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44% dos influenciadores não identificam mensagens publicitárias

Ação de fiscalização da Direção-Geral do Consumidor aponta para uma taxa de cumprimento de 66%, nas publicações comerciais dos influenciadores digitais no Instagram (na foto). Nas marcas mencionadas nas publicações, a percentagem sobe para os 82%

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Ação de fiscalização da Direção-Geral do Consumidor aponta para uma taxa de cumprimento de 66%, nas publicações comerciais dos influenciadores digitais no Instagram (na foto). Nas marcas mencionadas nas publicações, a percentagem sobe para os 82%

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A taxa de cumprimento dos influenciadores digitais portugueses aumentou de 5% para 66% num ano, mas 44% continuam a não identificar as mensagens publicitárias que partilham no Instagram, avança a Direção-Geral do Consumidor (DGC). As percentagens têm por base os resultados da última ação de fiscalização do organismo público.

Além de 457 mensagens publicitárias, em formato de publicações e vídeos, divulgadas por 30 influenciadores, publicitando produtos e serviços de 67 empresas, a DGC fiscalizou também os perfis de Instagram das marcas mencionadas. A investigação, realizada entre 7 e 24 de outubro deste ano, concluiu que 82% das publicações estão identificadas como mensagens publicitárias, com a taxa de incumprimento a atingir os 18%. Há um ano, era de 50%.

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“Os casos de infração detetados dizem respeito à falta de identificação clara de conteúdos comerciais, nomeadamente a ausência da referência #PUB no início das publicações”, informa a DGC em comunicado de imprensa. As ações de fiscalização decorreram entre 7 e 24 de outubro.

Em março, um estudo divulgado pela Auto Regulação Publicitária (ARP) e pelo Centro de Estudos Avançados em Direito Francisco Suárez (CEAD) da Universidade Lusófona, apontava para taxas de cumprimento na ordem dos 41%.

“Apurámos que 59% da amostra incluía informação que indiciava tratar-se de comunicação comercial não identificada, com 13% da amostra a apresentar informação adicional que demonstrava claramente não se tratar de comunicação comercial e 9% da amostra continha informação que indiciava não se tratar de comunicação comercial”, refere a análise.

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Media

Imprensa em Portugal perde 124 mil leitores em 2024

Entre janeiro e dezembro, 5,562 milhões de portugueses contactaram com jornais ou revistas, segundo o Bareme Imprensa da Marktest. Os jornais são mais lidos do que as revistas, totalizando 4,725 milhões de leitores

A imprensa perde 124 mil leitores em 2024, para um total de 5,562 milhões de portugueses, o que representa cerca de 64,7% do universo de estudo do Bareme Imprensa da Marktest. “Isso significa que quase dois em cada três portugueses contactou com estes meios ao longo do ano”, refere a Marktest em comunicado de imprensa.

Em 2023, tinham sido contabilizados 5,686 milhões de leitores, entre os portugueses residentes no Continente com 15 e mais anos, que leram ou folhearam jornais ou revistas.

Entre janeiro e dezembro de 2024, a audiência média de imprensa também desce, cifrando-se nos 31,8%. “Essa foi a percentagem de portugueses que leu ou folheou a última edição de um qualquer título de imprensa estudado no Bareme Imprensa, num total de 2,734 milhões de indivíduos”, refere o documento. Em 2023, tinha sido de 34,6%, o que corresponde a uma redução de 2,8 pontos percentuais.

Segundo a edição de 2024 do Bareme Imprensa, os jornais são mais lidos do que as revistas, totalizando 4,725 milhões de leitores. “Os leitores de jornais representam 55% do universo estudado, ao passo que os leitores de revistas representam 42,9%, num total de 3,684 milhões de leitores”, destaca a Marktest. Em 2023, totalizavam 4,941 milhões de leitores, com os jornais a representar 57,5% do universo estudado e as revistas 45,5%.

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Anúncio da Bar Ogilvy para a Amnistia Internacional transforma direitos das crianças em histórias (com vídeo)

Com direção criativa executiva de José Bomtempo, direção criativa de Nuno Riça e João Amaral, redação de João Freitas, direção de arte de António Duarte e produção da Show Off/Mola, o filme publicitário (na foto) é realizado por Gonçalo Sbrugens

A Amnistia Internacional está a promover uma angariação de donativos de âmbito nacional, com uma campanha assinada pela Bar Ogilvy. Com direção criativa executiva de José Bomtempo, direção criativa de Nuno Riça e João Amaral, redação de João Freitas, direção de arte de António Duarte e produção da Show Off/Mola, o filme publicitário, divulgado em televisão e digital, é realizado por Gonçalo Sbrugens.

O anúncio é protagonizado por três pais que, na segurança e no conforto do lar, leem histórias aos filhos antes de os adormecerem, transformando os direitos das crianças nos protagonistas das narrativas.

“A campanha tem como inspiração a Convenção sobre os Direitos da Criança, o instrumento jurídico-legal de direitos humanos mais aceite na história universal, ratificado por 196 países e que, supostamente, existe para garantir que os direitos das crianças estão sempre protegidos. Acontece que hoje em dia, esta convenção faz lembrar um livro infantil. No papel, é uma boa história, mas na realidade não passa disso mesmo. Foi este o ‘insight’ para o conceito criativo, porque, para 468 milhões de crianças a viver em zonas de conflito, a Convenção sobre os Direitos da Criança não passa de uma fantasia”, explica a Amnistia Internacional em comunicado de imprensa.

O filme conta com produção adicional de Nuno Calado e sonoplastia da Estrela de Alcântara. A mensagem da campanha é amplificada através de anúncios divulgados na imprensa, com planeamento de meios da Wavemaker, estratégia de Liliana Pais e arte final de Pedro Santos. As doações podem ser feitas através do telefone 210 201 327 ou online, através do site da nacional da Amnistia Internacional, com contribuições mensais a partir de €10 e pontuais a partir de €20.

O destino dos fundos angariados é ajudar a organização a continuar a investigação no terreno, na denúncia e na responsabilização dos que violam os direitos das cerca de 468 milhões de crianças a viver em conflitos, em diferentes zonas e geografias do globo.

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Marketing

Portugueses compram menos presentes, mas gastam mais dinheiro

“Embora o valor médio gasto tenha aumentado 10% face a 2023, isso não reflete maior poder de compra, mas sim a pressão do aumento dos preços”, assegura Mafalda Ferreira, coordenadora do estudo ‘Compras de Natal 2024’, do IPAM, que estima a média nacional de gastos em €392

Os portugueses preveem gastar mais dinheiro no Natal, mas têm a intenção de oferecer menos presentes. De acordo com o estudo ‘Compras de Natal 2024’, do IPAM, as estimativas de gastos rondam, em média, os €392, um montante acima do mencionado na análise do ano passado.

“Embora o valor médio gasto tenha aumentado 10% face a 2023, isso não reflete maior poder de compra, mas sim a pressão do aumento dos preços”, assegura Mafalda Ferreira, coordenadora do estudo. A inflação e a incerteza económica são as causas mais apontadas para a redução do número de ofertas natalícias, com 58% dos inquiridos a referi-las.

“O aumento dos preços está a levar a ajustes no comportamento dos consumidores, que procuram adaptar-se às dificuldades económicas: cerca de 42,6% pretendem reduzir os custos totais, enquanto 34,4% vão diminuir o número de presentes a comprar e a lista de pessoas contempladas. O que é particularmente interessante é o modo como os consumidores estão a priorizar: focam-se em crianças e familiares diretos, enquanto ajustam as despesas para manter as tradições sem comprometer o orçamento”, revela a responsável.

À semelhança do ano anterior, para as crianças até aos 12 anos, os brinquedos lideram as preferências, seguidos da roupa e do calçado. Para os adolescentes, as escolhas recaem sobre roupa/sapatos (35%) e jogos eletrónicos (18%). Já para os adultos, os destaques vão para roupa/sapatos (24%) e acessórios de moda (20%). No que diz respeito aos hábitos de compra, 27% dos consumidores optam exclusivamente por compras online, um reflexo da mudança trazida pela pandemia e consolidada nos últimos anos.

Ainda assim, os centros comerciais continuam a ser os locais mais procurados para a compra de presentes, tendo sido apontados por 21% dos 560 inquiridos maiores de 18 anos que responderam ao inquérito, que o IPAM promoveu entre 23 de novembro e 10 de dezembro.

“A alimentação típica de Natal mantém-se essencial para muitos portugueses: 57% planeiam adquirir produtos específicos da época, com um gasto médio de €120. Bacalhau, bolo-rei e outros doces tradicionais continuam a liderar a lista de compras, enquanto 6% dos inquiridos optam por refeições prontas para os dias festivos”, refere a análise.

A divulgação dos resultados do inquérito na base de ‘Compras de Natal 2024’ coincide com a apresentação de um estudo do Observador Cetelem que aponta para previsões de gastos médios no período do Natal a rondar os €272. O valor, 27% acima do que foi mencionado em 2023, é o valor mais alto dos últimos três anos.

“A faixa etária dos 65 aos 74 anos é a que pretende gastar mais neste Natal (€377), em contraste com os mais jovens, entre os 18 e os 24 anos (€176). A Área Metropolitana de Lisboa é a que regista maior intenção de gastos nesta época (€317), mas, em termos regionais, o norte (€267) supera os gastos previstos no centro (€239) e na região que abrange o sul e as ilhas (€261)”, avança o estudo do Observador Cetelem.

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Digital

Conheça cinco tendências de podcasts no mercado nacional

“Os podcasts de nicho, com uma vertente educativa ou formativa, estão em ascensão em Portugal e prometem ser a grande tendência de 2025. Educação, direito, saúde, fitness e negócios são as áreas que ganham mais destaque”, aponta Liliana Marques, fundadora e CEO da Escola Portuguesa de Podcasting

As receitas publicitárias provenientes de podcasts em Portugal devem atingir cerca de €6,55 milhões em 2024, com previsões de crescimento contínuo em 2025, de acordo com os dados da Statista. Face a este panorama, em que o interesse e o consumo de podcasts alcançam números recorde em Portugal, Liliana Marques, fundadora e CEO da Escola Portuguesa de Podcasting, aponta as expetativas para o setor em 2025 e indica as cinco principais tendências para o mercado nacional.

1. Educação, direito, saúde, fitness e negócios estão em alta

“Os podcasts de nicho, com uma vertente educativa ou formativa, estão em ascensão em Portugal e prometem ser a grande tendência de 2025”, refere Liliana Marques em comunicado de imprensa. Áreas como saúde, educação, exercício físico, direito, literacia financeira, negócios, parentalidade e desenvolvimento pessoal são as que mais estão a ganhar destaque.

“Estes podcasts não se devem limitar a contar histórias, mas sim a partilhar conhecimento e oferecer conteúdos práticos e enriquecedores ao seu público-alvo”, argumenta.

2. IA alavanca internacionalização

“A inteligência artificial (IA) vai continuar a ser uma ferramenta importante para os podcasters, mas sem substituir a voz e a presença humana”, avança. As ferramentas de IA são particularmente úteis para automatizar legendagem e tradução, bem como para criar cortes em conteúdos para Reels, TikToks e Shorts, salienta a CEO da Escola Portuguesa de Podcasting.

“Já existem tecnologias capazes de traduzir a própria voz dos podcasters, ajustar os movimentos labiais e preservar o tom natural. Tal será uma alavanca fundamental para a internacionalização dos podcasts, permitindo-lhes alcançar audiências globais de forma mais eficaz e rápida”.

3. Podcasters são os novos influenciadores

Nos Estados Unidos, a receita publicitária associada a podcasts deve ascender aos 2,5 mil milhões de dólares (€2,37 mil milhões), em 2024, e embora em Portugal ainda não existam dados oficiais que quantifiquem o valor do mercado, o interesse dos portugueses por este formato aumenta 122% em 2024, segundo os dados da Preply. De acordo com a Marktest, pelo menos 2,4 milhões de portugueses ouvem regularmente podcasts.

“Este crescente envolvimento dos ouvintes com os ‘hosts’ sinaliza oportunidades claras para as marcas, que devem apostar mais em publicidade e parcerias com podcasters, incluindo nano e microinfluenciadores, à semelhança do que já acontece nos Estados Unidos e no Brasil”, argumenta Liliana Marques.

4. Videocast e estratégia omnicanal ampliam audiências

“O videocast veio para ficar”, enfatiza a fundadora da Escola Portuguesa de Podcasting. Um estudo recente da Edison Research demonstra que 84% dos ouvintes da geração Z já assistiram a podcasts em formato de vídeo e que 45% destes sentem-se mais conectados com os criadores através de vídeo.

“Plataformas como Spotify e Popcasts já permitem conteúdos em vídeo, obtendo resultados positivos tanto na oferta como na procura. A tendência impulsiona os podcasters a adotarem estratégias omnicanal, reutilizando conteúdos em plataformas como YouTube, Instagram e TikTok. Esta presença diversificada permite ampliar audiências e potenciar o crescimento orgânico”, sublinha.

5. Eventos ganham com podcasts ao vivo

“Como já foi evidente na última edição da Web Summit, em alguns festivais de verão e em conferências universitárias, prevê-se que um número crescente de eventos inclua no seu programa podcasts ao vivo. Esta tendência deverá abranger uma maior diversidade de tipologias de eventos, desde os corporativos aos sociais, e englobar eventos de diferentes dimensões, incluindo os de menor escala”, aponta a CEO da Escola Portuguesa de Podcasting.

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Cruz Vermelha defende ‘Dignidade, Todos os Dias’ em campanha da Kobu (com vídeo)

Com direção criativa de Sandra Lopes, direção de arte de Mónica Loureiro, realização de Filipe Correia dos Santos, ‘motion design’ de Pedro Santos e produção de Diogo Figueiredo, o filme publicitário mostra uma criança a dar as suas definições de dignidade (na foto)

A campanha de Natal da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) tem como lema ‘Dignidade, Todos os Dias’, com o objetivo de apoiar os milhares de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade em Portugal. Com criatividade da Kobu e produção da Shot and Cut Films, a campanha quer passar a mensagem de que, mesmo em tempos difíceis, garantir a dignidade é o primeiro passo para promover a autonomia e quebrar ciclos de pobreza e exclusão social.

Com direção criativa de Sandra Lopes, direção de arte de Mónica Loureiro, realização de Filipe Correia dos Santos, ‘motion design’ de Pedro Santos e produção de Diogo Figueiredo, o filme publicitário mostra uma criança a questionar o que é a dignidade e a responder que é o pai poder comprar uma camisa para ir a uma entrevista de emprego, a mãe finalmente comprar uns óculos e a avó ter apoio domiciliário para não se sentir sozinha. David Seguro é o operador de câmara, João Faria o assistente de imagem e Henrique Prudêncio o assistente de vídeo.

“O conceito de dignidade é complexo. Ao apresentá-lo pela voz de uma criança, com o seu discurso simples, procuramos levar este pilar da Cruz Vermelha Portuguesa a todos. O nosso objetivo com esta campanha é motivar à reflexão: o que representa a dignidade para cada um de nós? E, mais importante, como podemos contribuir para que todos possam viver de forma digna?”, explica Sandra Lopes, diretora criativa da Kobu, citada em comunicado de imprensa.

A campanha multimeios, que conta com os contributos de Pedro Caldeirão (chefe de iluminação), Bernardo Madureira (operador de áudio) Olga José (maquilhagem e guarda-roupa), Diogo Lima (fotografia) e Leonor Magrito (‘casting’), está presente em televisão, digital, ‘outdoor’ e Multibanco, aproveitando a época natalícia para sensibilizar e solicitar apoio com donativos.

O presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, António Saraiva,  considera que “a dignidade não se limita a aliviar uma necessidade urgente, mas é o caminho para devolver às pessoas a confiança e os meios para prosperarem. É nisso que a CVP se distingue: promovemos autonomia e capacitação, garantindo que mesmo em momentos mais vulneráveis, cada pessoa possa encontrar uma nova oportunidade de reconstruir a sua vida de uma forma digna e sustentável”.

A CPV refere que “0s valores angariados através do site da Cruz Vermelha ou do número de telefone 761 101 101 irão permitir à CVP garantir a continuidade de programas essenciais, que oferecem apoio imediato e criam as condições necessárias para que as pessoas reconquistem a sua autonomia, proporcionando-lhes os recursos para construir um futuro mais estável. Por um Natal mais digno. Por um futuro mais autónomo”.

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Digital

TikTok não desiste e recorre ao Supremo Tribunal para evitar proibição nos EUA

Os esforços mais recentes para manter a rede social no mercado norte-americano não se ficam pelo recurso apresentado no Supremo Tribunal. Shou Zi Chew, CEO do TikTok, reuniu-se com Donald Trump, a 16 de dezembro, na Flórida

O recurso ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos é a mais recente tentativa do TikTok de suspensão temporária da lei que o obriga a ser vendido no país até 19 de janeiro ou a ser banida, noticia a Reuters. A nova ação surge na sequência de um tribunal federal de recurso dos Estados Unidos ter rejeitado, a 13 de dezembro, uma petição de emergência da ByteDance para adiar a lei em causa.

Os esforços mais recentes para manter a rede social no mercado norte-americano não se ficam por aqui. Shou Zi Chew, CEO do TikTok, reuniu-se com Donald Trump, a 16 de dezembro, na Flórida, revela a Reuters, sem avançar o teor do encontro. Donald Trump já declarou anteriormente que vai “salvar” a plataforma, numa tentativa de preservar a concorrência com a Meta, que critica por alegadamente censurar vozes de direita.

Em declarações numa conferência de imprensa a 16 de dezembro, Donald Trump reitera este sentimento, defendendo que tem “um carinho especial” pelo TikTok, salientando o desempenho positivo do TikTok junto dos jovens eleitores – que constituem a principal base de utilizadores da rede social – nas eleições presidenciais. Questionado sobre como planeia impedir a proibição do TikTok, em janeiro de 2025, Donald Trump refere que “estamos a dar uma vista de olhos no assunto”.

Na petição apresentada ao Supremo Tribunal, o TikTok alega que “se os americanos, devidamente informados dos alegados riscos de manipulação ‘secreta’ de conteúdos, optarem por continuar a ver conteúdos no TikTok, a primeira emenda confia-lhes essa escolha, livre da censura do Governo”, acrescentando que “se a decisão do circuito de DC for contrária, então o Congresso terá carta branca para proibir qualquer norte-americano de falar, simplesmente por identificar algum risco de que o discurso seja influenciado por uma entidade estrangeira”.

O TikTok argumenta que não existe uma ameaça iminente à segurança nacional dos Estados Unidos e que o adiamento da aplicação da lei permitirá ao Supremo Tribunal analisar a legalidade da proibição, bem como dar a mesma hipótese à nova administração de Donald Trump.

“Existe uma possibilidade razoável de que a nova administração suspenda a aplicação da lei ou procure mitigar as suas consequências potenciais mais graves”, sustenta o TikTok no processo judicial, salientando que “não será do interesse de ninguém – nem das partes, nem do público, nem dos tribunais – que a proibição da lei sobre o TikTok entre em vigor para que a nova administração suspenda a sua aplicação horas, dias ou mesmo semanas depois”.

A empresa pede ao Supremo Tribunal que se pronuncie sobre o seu pedido até 6 de janeiro, para permitir, em caso de rejeição, a “complexa tarefa de encerrar o TikTok” nos Estados Unidos e coordenar com os prestadores de serviços o prazo previsto na lei.

Sobre o autorDaniel Monteiro Rahman

Daniel Monteiro Rahman

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Mulheres estão em maioria na comunicação e ocupam 40% dos cargos de liderança e gestão

Estudo da Informa D&B para a APECOM indica que o mercado das agências de comunicação em Portugal terá crescido 7,7% no volume de negócios, para €132,3 milhões. “Mesmo considerando uma estimativa conservadora, podemos concluir que o retrato do setor é positivo”, refere Domingas Carvalhosa (na foto), presidente da APECOM

O mercado das agências de comunicação em Portugal terá registado um crescimento de 7,7% no volume de negócios em 2023, quando
comparado com 2022, para um total de €132,3 milhões, de acordo com os dados do estudo ‘O Valor da Comunicação’, desenvolvido
pela Informa D&B para a Associação Portuguesa das Agências de Comunicação (APECOM).

“Este estudo demonstra um crescimento em todos os indicadores económico-financeiros e, mesmo considerando uma estimativa conservadora, podemos concluir que o retrato do setor é positivo. A APECOM continuará a desenvolver o trabalho de valorização do setor. A
nossa postura é cada vez mais de transparência e, sendo um setor estratégico e tão importante para a gestão das empresas e consequentemente para a economia e para a sociedade, queremos que a transparência comece ’em casa’”, refere Domingas Carvalhosa, presidente da APECOM, citada em comunicado de imprensa.

O estudo engloba dados de 126 empresas, cuja atividade está diretamente relacionada com a comunicação, relações públicas e ‘public affairs’, em Portugal. Destas empresas, 20 ainda não apresentaram os resultados relativos a 2023, tendo sido consideradas nos dados globais as últimas contas divulgadas (2022).

Para efeitos de comparação dos mesmos a nível de variações, porém, foi usada a mesma realidade da amostra, ou seja, 106 empresas. No que respeita ao volume de negócios, considerando a amostra comparável, o setor regista um crescimento ligeiramente superior, na ordem dos 8,6%, refere a APECOM em comunicado de imprensa.

As exportações do setor terão registado um crescimento de 3,2% para €19,2 milhões (15% do volume de negócios total), num total de 71 empresas exportadoras. Considerando a amostra das empresas que apresentaram resultados nos dois exercícios, o crescimento em 2023 situa-se um pouco acima, na ordem dos 5%.

No que respeita a lucros, as 126 empresas deverão ter registado um total de €10 milhões, um crescimento de 5,3% face a 2022. Fazendo a análise apenas das empresas que apresentaram resultados nos dois anos, o crescimento dos lucros é de cerca de 8,8%.  Ao nível do emprego, o setor terá registado um crescimento de 2%, com as 126 empresas a empregarem 1276 profissionais em 2023, gastando em remunerações €28,8 milhões. Quanto a impostos pagos, as empresas terão contabilizado um total de €2,8 milhões em IRC.

“Existem algumas questões que não nos permitem desenvolver estudos de uma forma mais automática, nomeadamente, a disparidade de CAE utilizados pelas empresas do setor, mas acredito que, com o tempo, e com a ajuda das entidades públicas e das empresas do setor, vamos conseguir ultrapassar essa questão. Se há setor que tem de dar exemplo no que toca à transparência é o nosso, salienta Domingas Carvalhosa.

Os dados do estudo da Informa D&B para a APECOM demonstram que o setor da comunicação em Portugal continua dinâmico, embora com um crescimento mais moderado em relação aos dois anos anteriores, refere o comunicado de imprensa que salienta alguns dados: cerca de 40% das empresas estiveram em expansão durante os últimos quatro anos e cerca de 56% têm um nível de resiliência financeira elevado e médio-alto, enquanto 85% apresentam um risco de ‘failure’ reduzido e mínimo.

Por outro lado, a maioria (70%) dos profissionais do setor da comunicação é composto pelo género feminino, com 40% dos cargos de liderança e gestão a serem ocupados por mulheres.

Apenas 18% das 126 empresas de comunicação são empresas familiares e o setor da comunicação depende cada vez menos da contratação pública, com 186 contratos que representam 8,3% do volume de negócios.

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Tiago Simões assume gestão nacional da Betclic

“Vou aprender imenso e empenhar-me muito para contribuir para que esta equipa continue o trabalho incrível que a marca tem feito até hoje, na criatividade, no marketing e na liderança do mercado”, refere Tiago Simões (na foto), o novo gestor nacional da Betclic em Portugal

Tiago Simões é o novo gestor nacional da Betclic em Portugal. Com cerca de 25 anos de experiência em gestão e marketing, junta-se à empresa de apostas e casino online com o objetivo de reforçar a posição da marca no mercado nacional, através de uma estratégia de comunicação que privilegia o tom criativo que a Betclic segue em Portugal, a promoção do jogo responsável, a inovação e a experiência do cliente.

“Estou muito empolgado com esta aposta. Vou aprender imenso e empenhar-me muito para contribuir para que esta equipa continue o trabalho incrível que a marca tem feito até hoje, na criatividade, no marketing e na liderança do mercado”, assume o novo responsável, citado em comunicado de imprensa.

Tiago Simões, que inicia a carreira no Santander, passa pelas operadoras de telecomunicações Novis, Clix e Optimus, antes de entrar no setor do retalho, em 2010, como diretor de marketing e diretor-geral da Well’s. Transita, depois, para o departamento de marketing da MC, onde lidera a marca Continente e lança o operador de ‘retail media’ da empresa.

Professor de comunicação em várias universidades, Tiago Simões foi também presidente da Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN), entre 2020 e 2023. Em 2024, foi considerado o profissional de marketing mais admirado pelos seus pares em Portugal.

“O Tiago é uma referência de credibilidade, com uma experiência impressionante e acreditamos que é o perfil ideal para liderar a marca e o projeto”, refere Ricardo Domingues, diretor de mercados internacionais da Betclic, citado no documento.

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30 mil PMEs portuguesas poderão beneficiar de até 2.000 euros para inovação tecnológica

Programa Aceleradoras de Comércio Digital promove a transformação tecnológica de empresas portuguesas até 2025

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Uma excelente notícia para as pequenas e médias empresas (PMEs) portuguesas: o programa Aceleradoras de Comércio Digital já está em vigor. Com uma dotação total de 55 milhões de euros, esta iniciativa do governo português, integrada no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), pretende apoiar a transição digital de até 30 mil PMEs até 2025.
As PMEs interessadas podem candidatar-se através das Aceleradoras de Comércio Digital da sua região. Após a candidatura, será realizado um diagnóstico da maturidade digital da empresa, seguido da elaboração de um plano estratégico que indicará os serviços e incentivos disponíveis no Catálogo de Serviços de Transição Digital.
O programa destina-se a micro, pequenas e médias empresas dos setores do comércio, serviços e restauração. As empresas elegíveis devem ter um CAE (Código de Atividade Económica) principal enquadrado nas seguintes atividades:
  • 45: Comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos
  • 46: Comércio por grosso (inclui agentes), exceto de veículos automóveis e motociclos
  • 47: Comércio a retalho, exceto de veículos automóveis e motociclos
  • 56: Restauração e similares
  • 79: Agências de viagens, operadores turísticos e outros serviços relacionados
  • 95: Reparação de computadores e bens pessoais
  • 96: Outras atividades de serviços pessoais

As despesas elegíveis podem atingir até 2.000 euros por empresa.

Dentro deste contexto, a E-goi, plataforma de automação de marketing omnichannel, destaca-se como uma das entidades que oferecem soluções valiosas no âmbito do programa.

As PMEs que optarem pelos serviços da E-goi poderão escolher entre três planos adaptados às suas necessidades: Plano Base PRR 500, que Inclui email marketing ilimitado e automação básica, Plano Pro PRR 1000: que adiciona automação completa e Plano PRR AI 1500, que Integra Inteligência Artificial.

“Estamos entusiasmados por fazer parte deste programa, cujo objetivo é impulsionar a transformação digital das PMEs portuguesas”, afirma Daniel Alves, Head of Innovation & Research da E-goi. “Os nossos planos e soluções de marketing digital foram desenvolvidos para responder às diversas necessidades das empresas beneficiárias, ajudando-as a alcançar maior eficiência e competitividade no mercado atual.

Para adquirir os serviços da E-goi, as empresas devem inscrever-se junto à Aceleradora da sua região e passar pelo diagnóstico necessário para receber um plano estratégico personalizado.

Para mais informações, a E-goi disponibiliza um formulário onde pode solicitar contacto: formulário.

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Presidente da ERC integra grupo diretivo do órgão europeu para os media

«A ERC encara esta eleição com grande sentido de responsabilidade, numa fase crucial em matéria de regulação das plataformas digitais e de garantia da independência editorial», declara Helena Sousa (na foto), presidente da ERC

Helena Sousa, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) acaba de ser eleita para o grupo diretivo do futuro Comité Europeu dos Serviços de Comunicação Social (EBMS – European Board for Media Services), juntamente com Susanne
Lackner, do regulador KommAustria e Jan-Olof Lind, do Swedish Agency for the Media.

A decisão, tomada por unanimidade em reunião plenária extraordinária do Grupo de Reguladores Europeus do Audiovisual (ERGA), “representa um marco inédito no posicionamento do regulador português nas plataformas internacionais e na definição de instrumentos regulatórios para o setor mediático a nível europeu”, refere a ERC em comunicado de imprensa.

«A ERC encara esta eleição com grande sentido de responsabilidade, numa fase crucial em matéria de regulação das plataformas digitais e de garantia da independência editorial», declara Helena Sousa, citada em comunicado de imprensa.

O grupo que a presidente da ERC integra será responsável pela liderança do EBMS, órgão que sucederá ao ERGA, a partir de 8 de fevereiro de 2025, e que terá como principais responsabilidades a supervisão do Regulamento para a Liberdade dos Meios de Comunicação Social e da Diretiva Serviços de Comunicação Social Audiovisual.

A presidência e vice-presidência do novo organismo serão assumidas, respetivamente, por Carlos Aguilar Paredes, da Comisión Nacional
de los Mercados y la Competencia de Espanha, e por Amma Asante, do Commissariaat voor de Media dos Países Baixos. “A transição para o EBMS assinala uma nova etapa na cooperação europeia, com o objetivo de promover uma regulação mais eficaz, adaptada aos desafios digitais e comprometida com a liberdade e pluralismo nos media”, salienta a ERC.

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