75% dos consumidores preferem marcas e influenciadores apolíticos
43% dos inquiridos num estudo da agência de comunicação norte-americana M Booth consideram que o envolvimento em questões políticas, sociais e económicas é um dos piores erros que as marcas podem cometer
Luis Batista Gonçalves
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75% dos consumidores preferem marcas e influenciadores digitais apolíticos, avança um estudo realizado pela agência de comunicação norte-americana M Booth, em parceria com a empresa de consultoria Savanta.
Elaborada a partir de um inquérito a 3.015 consumidores com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos, a análise revela ainda que a associação de empresas e influenciadores a partidos e/ou candidatos políticos não agrada a 72% dos inquiridos. Na opinião da maioria, ao associarem-se a personalidades e organizações com convicções políticas assumidas, as insígnias estão a validá-las e promovê-las, defende o estudo.
“Como não estamos a ver o mercado a prescindir dos influenciadores, recomendamos que as marcas analisem primeiro as crenças dessas personalidades. As insígnias mais ativistas terão uma tolerância ao risco diferente, sendo que muitos consumidores não as consideram atrativas”, afirma Adrianna Bevilaqua, diretora criativa da M Booth.
A responsável aponta como exemplo a visita de Donald Trump à cozinha de um restaurante da McDonald’s na Pensilvânia, onde o candidato a presidente dos Estados Unidos foi fotografado a fritar batatas. Temendo represálias por parte dos consumidores, a empresa esclareceu, de imediato, que não apoiava nenhum dos candidatos.
Na opinião de 43% dos inquiridos, envolverem-se em questões políticas, sociais e económicas é, a par da associação a temas fracionários, um dos piores erros que as marcas podem cometer, defende ainda o estudo da M Booth.