Subscrição de plataformas de ‘streaming’ desacelera na Europa
“Embora possa continuar a crescer a curto prazo, o mercado europeu terá menos oportunidades de crescimento no futuro”, refere o estudo ‘Global Consumer Survey 2024: Media and Entertainment’, realizado pela consultora Oliver Wyman

Luis Batista Gonçalves
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A subscrição de plataformas de ‘streaming’ está a desacelerar na Europa, indica o estudo ‘Global Consumer Survey 2024: Media and Entertainment’, realizado pela Oliver Wyman. Embora tenha uma taxa de adoção de 70% e uma média de 1,5 subscrições por pessoa, 8% dos consumidores admitem não renovar as subscrições após o fim dos atuais contratos.
“A principal justificação apresentada é a falta de conteúdo apelativo, com cerca de 55% dos que consideram o cancelamento a apontar a limitação de conteúdos como a principal razão. A segunda é a subida dos preços”, refere o estudo da consultora da empresa Marsh McLennan, elaborado com base nas respostas a sete mil inquéritos.
Segundo a análise, só 27% dos subscritores é que pretendem contratualizar novos serviços de ‘streaming’ no próximo ano. “Embora possa continuar a crescer a curto prazo, o mercado europeu terá menos oportunidades de crescimento no futuro”, refere o estudo.
França, com 65%, é o país que apresenta as taxas de adoção mais baixas, seguida da Alemanha, com 67%. “Nestes mercados, cerca de 33% dos utilizadores, um número considerável, não subscreve qualquer tipo de serviço de vídeo de ‘streaming’, o que indica potencial de crescimento e de aquisição de novos clientes”, refere o estudo.
Espanha, Reino Unido e Itália apresentam as taxas de subscrição de vídeo mais altas, com 73% dos consumidores a subscrever, pelo menos, uma das plataformas disponíveis no mercado. “Espanha e o Reino Unido, onde existem mais consumidores com mais de três subscrições de serviços de ‘streaming’ de vídeo, esperam manter ou expandir o número geral de subscrições nos próximos 12 meses”, avança a consultora.
O estudo revela ainda que os serviços de música são o segundo tipo de subscrição mais popular, com uma expetativa de crescimento positiva. “Há muitos consumidores dispostos a pagar um extra por pacotes combinados”, garante a Oliver Wyman. Em terceiro lugar, surgem as subscrições de videojogos.
No que se refere à confiança dos consumidores relativamente a fontes de informação, outro dos aspetos avaliados em ‘Global Consumer Survey 2024: Media and Entertainment’, a televisão linear continua a ser o suporte mais apontado. “As redes sociais surgem com índices consideráveis de ceticismo e desconfiança entre os inquiridos”, refere a análise.