciantes, para ajudá-los a manter campanhas publicitárias digitais em grande escala. A curadoria tem sido um tema de destaque na comunidade de tecnologia de anúncios e este é o primeiro serviço de curadoria que a Google lança no que diz respeito à oferta.

Os editores estão a investir na curadoria para preencherem os seus espaços publicitários, mas muitos ainda estão a tentar perceber o valor destes serviços e se estes trazem taxas de publicidade aceitáveis, em comparação com outros negócios. “No Google Ad Manager, os editores poderão decidir se participam na curadoria e com que parceiros. Os anunciantes também não têm de pagar à Google pela curadoria, não estamos a cobrar qualquer taxa às agências por isto”, refere Peentoo Patel.

“Os fornecedores de dados já cobram tradicionalmente taxas separadas pelos seus serviços quando fazem a curadoria ou oferecem as suas soluções de audiências. A ideia aqui é que vamos facilitar o pagamento dessa taxa ao fornecedor de dados em nome da agência”, explica o diretor de gestão de produtos do Google Ad Manager.

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Novo Calendário de Marketing e Redes Sociais da E-goi promete dinamizar a comunicação das empresas em 2025

A ferramenta gratuita reúne mais de 270 datas estratégicas e 25 estratégias comprovadas para promover os principais eventos do ano.

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O Calendário de Marketing e Redes Sociais 2025 da E-goi — plataforma de automação de marketing omnichannel — já está disponível para download gratuito. Este ano, a ferramenta oferece mais de 270 datas estratégicas e 25 estratégias comprovadas, selecionadas para ajudar as empresas a promover as suas campanhas ao longo do ano.

O recurso, já habitualmente desenvolvido pela E-goi, visa auxiliar no planeamento de marketing. Ao longo dos anos, já foram mais de 30 mil empresas impactadas com a ferramenta, que se afirma como uma verdadeira aliada para diferentes sectores.

Para 2025, a plataforma decidiu ir além, transformando a sua conhecida ferramenta em algo mais valioso. “Decidimos que era hora de inovar e trazer ainda mais valor para as empresas”, explica Marcelo Caruana, Head de Marketing da E-goi. “Além do mapeamento habitual de datas, este ano incluímos estratégias para promover os principais eventos do ano.”

Assim, o novo calendário de marketing vai além do mapeamento tradicional e destaca-se como um recurso mais estratégico para profissionais de marketing. Com mais de 270 datas — incluindo feriados, dias comemorativos e eventos relevantes para os setores de marketing e negócios — o calendário agora também inclui mais de 25 estratégias práticas para apoiar a comunicação de datas-chave, como o Dia dos Namorados, o Dia da Mãe e a Black Friday.

A nova abordagem garante que as empresas estejam cientes das datas importantes e equipadas com estratégias para tirar o máximo partido de cada oportunidade relevante do ano. “Queremos entregar valor para as empresas e ajudá-las a aproveitar todos os momentos do ano”, salienta Caruana.

Embora traga novidades, o calendário de marketing da E-goi mantém recursos que se revelaram valiosos ao longo dos anos, como o envio mensal de emails com lembretes das datas importantes e a integração facilitada com Google Calendar, Outlook e Apple. Estas funcionalidades tornam o planeamento ainda mais eficiente, permitindo que as empresas se concentrem em criar campanhas impactantes e bem-sucedidas.

O calendário já está disponível e pode ser encontrado em três idiomas. Para descarregar gratuitamente, basta aceder: Calendário de Marketing 2025.

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