Edição digital
PUB
Media

Foco nos influenciadores digitais e PME

No OOH, a MOP chama a si “cerca de 25% de quota de mercado e o formato que mais se destaca são os múpis, com cerca de 35% das receitas”, alega Vasco Perestrelo, avançando que a empresa que lidera “já se encontra a operacionalizar a entrada de cerca de cinco mil novas faces em 2025”

Catarina Nunes
Media

Foco nos influenciadores digitais e PME

No OOH, a MOP chama a si “cerca de 25% de quota de mercado e o formato que mais se destaca são os múpis, com cerca de 35% das receitas”, alega Vasco Perestrelo, avançando que a empresa que lidera “já se encontra a operacionalizar a entrada de cerca de cinco mil novas faces em 2025”

Catarina Nunes
Sobre o autor
Catarina Nunes
Artigos relacionados
JC Decaux aposta no digital e na sustentabilidade
Media
As múltiplas faces do ‘outdoor’
Media
GroupM aponta para crescimento de 9,5% nas receitas mundiais de publicidade
Publicidade
Tomi regista cerca de 27 milhões de interações em Lisboa na última década
Media
DreamMedia e Cemark suspendem participação no estudo de audiências OOH
Publicidade
“Ninguém em Portugal terá mais faces de múpi a partir de 2025 do que a DreamMedia”
Media
Canais da The Walt Disney Company chegam ao Playce
Media

A MOP está a focar-se “cada vez mais em nichos pequenos e segmentados de empresas, que tipicamente investiam mais em outros meios, como o digital”, potenciando a venda programática e a crescente digitalização dos seus equipamentos, refere Vasco Perestrelo, CEO da MOP, que alia isto “à cada vez maior capacidade de ‘targetizar’ os objetivos, enaltecida pelo projeto das audiências do out-of-home (OOH)”.

Vasco Perestrelo salienta que, “apesar de termos um departamento focado em clientes de média e pequena dimensão (PME), que não são representados por agências, pensamos que há ainda muito mercado potencial para desenvolver nesta área”.

A estratégia já está a dar frutos. No início de novembro, a MOP estreia a parceria com as marcas F*ckingGorgeous (na foto), Gonçalo Peixoto e Ímpar Market, das influenciadoras digitais Rita Montezuma e Mafalda Patrício.

“A integração de influenciadores nas campanhas OOH permite uma comunicação mais autêntica e direcionada, alinhando-se com as expetativas de um público cada vez mais exigente e conectado. Reforça a posição da MOP como inovadora no mercado de publicidade exterior, adaptando-se às novas dinâmicas do marketing contemporâneo”, justifica Vasco Perestrelo.

O CEO da MOP enfatiza que, “desta forma, conseguimos ampliar o alcance e diversificar o público-alvo das campanhas, obter sinergias entre as plataformas digitais e o OOH, potenciar a inovação e criatividade das campanhas, e fomentar uma relação de credibilidade e confiança junto das marcas e consumidores”.

O potencial dos transportes públicos

Em termos de formatos ou redes adicionados mais recentemente, o CEO da MOP, aponta as redes Multibanco e ATM Express, da SIBS, em outubro. “Trata-se da concessão com maior número de faces do país: com cerca de 12 mil ATM espalhados por Portugal e ilhas”, diz, acrescentando que “a MOP conta com cerca de 60 mil faces publicitárias, das quais 39.600 são digitais e muito potenciadas pela rede Multibanco”.

“As restantes são analógicas, distribuídas por todo o país, nos principais segmentos de mercado – rua, transportes e retalho/shopping – e traduzidos em cerca de 40 formatos/produtos diferentes”, refere ainda. Vasco Perestrelo justifica o elevado número de faces analógicas. “Até haver audiências de ‘outodoor’, havia uma subvalorização dos transportes públicos face à rua, por os próprios clientes decisores andarem de carro”, afirma.

“Os clientes começaram a ser confrontados com a realidade de que os transportes têm muitas vezes tanta ou até mais audiência do que a rua. Isto traz um fortíssimo potencial para muitas concessões de transportes da MOP, em que, ao contrário do que acontece nas concessões de rua – em que os contratos são por formato, como por exemplo mil múpis em Évora -, temos muito mais espaços e formatos para explorar”, diz.

Vasco Perestrelo, CEO da MOP, argumenta que “a integração de influenciadores nas campanhas OOH permite uma comunicação mais autêntica e direcionada”

Neste momento, “a MOP tem uma cobertura completa do país, incluindo continente, Madeira e Açores, como nenhum outro operador. Estamos em todos os 18 distritos, os 308 concelhos e as 3092 freguesias”, alega Vasco Perestrelo. Em termos de grandes grupos de equipamentos, elenca os “pequenos formatos, como múpis digitais e analógicos; TOMIS; perfis de autocarros, em laterais esquerda, direita, retaguarda e óculos e ‘flashes’ no interior dos veículos; e ATM/Multibanco.

Nos grandes formatos, especifica os “LED digitais em várias dimensões, vários analógicos em várias dimensões ‘indoor’ e ‘outdoor’, desde 8×3, 4×1,5, empenas e decorações de veículos, entre outros”, assumindo-se como “claramente a oferta mais diversificada do mercado”. Digitalizar os formatos analógicos é um objetivo.

“É um processo que vai sendo concretizado de forma gradual, dando tempo ao mercado, aos anunciantes e aos consumidores para absorverem essa mudança”, avança, salientando as vantagens de “ser um meio mais atrativo para captar audiências e que permite ao anunciante uma grande agilidade e flexibilidade”, além de serem mais ecológicos, “apesar de todas as preocupações ambientais da MOP, na reciclagem de criatividades, mobilidade elétrica, etc”.

Múpis são 35% das receitas

Com este número de equipamentos, a MOP chama a si “cerca de 25% de quota de mercado e o formato que mais se destaca são os múpis, com cerca de 35% das receitas”, revela Vasco Perestrelo, avançando que “a faturação em 2024 ultrapassará os €20 milhões”.

No próximo ano, prevê crescer. “A MOP já se encontra a operacionalizar a entrada de cerca de cinco mil novas faces em 2025, essencialmente formatos digitais – múpis e grandes formatos – e múpis de papel”, refere.

Neste crescimento, o CEO da MOP diz que “o principal foco está na Grande Lisboa e no Grande Porto, através da concessão da Câmara Municipal de Lisboa e dos Metros de Lisboa e Porto, onde iremos acompanhar o crescimento das novas linhas. Mas não deixaremos de reforçar a nossa cobertura nacional, através dos novos formatos que instalaremos na concessão da Infraestruturas de Portugal e da Comboios de Portugal, em 53 estações de comboio espalhadas pelo país inteiro”.

A rede de suportes publicitários da MOP cobre 18 distritos, 308 concelhos e cerca de três mil freguesias

Apesar de ser o resultado da junção de outras empresas, ao longo de cerca de 30 anos, “a MOP, como a conhecemos, nasce em 2008”. Essencialmente, “com três tipos de redes – múpis, grandes formatos (8×3) e autocarros -, às quais se juntam produtos de grande notoriedade e alto impacto, como as decorações de veículos, impacto ‘indoor’, impacto ‘outdoor’, etc”, recorda Vasco Perestrelo. Neste momento, diz, a MOP “encontra-se a participar em algumas consultas neste momento, e estará atenta a concursos de todos os meios de OOH”.

Oportunidades para melhorar a oferta

Sobre um eventual crescimento por aquisições ou fusões com outras empresas, o CEO da MOP diz que “estamos muito satisfeitos com a variedade do nosso portefólio e a sua dimensão e cobertura do país, mas estamos sempre atentos a oportunidades que possam melhorar a nossa oferta”. Nesta linha de raciocínio, Vasco Perestrelo chegou a ponderar uma aquisição este ano.

“Quando analisámos o inventário da Cemark concluímos que, além de ser muito antigo, a maioria das concessões acabam nos próximos um a dois anos, pelo que percebemos que só poderíamos dar um valor simbólico pela empresa. Não fazia sentido dar mais e por isso decidimos não melhorar a proposta”, garante.

De par com a digitalização dos formatos analógicos, a MOP está “em processo de reanálise e investimento de vários softwares, para melhor gerir e planear o inventário. Estamos a trabalhar nesse projeto com o objetivo de permitir oferecer aos nossos clientes, de uma forma simplificada e rápida, uma oferta integrada e adaptada aos seus objetivos e ‘targets'”, revela Vasco Perestrelo.

O CEO da MOP refere que já trabalha com quatro SSP (‘supply-side platforms’) – Hivestack, Broadsign, Place Exchange e Vistar Media – e brevemente com a VIOOH. “Estas parcerias permitem-nos acesso a todos os DSP disponíveis no ambiente programático, enquanto outros proprietários de media trabalham com cerca de 50% dos DSP. Isto permite-nos ampliar o nosso alcance e oferecer uma maior flexibilidade de acesso aos anunciantes”, argumenta Vasco Perestrelo.

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Mais artigos
Artigos relacionados
PUB
Publicidade

WPP critica Omnicom e IPG: “têm passado muito tempo a falar de si próprios”

Mark Read (na foto), CEO do WPP, reage à aquisição do IPG pelo Omnicom dizendo que “enquanto os nossos concorrentes se distraem e se voltam para dentro, continuamos a trabalhar para obter resultados e valores excepcionais para as marcas líderes mundiais. E é assim que vamos vencer em 2025”

Daniel Monteiro Rahman

Mark Read, CEO do WPP, considera a aquisição do Grupo Interpublic (IPG) pelo Grupo Omnicom uma oportunidade para a ‘holding’ britânica “se destacar”, refere em comunicado interno enviado aos funcionários, citado na Ad Age. “Os clientes não terão perdido o facto de que, nas últimas semanas, vários dos nossos concorrentes terem passado muito tempo a falar de si próprios”, escreve Mark Read no comunicado, que recapitula alguns destaques de 2024 do WPP e agradece aos colaboradores pelo seu desempenho.

O Omnicom e o IPG, em conjunto, registam receitas totais de 25,6 mil milhões de dólares (€24,38 mil milhões) em 2023, ultrapassando as receitas do WPP que faturou 14,85 mil milhões de libras (€17,89 mil milhões). Mas Mark Read declara que a aquisição é uma “boa notícia” para o WPP. “Este é um momento de oportunidade para o WPP se destacar, através de um foco inabalável nos nossos clientes e nos seus interesses, e não nos nossos próprios interesses”. O CEO da ‘holding’ acrescenta que o WPP não está “parado”, apontando como exemplos a recente vitória da conta de meios da Johnson & Johnson e a nova parceria com o Universal Music Group.

“Enquanto os nossos concorrentes se distraem e se voltam para dentro, continuamos a trabalhar para obter resultados e valores excepcionais para as marcas líderes mundiais. E é assim que vamos vencer em 2025”, refere ainda Mark Read. O comunicado do CEO do WPP surge após o presidente e CEO do Publicis Groupe, Arthur Sadoun, ter reagido ao acordo Omnicom-IPG num vídeo interno, também dirigido aos funcionários, em que avisa o Omnicom declarando: “não se habituem ao 1º lugar, pode não durar”.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Marketing

Só 31,9% das pesquisas de produtos online têm confiabilidade alta

Estudo da Consumers Trust em Portugal, com ferramenta de inteligência artificial, permite verificar online a fiabilidade e a confiabilidade de uma marca ou site, antes da concretização da compra, combatendo as burlas na internet

Meios & Publicidade

A maioria (63,2%) das pesquisas online de produtos em Portugal têm um índice de confiabilidade moderado e apenas 31,9% apresentam um alto índice de confiabilidade, revela o estudo da Consumers Trust, realizado com uma ferramenta que verifica a fiabilidade e a confiabilidade de uma marca ou site, antes da concretização da compra.

Com recurso a inteligência artificial (IA), a ferramenta, disponível gratuitamente no site Naosejaspato.pt, aponta ainda que 4,9% das pesquisas online de produtos têm um índice de confiabilidade baixo. Em Portugal, a maioria das pesquisas são feitas no telemóvel (57,5%), com as buscas no computador a representarem 39,7%.

“Através de uma avaliação clara e objetiva da confiabilidade das marcas e das plataformas online, os consumidores podem identificar padrões de problemas, dificuldades frequentes e até as vantagens competitivas das empresas, garantindo uma escolha mais segura e informada. Esta iniciativa não só eleva os padrões de proteção do consumidor, como também atua diretamente no combate às burlas online”, explica Pedro Lourenço, CEO e fundador da Consumers Trust, citado em comunicado de imprensa.

Segundo a Consumers Trust, os portugueses estão mais atentos à confiabilidade das marcas antes de fazerem a compra, recorrendo à plataforma para programar as compras natalícias. Lançada no final de novembro, a ferramenta tem cerca de 30 mil acessos. “O setor da eletrónica lidera as pesquisas, com a Worten, a Samsung e a Amazon a figurarem como as três marcas no pódio”, refere Pedro Lourenço.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Comunicação

Pedro Ribeiro é o novo diretor criativo da New Creativity

“Desde muito jovem que os meus testes psicotécnicos apontavam para trabalho persuasivo, por isso não é de estranhar que a comunicação e a publicidade se tornassem no caminho profissional escolhido”, refere Pedro Ribeiro (na foto), diretor criativo da agência liderada por Nuno Simões

Meios & Publicidade

Pedro Ribeiro é o novo diretor criativo da New Creativity. Depois de dois anos a liderar a criatividade da Tux&Gill, o antigo diretor criativo da Publicis e da ComOn assume a direção criativa da agência de comunicação, fundada e gerida por Nuno Simões.

“Desde muito jovem que os meus testes psicotécnicos apontavam para trabalho persuasivo, por isso não é de estranhar que a comunicação e a publicidade se tornassem no caminho profissional escolhido”, refere Pedro Ribeiro, citado em comunicado de imprensa.

Ao longo de 20 anos de carreira,  o criativo licenciado em publicidade e marketing pela Escola Superior de Comunicação Social trabalhou no desenvolvimento de estratégias promocionais para marcas como Sport TV, Sociedade Ponto Verde, BNP Paribas, Renault, Volvo, Fiat, L’Oréal, Procter & Gamble, Nestlé, Staples, Lidl, Samsung, Fidelidade, OK! Seguros, Crédito Agrícola e Wizink.

Ganhou prémios nacionais e internacionais em festivais como Cannes Lions, The One Show, Clio Awards, Epica, El Ojo, Eurobest, ADCE e CCP.

“A chegada do Pedro reflete o crescimento natural da agência que está no mercado com a premissa de criar valor para marcas, empresas e pessoas com quem e para quem trabalha e onde a criatividade é um elemento omnipresente”, explica Nuno Simões, citado no documento.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Digital

TikTok perde tentativa de suspensão da proibição nos Estados Unidos

A decisão, se o Supremo Tribunal não a anular, coloca o destino do TikTok nas mãos de Joe Biden, que vai decidir se concede uma prorrogação de 90 dias do prazo de 19 de janeiro para forçar uma venda, e de Donald Trump, que toma posse a 20 de janeiro

Um tribunal federal de recurso dos Estados Unidos acaba de rejeitar uma petição de emergência da ByteDance, empresa chinesa que detém o TikTok, para suspender a lei da proibição da rede social nos Estados Unidos, que entra em vigor a 19 de janeiro, noticia o Financial Times. A decisão implica que o TikTok tem agora de recorrer ao Supremo Tribunal do Estados Unidos para tentar travar a proibição pendente.

“Os peticionários não identificaram nenhum caso em que um tribunal, depois de rejeitar uma contestação constitucional a uma lei do congresso, tenha ordenado que a lei entrasse em vigor enquanto se procurava uma revisão no Supremo Tribunal”, refere a decisão judicial, avançada pelo Financial Times. O tribunal acrescenta que a petição do TikTok se baseava em alegações de violação da liberdade de expressão, que os juízes já tinham rejeitado na sua decisão inicial.

A decisão, a menos que o Supremo Tribunal a anule, coloca o destino do TikTok nas mãos de Joe Biden, que vai decidir se concede uma prorrogação de 90 dias do prazo de 19 de janeiro para forçar uma venda, e de Donald Trump, que toma posse a 20 de janeiro.

De acordo com a lei, o TikTok vai ser banido nos Estados Unidos, caso a ByteDance não o venda no país, até 19 de janeiro. A lei também estabelece um precedente que dá ao Governo dos Estados Unidos poder para proibir outras redes sociais e aplicações detidas por estrangeiros, que possam suscitar preocupações sobre a recolha de dados dos cidadãos norte-americanos.

O TikTok alega que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos não descreve corretamente os laços da rede social com a China, argumentando que o algoritmo de recomendação de conteúdos e os dados dos utilizadores são armazenados nos Estados Unidos em servidores na nuvem operados pela Oracle, enquanto as decisões de moderação de conteúdos que afetam os utilizadores no país são tomadas nos Estados Unidos.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

Mais artigos
PUB
Digital

Receita global de publicidade do Facebook chega aos €95,3 mil milhões em 2024

Apesar de ter uma audiência total de 2,2 mil milhões de utilizadores em todo o mundo, a rede social da Meta tem vindo a perder relevância. Em 2013, o Facebook (na foto) tinha uma quota de mercado de 88,9%. Em 2025, não deve ir além dos 38,2%, estima o estudo do WARC

Impulsionada pela utilização crescente da inteligência artificial (IA) e por uma estratégia comercial que procura atrair utilizadores da geração Z, a receita global de publicidade do Facebook ronda os 100,1 mil milhões de dólares em 2024 (cerca de €95,3 mil milhões), avança um estudo do World Advertising Research Center (WARC).

De acordo com a análise, 20 mil milhões de dólares (cerca de €19,06 mil milhões) foram investidos por retalhistas, com muitas marcas asiáticas a aproveitar a plataforma para publicitar produtos e serviços nos mercados ocidentais.

Apesar de ter uma audiência total de 2,2 mil milhões de utilizadores em todo o mundo, a rede social da Meta tem vindo a perder relevância. Em 2013, o Facebook tinha uma quota de mercado de 88,9%. Em 2025, não deverá ultrapassar os 38,2%, perdendo 50,7% de quota de mercado em 12 anos.

“Pioneiro das redes sociais, o Facebook resistiu às mudanças nas marés da publicidade digital global durante mais de duas décadas. Ainda a reinar, com receitas publicitárias que deverão ultrapassar os 100 mil milhões de dólares este ano e uma audiência publicitária global de 2,2 mil milhões, o Facebook é a plataforma de redes sociais com mais utilizadores e a mais lucrativa do mundo”, refere o estudo da WARC.

Receitas publicitárias acima de 100 mil milhões de dólares, em 2026

De acordo com as previsões do WARC, em 2026, a receita global de publicidade do Facebook deverá atingir os 112,8 mil milhões de dólares (cerca de €107,4 mil milhões), “tornando-se na segunda plataforma digital – depois da Google, em 2020 – a ultrapassar a barreira dos 100 mil milhões de dólares em receitas publicitárias globais”, refere o estudo.

Para atrair novos consumidores e manter o interesse dos anunciantes, o Facebook está a implementar uma estratégia que prioriza os criadores de conteúdos, as comunidades e os formatos de vídeo mais longos, procurando afastar-se das notícias e dos conteúdos politizados.

“As nossas análises mostram que as ferramentas de IA, como o Advantage+ Shopping Campaign (ASC), geram uma melhoria de 12% no ROAS [retorno dos gastos em publicidade] em dois anos. Mais de um terço (38%) dos gastos da Meta estudados pela Fospha vão para o Advantage+, refletindo uma mudança estratégica de marcas, que priorizam a facilidade de gestão e maiores ganhos de desempenho com a automatização de IA”, avança ainda o estudo.

Sobre o autorLuis Batista Gonçalves

Luis Batista Gonçalves

Mais artigos
PUB
Publicidade

A-Tundra põe STCP a dar boleia ao Pai Natal (com vídeo)

“Acreditamos que o autocarro é mais do que um meio de transporte. É um elo entre pessoas, histórias e emoções”, explica Pedro Rocha, diretor de comunicação e de relações institucionais da STCP, a propósito da campanha de Natal da empresa (na foto)

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) entregou a produção do filme publicitário da campanha de Natal de 2024 à produtora audiovisual portuense A-Tundra. Protagonizado por um Pai Natal que despenha o trenó numa aterragem acidentada, o anúncio criado internamente pela STCP mostra os motoristas da transportadora a auxiliá-lo a entregar os presentes a horas.

“Acreditamos que o autocarro é mais do que um meio de transporte. É um elo entre pessoas, histórias e emoções. Este vídeo reflete a nossa visão e o nosso propósito de proporcionar felicidade a todas as pessoas que viajam connosco”, explica Pedro Rocha, diretor de comunicação e de relações institucionais da STCP. O ‘spot’ está a ser divulgado no YouTube e nos canais digitais da empresa.

A intenção da campanha é reforçar o compromisso que a transportadora tem vindo a assumir, procurando criar uma ligação emocional com os passageiros e as cidades onde opera, Porto, Gondomar, Maia, Matosinhos, Valongo e Vila Nova de Gaia, celebrando o espírito natalício e promovendo o conforto e a inovação tecnológica da frota 100% elétrica da operadora.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Marketing

José Condessa é o novo embaixador internacional do calçado português

O ator (na foto) protagoniza a campanha ‘Motherland’, da Snowberry para a APICCAPS, que é fotografada nos Açores por Frederico Martins, assistido por Pedro Sá e Vicente Sottomayor. As exportações de calçado português aumentaram 52,2%, nos últimos 15 anos

José Condessa é o novo embaixador do calçado português no mercado internacional. O ator protagoniza a campanha da Snowberry para a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Sucedâneos (APICCAPS), sucedendo a personalidades como Albano Jerónimo, Victoria Guerra, Anabela Moreira, Marcelino Sambé, Sara Sampaio e Sharam Diniz.

“Desde o início, procuramos ser sempre um testemunho de um país de muitos e muitos talentos, mostrando que é possível produzir calçado de qualidade, na Europa, com um design vanguardista e a preços justos”, explica Paulo Gonçalves, diretor de comunicação da APICCAPS, citado em comunicado de imprensa.

A campanha ‘Motherland’ é fotografada nos Açores por Frederico Martins, assistido por Pedro Sá e Vicente Sottomayor. Com coordenação de Paulo Gonçalves, assistido por Cláudia Pinto, a campanha tem produção de Helena Silva e Raquel Gouveia, realização de Raul Sousa e redação de Irina Chitas.

O estilismo está a cargo de Fernando Bastos Pereira, assistido por Nelson Lima, com ‘grooming’ de Rui Rocha, com figurinos de Luís Carvalho e David Catalán, coordenados por Fernando Bastos Pereira. Ed Rocha Gonçalves, membro do grupo Best Youth, assina a banda sonora do anúncio, que começa agora a ser divulgado no mercado internacional.

Nos últimos 15 anos, as exportações de calçado português aumentaram 52,2%, para €1,8 mil milhões anuais, com Portugal a tornar-se no segundo maior produtor de calçado europeu, ultrapassando Espanha. Segundo a APICCAPS, Portugal exporta calçado para 174 países. “Além disso, conseguiu um dos maiores preços médios de exportação a nível mundial”, sublinha Paulo Gonçalves.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Publicidade

Simplicidade que chega a toda a gente e gera conversa

A campanha ‘A British Original’ (na foto), da Uncommon Creative Studio/Londres, é a que Alberto Vieira gostaria de ter feito. A ‘Um dia, calha a todos…’, para a Fidelidade, é a que mais gostou de fazer, revela o diretor de arte da BBDO, na rubrica Como É Que Não Me Lembrei Disto?

Catarina Nunes

Qual é a campanha que gostaria de ter feito?

A campanha ‘A British Original’, da British Airways.

Alberto Vieira, diretor de arte da BBDO

Quais são as razões dessa escolha?

Para mim tudo nesta campanha é genial. Como qualquer campanha, tem uma grande verdade por trás e aqui a marca vai atrás dos simples, mas infinitamente variados motivos que nos levam a viajar e que fogem da normal viagem, em lazer ou em negócios.

Depois vem a simplicidade da campanha. Sem artifícios nem grandes produções, consegue colocar à frente de todo um país, com uma forma básica, estas verdades com que todos se identificam.

Em terceiro lugar, faz um uso brilhante dos meios. Seja num jornal, no metro, em digital num telefone ou num ecrã, todos estes suportes foram minuciosamente estudados e aproveitados para passar mensagens que se adaptavam ao ponto de às vezes parecer que estavam a ser feitas em ‘live’ e em específico para quem as via na altura.

O que é que lhe chamou mais a atenção: o texto, a imagem, o protagonista ou outro aspeto da campanha?

Tudo. Há campanhas que funcionam mais facilmente porque são simples de entender, não precisam de grande produção, e onde a ideia pela sua simplicidade consegue chegar a toda a gente, gerar conversa, cumprir com os objetivos do ‘briefing’ e aproximar a marca das pessoas.

Esta campanha inspirou-o a nível criativo, em quê e de que formas?

O formato desta campanha, por ser pouco tradicional e por ter mais de 500 execuções, foi algo que me inspirou particularmente. Muitas vezes, a resposta a um ‘briefing’ vai por um caminho mais tradicional, em que temos um filme, rádio e imprensa. Mas, como se viu nesta campanha, há muitas maneiras de responder a um desafio.

Esta forma de dividir a campanha, em inúmeros pequenos conteúdos mais baratos de produzir, não só serve de inspiração a nível de execução, mas também como forma inteligente de poder criar conteúdo interessante com pouco dinheiro.

Qual é a campanha que fez que mais o concretizou profissionalmente?

A campanha da Fidelidade, ‘Um dia, calha a todos…’, que tem um lugar especial no meu coração. Aconteceu no início da minha carreira como criativo e foi feita entre amigos.

Foi a primeira campanha ‘grande’ que fiz a meias com o meu eterno dupla, João Santos e com dois diretores criativos que, mais que isso, eram e continuam a ser grandes amigos. Passados tantos anos continuo a gostar muito da ideia, continuo a achá-la relevante e com um ‘insight’ poderoso.

Como é que chegou a esta ideia e avançou para a execução?

O produto que tínhamos de vender não era de todo tradicional: um seguro para garantir que o próprio funeral fica pago e que não será um encargo para os que cá ficam, depois de partirmos.

É um tema sensível e não queríamos passar uma mensagem de oportunistas, o que exigiu um trabalho aprofundado em busca de um ‘insight’ que tornasse a campanha impactante e ‘relatable’.

Chegando à ideia de que falar do nosso funeral é fácil, mas falar do funeral de alguém que nos é muito querido é extremamente difícil, o ponto seguinte foi colocar várias pessoas nesta situação, para provar a dificuldade em abordar o assunto. A reação que tivemos foi a que esperávamos e isso provou o conceito da campanha.

O que é que faz quando não tem ideias?

Uma coisa que tento fazer quando as ideias teimam em não aparecer é algo que um amigo me ensinou há muitos anos e que vai resultando. A primeira parte passa por ler e escrever tudo o que sabemos sobre o ‘briefing’, tentar esmiuçar todas as partes e apontar todas as primeiras ideias ou caminhos por mais simples que sejam. Ou seja, encher a cabeça com o máximo possível do ‘briefing’.

A segunda parte é desligar completamente do ‘briefing’, não forçar nada e fazer a nossa vida normal. Nos momentos em que estou mais relaxado e de volta das tarefas mais básicas, o cérebro que nunca deixou de pensar no problema do ‘briefing’ vai começando a desenhar caminhos possíveis e novas ideias.

Ficha técnica
–––

Campanha: A British Original
Cliente: British Airways
Agência: Uncommon Creative Studio (Londres) (a agência não atribui créditos individuais)
CGI, animação e pós-produção: Recom Farmhouse
Fotografia: Christopher Anderson
Produção e agência fotográfica: We Folk
País: Reino Unido
Ano: 2022

Ficha técnica
–––

Campanha: Um dia, Calha a Todos…
Cliente: Fidelidade
Agência: Fullsix
Diretor criativo: Francisco Chatimsky e Mafalda Quintela
Diretor de arte: Alberto Vieira
Redator: João Santos
Estratega: Sara Farias
Diretor de produção: João Abreu
Produtora: Fullsix
Realizador: André Braz
Editor: Diogo Lima
Pós-produção: Fullsix
Fotografia: Leandro Ferrão
Produtora de som: Fullsix
País: Portugal
Ano: 2014

Sobre o autorCatarina Nunes

Catarina Nunes

Mais artigos
PUB
Publicidade

44% dos influenciadores não identificam mensagens publicitárias

Ação de fiscalização da Direção-Geral do Consumidor aponta para uma taxa de cumprimento de 66%, nas publicações comerciais dos influenciadores digitais no Instagram (na foto). Nas marcas mencionadas nas publicações, a percentagem sobe para os 82%

A taxa de cumprimento dos influenciadores digitais portugueses aumentou de 5% para 66% num ano, mas 44% continuam a não identificar as mensagens publicitárias que partilham no Instagram, avança a Direção-Geral do Consumidor (DGC). As percentagens têm por base os resultados da última ação de fiscalização do organismo público.

Além de 457 mensagens publicitárias, em formato de publicações e vídeos, divulgadas por 30 influenciadores, publicitando produtos e serviços de 67 empresas, a DGC fiscalizou também os perfis de Instagram das marcas mencionadas. A investigação, realizada entre 7 e 24 de outubro deste ano, concluiu que 82% das publicações estão identificadas como mensagens publicitárias, com a taxa de incumprimento a atingir os 18%. Há um ano, era de 50%.

“Os casos de infração detetados dizem respeito à falta de identificação clara de conteúdos comerciais, nomeadamente a ausência da referência #PUB no início das publicações”, informa a DGC em comunicado de imprensa. As ações de fiscalização decorreram entre 7 e 24 de outubro.

Em março, um estudo divulgado pela Auto Regulação Publicitária (ARP) e pelo Centro de Estudos Avançados em Direito Francisco Suárez (CEAD) da Universidade Lusófona, apontava para taxas de cumprimento na ordem dos 41%.

“Apurámos que 59% da amostra incluía informação que indiciava tratar-se de comunicação comercial não identificada, com 13% da amostra a apresentar informação adicional que demonstrava claramente não se tratar de comunicação comercial e 9% da amostra continha informação que indiciava não se tratar de comunicação comercial”, refere a análise.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
Media

João Paulo Luz é o novo diretor comercial de TV da Impresa

João Paulo Luz (na foto), que está na Impresa desde 2015, é licenciado em gestão pelo ISEG e inicia a carreira no Banco Santander. Substitui Pedro Fernandes, que deixa a Impresa ao fim de 27 anos

João Paulo Luz assume o cargo de diretor comercial da área de televisão da Impresa, a partir de 6 de janeiro, que acumula com o atual cargo de diretor comercial digital do grupo.

João Paulo Luz substitui Pedro Fernandes, que deixa a Impresa ao fim de 27 anos. “O seu trabalho incansável, visão ímpar e defesa intransigente dos interesses da SIC muito contribuíram para o crescimento e êxito da empresa. Tornou-se uma referência na área da publicidade em Portugal, respeitado por clientes e pares, e é por isso que continuará ligado ao grupo, mantendo-se como o representante da SIC na CAEM”, diz a Impresa em comunicado de imprensa, referindo-se à saída de Pedro Fernandes.

A nomeação surge na sequência da implementação do novo plano estratégico da Impresa, para o triénio 2025/2027. João Paulo Luz, que está na Impresa desde 2015, é licenciado em gestão pelo ISEG e inicia a carreira no Banco Santander. Posteriormente, passou pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, em vários cargos nas áreas de marketing e direção de vendas.

Em 2001, entra para a Portugal Telecom, onde ocupa cargos de direção durante 14 anos. É também professor convidado do ISCTE desde 2018 e colunista do jornal Meios&Publicidade.

Sobre o autorMeios & Publicidade

Meios & Publicidade

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2024 Meios & Publicidade. Todos os direitos reservados.