75% dos consumidores preferem marcas e influenciadores apolíticos
43% dos inquiridos num estudo da agência de comunicação norte-americana M Booth consideram que o envolvimento em questões políticas, sociais e económicas é um dos piores erros que as marcas podem cometer
75% dos consumidores preferem marcas e influenciadores apolíticos
43% dos inquiridos num estudo da agência de comunicação norte-americana M Booth consideram que o envolvimento em questões políticas, sociais e económicas é um dos piores erros que as marcas podem cometer
75% dos consumidores preferem marcas e influenciadores digitais apolíticos, avança um estudo realizado pela agência de comunicação norte-americana M Booth, em parceria com a empresa de consultoria Savanta.
Elaborada a partir de um inquérito a 3.015 consumidores com idades compreendidas entre os 18 e os 55 anos, a análise revela ainda que a associação de empresas e influenciadores a partidos e/ou candidatos políticos não agrada a 72% dos inquiridos. Na opinião da maioria, ao associarem-se a personalidades e organizações com convicções políticas assumidas, as insígnias estão a validá-las e promovê-las, defende o estudo.
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“Como não estamos a ver o mercado a prescindir dos influenciadores, recomendamos que as marcas analisem primeiro as crenças dessas personalidades. As insígnias mais ativistas terão uma tolerância ao risco diferente, sendo que muitos consumidores não as consideram atrativas”, afirma Adrianna Bevilaqua, diretora criativa da M Booth.
A responsável aponta como exemplo a visita de Donald Trump à cozinha de um restaurante da McDonald’s na Pensilvânia, onde o candidato a presidente dos Estados Unidos foi fotografado a fritar batatas. Temendo represálias por parte dos consumidores, a empresa esclareceu, de imediato, que não apoiava nenhum dos candidatos.
Na opinião de 43% dos inquiridos, envolverem-se em questões políticas, sociais e económicas é, a par da associação a temas fracionários, um dos piores erros que as marcas podem cometer, defende ainda o estudo da M Booth.
LinkedIn e Pinterest alvos de ações judiciais por violarem proteção de dados
O LinkedIn foi multado em €310 milhões pela IDPC por violações de privacidade relacionadas com a atividade de rastreio de anúncios. A Noyb acusou o Pinterest de violar o RGPD, ao não obter o consentimento explícito dos utilizadores para o rastreio de dados
O LinkedIn e o Pinterest estão a ser acusados de violações ao Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD), devido às práticas na publicidade, noticia o The Drum. O LinkedIn, detido pela Microsoft, foi multado em €310 milhões pela Comissão Irlandesa para a Proteção de Dados (IDPC), por violações de privacidade relacionadas com a sua atividade de rastreio de anúncios. Apenas um dia antes da decisão do LinkedIn, a organização de defesa dos direitos de privacidade Noyb acusou o Pinterest de violar o RGPD, ao não obter o consentimento explícito dos utilizadores para o rastreio de dados.
A IDPC identificou uma série de violações do quadro de privacidade do consumidor da União Europeia (UE), o RGPD, incluindo violações à integridade e transparência das suas práticas de processamento de dados, determinando que o LinkedIn não informou adequadamente os utilizadores sobre as suas práticas e afirmando que algumas das justificações da empresa para o processamento dos dados dos utilizadores eram inválidas.
“A legalidade do processamento é um aspeto fundamental da lei de proteção de dados e o processamento de dados pessoais sem uma base legal adequada é uma violação clara e grave do direito fundamental de um utilizador à proteção de dados”, afirma Graham Doyle, comissário adjunto da IDPC, em comunicado. Para além da coima, a entidade reguladora irlandesa emitiu uma ordem ao LinkedIn exigindo que este cumpra integralmente o RGPD.
O Pinterest, por seu lado, foi acusado pela Noyb de violar o RGPD ao não obter o consentimento explícito dos utilizadores para o rastreio de dados, uma vez que a plataforma rastreia os seus 136 milhões de utilizadores europeus por defeito, para “personalização de anúncios”. Na UE, os utilizadores têm de desativar manualmente a definição se não quiserem ser seguidos.
O litígio centra-se na base jurídica de que o Pinterest utiliza o interesse legítimo para processar os dados dos utilizadores, o que permite o processamento de informações pessoais caso seja do interesse do indivíduo ou da organização que o aceita, mesmo que não seja exigido por lei. A Noyb alega que a utilização desta base pelo Pinterest para a segmentação de anúncios é injustificada e viola ilegalmente a privacidade dos utilizadores.
A organização de defesa dos direitos de privacidade cita uma decisão de 2023 do Tribunal de Justiça da União Europeia, que derrubou o uso de interesse legítimo pela Meta para publicidade direcionada. A Noyb sugere que esta decisão estabeleceu um precedente e deve exigir que o Pinterest garanta o consentimento explícito do utilizador para publicidade personalizada.
Luvin’ cria agência focada na autenticidade das marcas
“Acreditamos que, ao contar histórias genuínas e baseadas em valores, conseguimos criar experiências que ressoam com os consumidores e fortalecem a reputação e relevância das marcas a longo prazo”, diz Tiago Froufe Costa, CEO da Public’ (na foto)
Public’ é a nova agência de comunicação focada na autenticidade das marcas. Com uma equipa de especialistas em relações públicas, consultoria, marketing de influência e estratégia de comunicação, chega ao mercado para contribuir para que as empresas se destaquem, enquanto se conectam de forma autêntica e transparente com os consumidores.
“Com esta nova agência, queremos dar mais um passo e levar a autenticidade ao centro da comunicação das marcas, para que estas possam expressar o seu propósito de forma clara e impactante. Acreditamos que, ao contar histórias genuínas e baseadas em valores, conseguimos criar experiências que ressoam com os consumidores e fortalecem a reputação e relevância das marcas a longo prazo”, refere Tiago Froufe Costa, CEO da Public’, citado em comunicado de imprensa.
A criação da Public’ insere-se na estratégia de crescimento e inovação do grupo, que detém a Luvin’, está a implementar, procurando diversificar a oferta e adaptar-se às tendências e exigências do mercado. A nova organização funcionará em sinergia com a agência criada há 11 anos, aproveitando o ‘know-how’ e a rede de influenciadores e figuras públicas da Luvin’.
Além de campanhas que aliam a assessoria tradicional a ativações nas redes sociais e nas plataformas digitais, as duas agências procuram auxiliar as marcas a conquistar um posicionamento diferenciador no mercado onde atuam. “Ao combinarem a ‘expertise’ das equipas, será possível criar sinergias que levem à otimização de estratégias de comunicação eficazes, maximizando resultados”, defende o responsável.
Investimento em solidariedade não aumenta faturação das marcas
Estudo destaca que apenas entre 7% a 11% dos consumidores têm a preocupação de adquirir produtos e serviços a empresas que investem em generosidade. O envolvimento em ações solidárias, no entanto, aumenta a notoriedade das marcas
O investimento em ações de solidariedade, através de campanhas, patrocínios e lançamentos de edições colaborativas, não aumenta a faturação das marcas. De acordo com o estudo internacional ‘The Generosity Impact Report’, da consultora estratégica Fold7, apenas entre 7% a 11% dos consumidores globais têm a preocupação de adquirir produtos e serviços a empresas que investem em generosidade.
Desenvolvida em parceria com o YouGov, a análise tem por base um inquérito a dois mil clientes globais de instituições bancárias, companhias aéreas, cadeias de restauração, ginásios, produtoras e distribuidoras de bebidas alcoólicas, marcas de snacks e fabricantes de equipamentos eletrónicos.
“Em praticamente todos esses setores, os consumidores sentem que não há uma única marca que faça verdadeiramente algo por eles”, refere o estudo. A investigação também revela que, apesar de as conceções de generosidade e solidariedade variarem de pessoa para pessoa, uma grande parte reconhece que o envolvimento em ações solidárias aumenta a notoriedade das marcas.
“As nossas descobertas mostram que a generosidade desempenha um papel importante na construção da marca e, quando executada estrategicamente, impacta o fundo da linha. Como o ceticismo do consumidor tende a ser elevado, as marcas devem apostar numa abordagem diferenciada”, conclui o estudo, que recomenda a definição de comunicações adaptadas aos diferentes perfis de consumidores.
“A generosidade funciona, mas a estratégia para a promover não pode ser única”, refere o estudo, que contou com a participação de Richard Shotton, especialista em ciência comportamental. A maioria dos inquiridos considera que serem honestas, tratarem bem os colaboradores e recompensarem a lealdade dos consumidores são as melhores formas de as empresas mostrarem que são generosas e empáticas.
Na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?, Flávio Gart aponta a campanha de promoção dos seguros do Itaú, da DM9, como a que gostaria de ter feito. A campanha para a Critical TechWorks, que envolve bananas, macacos e códigos de programação, foi a que o diretor criativo da Bazooka mais gostou de fazer
São tantas e tão diferentes que se torna difícil escolher uma. Nem sequer consigo elaborar um top 10. Já em pequeno me interessava por publicidade e estava atento a muitas campanhas. Uma das que mais me marcou, apesar de não conseguir explicar porquê, é uma brasileira, antiga, de 1993, da DM9 para o banco Itaú. Tinha apenas 14 anos quando o anúncio passava na televisão.
Denominava-se ‘Completamente Louco’ e promovia um seguro de vida, procurando tocar o público-alvo, pais à espera do primeiro filho, com a mensagem que, se algo de mal lhes acontecesse, nunca deixariam de estar presentes na vida da criança. A narração era do conhecido ator brasileiro, Paulo Goulart, uma voz familiar para quem via televisão.
Quais são as razões dessa escolha?
Tenho 45 anos e optei por não ter filhos. Adoro crianças, mas, além de achar que a paternidade não é para mim, também não aconteceu. Essa campanha tocou-me imenso numa altura que, ainda adolescente, não sabia se, um dia, viria a ser pai. Apesar de não ser o ‘target’, entendi o conceito de esperança, desejo e ansiedade que a marca transmitia de uma forma muito próxima.
É fantástica a capacidade que a publicidade tem de tocar em pontos que mexem com o nosso lado emocional. De uma forma ímpar e relevante, sem necessidade de forçar as coisas, de aumentar o logótipo ou o tamanho da embalagem do produto, para transmitir essas emoções.
O que é que lhe chamou mais a atenção, o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?
Houve uma conjugação de vários fatores. Além da escolha do narrador, uma voz muito conhecida, de um ator que estava muito ativo na altura, o texto da narração, a cadência e a forma funcionaram muito bem, enquanto eram ilustrados em vários ‘frames’ a preto e branco, com os afazeres da vida de um casal antes da chegada do primeiro filho.
Esta campanha inspirou-o a nível criativo?
De certo modo, sim. Além de ter sido feita por grandes nomes da publicidade brasileira e mundial, demonstrou-me, desde início, a possibilidade de falarmos de serviços ou de produtos, focando-nos diretamente nas necessidades do público-alvo e não nas vantagens ou nas especificidades do próprio produto ou serviço.
Foi uma abordagem curiosa, numa altura que o normal seria explicar que o seguro de vida do Itaú tinha a anuidade X e o período de carência Y, além das vantagens Z, B e T.
Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente?
Ao longo dos mais de 15 anos de trabalho nesta área, foram várias as campanhas em que participei que me deram muitas alegrias. É-me difícil eleger uma só. Mas, tendo de o fazer, diria que foi uma que fizemos para uma empresa de software, a Critical TechWorks (CTW), uma ‘joint venture’ entre a gigante tecnológica portuguesa Critical Software (CS) e o BMW Group. A marca surge para o desenvolvimento de ‘software’ para os veículos da BMW.
No início, sob a alçada da CS, era preciso fazer com que a CTW se desse a conhecer ao público-alvo, constituído por engenheiros, programadores, matemáticos, etc. Ao mesmo tempo, era necessário falar a língua do ‘target’. Tendo isso em conta, criámos a campanha ‘Free The Code Monkeys’, que teve um enorme sucesso.
Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?
A ideia surge numa conversa com engenheiros, sobre o seu quotidiano. Foi aí que ficámos a saber que ‘code monkey’ é um termo de ‘bullying’ para referir um programador que não é inteligente, que não pensa por ele e que só ‘bate’ código. A ideia surge da tentativa de explicar que não existem programadores pouco inteligentes.
Transformámos o conceito numa forma positiva, explicando que não há ‘code monkeys’. O que há são projetos maus, líderes que não os estimulam, ambientes desadequados, desafios aquém das suas capacidades, etc.
Como é que a ideia foi materializada?
Criámos uma imagem gráfica, procurando recorrer a algo próximo do código de programação. Usámos os caracteres como grafismo e resultou. Na altura, entendemos que era melhor usar algo que não estivesse focado na marca em si, para que a audiência pudesse interessar-se, optando por escolher o preto e o amarelo como cores da campanha.
Como é que a campanha foi divulgada?
Além de um manifesto, com uma clara homenagem aos engenheiros de software e às suas necessidades e especificidades, fizemos um vídeo de animação, que foi o mote e o meio de divulgação principal de divulgação. Criámos também uma ‘landing page’ no endereço Freethecodemonkeys.com, onde apresentávamos a campanha e as vagas que estavam disponíveis para programadores no site da CTW.
Depois de a lançarmos online, fomos para a rua, para locais-chave do Porto e de Lisboa, onde oferecemos autocolantes com a imagem da campanha, além de bananas, numa associação à libertação dos ‘code monkeys’.
O que é que faz quando não tem ideias?
A criatividade não surge de forma isolada. Por norma, tem por base uma conversa ou uma troca de opiniões. Muitas vezes, estamos a resolver um ‘briefing’ em equipa e, de repente, surge uma boa ideia. Nesses momentos, gera-se um período de silêncio, durante o qual apenas nos olhamos e sorrimos.
Essa é uma das coisas de que mais gosto. No entanto, a criatividade também pode ser muito traiçoeira e, quando desaparece, tento não forçar o pensamento e procuro fazer algo diferente. Vou para a rua e dou uma volta ao quarteirão. Por vezes, é o suficiente. Já tive muitas ideias em movimento.
Ficha técnica –––
Campanha: Completamente Louco Cliente: Itaú Agência: DM9 Diretores criativos: Nizan Guanaes e Marcello Serpa Encenador: Rodolfo Vanni Diretor de locução: Emílio Carrera Locução: Paulo Goulart Ano: 1993
Ficha técnica –––
Campanha: Free The Code Monkeys Cliente: Critical TechWorks Agência: Bazooka Diretor criativo: Flávio Gart Diretor de arte: Miguel Tavares Diretora de projeto: Raquel Belard Designer: Alan Kubota Redator: Orlando Andrade Ano: 2019
Elon Musk falha objetivos em publicidade política no X e é processado por sorteio ilegal
O X faturou apenas 15 milhões de dólares com anúncios políticos em 2024, uma fração do objetivo definido de 100 milhões de dólares, pressionando os problemas com investimentos publicitários, que afetam a rede social de Elon Musk (na foto) desde o final de 2023
O X faturou apenas 15 milhões de dólares (€13,8 milhões) com anúncios políticos em 2024, uma fração do objetivo de 100 milhões de dólares (€92,5 milhões), definido para este ano, pressionando os problemas com investimentos publicitários que afetam a rede social de Elon Musk, desde o final do ano passado. Além disto, o dono do X enfrenta uma ação judicial, que exige a suspensão do sorteio que Elon Musk está a oferecer, como parte do esforço da America PAC, organização política que apoia a campanha presidencial de Donald Trump, noticia a Associated Press.
A pouco mais de uma semana das eleições nos Estados Unidos, dados oficiais sobre anúncios políticos no X, analisados pelo Financial Times, revelam que dos cem principais anunciantes da rede social, 42 são republicanos e que o maior investidor é a conta @TeamTrump de Donald Trump, com 948 mil dólares (€877 mil) gastos em 162 anúncios na plataforma.
A America PAC, por seu lado, encontra-se em segundo lugar, tendo gasto 225 mil dólares (€208 mil) em 73 anúncios, sendo que Elon Musk doou pelo menos 75 milhões de dólares (€69,4 milhões) à organização. A campanha de Kamala Harris, no entanto, não anunciou no X, mas optou por gastar 280 milhões de dólares (€259,1 milhões) no Google e nas redes sociais da Meta, plataformas onde a publicidade política ultrapassou os 1,5 mil milhões de dólares (€1,38 mil milhões), em 2024, de acordo com o Financial Times.
É pouco provável que as receitas do X com anúncios políticos este ano compensem as perdas que a plataforma tem sofrido desde o final do ano passado, quando anunciantes como a Mars e a CVS Health, por exemplo, começam a suspender a publicidade na plataforma, devido aos riscos de as suas marcas aparecerem associadas aos conteúdos extremistas publicados no X.
Em relação ao processo aberto pelo procurador distrital Larry Krasner, a 28 de outubro, trata-se da primeira ação judicial a ser intentada por causa do sorteio da America PAC, que oferece um milhão de dólares (€925 mil) por dia, até 5 de novembro, a uma pessoa de um estado norte-americano que tenha assinado uma petição de apoio à Constituição dos Estados Unidos.
“O Ministério Público de Filadélfia está encarregue de proteger o público de perturbações públicas e práticas comerciais injustas, incluindo lotarias ilegais. O Ministério Público está também encarregado de proteger o público contra a interferência na integridade das eleições”, refere uma declaração publicada na página web do gabinete de Larry Krasner.
A ação judicial deixa claro que não se trata de uma questão de compra de votos. O Ministério Público diz que o caso centra-se na realização de uma lotaria. “Este caso é muito simples porque a America PAC e Elon Musk estão indiscutivelmente a violar as proibições legais da Pensilvânia contra lotarias ilegais e a enganar os consumidores”, lê-se no processo.
“É uma marca com uma herança incomparável e um apelo global, que se alinha perfeitamente com os nossos valores de inovação e excelência”, afirma Luís Pereira, CEO da Showpress, que já está a comunicar a nova coleção da parceria da Levi’s com a McLaren Racing (na foto)
A Levi’s acaba de entregar à Showpress a comunicação em Portugal. O lançamento da segunda coleção desenvolvida em parceria entre a marca norte-americana e a McLaren Racing já está a ser anunciado pela nova agência.
“É com grande entusiasmo que recebemos a Levi’s no nosso portefólio. É uma marca com uma herança incomparável e um apelo global, que se alinha perfeitamente com os nossos valores de inovação e excelência. Estamos confiantes de que, com os nossos quase 20 anos de experiência, conseguiremos elevar ainda mais a visibilidade da Levi’s no mercado português”, afirma Luís Pereira, CEO da agência de comunicação, citado em comunicado de imprensa.
Criada em 2005, a Showpress comunica marcas de moda e ‘lifestyle’ como a Gant, Lacoste, Portugal Jewels, Alves/Gonçalves, Carlos Gil, Luís Carvalho, Mestre Studio, Oitoemponto, além da Ray-Ban, Persol, Vogue, Oakley, Prada, Michael Kors, Emporio Armani e Dolce & Gabbana, marcas de óculos da Luxottica.
Jeff Bezos acaba com apoio do The Washington Post a políticos. Assinantes e redação reagem
Num artigo de opinião no jornal que detém, Jeff Bezos (na foto) argumenta que toma a decisão para evitar uma “perceção de parcialidade”, preocupado com a perda de confiança nos media tradicionais. Com isto, o The Washington Post já perdeu 200 mil assinantes e elementos da equipa editorial
Num artigo de opinião no jornal de que é proprietário, Jeff Bezos defende a decisão de o The Washington Post não apoiar Kamala Harris, na corrida às eleições presidenciais norte-americanas, que a opõe a Donald Trump, para não criar uma “perceção de parcialidade”. A decisão está não só a chocar a equipa editorial do jornal e a provocar conflitos na redação, como leva à demissão de membros do conselho editorial e à perda de 200 mil assinantes.
Na coluna que escreve, Jeff Bezos argumenta que toma a decisão por estar preocupado com o facto de as pessoas terem perdido a confiança nos meios de comunicação social tradicionais, nos Estados Unidos, e estarem a obter notícias através das redes sociais e de podcasts, tornando-as vulneráveis à desinformação. “A maioria das pessoas acredita que os meios de comunicação social são parciais. Quem não vê isso está a prestar pouca atenção à realidade e quem luta contra a realidade, perde”, lê-se no artigo de Jeff Bezos, no The Washington Post.
O que está em causa no jornal detido pelo bilionário, que é também dono da Amazon, é que o The Washington Post apoia e defende, desde 1976, todos os candidatos democratas que se candidatam à Casa Branca. É sobretudo conhecido por ter desvendado o Caso Watergate, que derruba o presidente republicano Richard Nixon, em 1972.
Este ano não seria exceção, com dois jornalistas do The Washington Post a garantirem, em artigos de opinião assinados no jornal, que o conselho editorial já teria redigido um texto de apoio a Kamala Harris, quando Jeff Bezos proíbe a sua publicação. “Os apoios presidenciais não fazem nada para fazer pender a balança de uma eleição. Nenhum eleitor indeciso na Pensilvânia vai dizer: ‘vou optar pelo apoio do jornal A’. Nenhum. O que os apoios presidenciais realmente fazem é criar uma perceção de parcialidade. Uma perceção de não-independência. Acabar com eles é uma decisão de princípio e é a decisão correta”, enfatiza Jeff Bezos.
Face à decisão e sobreposição à equipa editorial, cerca de 20 colunistas do The Washington Post assinaram uma declaração conjunta, em que sustentam que a decisão foi “um abandono das convicções editoriais fundamentais do jornal que amamos”. Um dos editores principais do jornal, Robert Kagan, demitiu-se, assim como dois colunistas, e outros poderão seguir-se.
Numa entrevista à CBC, Marty Baron, antigo editor do jornal, criticou a decisão, considerando-a uma mancha no bom historial de Jeff Bezos, que apoiou o The Washington Post no seu jornalismo, tendo o jornal divulgado várias reportagens sobre Donald Trump e o seu círculo. “Jeff Bezos apoiou-nos até ao fim. Sofreu muita pressão de Donald Trump, o ex-presidente até ameaçou a sua empresa, a Amazon, e ele não cedeu em nada. Vejo este desenvolvimento como uma cedência à pressão de Donald Trump”, argumenta.
Soube-se, entretanto, que executivos da Blue Origin, empresa de Jeff Bezos, estiveram reunidos com Donald Trump horas antes do anúncio desta proibição. O bilionário nega, no artigo de opinião, que interesses comerciais tenham motivado a sua decisão e afirma que a reunião de negócios que ocorreu foi uma mera coincidência.
Bumba na Fofinha canta fado para o ActivoBank (com vídeo)
“Depois de a desafiarmos a dançar o tango, a falar da sua gravidez e a rapar o cabelo diante das câmaras, criar novas propostas começa a ser um desafio cada vez maior”, salienta ao M&P Marcelo Lourenço, cofundador e diretor criativo da Coming Soon, agência que assina a criatividade
A nova campanha da Coming Soon, que promove os planos financeiros do ActivoBank, põe Bumba na Fofinha, alter ego da humorista Mariana Cabral, a cantar fado. A protagonista assina também a criatividade da campanha, de par com Marcelo Lourenço e Pedro Bexiga, cofundadores e diretores criativos da Coming Soon.
“Depois de a desafiarmos a dançar o tango, a falar da sua gravidez e a rapar o cabelo diante das câmaras, criar novas propostas começa a ser um desafio cada vez maior”, salienta ao M&P Marcelo Lourenço. Produzido pela Show Off Films, com realização de Alexandre Montenegro, direção de fotografia de Ricardo Magalhães, produção executiva de Tamiris Montenegro, produção de Alexandre Papin, pós-produção de Joana Ribeiro e edição de Bruno Moreira, o filme publicitário ‘Fado’ tem sonoplastia da Mute.
“É a quinta campanha que fazemos em parceria com a Mariana e com o ActivoBank, numa parceria que funciona cada vez melhor. A campanha anterior, ‘Invejosa’, teve resultados tão bons que já é uma das finalistas nos Prémios Eficácia deste ano, colocando a fasquia muito alta”, refere Marcelo Lourenço.
Divulgada em meios digitais e plataformas digitais, a campanha também está presente nas redes sociais. “A nossa sorte é que a Mariana e o ActivoBank estão sempre a arriscar nos conceitos disparatados que lhes apresentamos”, afirma Pedro Bexiga.
Audiências semanais: SIC reforça ‘share’, mas TVI mantém liderança
Na semana de 21 a 27 de outubro, o ‘reality show’ da TVI ‘Secret Story’ e ‘Secret Story – Especial’ são os programas mais vistos na televisão portuguesa. O consumo global de televisão aumenta, registando um acréscimo de três minutos por dia face à semana anterior
O consumo global de televisão apresenta esta semana tendência de crescimento, aumentando cerca de três minutos por dia, face à semana anterior, sendo agora de cinco horas e 32 minutos diários. Nas contas do ‘share’ de audiência, a SIC e a oferta do cabo são os canais que registam crescimento da quota de audiência, ao contrário da RTP1, TVI e ‘Outros’, que decrescem, embora com diferentes níveis de quebra.
A RTP1 apresenta uma quebra esta semana, ficando com 10,2% de quota, a SIC reforça e tem agora 14,5% de ‘share’, ao contrário da TVI, que desce apenas uma décima e tem esta semana um ‘share’ de 15,3%. O cabo reforça significativamente o valor do seu ‘share’, subindo até aos 42,1% de quota, ao contrário do ‘Outros’ (que inclui o visionamento em ‘time shift’, ‘streaming’ e vídeo/jogos), que desce e regista 16,6% de quota semanal.
A SIC Notícias está de regresso ao terceiro lugar do pódio dos canais mais vistos do cabo, atrás dos habituais líderes CMTV e CNN Portugal. Nas posições seguintes estão Star Channel, Hollywood, Globo, SIC Mulher e TVI Reality. No nono lugar, o destaque vai para a presença no top 10 do News Now, novo canal de notícias da Medialivre lançado em junho, a que se segue o Star Movies, que encerra a tabela da semana.
No top global dos programas mais vistos da semana, um dos conteúdos diários do reality show da TVI, ‘Secret Story – Especial’ ocupa a primeira posição, seguido por ‘Secret Story’, também da TVI. Nas posições restantes estão o ‘Jornal da Noite’ da SIC, seguido pela novela da TVI ‘Cacau’ e ainda por ‘Secret Story – As Consequências’, também da TVI.
O programa informativo ‘Notícias CM’, da CMTV, lidera esta semana a tabela dos programas mais vistos da oferta do Cabo, onde é seguido pelos desportivos ‘Golos: Segunda Parte/Benfica X Feyenoord’, ‘Golos: Primeira Parte/Benfica X Feyenoord’ e ainda ‘Duelo Final/Sturm Graz X Sporting’. A fechar o Top 5 da semana está o ‘Grande Jornal – Noite’, tudo conteúdos da CMTV.
“Sempre valorizei a capacidade de unir as áreas de vendas e marketing para alcançar elevados níveis de excelência operacional e resultados sustentáveis, e acredito que a Miele oferece uma plataforma única para continuar a fazer a diferença”, destaca Marisa Pires (na foto)
Marisa Pires vai assumir a gestão da Miele em Portugal, em que terá a responsabilidade de impulsionar o crescimento da marca no mercado ibérico e consolidar o posicionamento da marca em Portugal.
“Ao longo da minha carreira, sempre valorizei a capacidade de unir as áreas de vendas e marketing para alcançar elevados níveis de excelência operacional e resultados sustentáveis, e acredito que a Miele oferece uma plataforma única para continuar a fazer a diferença”, destaca Marisa Pires.
Com uma vasta experiência em vendas e marketing, a profissional junta-se à equipa da Miele, após uma carreira de 22 anos na Electrolux, onde ocupou posições de liderança.
Licenciada em organização e gestão de empresas pelo Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE), Marisa Pires começou a carreira como gestora de marca para marcas como Zanussi, Electrolux e AEG, construindo um historial na área do marketing.
Em 2010, Marisa Pires passou para a área de vendas, onde geriu canais de retalho. A última posição que ocupou na Electrolux foi a direção de vendas em Portugal, onde supervisionou a operação comercial e acumulou a função de gestora de marketing na Península Ibérica.