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Acreditar celebra 30 anos com campanha da Tux&Gill (com vídeo)

Produzido pela Show Off | Mola, o filme (na foto) destaca o progresso no tratamento do cancro pediátrico e o trabalho da Acreditar. “A Tux&Gill concretiza a sua responsabilidade social, contribuindo para que cada família saiba que não está só”, diz Margarida Cruz, diretora-geral da agência

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Acreditar celebra 30 anos com campanha da Tux&Gill (com vídeo)

Produzido pela Show Off | Mola, o filme (na foto) destaca o progresso no tratamento do cancro pediátrico e o trabalho da Acreditar. “A Tux&Gill concretiza a sua responsabilidade social, contribuindo para que cada família saiba que não está só”, diz Margarida Cruz, diretora-geral da agência

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A Tux&Gill assina a campanha que assinala os 30 anos da Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, desenvolvida numa iniciativa ‘pro bono’. Produzido pela Show Off | Mola, o filme publicitário está disponível no YouTube e nas redes sociais da associação, apelando à solidariedade e ao apoio às crianças com cancro e às suas famílias.

“Muito mais do que mecenas ou parceira, a Tux&Gill concretiza a sua responsabilidade social contribuindo, de facto, para que cada família saiba que não está só neste longo caminho, que começa quando ouve o que nunca esquecerá: “o seu filho tem cancro'”, sustenta Margarida Cruz, diretora-geral da agência, citada em comunicado de imprensa.

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O anúncio recorda a primeira visita dos pais de uma criança com cancro à Acreditar. “Há 30 anos, quando um grupo de pais fundou a Acreditar, o cancro ainda representava uma pausa na infância. O foco era a sobrevivência, os espaços não estavam adaptados, e os cuidados para lá do tratamento e ao resto da família, eram os mínimos. Hoje, a realidade é outra e a campanha destaca o progresso no tratamento do cancro pediátrico e o trabalho da Acreditar, para que as crianças afetadas pela doença, e as suas famílias, possam continuar a viver uma vida o mais normal possível”, refere o comunicado.

O site da Acreditar, que serve de base à campanha de angariação de fundos em curso, permite a amplificação da mensagem de solidariedade e de esperança, através da partilha da iniciativa no Facebook, no Instagram, no LinkedIn e no X.

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Digital

Antigo CEO da Google cria ‘app’ para competir com TikTok

A nova aplicação móvel Hooglee (na foto) é um híbrido entre uma rede social e ‘software’ de produção e edição de vídeo, com a ambição de democratizar a produção de vídeos com inteligência artificial. Eric Schmidt é o principal investidor

Luis Batista Gonçalves

Eric Schmidt, antigo CEO da Google, é o principal investidor da Hooglee, ‘startup’ que está a criar uma aplicação móvel para rivalizar com o TikTok, criando um híbrido entre uma rede social e ‘software’ de produção e edição de vídeo. Em desenvolvimento há cerca de um ano, o projeto pretende revolucionar a criação de conteúdos para as redes sociais.

O também investidor na Anthropic, SandboxAQ e FutureHouse – e criador do programa de subsídios da OpenAI – está a financiar a nova ‘app’ através da Hillspire, empresa familiar que gere. “A Hooglee tem a ambição de democratizar a produção de vídeos com recurso à inteligência artificial (IA)”, revela fonte da empresa, citada pela Forbes.

Apesar de o site da Hooglee já estar disponível, a informação apresentada é escassa. “A nossa equipa está a criar soluções inovadoras que aproximam as pessoas, simplificam a comunicação e aumentam o envolvimento”, informa a empresa na página de apresentação, sem todavia fazer qualquer referência a Eric Schmidt.

A ‘startup’ está a ser gerida por Sebastian Thrun, sócio do antigo CEO da Google, um dos cofundadores do X, antigo Google X, laboratório de inovações da Google. Bichen Wu, um dos investigadores e programadores de IA que estão a trocar a Meta pela Hooglee, é outro dos nomes envolvidos no projeto.

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Marketing

Meta e Amazon abandonam iniciativas de diversidade. Apple combate tendência

A Meta e a Amazon são as mais recentes empresas a afastar-se dos conceitos de diversidade, equidade e inclusão (DEI), depois da McDonald’s e do Publicis Groupe terem decidido seguir esse caminho. A Apple, por seu lado, rejeita as pressões de grupos conservadores

A Meta e a Amazon estão a reduzir os investimentos nos programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI), seguindo a tendência de empresas norte-americanas que estão a abandonar este tipo de iniciativas, noticia a BBC. A Apple, por outro lado, está a pedir aos acionistas que votem contra uma proposta para eliminar os programas de DEI da empresa, numa tentativa de contrariar a tendência levantada por grupos conservadores e pelo regresso de Donald Trump à Casa Branca.

A mudança do clima político nos Estados Unidos está entre as principais causas alegadas para o surgimento desta tendência. No caso da Meta, a iniciativa é um seguimento das medidas que Mark Zuckerberg, CEO da Meta, está a tomar após ter anunciado o fim de um programa de verificação de factos que era criticado por Donald Trump e por conservadores republicanos. Numa mensagem partilhada pelo The Wall Street Journal, Mark Zuckerberg revela que quer que Donald Trump conheça o “verdadeiro Mark” e que pretende tornar-se amigo do presidente eleito.

Num documento interno dirigido aos funcionários, a Meta justifica a decisão com “o cenário jurídico e político em torno dos esforços de diversidade, equidade e inclusão em mudança”, apontando para decisões recentes do Supremo Tribunal e para a visão negativa que algumas pessoas têm do conceito de DEI. A empresa está a pôr fim aos programas de formação sobre equidade e inclusão e a dissolver por completo a equipa dedicada à DEI. Além disto, a empresa vai encerrar os programas de diversidade com fornecedores.

A Amazon, por seu lado, quer continuar “empenhada em proporcionar experiências inclusivas”, mas que está a alterar a abordagem para se concentrar em programas com “resultados comprovados, depois de ter passado os últimos anos a avaliar a sua eficácia”. A Amazon retirou recentemente as secções ‘Equidade para as pessoas negras’ e ‘Direitos LGBTQ+’,  da secção ‘As nossas posições’ na sua página na internet.

No caso da Apple, o grupo conservador National Center for Public Policy Research quer que o fabricante do iPhone ponha fim aos programas de DEI, por considerar que estes expõem as empresas a “riscos judiciais, de reputação e financeiros”. A proposta será votada na assembleia geral anual da Apple, a 25 de fevereiro.

O conselho de administração da Apple recomenda aos investidores, no entanto, que votem contra a proposta, argumentando que a empresa já dispõe dos procedimentos de conformidade adequados para fazer face a quaisquer riscos e que a proposta “procura restringir indevidamente a capacidade da Apple quanto à gestão das respetivas operações, colaboradores e equipas, bem como das suas estratégias empresariais”.

A maioria das grandes empresas norte-americanas continua a ter programas de DEI, mas a lista de empresas que têm abandonado as chamadas iniciativas ‘woke’ continua a aumentar. Recentemente, tanto a McDonald’s como o Publicis Groupe anunciaram cortes nos seus programas de DEI, justificando as decisões com questões legais e problemas de eficiência, respetivamente.

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Trabalhadores da TiN reúnem com comissão de credores

A reunião está agendada para hoje, 16 de janeiro. “Há propostas, não sabemos ao certo quais nem de que valores, mas sabemos que há interesse e que têm havido contactos”, revela ao M&P Carolina Almeida, representante da comissão de trabalhadores

Os trabalhadores da Trust in News (TiN) reúnem a 16 de janeiro, com a comissão de credores da empresa, constituída por representantes do Instituto da Segurança Social, da Autoridade Tributária, da Impresa Publishing e do Novobanco, para discutir as propostas de viabilização da empresa, antes da assembleia de credores decisiva, agendada para 29 de janeiro.

“Há propostas, não sabemos ao certo quais nem de que valores, mas sabemos que há interesse e que têm havido contactos com potenciais investidores”, revela ao M&P Carolina Almeida, representante da comissão de trabalhadores da TiN, que também figuram entre os credores do grupo de media.

A intenção é debater a possibilidade de viabilização da empresa, a braços com dívidas que rondam os €32,9 milhões. “Já dá para ter uma ideia daquela que será a vontade dos credores, até porque estará lá representada uma boa fatia deles”, explica ao M&P André Correia Pais, administrador de insolvência encarregue do processo, que também participa no encontro, solicitado no plenário de trabalhadores realizado a 2 de janeiro.

“Só há dois cenários em cima da mesa. A empresa fecha ou avança para um plano de insolvência. A reunião serve essencialmente para dar a conhecer à comissão de credores o plano de insolvência apresentado pelo antigo sócio [Luís Delgado], mas poderão haver outros. A decisão final será sempre dos credores”, adverte André Correia Pais.

O administrador de insolvência, que admite que ainda não teve oportunidade de analisar a proposta de Luís Delgado do ponto de vista técnico, tem sido contactado por potenciais interessados nalguns dos títulos. “Tenho tido algumas abordagens, mas ainda não chegámos à fase das propostas, por vontade dos credores. Tenho mantido alguns contactos exploratórios, pedindo-me números para análise, mas não sei se os credores as vão querer ouvir”, refere.

A reunião da comissão de credores com os trabalhadores da TiN acontece no dia em que 25% dos salários de dezembro do ano passado entram nas contas dos 130 colaboradores do grupo de media, ficando ainda 75% do valor dos ordenados por liquidar.

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Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, substitui o jornalista Nuno Tiago Pinto na direção da revista Foto Vitor Chi

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Carlos Rodrigues na direção da Sábado

O grupo Medialivre refere que vai iniciar uma nova fase de afirmação do projeto Sábado, “que passará pelo desenvolvimento mais célere da sua vertente multiplataforma, em papel, no digital e na televisão”

Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, vai assumir a direção da Sábado, título detido pelo grupo de media.

Nuno Tiago Pinto, até agora diretor da revista, cessa funções a partir de 15 de janeiro, “após um período de consolidação do título, durante o qual manteve sempre vivo o jornalismo do projeto Sábado”, refere a Medialivre em comunicado de imprensa.

“A Sábado é uma marca fortíssima e prestigiada, que vai encontrar o seu espaço multiplataforma. Esse é o desafio e o grande objetivo dos próximos tempos”, refere Carlos Rodrigues, citado em comunicado de imprensa.

O grupo Medialivre refere que vai iniciar uma nova fase de afirmação do projeto Sábado, “que passará pelo desenvolvimento mais célere da sua vertente multiplataforma, em papel, no digital e na televisão, assente numa equipa com provas dadas na relevância e pertinência da informação, com o espírito de liberdade e independência que caracteriza o grupo Medialivre”.

 

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TV: Os programas que dominam as audiências, gravações e redes sociais em dezembro

No último mês do ano, o futebol perde terreno. Nas gravações diárias, a ficção da SIC termina o ano vitoriosa. A TVI continua a dominar as menções nas redes sociais

Em dezembro, as preferências dos espetadores foram para o programa ‘Secret Story-Casa dos Segredos – O Vencedor’. Transmitido pela TVI na última noite do ano, o ‘reality show’ lidera o top de programas.

Segue-se o jogo de futebol Sporting CP x CD Santa Clara, a contar para a Taça de Portugal Generali Tranquilidade, exibido pela RTP1 a 18 de dezembro. É o único jogo de futebol no top 10.

A última posição do pódio conta com mais uma emissão do ‘reality show’ ‘Secret Story-Casa dos Segredos – A Final’, também emitido a 31 de Dezembro, na TVI.

Nos programas gravados e visionados no próprio dia, a liderança cabe ao episódio da segunda temporada da telenovela ‘A Promessa’ transmitido na SIC a 16 de dezembro. Nas gravações de sete dias, lidera a emissão especial de fim de ano do programa ‘Taskmaster’, transmitida na RTP1.

 

Nas redes sociais, na primeira posição da tabela mantém-se em destaque o ‘reality show’ ‘Secret Story-Casa dos Segredos’, que terminou mais uma edição no último dia do ano. Em segundo lugar, manteve-se o programa matinal da TVI, ‘Dois às 10’.

Na terceira posição, surge a telenovela ‘A Fazenda’. O concurso de talentos ‘The Voice Portugal’ ocupa a quarta posição, seguido do programa das tardes da TVI, ‘Goucha’. A série juvenil ‘Morangos com Açúcar’ encontra-se na sexta posição, à frente do programa ‘Casa Feliz’, em sétimo lugar.

A finalizar o top 10 dos programas com mais menções nas redes sociais no último mês do ano, encontra-se a telenovela ‘Senhora do Mar’, da SIC, na oitava posição, seguida do concurso da RTP ‘MasterChef Portugal’, em nono lugar, e do programa da tarde da SIC, ‘Júlia’, na décima posição.

 

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Alphalink entrega à EDC comunicação integrada

Fundada há cerca de 20 anos, a Alphalink (na foto) é reconhecida pela gestão de projetos na indústria da construção civil, tendo sido responsável pela remodelação do Time Out Market Lisboa e do Four Seasons Hotel Ritz Lisboa

A Alphalink escolheu a agência de comunicação e design EDC, afiliada da Edelman em Portugal, para reforçar a estratégia de comunicação de 360º da empresa, assente numa abordagem integrada que visa consolidar a posição da organização no mercado e ampliar a notoriedade da marca.

Fundada há cerca de 20 anos, a Alphalink, com escritórios em Lisboa e no Porto, é reconhecida pela gestão de projetos na indústria da construção civil. Além da remodelação do Time Out Market Lisboa e do Four Seasons Hotel Ritz Lisboa, desenvolveu projetos de escritórios para a PHC Software e para a Miniclip.

“Mais recentemente, o Campus do Novo Banco, o hotel Locke de Santa Joana e o edifício de escritórios Porto Mutual posicionam a Alphalink como um dos nomes mais relevantes do setor”, argumenta a EDC em comunicado de imprensa.

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Madalena Pereira é a nova diretora de marketing da JLL

Licenciada em línguas estrangeiras aplicadas e pós-graduada em marketing pela Universidade Católica Portuguesa, Madalena Pereira (na foto) assume a definição da estratégia de marketing, comunicação e digital da consultora imobiliária no mercado nacional

Madalena Pereira é nomeada diretora de marketing da JLL em Portugal, assumindo a responsabilidade pela definição e implementação da estratégia de marketing, comunicação e digital da consultora imobiliária, no mercado nacional. “À frente de uma equipa multidisciplinar, vai liderar iniciativas estratégicas para fortalecer a presença da JLL no setor imobiliário em Portugal”, refere o comunicado de imprensa.

“Estou muito entusiasmada com estas novas funções, numa casa que é minha há quase noves anos e que me tem permitido crescer e ser criativa. O negócio imobiliário é muito desafiante e poder trabalhar as suas várias vertentes a nível de marketing e comunicação, numa empresa, que é uma referência nacional e internacional, é um enorme orgulho”, declara Madalena Pereira, citada no comunicado.

Licenciada em línguas estrangeiras aplicadas e pós-graduada em marketing pela Universidade Católica Portuguesa, Madalena Pereira inicia o percurso profissional em 1998, no departamento de marketing da área dos seguros. Trabalha em marketing imobiliário desde 2000, tendo passado por várias empresas e projetos. Os últimos oito anos deste percurso são passados na JLL, onde ingressa em 2016 para gerir o marketing do negócio residencial.

“As pessoas são o nosso foco e reconhecer os talentos que temos em casa faz parte do nosso ADN. Esta promoção é o espelho dessa abordagem. A Madalena está connosco há oito anos e tem desenvolvido um trabalho notável na área residencial, uma paixão, talento e conhecimento que vamos aplicar a mais áreas de negócio”, salienta Carlos Cardoso, CEO da JLL Portugal.

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SJ preocupado com futuro do Público

Estratégia de viabilização do Público deveria ter sido apresentada antes do final do ano, mas ainda não foi divulgada. “Não temos comentários a partilhar sobre o plano de reestruturação”, refere ao M&P Cristina Soares, administradora do jornal

A saída cerca de duas dezenas de trabalhadores, a maioria jornalistas, que acordaram deixar o Público ao abrigo do programa de rescisões proposto pela administração do jornal, está a preocupar o Sindicato dos Jornalistas (SJ).

“Apesar de este programa de rescisões no jornal Público ter sido voluntário, vemos na adesão expressiva que teve um grito de revolta e a expressão da vontade de abandono da profissão por parte de muitos jornalistas”, lamenta o SJ em comunicado de imprensa, expressando preocupação pela “degradação das condições de trabalho neste jornal, agravando a continuada perda de memória nas redações e fragilizando um título que completa 35 anos de existência em 2025”.

Segundo o SJ, as saídas são “justificadas por décadas de trabalho com condições deficientes e salários estagnados, uma perda contínua de poder de compra que se agravou nos últimos anos e levou jornalistas experientes e muito capazes à porta de saída”.

Noticiado em setembro, o plano de reestruturação do Público, desenhado na sequência de um estudo levado a cabo por uma equipa do Financial Times, deveria ter sido apresentado antes do final do ano, mas, até agora, ainda não foi divulgado. “Neste momento, não temos comentários a partilhar sobre o plano de reestruturação”, refere ao M&P Cristina Soares, administradora do jornal da Sonaecom.

A administração do Público lançou, no início de dezembro de 2024, um programa de rescisões voluntárias, com condições financeiras mais vantajosas do que as previstas na lei, que terminou a 6 de janeiro. A decisão faz parte da estratégia de revisão do plano estratégico para a viabilização do jornal, apresentado numa reunião geral a 28 de novembro.

“A administração do jornal justificou este processo com o objetivo de reduzir a despesa com remunerações, de forma a garantir a viabilidade económica do título, num contexto de redefinição do modelo de negócio dos média. A direção do SJ relembra que, por muitas mudanças tecnológicas que impactem os media, o jornalismo só se faz com jornalistas e que não é a descartar quem faz o trabalho que se consegue melhor trabalho e que o caminho deve ser do investimento, não de cortes”, salienta o documento.

Preocupado com o futuro do título, o SJ promete manter-se “atento e vigilante, pronto a denunciar e a agir se estas saídas forem colmatadas com recurso a estágios e contratos a termo, por forma a assegurar posições que correspondem a necessidades permanentes”.

“Não poderemos tolerar ainda que a saída de jornalistas signifique o aumento da carga de trabalho para lá do legal e razoável para quem fica, especialmente porque sabemos que as redações portuguesas estão praticamente todas bastante depauperadas. Este é mais um sinal de alerta numa classe que tem sido delapidada por sucessivos cortes, tantas vezes cegos, que fragilizam o jornalismo, os jornalistas e a sociedade portuguesa”, lamenta o SJ.

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Tolerância à publicidade no ‘streaming’ está a aumentar

“Tornou-se claro que a maioria dos espectadores prefere ver anúncios, se puderem poupar nas subscrições”, refere Mark Loughney, da Hub Entertainment Research, autora do estudo. 66% dos consumidores estão dispostos a ver anúncios para terem uma subscrição mais barata, face aos 58% em 2021

Os níveis de tolerância dos espectadores à publicidade no ‘streaming’ estão a aumentar, revela o estudo internacional ‘TV Advertising: Fact vs. Fiction’, realizado pela empresa de estudos de mercado norte-americana Hub Entertainment Research.

De acordo com a investigação, que tem por base um inquérito a cerca de três mil consumidores com idades entre os 14 e os 74 anos que veem pelo menos uma hora de televisão e/ou de conteúdos de plataformas de ‘streaming’ por semana, 66% dos espetadores estão dispostos a ver anúncios para terem um preço de subscrição reduzido. Em 2021, esse número não ia além dos 58%.

“Nos últimos três anos, tornou-se claro que a maioria dos espectadores prefere ver anúncios, se puderem poupar nas subscrições. Estamos a verificar que até os consumidores que eram mais intolerantes aos anúncios consideram agora que vale a pena ver anúncios para pagarem menos”, refere Mark Loughney, consultor sénior da Hub Entertainment Research, citado no estudo.

A análise revela que os níveis de tolerância do ‘streaming’ se aproximam dos da publicidade na televisão tradicional, que rondam os 61% na faixa etária entre os 55 e os 74 anos, os 66% na faixa etária entre os 35 e os 54 anos e os 69% na faixa etária entre os 16 e os 34 anos.

A maioria dos inquiridos considera, no entanto, que o número de anúncios exibidos em televisão não deve ultrapassar os 11 ‘spots’ por meia-hora nem os 90 segundos por pausa publicitária. Segundo o estudo, só 38% dos espectadores é que dizem prestar atenção a todos os filmes publicitários, com 41% a assumirem só estarem atentos a alguns.

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Newspapers folded and stacked concept for global communications

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Há otimismo na comunicação social, apesar dos desafios políticos e tecnológicos

A transformação das redações pela IA generativa já é uma realidade, segundo o relatório Journalism and Technology Trends and Predictions 2025, do Reuters Institute. A maior preocupação dos media é atrair e reter talento em áreas críticas

56% dos líderes de comunicação social estão otimistas sobre as perspetivas de negócio, com o crescimento das ferramentas de inteligência artificial (IA) a desempenhar um papel crucial, de acordo com o relatório Journalism and Technology Trends and Predictions 2025 do Reuters Institute. Apesar dos ataques políticos, das disputas sobre propriedade intelectual e das preocupações com a polarização, o setor dos media está confiante no poder da inovação tecnológica para enfrentar os desafios de 2025.

Segundo a análise, a transformação das redações pela IA generativa já é uma realidade. 87% dos inquiridos referem que a tecnologia está a transformar os fluxos de trabalho, com foco na personalização e na interação com as audiências. Recursos como a conversão de texto em áudio (75%), resumos de notícias (70%) e traduções automáticas (65%) são vistos como essenciais para atrair públicos mais jovens e diversificados. 56% dos editores planeiam também investir em ‘chatbots’ e novas interfaces de pesquisa, alinhando-se com plataformas tecnológicas como o ChatGPT e a Alexa, que continuam a evoluir com capacidades avançadas.

No entanto, o relatório alerta para desafios significativos. A proliferação de conteúdos gerados por IA pode aumentar a desconfiança relativamente aos media, ao passo que alterações nos motores de busca e nas interfaces de IA podem reduzir a visibilidade das notícias. “As organizações de notícias estão preparadas para múltiplos desafios em 2025, que provavelmente vão incluir novos ataques de políticos hostis, a continuação de constrangimentos económicos e as batalhas para proteger a propriedade intelectual”, refere o relatório, que tem por base um inquérito à indústria, realizado através de uma amostra de 326 líderes do setor em 51 países.

A crescente influência de criadores de conteúdos e ecossistemas alternativos também exerce pressão sobre o jornalismo tradicional. Para lidar com estas mudanças, os media estão a investir na melhoria dos websites próprios, em áudio e vídeo, e na criação de comunidades mais envolventes. “Os editores estão na dúvida se as tendências em relação aos influenciadores e criadores são boas ou más para o jornalismo”. 27% têm uma visão negativa, enquanto 28% são mais positivos, considerando que as organizações noticiosas podem aprender muito em termos de criatividade na narrativa e na construção de comunidades.

A confiança no setor está dividida: 41% dos editores estão otimistas em relação ao futuro do jornalismo, enquanto 17% manifestam pouca confiança, apontando para fatores como a polarização política e os ataques à liberdade de imprensa. A incerteza política, incluindo a presidência de Donald Trump nos Estados Unidos, é vista, por seu lado, como uma oportunidade para impulsionar o tráfego online e aumentar as subscrições.

A maior preocupação do setor é, contudo, atrair e reter talento em áreas críticas, como a ciência de dados (52%) e a engenharia (55%), consideradas essenciais para o desenvolvimento de produtos e estratégias, que mantenham o jornalismo relevante e sustentável no futuro. Ao mesmo tempo, o relatório destaca que a capacidade de inovar, sem perder os valores fundamentais do jornalismo, será fundamental para prosperar num mercado em constante transformação. Em 2025, o equilíbrio entre adaptação tecnológica e fidelidade à missão jornalística será determinante para definir os vencedores na batalha pela atenção das audiências.

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